9.9.09

Existe vida passada? O ego morre?


Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo
Estas perguntas são realmente simples porém complexas. De forma bastante objetiva e simplificando o máximo, digo sim, para a primeira, e não para a segunda.

Ao lermos por aí o que existe de "ponta" em Parapsicologia talvez nos debruçaremos com teorias pseudo-científicas que tentam provar com hipóteses que a realidade das "vidas passadas" não passa de criação do inconsciente ou sejá lá qual argumento. Decididamente, defendo que, tal ciência não é Parapsicologia e sim Psicologia.

Recebi outro dia uma carta do Conselho de Psicologia me esclarecendo a respeito dos limites de atuação do Psicólogo e os argumentos favorecem que, a Psicologia é uma ciência oficiamente declarada como "ciência do ego encarnado". Portanto, se tal ciência conhece somente do "ego encarnado" e, crendo que, nada existe antes do nascimento e após a morte, isto só favorece a Parapsicologia que se fundamenta nos vários estados de consciência do Ego, seja ele no estado "desencarnado", "fora do corpo" ou ainda, "encarnado".

A verdadeira Parapsicologia deve, indubitavelmente, partir do principio da sobrevivência do Ego. O eu, o self, ou espírito ou seja lá que nome damos ao que sobrevive. Podemos chamar da realidade "parapsíquica" ou somente "consciência".

Então, posso aplicar o mesmo método que a ciência ortodoxa aplica em seus estudos e conclusões a respeito de suas verdades:

1. Muitas pessoas dizem que sonham a noite. Tais sonhos manifestam como imagens vívivas, ora nem tanto, com algum significado claro ou confuso. Muitos estudaram o mecanismo, o mais lúcido deles, FREUD. Apesar de muitos sonharem, muitos dizem que não sonham. O argumento é que "não se lembram, mas sonham". Dizem que os sonhos foram provados em laboratório e tem correlação com a ondas cerebrais.

2. Muitas pessoas dizem que saem do corpo a noite e ainda assim, permanecem lúcidas fora do corpo físico, que fica deitado na cama, enquanto que a pessoa, fora dele, fica lúcida usando outro corpo. Este outro corpo, é brilhante, quase esbranquiçado e muito leve, podendo com a vontade, sair do chão e flutuar, atravessar paredes, etc. Muitos estudaram o mecanismo, o mais lúcido deles, MULDOON e VIEIRA. Apesar de muitos sairem de seus corpos com lucidez e rememorarem as experiências, muitos dizem que não saem de seus corpos. O argumento é que "não se lembram, mas saem de seus corpos". Dizem que as projeções para fora do corpo foram detectadas em laboratório em possuem alguma correlação com as ondas cerebrais.

3. Muitas pessoas dizem que lembram de uma ou vários momentos de vidas anteriores a esta. Seja de forma espontânea ou de forma induzida em terapia de regressão. Muitos dizem lembrar inclusive da vida no pós morte, cujos relatos são similares a das pessoas que saem de seus corpos. Tais pessoas afirmam que possuem as mãos meio brancas e são leves, voam e frequentam locais de um explendor maravilhoso da existência cósmica. Outros relatam outros ambientes ou ainda que ficam presas em suas antigas casas até que alguém venha resgata-los. Alguns chegam a comprovar tais fatos lembrados com fotos ou outros documentos. Da mesma forma que comprovamos certas lembranças da infância com fotos. Poucos pesquisam este assunto com profundidade, não temos nenhuma referência mais lúcida. Temos somente o trabalho de ALEGRETTI, mas ainda, muito introdutório.

Assim temos que a diferença entre o número 1, 2 e 3 é somente o campo de experiência. No 1, temos que o campo é considerado "sonho", o território subjetivo da consciência, considerado também como "não realidade" até mesmo para os pesquisadores. É comum ouvirmos: "não passa de um sonho". Para FREUD, os sonhos eram um dos materiais mais ricos do inconsciente.

O 1 e 2, o campo de experiência atravessa a MULTIDIMENSIONALIDADE.

