Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo
É normal mulheres não atingir o orgasmo? É normal homens não atingirem o orgasmo? Sim é normal. O que quero dizer por 'normal'? Quero dizer que é a 'norma', a 'regra geral' que ocorre de acordo com a estatística brasileira. Balone e Moura (2005) nos diz o seguinte:
"Segundo algumas pesquisas brasileiras (veja em Disfunção Sexual Feminina), 40 a 60% das mulheres pesquisadas refere dificuldades ou incapacidades em obter orgasmos nas relações sexuais. Ainda revendo o que foi dito na página sobre Disfunção Sexual Feminina, 50% dos homens e 77% das mulheres relatam dificuldades sexuais que não são de natureza funcional, quer dizer, não são devido ao desempenho sexual em si mas, o maior número de dificuldades relacionou-se fortemente à falta de satisfação sexual global. Seria então normal não ter orgasmos? Bem estatisticamente falando, pelas pesquisas que falam entre 40 e 60% de mulheres anorgasmáticas, até que não seria de se estranhar tanto a falta do orgasmo."
Já que sabemos que as mulheres oscilam entre 40 a 60% de anorgasticidade então e os homens? [bom, devem ser eles que fazem as estatisticas]. Os homens na minha opinião também, atingem o mesmo percentual, visto que ejacular não é estar em orgasmo. Em primeiro lugar o que é ejacular? É a experiência psíquica e corporal [psicossomática] de uma descompressão localizada na região do pênis por ocasião do aumento de excitabilidade [não necessitando ser muita e nem necessitando a ereção completa do pênis], seja ela provocada por masturbação ou pela penetração no contexto de uma relação sexual [seja ela penetração vaginal ou anal]. Este aumento de excitação e posterior descompressão bioenergética local é a ejaculação, que vem junto com o esperma. Bom, a ejaculação tem uma característica básica: pode provocar certo alívio nas tensões no homem, por outro lado pode não estar associada ao alívio ou prazer afetivo, emocional e mesmo espiritual no homem. Uma ejaculação pode ser somente um alívio de uma descarga de tensão, nada tendo a ver com afetividade ou qualquer outro sentimento que envolve um 'outro'. A estatística não fala que por exemplo, ejaculação e orgasmo são experiências diferentes, podendo estar ou não 'linkadas', unificadas. É possível a um homem ter orgasmo sem ejacular assim como ejacular sem ter orgasmo. E neste ponto quero trazer uma idéia que sempre tive partindo de minha vida sexual pessoal e posteriormente em estudos da sexualidade no ponto de vista Taoista [chinês antigo]. Para a sexologia taoista, ejaculação e orgasmo são realidades diferentes, podendo se dar junto ou separadamente.
Para o Taoismo, a sexualidade é 'espiritual' no sentido de uma comunhão integral de espíritos e corpos, o que envolve absolutamente a relação afetiva e a intimidade emocional e existencial dos parceiros assim como a 'química', o tesão e a atração e desejos intensos mútuos entre os amantes. Consideram que o controle da ejaculação por parte do homem é fundamental para que os amantes atinjam sempre os orgasmos conjuntos e simultâneos, podendo estar junto ou não da ejaculação. Os orgasmos múltiplos no homem são incentivados assim como os da mulher. O amor é centro da atividade sexual sendo o momento de comunhão máxima do casal que se ama e que se deseja integralmente. Definem a prática sexual quase como uma poesia erótica de caráter amoroso e espirutual, considerando o sexo, o amor, o prazer e o orgasmo dádivas da vida que necessitam ser vividas para que a pessoa mantenha sua saúde física, mental e espiritual.
