24.9.11

Paramicrobiologia e Comunicação Extrassensorial: micro-organismos, suas relações com PSI nos humanos e pacificação das relações microecológicas

Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta e Conscienciólogo


A Paramicrobiologia, embora ainda não exista tecnicamente, servirá para o estudo de PSI em bactérias, vírus e outros micro-organismos, no complexo e intrincado processo de comunicação, reprodução e compreensão das relações entre estes seres, principalmente, mutações e PSI humana, especialmente a PK e Telepatia.

A presença de Percepção Extrassenrial na relação entre humanos e outros animais como aracnídeos, cães, gatos e assim por diante, nos leva a expandir PSI para o universo microbiológico, nas interações de campo existentes entre o humano (hospedeiro) e as colônias de micro-organismos que povoam o planeta há cerca de 3,8 bilhões de anos, localizados em rochas antigas. Existem mais bactérias, por exemplo, em nosso corpo do que células, e chega a ser 10x mais bactérias que células, o que torna o corpo humano mais um conglomerado bacteriano do que celular, um ecossistema complexo e plurihabitado. De acordo com a microbiologista Anne Maczulak (clique aqui), temos mais de 200 espécies de bactérias vivendo em nossas peles, o que torna impossível que possamos viver sem bactérias, devido sua função de defesa. O corpo, assim, é um intrincado ecossistema. O microbiólogo Gerald Callahan, enfatiza que "uma colônia de Staphylococcus aureus vivendo no braço pode ficar se conectando ao longo dele, povoando-o e impedindo a entrada de invasores sem prejudicar o corpo. Mas, se você se cortar ou se seu sistema imunológico estiver comprometido, essas bactérias podem causar uma infecção". Ou seja, o comportamento bacteriano varia conforme o estado do sistema imunológico humano, e este, conforme os estados psíquicos.

Em relação ao sistema imunológico e suas relações íntimas com os processos psíquicos, temos que “as emoções, sejam elas positivas ou negativas, são transmitidas a todas as células do corpo humano. O cérebro conta com mensageiros que levam aos órgãos os nossos sentimentos. São compostos químicos, os neurotransmissores, que reproduzem em códigos todas as nossas emoções. Assim, cada célula retrata o que estamos sentindo e como estamos vivendo” (Patrícia Prigol, Psicóloga). Tal realidade é demonstrada inclusive matematicamente, diante da realidade de que os PSICONS (Dr. Geraldo Sarti), através da mente, cria a matéria/energia, o que significa que as funções mentais psíquicas através do efeito PK, geram ressonâncias sistêmicas no corpo, seja através de idéias e/ou emoções, todo o corpo é inundado pelos processos psíquicos ininterruptamente. Basta fazermos o teste simples, de evocarmos uma lembrança traumática da infância ou outra fase da vida e perceber as alterações no corpo, como nos batimentos cardíacos e ritmo respiratório. O efeito PK é automático (ver a tese dos PSICONS aqui). Expandindo, toda a atividade psíquica gera ressonâncias não só no sistema integral de células do corpo, mas, no ecossistema bacteriano 10x superior ao número de celulas no corpo. Acontece que aqui ocorre uma diferença: as bactérias são seres vivos, enquanto as células são micro-sistemas de um organismo maior, o corpo unificado, incluindo a psiqué. E, sendo seres vivos, são consciências e, sendo consciências, apresentam atividade psíquica, de uma forma ou outra. A paramicrobiologia é também, neste sentido, o estudo da consciência (mente, psiqué) dos micro-organismos.

E como se dá a comunicação entre o psiquismo humano e as trilhões e trilhões de bactérias e outros micro-organismos que nos povoam? Por hipótese, dá-se pela Percepção Extrassensorial, telepatia, psicocinesia ou outra forma de comunicação ainda pouco compreendida (mas, PSI), capaz de gerar reações sistêmicas em populações de bactérias ocasionando as mutações. E, se bactérias reagem a um estímulo de forma inteligente, desafiando as mentes de microbiologistas, então, bactérias também são consciências, mas consciências pertencentes a outra ordem evolutiva nas escalas tanto espiritométricas (Kardec) como conscienciométricas (Vieira).

A paramicrobiologia, por exemplo, precisará estudar os efeitos da irradiação de energia pelas mãos, por exemplo, nas populações de bactérias e outros micro-organismos, apresentando íntima ligação com áreas ainda polêmicas como a Hemeopatia e Floralterapia. Como reagiriam as bactérias num dado sistema entrópico, uma infecção na pele, por exemplo, às irradiações de energias amorosas e serenas exteriorizadas por sensitivos treinados, como o são os profissionais capacitados e experimentes atualmente trabalhando em clínicas holísticas, centros espíritas, os profissionais do reiki, e assim por diante? E como reagiria este mesmo sistema que a pessoa modificar seu modo de pensar e sentir, suas crenças associadas psicossomaticamente à entropia? As populações de bactérias reajariam diferentemente ao estímulo amoroso? Se o sistema imune responde à atividade psíquica e se a resposta é negativa (baixa do sistema, entropia), as populações precisam se rearranjar, pois um abalo emocional no sistema gera reações contrárias ao sistema, visando a preservação das bactérias (10x-pop.células) - hipótese. Doenças como câncer e outras, apresentam etiologia básica nos processos psíquicos causadores das somatizações. Obviamente, se a consciência ou psiqué humana se comunica ininterruptamente pela telepatia e psicocinesia com as imensas populações de bactérias no corpo, assim, quando nos agredimos com pensamentos e sentimentos tóxicos, geradores de estados depressivos, por exemplo, que comportamento poderíamos esperar das bactérias a não ser o ataque ao nosso corpo como forma instintiva de defesa contra a depressão do sistema? E como reabilitar o organismo sem que precisemos matar as bactérias? Qual o impacto de uma mudança sistêmica na forma de pensar-sentir nas patologias microbiológicas de etiologia psicossomática? Por dedução, pressuponho que qualquer ser vivo gosta de ser "bem tratado", respeitado, e, uma rede de pensamentos-sentimentos harmônicos, dirigidos a si mesmo, num ato de amor próprio contínuo, faz com que as populações se reorganizem em retornem ao equilíbrio ou a homeostase do sistema.

Com a evolução da Paraciência poderemos alternar o foco: sair do belicismo de tentarmos lutar contra as bactérias e micro-organismos, matando-as, aniquilando-as (paradigma da guerra, do belicismo e da violência) e adentrar noutra esfera, relativa a autotransformação visando o fortalecimento contínuo do sistema imunológico, a partir da homeostase psico-orgânica, numa comunhão pacífica com os ecossistemas hiperpopulosos que coabitam nosso corpo. A relação entre o amor a si mesmo parece ser direta no que diz respeito a homeostase pessoal e ao equilíbrio das populações de micro-organismos no corpo. E esta comunicação é extrassensorial.