Como mesmo já afirmou LODGE, no século passado, a sobrevivência do EGO está provada. E uma Parapsicologia que não parte deste início é, no meu ver, Psicologia.

Defendo pois, que o EGO existia antes do nascimento. Defendo também que o EGO sai do corpo e depois pode retornar (experiência fora do corpo). Defendo também que o EGO sobrevive a morte do corpo. Em síntese, apesar de toda coerência indiscutível de um dos maiores cientistas da consciência, FREUD, a formação do EGO se dá não a partir do nascimento, mas já vem sendo formado ao longo de várias e várias existências.

Existe EGO dentro do útero. Existia EGO antes do mesmo optar por renascer em tal e tal família. Os fatos são estes. Da mesma forma que todos sonham e os que não lembram não podem dizer que não sonham, defendemos teorias materialistas porque ESQUECEMOS.

ESQUECEMOS quem realmente somos: EGOS. A formação do EGO é mistério irresoluvel até o momento. Como, quando e onde, quem? Não sabemos. Criamos a hipótese "CRIACIONISTA" ou a "EVOLUCIONISTA"... Quem está certo? Ninguem.

O que a melhor evidência mostra é que existíamos e continuaremos a existir no além túmulo. E mais, que em determinadas circustâncias, podemos sair de dentro de nossos corpos físicos, e permanecer lúcidos fora dele, usando outro corpo, mais leve e mais agradável. Sugerindo que a morte passa a ser motivo de festa e não de tristeza.

O que é a "vida"?

Para que existe "reencarnação"?

O que sabemos é que existe.

FREUD hoje, provavelmente deve estar pensando: porque repetimos vida após vida o "Complexo de Édipo"? Porque a "reencarnação" ocorre a partir da energia sexual, da relação sexual e da sexualidade?

O mais brochante para os pesquisadores materialistas da consciência deve ser morrer. Ao morrer percebem que sobreviveram e percebem o quanto jogaram fora mais uma vida defendendo os ÁTOMOS.

Então caro leitor, não precise crer, avalie tudo com o máximo de seu rigor, pesquisa a fundo. Se tiver mente aberta chegará na mesma conclusão ou em conclusão parecida com a minha.

Eu já sonhei. Eu já saí do corpo. Eu já lembrei de muitos eventos em vidas passadas. Para mim, fato comprovado. Para muitos de meus pacientes, também.

O que falta então?

Vontade política. Aqui nos esbarramos muito mais na vaidade, na politicagem e na picaretagem do que em qualquer outro motivo mais lúcido. A política quer o povão dormindo, sonhando.

Fernando

6.9.09

Decepções.... (basta o autoconhecimento?)


Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Quando penso se existe uma coisa do campo psíquico difícil para qualquer pessoa lidar, na prática orgânica de uma vida vivida organicamente, trago aqui a realidade da "decepção".

Quem de nós nunca de decepcionou com alguém, por alguém? Como se o mundo caisse de uma hora para outra... Como se a pessoa que ora se apresentava uma coisa, num dado momento apresenta-se diferente. Mas este diferente possui um toque de um comportamento que nos é agressivo. E eis que surge a decepção.

Algo como: "achei que era outra pessoa..." ou... "não esperava que você fosse assim"... ou... "eu tinha a esperança que nunca mais agisse desta forma".... e assim vai....

Decepção é um sentimento, mas não qualquer um deles. É sentimento de tristeza que acompanhada um descontentamento e frustração aguda, em relação a um fato inesperado. Tal fato representa um "mal". Decepção também se relaciona quando alguém tem um comportamento em que faz algo de ruim, imperfeito e reprovável.

A palavra tem origem no latin "deceptio-onis" e sugere a etimologia "engano, dolo". Enganar é mentir, iludir, fazer-se de algo que não se é. Farça... e assim por diante.

Portanto, a decepção é um estado psíquico, alterado de consciência, onde nos sentimos vítimas de um "enganador", de alguém que se fez passar por algo que não é, na realidade.

