Órbita Cósmica |
Parapsicólogo, Psicoterapeuta
Pesquisador da Holocosmologia, Projeciologia, Conscienciologia
Instrutor de Meditação Microcósmica e Macrocósmica (Tao Yoga - Nei Dan)
Espaço Terapêutico Tao Psi (Consulório Particular e Espaço de Tao Yoga)
Projeto Amanhecer - HU / UFSC (Parapsicólogo, Pesquisador e membro Colegiado Gestor)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (coordenador e fundador)
No final dos anos 90, aproximadamente, conheci o trabalho do IIPC - Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, o qual após, fui membro por alguns anos. No meio, apredemos uma técnica chamada por seu propositor, Waldo Vieira, de "Técnica da Mobilização Básica de Energias", ou modernamente chamado por Trivelatto de "OLVE - Oscilação Longitudinal Voluntária das Energias" (In Journal of Conscientiology). No exato dia que fui aplicar a técnica, consegui instalar o que era chamado de EV ou Estado Vibracional, e fui potentemente arrancado para fora do corpo, em movimento espiralado, para cima, onde fiquei um tempo rodopiando no teto de meu quarto. Esta experiência foi decisiva para que pudesse dar crédito quase que em absoluto ao que lia e ouvia na instituição.
No entanto, após mais de 15 anos desta experiência, pude mover minha energia de muitas formas, e estudar seus efeitos em mim mesmo. Em todos os laboratórios propostos pela instituição e mesmo em conversas com colegas pesquisadores, ninguém sabia me responder acerca da sensação de arrepio organizado que sentia quando movia minha energia pela base do pescoço. Muitos nem sequer sabiam do que se tratava o estado vibracional, muito menos sabiam o que realmente era o fenômeno da projeção consciente para fora do corpo. Com exceção de Vieira, raros foram os que pude constatar que vivenciavam realmente tanto a realidade da mobilização de energia como as projeções conscientes.
A investigação levou-me inevitavelmente a ramos do conhecimento situados fora dos domínios da instituição e tive de desligar-me das atividades institucionais devido a impossibilidade de tratar abertamente de determinados temas assim considerados místicos ou inferiores pelos pesquisadores. Após meu ensaio "Cosmodireito: Ensaio sobre os Fundamentos da Ordem Cósmica" ter sido desaprovado sob pesados argumentos preconceituosos contra o taoismo e o pensamento de Lao Tzu, então resolvi interromper minha atividade como pesquisador definitivamente. O que foi a melhor decisão que pude tomar. Aprofundei-me no tai chi chuan e pratiquei quase que diariamente ao longo da última década, e fui progressivamente penetrando num campo do saber que me possibilitou experienciar a serenidade num nível até então não vivido, e experiências projetivas que levaram-me a um campo do conhecimento que denomina-se de holocosmologia. A autopesquisa parapsiquica e os experimentos com a energia, assim como o treinamento do método de instalação direta do estado vibracional, pelo mestre e amparador chinês (que dominava completamente as manobras com total benevolência e respeito), levaram-me passo a passo a vivenciar a ciência chinesa antiga, o taoismo, especialmente o nei-dan.
Em revisão de literatura, facilmente descobri que a técnica exposta por Waldo Vieira é na verdade uma variante incompleta, senão dizer, cópia, da milenar técnica da meditação microcósmica e macrocósmica, trazida pelo monge budista Da-Mo, ainda antes de cristo, para a China, o qual o taoismo aprimorou, desenvolveu e pesquisou por mais de 1500 anos, sendo divulgada e ensinada modernamente pelos grãos-mestres Dr. Yang, Jwyng Ming e Mantak Chia, e em cursos ministrados por facilitadores de Chi Kung e Tao Yin, assim como em Tai Chi Chuan, como pude presenciar.
E justamente nesta revisão de literatura que pude compreender os sinais energéticos que ocorriam em mim mesmo. Eu posso perceber e sentir facilmente a energia escorrendo pela superfície da pele, do centro das omoplatas em direção à cabeça, aos braços e mãos e para baixo, seguido, não raro, de excitação sexual. Em tratados de medicina chinesa, encontra-se um tipo de Chi, chamado Wei Chi, que escorre pela superfície da pele, responsável pela imunologia e outras características, assim como nomeiam a região donde sinto a energia expandir e irradiar-se pelo corpo de "Almofada de Jade", ou terceiro portal. Os portais, que são em três, são comentados em tratados de meditação microcósmica com detalhe.
Experimentalmente, o método chinês, taoista, além de mais completo do que o proposto por Waldo Vieira, apresenta mais de 1500 anos de estudos e experimentos, e transcende a Mobilização Básica de Energias, porque envolve o aprendizado das regulações, refinações e do treinamento da serenidade. Incrível que, após meu envolvimento profundo com o tema, ao levar tal realidade e testar os métodos no LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (Projeto Amanhecer - HU/UFSC), submeti-me a experimento retrocognitivo, justamente para compreender sobre meu interesse inato pelo campo da ciência chinesa, o qual descobri ter vivido na China entre 1700 e 1800, e teria vivenciado o Nei Dan diretamente com Grão Mestre Yang Luchan. Obviamente o leitor poderá achar tratar-se de imaginação ou fantasia de filmes de artes marciais, mas não. Os ensinamentos foram passados de geração em geração, de forma a potencializar o trabalho interno e eliminar o conflito entre Yin e Yang, conciliando os opostos, vivenciando o Tai Chi e acessando Wu Chi, que é a serenidade e as dimensões mais puras consciencialmente do holocosmo.
Ainda antes deste experimento, a retrocognição de laboratório, nomeado de "Experimento Salvino-Kilian", pelo parapsicólogo Geraldo Sarti, estaria minha atual existência relacionada com o campo holocosmológico e o ensino de formas de acesso. O estudo do método além de calibrar todo meu sistema continuamente, e de forma muito mais eficiente que qualquer método proposto por Vieira e pela sua proposta de conscienciologia, potencializa a sincronização de mim mesmo com o holocosmo de forma que as vivências de espectro holocósmico tenham se potencializado. A proposição da função psi-ómicron é a resultante destes experimentos bem sucedidos de expansão holotrópica de consciência.
E por fim, que na realidade só faz iniciar outro movimento, a autopesquisa de mim mesmo levou-me para além de minha realidade como ego, e portanto, para além de mim mesmo enquanto consciência individual, ou ego, aos limites do holocosmo e da holofusão, onde compreendo que eu mesmo, em minha profundidade mais fecunda não sou eu mesmo, como me percebo agora, enquanto ego, mas uma realidade consciencial pura holofundida no holocosmo, sendo que a consciência, na essência, não é individual, mas holocósmica. Assim, dá-se a fronteira entre conscienciologia e holocosmologia, sendo aquela, área de pesquisa desta.
Por outro lado e sempre inspirado em Muldoon (1929), não desejo que acredite em nada que lê aqui. Experimente e então saberá por si mesmo.