12.2.10

Penetrando na Metaciência de Dr. Oliver Lodge

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Deixo aqui para você refletir acerca das conclusões de Dr. Oliver Lodge, no século passado, há mais de cem anos atrás, como resultado de experiências científicas experimentais na área psíquica. Antes de entrarmos no pensamento deste nobre cientista conheceremos um pouco mais sobre seu trabalho na terra.
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Oliver Joseph Lodge (Penkhull, 12 de junho de 1851 — 22 de agosto de 1940) foi um físico e escritor inglês. Trabalhou no desenvolvimento da telegrafia sem fio. Educado na Adams' Grammar School, Oliver Lodge obteve o grau de Bacharel em Ciências pela Universidade de Londres em 1875. Foi designado professor de Física e Matemática do University College, em Liverpool, em 1881, vindo a receber o grau de Doutor em Ciências em 1887. Oliver Lodge foi notável pelo seu trabalho sobre o éter, que tinha sido postulado como o meio que preenchia todo o espaço e por onde as ondas se transmitiam. Ele transmitiu sinais de rádio em 14 de agosto de 1894 em um encontro da Associação Britânica para o Avanço da Ciência na Universidade de Oxford,[1] um ano antes de Guglielmo Marconi, mas um ano após Nikola Tesla. Melhorou o detetor coesor de ondas de rádio de Edouard Branly, acrescentando a ele um "vibrador" que deslocava a limalha acumulada, restaurando assim a sensibilidade do aparelho. Fez outras pesquisas científicas sobre os relâmpagos, a fonte da força eletromotiva na célula voltaica, a eletrólise e a aplicação da eletricidade para dispersar neblina e fumaça. Também deu uma contribuição significativa aos motores quando inventou a vela de ignição para o motor de combustão interna. Mais tarde, dois de seus filhos desenvolveram suas idéias e fundaram a Lodge Plug Company. O cientista também é lembrado pelos seus estudos sobre a vida após a morte. Iniciou-os estudando fenômenos físicos (principalmente a telepatia) no final da década de 1880. Após a morte de seu filho, Raymond, em 1915, na Primeira Guerra Mundial, Oliver Lodge visitou vários médiuns e escreveu sobre a experiência em diversos livros, incluindo "Raymond, or Life and Death" (1916), que se tornou um "best-seller" à época. Ao todo, escreveu mais de quarenta livros sobre a vida após a morte, o éter, relatividade e a teoria eletromagnética. Oliver Lodge teve doze filhos, seis meninos e seis meninas. Quatro de seus filhos iniciaram negócios com base em suas invenções. Seus filhos Brodie e Alex criaram a Lodge Plug Company, que produziu velas de ignição para carros e aviões. Lionel e Noel criaram uma empresa que produzia uma máquina para limpar a fumaça das fábricas. Além de inventar a vela de ignição e o telégrafo sem fio, Oliver Lodge também inventou o alto-falante, o tubo de vácuo (válvula electrónica) e o sintonizador variável. Os escritos de Oliver Lodge foram divididos após a sua morte. Alguns foram depositados nas universidades de Birmingham e Liverpool e outros no Instituto de Pesquisas Psíquicas da Universidade de Londres, a maior parte de sua correspondência científica indo parar no University College em Londres. Antes de morrer, Sir Oliver Lodge declarou que ele provaria a existência da vida após a morte fazendo aparições públicas às pessoas vivas após a sua morte. Desde aquele evento, no entanto, não há registro de que seu espírito tenha sido visto ou ouvido por nenhuma pessoa viva. [Lodge fez-se aparecer para mim no interior de uma aula de Parapsicologia I, onde estudávamos a história da Parapsicologia, período metapsíquico, época de Lodge.]
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Conclusões de Dr. Oliver Lodge

“(...) toda teoria deverá ser apoiada por fatos resultantes da observação e da experiência; deve-se pois dar-lhe uma oportunidade de vida e só quando mostrar-se falsa e errada é que deverá ser eliminada sem piedade. Eis por conseqüência as teses a que me proponho:


1) - Que a atividade mental não é limitada às suas manifestações corporais, se bem que, em certo meio material, seja necessário para demonstrar-nos sua atual atividade neste plano.

2) – Que o mecanismo cérebro neuromuscular, assim como o resto do corpo, formam um instrumento constituído, dirigido e utilizado pela vida e pelo espírito, instrumento que pode deteriorar-se ou usar-se de modo a impedir a sua utilização regular pela entidade dirigente normal; que os sinais dessa deterioração ou dessa deslocação podem claramente mostrar-se sem dar-nos o direito de tirar outra conclusão que a de uma obstrução ou de uma imperfeição no canal ou laço de comunicação entre o espírito e a matéria.

3) – Que nem a vida nem o espírito deixam de existir quando são separados do seu invólucro ou órgão material: cessam somente de funcionar na esfera material anterior, como quando o instrumento estava em bom estado. De fato, nada deixa de existir; só a forma de vida é que muda. Certa coisa pode perfeitamente desaparecer diante de nossos olhos, tornar-se imperceptível aos nossos sentidos, mas isso não é uma prova de que tenha deixado de existir. Este fato, bem evidente quando é trata de matéria e energia, é igualmente verdadeiro, em minha opinião, quando se trata da existência vital ou espiritual. Não temos razão alguma para supor que algo de real possa deixar de existir, ainda que facilmente disperso ou tornado inacessível aos nossos sentidos.

4) - Que o que chamamos “indivíduo” é ume encarnação definida ou associação com a matéria de algum elemento vital ou espiritual que possui em si mesma uma existência contínua. A entidade,ou, nos seus desenvolvimentos superiores, a personalidade, não depende certamente da identidade das partículas materiais que a fazem manifestar-se; ela não pode ser senão um atributo da entidade dirigente que congrega tais partículas durante certo tempo, as deixa e as renova durante sua vida ordinária, sem que sua continuidade seja de qualquer forma alterada.

5) - Que o valor da encarnação se acha na oportunidade assim oferecida para a individualização de uma parte da mentalidade específica gradualmente mais vasta, isolada do seu meio primitivo cósmico, afim de permitir-lhe desenvolver uma personalidade que será a característica desse organismo particular.

6) – Que, quando tal individualidade ou personalidade é real, há lugar para crer-se que ela persista como toda outra realidade e que, em conseqüência, pode sobreviver à sua separação do organismo material, que a ajudava outrora a isolar-se, para tornarem-se possíveis os traços característicos do seu caráter. Que o caráter individual, assim formado, persiste verdadeiramente como indivíduo, conservando a sua memória, as suas experiências e as suas afeições, segundo oportunidades e privilégios associados ao corpo material, durante a vida terrena. É uma questão que será resolvida pela observação direta e pela experiência.

Eis, pois, a minha conclusão final:

7) – Que a evidência, já acessível, basta para provar que o caráter individual e a memória persistem, que as personalidades, que deixaram esta vida, continuam a existir como os seus conhecimentos e as experiências adquiridas neste plano e que, em certas condições parcialmente conhecidas, os nossos amigos invisíveis podem provar-nos a sua sobrevivência real, individual e pessoal.”

Baseado em tuas experiências, qual a tua conclusão?