Muitos casais se decepcionam uns com os outros. No entanto, a decepção é mais complexa do que imaginamos, pois carrega dentro dela, nossas fantasias e projeções em relação ao parceiro ou parceira.

No território das fantasias, os conteúdos apresentam-se como reais a pessoa que sente que foi decepcionada. A fantasia que o parceiro ou parceira não era o que esperava, significa um tipo de "traição".

Assim, na complexidade do funcionamento do sistema psíquico, temos que a fantasia muitas vezes é mais real, do que a pessoa real que comporta-se de forma divergente da fantasia. Parece estranho isto, mas é o que ocorre. É um fenômeno estranho que a fantasia seja vivenciada como um fato mais real do que a pessoa real. E isto tem uma razão simples: a fantasia é mais prazerosa ou serve para evitar dor. Assim fantasia-se dor, para evitar dor. Fantasia-se fracasso para evita-lo. Fantasiar a felicidade é angustiante para a maioria das pessoas, devido a crença de que é algo quase impossível. Então, o que sobra, parece-me que é fantasiar fracasso. Numa visão simples, parece mais ou menos assim. No entanto, esta é somente mais uma camada do sistema multidimensional psíquico.

Como mesmo Freud já salientou, nem todo distúrbio tem correlação com um trauma, mas pode ter correlação com uma fantasia. O recalque de uma fantasia gera uma série de problemas na pessoa. Uma fantasia de fecilidade recalcada é a represália de energia vital, que impulsiona a pessoa para a vida. Uma fantasia de dor represada pode ser a porta de entrada da resistência ao coágulo traumático que, de acordo com a clínica parapsicológica, ultrapassa a fronteira da atual vida e ruma para as experiências de vidas passadas.

O mais difícil do campo da "decepção", é o retornar para dentro de nós mesmos e investigar minuciosamente nossas fantasias e nossos traumas, compreender como funcionamos, como nossa mente se opera, nossos pensamentos e nossa forma de reação. É necessário coragem para olhar no espelho de si e tirar dali o conhecimento necessário para a compreensão da decepção e do parceiro ou parceira.

Compreender-se é compreender o outro.

É possível que a decepção seja um sinal dado pelo outro de que estamos errando em nossa percepção. Quando o outro diz: "não, eu não sou este que imagina que sou... eu tenho este lado que é um pouco feio também".

Todos nós escondemos áreas psíquicas dolorosas tanto de nós mesmos como dos outros. A decepção é antes de tudo, com a gente mesmo. Porque, ao confundir uma fantasia com a realidade, estamos nos enganando, antes de nos sentirmos enganados. Ao insistir que a fantasia seja a realidade (e o parceiro e parceira insistem em dizer que não), somos como "ditadores da fantasia" impondo-a no parceiro ou parceira, que obviamente poderão repeli-la.

E, como tudo nesta vida humana e organicamente formada pela sexualidade, acabaremos nos defrontando com o campo da sexualidade em sua complexa natureza transversalizante. A sexualidade atravessa todos os campos da vida humana. Pais com filhos, filhos com pais, filhos com filhos, pais com pais, filhos com amigos, pais com amigos, amigos com filhos......... Os zigotos se relacionam, eis um fato muito prático.

Muitas vezes também nos decepcionamos quando o outro, num dado momento acaba mostrando que é diferente de nós. Algo como um narcisismo...

Quem sou eu? Eis a máxima socrática. Mas basta pararmos na sexualidade? Não. Antes de renascermos estavamos do "Jardim do Éden", o "mundo-céu", o "plano das idéias" como diria Platão, nossa dimensão extrafísica de origem. E tal vida extrafísica é orgástica por natureza e o renascimento será sempre uma espécie de "castração". É o que apelidei de "castração reencarnatória", ou o abir mão do "mundo céu" pelo "mundo cão". Morrer é mais prazeroso que nascer. Grande parte dos nascimentos encarram algum tipo de "trauma". Grande parte das mortes encerram alívio espiritual. Há algo de sexual nisso, diria: morrer é orgástico.