No ocidente quem traráo orgasmo novamente para a necessidade humana básica é Wilhelm Reich, médico aluno de Sigmund Freud. O orgasmo para Reich é o demilitador de uma pessoa neurótica de uma pessoa de mais saudável. Conseguiu definir critérios científicos rigorosos a respeito do assunto, afirmando que qualquer distúrbio neurótico vivido por uma pessoa tem por base distúrbios associados a sexualidade e a incapacidade de atingir o clímax do ato sexual, o orgasmo. Em suas palavras:
"A saúde psíquica depende da potência orgástica, do ponto atéo qual o indivíduo pode entregar-se, e pode experimentar o clímas da excitação no ato sexual natural. Baseia-se na atitude de cunho não neurótico da capacidade do indivíduo para o amor. As enfermidades psíquicas são o resultado de uma perturbação da capacidade natural de amar. No caso da impotência orgástica, de que sofre a esmagadora maioria, ocorre um bloqueio da energia biológica e esse bloqueio se torna a fonte de ações irracionais. A condição essencial para curar perturbações psíquicas é o restabelecimento da capacidade natural de amar." [In A Função do Orgasmo, pp. 15-16].
Quero trazer aqui a sua última frase e ir tecendo todo este texto: "A condição essencial para curar perturbações psíquicas é o restabelecimento da capacidade natural de amar."
Capacidade natural de amar. Venho falando a respeito da causa, raiz e motivo básico que leva todas as pessoas a adoecerem e novamente o amor é colocado no centro de todos os distúrbios psíquicos e físicos. A incapacidade natural para amar impede-nos de nos entregar ao fluxo do prazer, nos traz o medo da vida e apriosiona nossa mente no Ego. É aqui que quero trazer a noção de Ego, ou o Eu dentro desta questão.
O "Ego" é aquilo que achamos que somos. É aquilo que acreditamos ser, é todo nosso autoconceito e senssação daquilo que pressupomos ser "quem realmente somos". Quando dizemos: "Eu", é ao Ego que nos referimos, a instância mais limitada do Self ou Espírito, o Eu Real, profundo, verdadeiro ou a consciência. é este "Eu" restringido, limitado por concepções sociais, idéias preconcebidas dos pais e familiares, professores e outros membros da sociedade que sente em si mesmo, a partir do Corpo, as sensações de excitação sexual, desejos e amor. Acontece que o Ego está acostumado a vivenciar experiências ruins: ódio, traição, desamores, rejeição, humilhações, agressões, violências, subjugações, etc. A autoestima do Ego vai sendo definida baseada em experiências que o restringem e o definem como sendo o que aparenta ser e não o que realmente é.
Numa relação sexual natural, ancorada no amor recíproco dos parceiros românticos e amantes, o sexo é uma experiência de dissolução do Ego quando dois Egos se fundem em comunhão tornando 'algo a mais'. O Eu já não é mais o Eu tal como conheciamos. O Eu já é algo diferente, porque existe uma comunhão integral das irradiações psíquicas e bioenergéticas e o acomplamento de todos os chacras e energias dos parceiros,tornando-os Uno um com o outro, inexistindo separação e neste instante inexiste a sensação de solidão. Caso esta experiência prosseguir ao seu clímax de Unidade teremos o Orgasmo como o "Estado Alterado de Consciência" que leva os amantes a se auto-transcenderem, perderem temporariamente suas identificações Egóicas para assim, saindo de dentro de si, projetam-se [consciência] para fora dos limites corporais das sensações e adentram na dimensão bioenergética, psicossomática e mesmo mental, estando neste momento de pico, livres de todas as preocupações mundanas, moral, bloqueios, repressões e limites.
O Orgasmo é a experiência humana pura do estado não-neurótico do ser. E este estado é "alterado" na medida em que é o Ego que assim o classifica, pois ao voltar ao "normal" [estado de consciência mais comum, ordinário] percebe que aquele estado é outro, diferente e muito mais ampliado. O Orgasmo é similar a uma experiência cósmica de pico [cosmoconsciência] só que num âmbito mais corporal físico e bioenergético, afetivo. No momento experiencial do Orgasmo é possível manter a lucidez neste estado e, por exemplo, puxar a energia sexual do chacra raiz [sexo-chacra] para cima, na linha da comuna vertebral, provocando intenso estado vibracional conjunto com os espasmos corporais involuntários e desintoxicantes. Estes estados todos são "estados alterados de consciência", tendo como referência o "Ego". A cada experiência desta natureza o Ego se amplia e alarga seu autoconceito, e sua auto-imagem, por exemplo. Quero aqui tecer alguns comentários a respeito de algumas relações que faço:
1. O orgasmo é o clímax do corpo
2. O estado vibracional é o climax da realidade energética
3. A experiência cósmica fora do corpo é o clímax do corpo psíquico [consciência]
4. O amor é o climax do Espírito.
Ambas realidades estão interligadas, ocorrendo juntas ou separadas. Acredito [hipótese], apesar de nunca ter vivido, que uma pessoa pode, ao entrar em profundo estado alterado de consciência orgástico, prosseguir com sua consciência em expansão e assim, sair do corpo e alcançar a consciência cósmica, dando continuidade a comunhão sexual agora, com o Universo.
