29.7.13

Ensaio sobre Meditações Metafísicas na Infância

Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Pesquisador
Espaço Terapêutico Tao Psi
Projeto Amanhecer - HU/UFSC - (Coord) LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência
Membro - NIEDP - Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Desenvolvimento Parapsíquico
Membro - ABPMC - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais



Dedico este ensaio aos pais e às crianças parapsíquicas.


I - Das Considerações Iniciais

Este tema é nutrido em minhas meditações desde muito tempo e embora ocupe um interesse vital, existencial e que compõe o centro de minha sanidade mental e lucidez perante o quem eu sou, de onde vim, o que faço aqui e para onde irei após morrer, nunca sequer abordei as raízes que remontam à minha vida infantil, cuja curiosidade natural me levaria até onde estou hoje, inevitavelmente, de uma forma ou outra, tal como é meu Tao. Então, apresento ao leitor algumas das bases que estruturam meu modo de pensar.

As reflexões profundas que habitam a mente de uma criança são realidades que normalmente estão além daquilo que os pais imaginam que seus filhos estão a pensar. Minha filha num dado momento me pergunta, aos seus 5 anos de idade: "Pai, tava aqui pensando.... tipo... porque existem os animais?". A pergunta soou como algo fora do comum num comportamento típico de uma criança de 5 anos. Eu lembrei de como eu era. Dialogamos na ocasião, eu, minha mulher e ela sobre o sentido de existência dos animais na Terra.

Os pais em geral acreditam que as mentes de seus filhos habitam somente imaginações férteis ou outros temas ligados a mera ficção da infância, quando as crianças são recém chegadas das dimensões extrafísicas e já são dotadas de personalidade, inclinações, idéias e posições pessoais a respeito da vida e da existência, o que geram repressões do meio, principalmente dos pais que acham besteira tais reflexões ou que são inúteis. As crianças que tem pais que são abertos a tais assuntos e temas avançados, parecem-me que são exceções. Apesar de meus pais não terem total suporte para tais assuntos, tinham abertura para levar-me em locais e pessoas que pudessem me dar o suporte necessário para tal.

Este ensaio é uma inspiração para uma nova educação infantil, que acolhe o Infinito e o Nada das crianças que meditam precocemente sobre a vida, a existência e sobre o sentido de tudo.


II - Das Meditações sobre o Infinito

Na minha infância, quando era bem pequeno, quando não estava brincando com meus amigos na praia, ocupado com alguma coisa infantil, correr, pular, nadar, pegar ondas, fazer castelos de areia, eu entrava num profundo estado meditativo, sentado, observando os fluxos de energia orgônica que perambulavam o céu imensamente azul cintilante, verdadeiros glóbulos de pontos luminosos vibrantes pelo espaço. Eu realmente não saberia precisar quanto tempo exatamente eu ficaria ali, imerso naquele estado meditativo. Este estado me levava a olhar a grande extensão de areia da praia. Eu coletava uma pequenina porção de areia e diante daquela pequena porção, eu ficava a imaginar quantos minúsculos grãos de areia poderiam estar ali em minhas mãos. E eram muito e muitos, talvez milhares de minúsculos grãos de areia. E eis que minha atenção se voltava para a grande extensão de areia da praia inteira. Eu expandia minha imaginação para a totalidade da praia e pensava e meditava a respeito da quantidade de minúsculos grãos que existiam naquela faixa extensa de areia. E ainda imaginava que aquela imensa faixa de areia migrava para dentro da água e ao fim da praia, para uma grande duna com montanhas de areia e mais areia até uma outra praia, com extensa faixa de areia. A minha mente penetrava numa esfera de infinito, eu me sentia pequeno, mas minha mente parece que diluia junto com aqueles incontáveis grãos de areia. Era o infinito que eu poderia imaginar. Sentia-me espalhado, diluído e a sensação era prazerosa. E quando eu olhava ao céu e pensava sobre tudo, alguma coisa eu sentia, eu poderia ficar naquele espaço-tempo sem tempo, imerso naquela meditação profunda por horas, contemplando a infinitude. Eu deveria ter entre 5 a 10 anos de idade. Nesta época coincidem as minhas primeiras projeções conscientes consecutivas noturnas.