Aqui vem a famosa relação da morte com orgasmo. Mas uma morte boa. A morte não decepciona. A vida humana sim. Senão vejamos: em mais de 90% das regressões de vidas passadas os traumas se localizam nos períodos "encarnados". Os períodos "desencarnados" são relatados como momentos de paz e prazer espiritual.

Então, a primeira decepção natural é conviver com a "reencarnação". E depois com os pais. E depois com toda a fantasia que criamos sobre o que é a vida adulta e sobre muitas outras coisas. Então temos que, a decepção faz parte do aprendizado evolutivo humano.

Enquanto teimarmos em fantasiar (e crer que a fantasia é real) ao invés de viver no chão lúcido da realidade, estaremos fadados a nos decepcionar.

O autoconhecimento é a solução para todos nossos males. Mas basta? Deixo a resposta para ti.

2.9.09

Loucos, insanos, anormais, normais ou, afinal, paranormais?


Fernando Salvino


Observação: Achei este ensaio perdido em meus rascunhos e eu achava que o tinha publicado. Escrevi faz mais de uma década e como está atualizado! Deixo aqui publicado para que possamos ser quem realmente somos, livre de rótulos, nomes e preconceitos!
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Loucos, insanos, anormais, normais ou, afinal, paranormais?
Esta é uma pergunta muito complexa. Faltou ainda: esquizofrênico, borderline, bipolar ou autista?

Tantos nomes e tantos rótulos.

O problema, caro leitor, é que acabamos por nos confundir com tais rótulos e esquecemos quem somos.

Pois que, se um esquizofrênico pinta quadros e os vende e ganha dinheiro, é gênio. Se por acaso ele se perde e fica improdutivo, é pirado da cabeça e vai para colônia de insanos.

A cultura é estranha, realmente estranha. Antigamente mulheres gordas eram as desejadas. Hoje as magras. As gordas são colocadas a deriva social. As supermagras também. Os extremos são colocados como anormalidade, anomalia.

Fala-se hoje de "Psicologia Anomalística", o ramo preconceituoso da Psicologia. O que é normal?

Insisto nesta pergunta: o que é normal? Para que possa denominar algo de "anômalo"... preciso saber o que é normal.

No entanto, não sabemos o que é normal, nem o que é anormal. Sabemos o que é culturalmente aceito como normal e o que é definido como anormal, ou ainda, paranormal. A Parapsicologia vem dizer o que é o "paranormal". É pois um conceito didático, porque não existe na essência nem a loucura nem a sanidade, nem a normalidade nem paranormalidade.

Existem capacidades, potencialidades que nuns aparecem, noutros não. As pessoas são diferentes, os morcegos não vêem mas captam ondas sonoras. Da mesma forma, existem seres humanos que captar frequencias que outros não captam.

Dizer que isto é "paranormal" é realmente estranho. Eu uso este nome, porque não temos outro para designar tal realidade. Mas que é uma bobagem é. Paranormal é o que "está além do normal". Que transcende para cima, para os lados, para frente e para trás. No tempo e no espaço, na consciência e na energia.

Paranormal não é somente quem levanta copos com a mente. Todos os grandes inventores do mundo são paranormais, pois estão além da normalidade. E por estarem além da normalidade encerram fenômenos que poucos vivenciam. Intuições de inventos, idéias inatas, etc.

Mas para mim, o problema maior é a confusão de rótulos: sou neurótico ou psicótico? Sou autista ou portador de síndrome de estrangeiro? Sou esquizofrênico ou bipolar? Bom, você não é nada disso.

Tudo isso são rótulos, e rótulos, além de não ser a embalagem inteira não é nem perto, seu conteúdo.

O primeiro rótulo, chama-se "corpo". O segundo, chama-se "nome". E assim vai...

Antes de nascermos, éramos psicossomáticos. Consciências extrafísicas operando noutro rótulo: Psicossoma.