O motivo pela qual uma imensa estatística releva não atingir o clímax do ato sexual, ou o Orgasmo, parece ter relações com a ampla gama de pessoas que não conseguem atingir o clímax de um estado vibracional ou mesmo uma projeção consciente para fora do corpo. É o Ego e seus sistemas de defesa que impedem o Eu de expandir além dele mesmo. Este medo é o medo da morte [a morte do Ego]. É uma falta de confiança na vida. A vida não iria nos sacanear... É um erro deixarmos de nos arriscar em territórios Transpessoais, Transegóicos quando deixamos que o Medo da Vida e o Medo da Morte e o Medo de Si Mesmo se instale como Muro detentor de experiências libertárias.
Em suma, é a dificuldade que temos de "alterar a consciência", sair do Ego, transcendê-lo. O Orgasmo apresenta algumas similaridades com as experiências paranormais citadas acima, como por exemplo: a dificuldade de rememoração da experiência, pois a mesma se dá quando em estado alterado ou noutro nível de Ser. Dentro da idéias de Tart, temos que fazer ciência nos seus vários estados de consciência.
Com este texto, começo a tecer aqui as primeiras explanações a respeito das relações entre Sexualidade e Parapsicologia. O entendimento da Sexualidade do ponto de vista integral ou parapsicológico é essencial para que possamos prestar maior assistência aos pacientes que nos procuram assim como prestar maior assistência a nós mesmos, em nossas vidas pessoais, dentro de nosso universo íntimo de nossa evolução pelo cosmo infinito.
[este texto está em fase de elaboração]
É normal mulheres não atingir o orgasmo? É normal homens não atingirem o orgasmo? Sim é normal. O que quero dizer por 'normal'? Quero dizer que é a 'norma', a 'regra geral' que ocorre de acordo com a estatística brasileira. Balone e Moura (2005) nos diz o seguinte:
"Segundo algumas pesquisas brasileiras (veja em Disfunção Sexual Feminina), 40 a 60% das mulheres pesquisadas refere dificuldades ou incapacidades em obter orgasmos nas relações sexuais. Ainda revendo o que foi dito na página sobre Disfunção Sexual Feminina, 50% dos homens e 77% das mulheres relatam dificuldades sexuais que não são de natureza funcional, quer dizer, não são devido ao desempenho sexual em si mas, o maior número de dificuldades relacionou-se fortemente à falta de satisfação sexual global. Seria então normal não ter orgasmos? Bem estatisticamente falando, pelas pesquisas que falam entre 40 e 60% de mulheres anorgasmáticas, até que não seria de se estranhar tanto a falta do orgasmo."
Já que sabemos que as mulheres oscilam entre 40 a 60% de anorgasticidade então e os homens? [bom, devem ser eles que fazem as estatisticas]. Os homens na minha opinião também, atingem o mesmo percentual, visto que ejacular não é estar em orgasmo. Em primeiro lugar o que é ejacular? É a experiência psíquica e corporal [psicossomática] de uma descompressão localizada na região do pênis por ocasião do aumento de excitabilidade [não necessitando ser muita e nem necessitando a ereção completa do pênis], seja ela provocada por masturbação ou pela penetração no contexto de uma relação sexual [seja ela penetração vaginal ou anal]. Este aumento de excitação e posterior descompressão bioenergética local é a ejaculação, que vem junto com o esperma. Bom, a ejaculação tem uma característica básica: pode provocar certo alívio nas tensões no homem, por outro lado pode não estar associada ao alívio ou prazer afetivo, emocional e mesmo espiritual no homem. Uma ejaculação pode ser somente um alívio de uma descarga de tensão, nada tendo a ver com afetividade ou qualquer outro sentimento que envolve um 'outro'. A estatística não fala que por exemplo, ejaculação e orgasmo são experiências diferentes, podendo estar ou não 'linkadas', unificadas. É possível a um homem ter orgasmo sem ejacular assim como ejacular sem ter orgasmo. E neste ponto quero trazer uma idéia que sempre tive partindo de minha vida sexual pessoal e posteriormente em estudos da sexualidade no ponto de vista Taoista [chinês antigo]. Para a sexologia taoista, ejaculação e orgasmo são realidades diferentes, podendo se dar junto ou separadamente.