III - Das Meditações sobre o Nada

A minha infância foi profundamente penetrada por meditações a respeito da natureza do "nada". Eu e meu pai quando ficávamos a sós, conversando, em meio ao diálogo eu lhe peguntava: "Pai, se nada existisse o que aconteceria? Assim, sabe, existe tudo, tudo e tudo, eu, você, as pessoas, as estrelas, os planetas, tudo. Imagine se acabasse tudo! Se nada existisse, o que é o "nada", o que sobraria se tudo deixasse de existir?". Lembro de meu pai ficar muito nervoso com estas perguntas a ponto de mandar eu ficar quieto. "Pare com estas perguntas meu filho! Vai, vai... vai se ocupar com alguma coisa!". Mas o que me chama atenção disso é a angústia que me tomava decorrente de tal meditação. Era uma angústia de natureza diferente. Era como se fosse a angústia da morte de tudo! Acredito que eu sentia sintomas de pânico ao meditar nisso. Não era uma angústia a respeito de minha morte, ou da morte de meu pai, mas antes disso, uma angústia cósmica, profundamente existencial. Ao meditar sobre isto, com frequência eu sentia necessidade de pensar sobre isto, mas guardava tal meditação somente para mim. Quando eu estava a sós, eis que me vinham tais pensamentos em mente. Eu sentia uma necessidade de sentir aquela angústia. E não saberia dizer exatamente o porquê. Eu me sentia vivo quando aquilo vibrava em mim, das profundezas de minha alma. Eu lembro que existia uma sequencia já pre-determinada de raciocínios que me levaram até aquele limite de meu pensamento. Meu pai reagia com nervosismo as minhas perguntas, e eu regia com uma profunda angústia. Minha cabeça girava, eu sentia um medo muito estranho, que vinha de uma região dentro de mim que desconhecia por completo. Eu realmente não saberia dizer quantas e quantas vezes entrei neste estado meditativo a respeito da natureza do "nada".

IV - Das Considerações Finais

Neste instante, meditando a respeito desta fase infantil de minha atual existência, creio que com a repetição das experiências de contato com tal realidade a angústia se transformou num desejo de compreensão muito profunda da vida e da existência. O Nada e o Infinito tornaram-se realidades complementares, dois polos extremos do holomovimento cósmico. Moldou completamente o sentido de minha vida e o nada tornou-se um enigma benigno e não mais angustiante. Por um lado, eu meditava sobre o Infinito e, por outro, eu meditava sobre o Nada. De um lado, a existência em sua infinitude enquanto pura beleza irracional, do outro, a não-existência enquanto pura angústia irracional. Maravilhado de um lado, amedrontado do outro. "Céu" e "Inferno". "Infinito" e "Nada".

Na escola, as questões de Deus, criador, Jesus Cristo, evolução das espécies, Darwin, Oparim... pareciam um aglomerado de informações sem sentido e que eram repetidamente expostos nas escolas religiosas que estudei, de freiras e padres jesuítas. Após, soma-se às informações do Espíritismo, da Umbanda onde perturbei provavelmente muitos mediuns e "entidades" com perguntas visando satisfazer minhas investigações a respeito da realidade. Por um lado me diziam ter sido o Cosmos criado por Deus. De outro lado, nas salas de aula, teríamos evoluído de espécies antecedentes, ou mesmo de uma sopa de coacervado, ao acaso, ou ainda, que o Cosmos teria surgido de uma imensa explosão, o Big Bang.

Os padres, as freiras, os professores, não me convenciam de suas teorias. Eu não compreendia o porque se retirava a força de atrito dos exercícios de física, ou se arredondava a força de gravidade. Estava claro para mim que as coisas eram simplificadas para que pudessem ser mais facilmente compreendidas. E eu sabia que algo era deixado de lado, alguma coisa importante era mantida sem ser informada. Escolhia-se uma pequena porção de grãos de areia e deixava-se o maior de lado. E contentava-se com tal método. Existia um ocultamento de variáveis que tornavam as coisas cada vez mais profundas. Eu me desinteressava completamente pelos estudos. Eu nesta época gostava de ir falar com os pretos velhos na Umbanda. Aquilo me parecia mais interessante. As coisas se manifestavam lá, os espíritos me diziam coisas interessantes sobre minhas experiências fora do corpo, sobre minha dificuldade de estudos decorrentes das projeções espontâneas. Aquilo era interessante.

Aos 16 anos de idade (ou menos), se não me falhe a memória, eu fui apresentado ao Livro dos Médiuns, por uma médium num pequeno centro de umbanda. Eu tinha sede por conhecimento. As coisas da escola eram muito desinteressantes. Eu queria compreender aquilo que vivi, a projeção consciente, eu fora de meu corpo, flutuando, os espíritos no quarto de meus pais, o estado vibracional e tudo aquilo.