Rótulos e mais rótulos...

A questão sempre será: quem sou eu?

Fernando

1.9.09

Sou Normal? Sou Anormall? Sou Louco? Quem Eu Sou?


Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Hoje vou dispensar introduções... muitas vezes eu penso o porque de muitas coisas, inclusive a de assumir a função da Parapsicólogo.

Muitos pensam que opero com coisas "loucas" ou que eu mesmo possa ser um "louco". Pois bem, entendo que minha vida é uma tarefa de decodificação da "loucura" e da "sanidade".

Um paranormal é aquela pessoa que, por uma série de razões, apresenta uma sensibilidade fora do comum. Por "comum", quero dizer, o "normal", a "regra", a "norma".

Na minha estatística hipotética, 90% são normais, 10% paranormais. Então é para os 90% que escrevo este pequeno texto.

Você que é "normal" precisa compreender que faz parte de 90% da humanidade e que, 10%, não é normal, ou seja, "foge a regra". Além de fugirem da regra, "rompem a regra", "quebram a regra", criam outras geras, vivem outras regras.

Os 10% estão dispersos pelo planeta. Os 10% apresentam um desafio de processar e gerenciar uma gama a mais de informações que os 90%, os "normais". A quantidade de informações que um "paranormal" ou a pessoa que se encontra no grupo dos 10%, precisa processar coloca-o numa condição em que fica mais suscetível a confusões de ordem psíquica.

90% da humanidade rejeita os 10%. Esta é minha estatística hipotética. Os 10% da humanidade são distribuidos mais ou menos assim:

90%:
10%: normais que envolvem-se com a criminalidade e com a antiética, corrupções, etc.
70%: normais que formam o modelo social vigente e o conceito de saúde.
10%: normais que estão migrando para o grupo dos 10% restantes.

10%:
- 5%: em busca de orientação à paranormalidade e orientação evolutiva multidimensional e multiexistencial
- 3%: paranormais mais lúcidos que ajudam mais e pedem menos ajuda.
- 1%: paranormais muto lúcidos
- 1%: paranormais extralúcidos

Obviamente é uma explicação simplista. Mas é de propósito que faço desta forma, para simplificar o compléxissimo numa escala evolutiva compreensível.

Os 90% da humanidade por serem "dominantes" por razões óbvias, rejeitam os 10%, "recessivos".

Há de se existir uma "terapia paranormal", focada especificamente para os 10% do grupo dos 90%, e os 5% do grupo dos 10%.

Assim, a Parapsicologia Clínica é uma terapia focada principalmente ao "paranormal", ou seja, didaticamente falando, aos 5% da humanidade que sofrem distúrbios associados a paranormalidade.

Não tem como eu provar esta estatística, mas serve como orientação didática.

Muitos proporam escalas evolutivas, tal como Waldo Vieira e Alan Kardec, assim como muitas linhas esotéricas e mesmo religiosas, em anjos e demônios... seres de luz, cristos ou Saint Germains.

No topo da minha escala simples, estão os "serenões" ou os 1% extralúcidos. E assim vai abaixando. Os 70%, são os pré-serenões vulgares, como define Waldo Vieira. Os 5% do grupo dos 10%, são os pré-serenões mais despertos e paranormais.

Muitos do grupo dos 90%, pertencentes aos 10% próximos a fronteira, acabam por perderem-se em "asilos manicomiais". Muitos dos que pertencem aos 5% do grupo dos 10%, acabam por estarem presos a rótulos de esquizofrênicos ou outros apelidos psiquiátricos, pelo simples fato de não conseguirem gerenciar a enorme quantidade de informações paranormais que captam o tempo todo. Como um rádio multifrequencial desregulado, não sabem discernir mais o que é AM, FM ou ondas curtas. Nem se é russo ou árabe.

Ao leitor, a Parapsicologia Clínica é a terapia para os "paranormais" e não para os "normais". Aos normais, existem as terapias para isso, como a Psicologia Clínica, a Psiquiatria, etc.

Fernando.