Para o Taoismo, a sexualidade é 'espiritual' no sentido de uma comunhão integral de espíritos e corpos, o que envolve absolutamente a relação afetiva e a intimidade emocional e existencial dos parceiros assim como a 'química', o tesão e a atração e desejos intensos mútuos entre os amantes. Consideram que o controle da ejaculação por parte do homem é fundamental para que os amantes atinjam sempre os orgasmos conjuntos e simultâneos, podendo estar junto ou não da ejaculação. Os orgasmos múltiplos no homem são incentivados assim como os da mulher. O amor é centro da atividade sexual sendo o momento de comunhão máxima do casal que se ama e que se deseja integralmente. Definem a prática sexual quase como uma poesia erótica de caráter amoroso e espirutual, considerando o sexo, o amor, o prazer e o orgasmo dádivas da vida que necessitam ser vividas para que a pessoa mantenha sua saúde física, mental e espiritual.
No ocidente quem traráo orgasmo novamente para a necessidade humana básica é Wilhelm Reich, médico aluno de Sigmund Freud. O orgasmo para Reich é o demilitador de uma pessoa neurótica de uma pessoa de mais saudável. Conseguiu definir critérios científicos rigorosos a respeito do assunto, afirmando que qualquer distúrbio neurótico vivido por uma pessoa tem por base distúrbios associados a sexualidade e a incapacidade de atingir o clímax do ato sexual, o orgasmo. Em suas palavras:
"A saúde psíquica depende da potência orgástica, do ponto atéo qual o indivíduo pode entregar-se, e pode experimentar o clímas da excitação no ato sexual natural. Baseia-se na atitude de cunho não neurótico da capacidade do indivíduo para o amor. As enfermidades psíquicas são o resultado de uma perturbação da capacidade natural de amar. No caso da impotência orgástica, de que sofre a esmagadora maioria, ocorre um bloqueio da energia biológica e esse bloqueio se torna a fonte de ações irracionais. A condição essencial para curar perturbações psíquicas é o restabelecimento da capacidade natural de amar." [In A Função do Orgasmo, pp. 15-16].
Quero trazer aqui a sua última frase e ir tecendo todo este texto: "A condição essencial para curar perturbações psíquicas é o restabelecimento da capacidade natural de amar."
Capacidade natural de amar. Venho falando a respeito da causa, raiz e motivo básico que leva todas as pessoas a adoecerem e novamente o amor é colocado no centro de todos os distúrbios psíquicos e físicos. A incapacidade natural para amar impede-nos de nos entregar ao fluxo do prazer, nos traz o medo da vida e apriosiona nossa mente no Ego. É aqui que quero trazer a noção de Ego, ou o Eu dentro desta questão.
O "Ego" é aquilo que achamos que somos. É aquilo que acreditamos ser, é todo nosso autoconceito e senssação daquilo que pressupomos ser "quem realmente somos". Quando dizemos: "Eu", é ao Ego que nos referimos, a instância mais limitada do Self ou Espírito, o Eu Real, profundo, verdadeiro ou a consciência. é este "Eu" restringido, limitado por concepções sociais, idéias preconcebidas dos pais e familiares, professores e outros membros da sociedade que sente em si mesmo, a partir do Corpo, as sensações de excitação sexual, desejos e amor. Acontece que o Ego está acostumado a vivenciar experiências ruins: ódio, traição, desamores, rejeição, humilhações, agressões, violências, subjugações, etc. A autoestima do Ego vai sendo definida baseada em experiências que o restringem e o definem como sendo o que aparenta ser e não o que realmente é.
