Fernando Salvino
Observação: Achei este ensaio perdido em meus rascunhos e eu achava que o tinha publicado. Escrevi faz mais de uma década e como está atualizado! Deixo aqui publicado para que possamos ser quem realmente somos, livre de rótulos, nomes e preconceitos!
.................................
Loucos, insanos, anormais, normais ou, afinal, paranormais?
Esta é uma pergunta muito complexa. Faltou ainda: esquizofrênico, borderline, bipolar ou autista?
Tantos nomes e tantos rótulos.
O problema, caro leitor, é que acabamos por nos confundir com tais rótulos e esquecemos quem somos.
Pois que, se um esquizofrênico pinta quadros e os vende e ganha dinheiro, é gênio. Se por acaso ele se perde e fica improdutivo, é pirado da cabeça e vai para colônia de insanos.
A cultura é estranha, realmente estranha. Antigamente mulheres gordas eram as desejadas. Hoje as magras. As gordas são colocadas a deriva social. As supermagras também. Os extremos são colocados como anormalidade, anomalia.
Fala-se hoje de "Psicologia Anomalística", o ramo preconceituoso da Psicologia. O que é normal?
Insisto nesta pergunta: o que é normal? Para que possa denominar algo de "anômalo"... preciso saber o que é normal.
No entanto, não sabemos o que é normal, nem o que é anormal. Sabemos o que é culturalmente aceito como normal e o que é definido como anormal, ou ainda, paranormal. A Parapsicologia vem dizer o que é o "paranormal". É pois um conceito didático, porque não existe na essência nem a loucura nem a sanidade, nem a normalidade nem paranormalidade.
Existem capacidades, potencialidades que nuns aparecem, noutros não. As pessoas são diferentes, os morcegos não vêem mas captam ondas sonoras. Da mesma forma, existem seres humanos que captar frequencias que outros não captam.
Dizer que isto é "paranormal" é realmente estranho. Eu uso este nome, porque não temos outro para designar tal realidade. Mas que é uma bobagem é. Paranormal é o que "está além do normal". Que transcende para cima, para os lados, para frente e para trás. No tempo e no espaço, na consciência e na energia.
Paranormal não é somente quem levanta copos com a mente. Todos os grandes inventores do mundo são paranormais, pois estão além da normalidade. E por estarem além da normalidade encerram fenômenos que poucos vivenciam. Intuições de inventos, idéias inatas, etc.
Mas para mim, o problema maior é a confusão de rótulos: sou neurótico ou psicótico? Sou autista ou portador de síndrome de estrangeiro? Sou esquizofrênico ou bipolar? Bom, você não é nada disso.
Tudo isso são rótulos, e rótulos, além de não ser a embalagem inteira não é nem perto, seu conteúdo.
O primeiro rótulo, chama-se "corpo". O segundo, chama-se "nome". E assim vai...
Antes de nascermos, éramos psicossomáticos. Consciências extrafísicas operando noutro rótulo: Psicossoma.
Rótulos e mais rótulos...
A questão sempre será: quem sou eu?
Fernando
Observação: Achei este ensaio perdido em meus rascunhos e eu achava que o tinha publicado. Escrevi faz mais de uma década e como está atualizado! Deixo aqui publicado para que possamos ser quem realmente somos, livre de rótulos, nomes e preconceitos!
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Loucos, insanos, anormais, normais ou, afinal, paranormais?
Esta é uma pergunta muito complexa. Faltou ainda: esquizofrênico, borderline, bipolar ou autista?
Tantos nomes e tantos rótulos.
O problema, caro leitor, é que acabamos por nos confundir com tais rótulos e esquecemos quem somos.
Pois que, se um esquizofrênico pinta quadros e os vende e ganha dinheiro, é gênio. Se por acaso ele se perde e fica improdutivo, é pirado da cabeça e vai para colônia de insanos.
A cultura é estranha, realmente estranha. Antigamente mulheres gordas eram as desejadas. Hoje as magras. As gordas são colocadas a deriva social. As supermagras também. Os extremos são colocados como anormalidade, anomalia.
Fala-se hoje de "Psicologia Anomalística", o ramo preconceituoso da Psicologia. O que é normal?
Insisto nesta pergunta: o que é normal? Para que possa denominar algo de "anômalo"... preciso saber o que é normal.
No entanto, não sabemos o que é normal, nem o que é anormal. Sabemos o que é culturalmente aceito como normal e o que é definido como anormal, ou ainda, paranormal. A Parapsicologia vem dizer o que é o "paranormal". É pois um conceito didático, porque não existe na essência nem a loucura nem a sanidade, nem a normalidade nem paranormalidade.
Existem capacidades, potencialidades que nuns aparecem, noutros não. As pessoas são diferentes, os morcegos não vêem mas captam ondas sonoras. Da mesma forma, existem seres humanos que captar frequencias que outros não captam.
Dizer que isto é "paranormal" é realmente estranho. Eu uso este nome, porque não temos outro para designar tal realidade. Mas que é uma bobagem é. Paranormal é o que "está além do normal". Que transcende para cima, para os lados, para frente e para trás. No tempo e no espaço, na consciência e na energia.
Paranormal não é somente quem levanta copos com a mente. Todos os grandes inventores do mundo são paranormais, pois estão além da normalidade. E por estarem além da normalidade encerram fenômenos que poucos vivenciam. Intuições de inventos, idéias inatas, etc.
Mas para mim, o problema maior é a confusão de rótulos: sou neurótico ou psicótico? Sou autista ou portador de síndrome de estrangeiro? Sou esquizofrênico ou bipolar? Bom, você não é nada disso.
Tudo isso são rótulos, e rótulos, além de não ser a embalagem inteira não é nem perto, seu conteúdo.
O primeiro rótulo, chama-se "corpo". O segundo, chama-se "nome". E assim vai...
Antes de nascermos, éramos psicossomáticos. Consciências extrafísicas operando noutro rótulo: Psicossoma.
Rótulos e mais rótulos...
A questão sempre será: quem sou eu?
Fernando