Numa relação sexual natural, ancorada no amor recíproco dos parceiros românticos e amantes, o sexo é uma experiência de dissolução do Ego quando dois Egos se fundem em comunhão tornando 'algo a mais'. O Eu já não é mais o Eu tal como conheciamos. O Eu já é algo diferente, porque existe uma comunhão integral das irradiações psíquicas e bioenergéticas e o acomplamento de todos os chacras e energias dos parceiros,tornando-os Uno um com o outro, inexistindo separação e neste instante inexiste a sensação de solidão. Caso esta experiência prosseguir ao seu clímax de Unidade teremos o Orgasmo como o "Estado Alterado de Consciência" que leva os amantes a se auto-transcenderem, perderem temporariamente suas identificações Egóicas para assim, saindo de dentro de si, projetam-se [consciência] para fora dos limites corporais das sensações e adentram na dimensão bioenergética, psicossomática e mesmo mental, estando neste momento de pico, livres de todas as preocupações mundanas, moral, bloqueios, repressões e limites.
O Orgasmo é a experiência humana pura do estado não-neurótico do ser. E este estado é "alterado" na medida em que é o Ego que assim o classifica, pois ao voltar ao "normal" [estado de consciência mais comum, ordinário] percebe que aquele estado é outro, diferente e muito mais ampliado. O Orgasmo é similar a uma experiência cósmica de pico [cosmoconsciência] só que num âmbito mais corporal físico e bioenergético, afetivo. No momento experiencial do Orgasmo é possível manter a lucidez neste estado e, por exemplo, puxar a energia sexual do chacra raiz [sexo-chacra] para cima, na linha da comuna vertebral, provocando intenso estado vibracional conjunto com os espasmos corporais involuntários e desintoxicantes. Estes estados todos são "estados alterados de consciência", tendo como referência o "Ego". A cada experiência desta natureza o Ego se amplia e alarga seu autoconceito, e sua auto-imagem, por exemplo. Quero aqui tecer alguns comentários a respeito de algumas relações que faço:
1. O orgasmo é o clímax do corpo
2. O estado vibracional é o climax da realidade energética
3. A experiência cósmica fora do corpo é o clímax do corpo psíquico [consciência]
4. O amor é o climax do Espírito.
Ambas realidades estão interligadas, ocorrendo juntas ou separadas. Acredito [hipótese], apesar de nunca ter vivido, que uma pessoa pode, ao entrar em profundo estado alterado de consciência orgástico, prosseguir com sua consciência em expansão e assim, sair do corpo e alcançar a consciência cósmica, dando continuidade a comunhão sexual agora, com o Universo.
O motivo pela qual uma imensa estatística releva não atingir o clímax do ato sexual, ou o Orgasmo, parece ter relações com a ampla gama de pessoas que não conseguem atingir o clímax de um estado vibracional ou mesmo uma projeção consciente para fora do corpo. É o Ego e seus sistemas de defesa que impedem o Eu de expandir além dele mesmo. Este medo é o medo da morte [a morte do Ego]. É uma falta de confiança na vida. A vida não iria nos sacanear... É um erro deixarmos de nos arriscar em territórios Transpessoais, Transegóicos quando deixamos que o Medo da Vida e o Medo da Morte e o Medo de Si Mesmo se instale como Muro detentor de experiências libertárias.
Em suma, é a dificuldade que temos de "alterar a consciência", sair do Ego, transcendê-lo. O Orgasmo apresenta algumas similaridades com as experiências paranormais citadas acima, como por exemplo: a dificuldade de rememoração da experiência, pois a mesma se dá quando em estado alterado ou noutro nível de Ser. Dentro da idéias de Tart, temos que fazer ciência nos seus vários estados de consciência.
Com este texto, começo a tecer aqui as primeiras explanações a respeito das relações entre Sexualidade e Parapsicologia. O entendimento da Sexualidade do ponto de vista integral ou parapsicológico é essencial para que possamos prestar maior assistência aos pacientes que nos procuram assim como prestar maior assistência a nós mesmos, em nossas vidas pessoais, dentro de nosso universo íntimo de nossa evolução pelo cosmo infinito.
[este texto está em fase de elaboração]