O amadurecimento de todas estas questões, do Infinito ao Nada, do Nada ao Infinito, e sobre as questões cosmológicas essenciais que definem a visão de mundo de toda e qualquer pessoa, suas crenças, experiências e sua cosmologia pessoal, foram ano a ano, tomando um caminho de aprofundamento e que em dado momento, alcançou o que hoje chamo de holocosmologia. A holocosmologia soluciona também o enigma do Infinito-Nada no seguinte princípio, tal como esboçado no ensaio "Ensaio sobre os Princípios em Holocosmologia: Dos Princípios e de Algumas das Conseqüências" (clique aqui):

17. Princípio da Existência da Não-Existência enquanto Possibilidade Holocósmica de Evolução (Mutação Holocósmica): o holocosmo evidencia a existência de um espaço-tempo-consciência abstrato, inexistente, ainda não-manifesto, em todos os seus níveis da escala do micro ao macro, holodimensionalmente, que viabiliza seu holomovimento evolutivo de auto-aperfeiçoamento, ad infinitum. Este espaço-tempo-consciência abstrato não-existente, vácuo holocósmico de potencial criação, preenche-se de existência criativa em movimentos calibratórios sincrônicos, inteligentes. Este movimento criativo se manifesta em todos os níveis da escala, holograficamente, holodimensionalmente, consciencialmente, astrofisicamente, em resumo, holocosmicamente.

O entendimento integral da resolução deste tema consta na integralidade de todos os ensaios já publicados tomados em totalidade.

24.7.13

Sobre a Cosmointermissão, Calibração e Densificadores: Ensaio Inicial sobre a Cosmorressoma

Por Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico e Psicoterapeuta
Pesquisador da Holocosmologia e Ciências Avançadas da Consciência
Bel. Direito (UNIVALI), Esp. Educação (UDESC), MSc Educação (UFSC)

Parapsicólogo habilitado pela FEBRAP e IPCM
Projetor consciente e parapsiquista autoditada
Atua no Espaço Terapêutico Tao Psi e Projeto Amanhecer - HU/UFSC

Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (PAmanhecer/HU/UFSC)
Membro do NIEDP - Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Desenvolvimento Parapsíquico
Membro da ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais
Colaborador do site da Parapsicologia de Dr. Geraldo Sarti (www.parapsicologia-rj.com.br)


(este e todos os ensaios estão em contínua revisão e atualização)


Observações iniciais Este ensaio condensa um conhecimento tanto experimental como teórico bastante complexo e que acredito necessitar de uma base anterior, e então, sugiro o estudo dos ensaios a seguir apresentados, que podem ser lidos a começar pelo último até o primeiro, por ordem cronológica (do mais antigo para o mais novo). Existem os demais ensaios que tratam do campo projetivo da consciência para fora do corpo, vários casos que relato de experiências pessoais e que podem complementar o entendimento da holocosmologia ou da natureza holocósmica do universo. O estudo também do campo da psicobiofísica, teoria de psicons, astronomia, cosmologia moderna e astrofísica, tanto como física quântica, poderão também contribuir para um maior entendimento.

É importante esclarecer ao leitor que quanto mais aprofundo o tema menor se torna minha capacidade de falar a respeito com tamanha precisão como consigo pela escrita. Então, acredito que ainda a escrita seja a forma melhor de compreender do que se trata o assunto. Sugiro o leitor perceber o campo, a energia antes, durante e depois, do estudos dos ensaios, percebendo a si mesmo e como se sente antes, durante e depois, em termos físicos, energéticos, emocionais e mentais e a energia do aposento donde se encontra agora.

Seguem abaixo os ensaios que selecionei:

1. SALVINO, Fernando. Fundamentos de Holocosmologia: No limite da Cosmologia Moderna, da Irrupção da Holocosmologia e do Esboço das Primeiras Tentativas de Definições em Holocosmologia. (clique aqui). 2013.
2. ________. Ensaios sobre os Princípios de Holocosmologia: Dos Princípios e de Algumas das Consequências. (clique aqui)
3. ________. Além da Terra: Ensaio de Astrofísica Holodimensional e a Habitabilidade Alienígena, Extraterrestre e Extrafísica. (clique aqui)
4. ________. Noções Gerais de Holocosmologia. (clique aqui). 
5. ________. Evidências Experimentais de TCI - Transcomunicação Instrumental em Experimento Parapsíquico Retrocognitivo Através de Registro Comprovado de Voz Eletrônica e Relato Qualitativo. (clique aqui).
6. ________. Esboço de uma Metodologia Cosmoprojeciológica para a Holocosmologia e Outras Reflexões. (clique aqui).
7. ________. Ensaio Geral Sobre os Conselhos de Calibração Cosmológica e Implicações no Cosmodireito e Cosmojurisdição Holodimensional Evolutiva, Cosmotransdução e Outros Assuntos. (clique aqui)
8. ________. Da Impossibilidade Axiomática da Gênesis como Sustentáculo da Cosmogonia, da Impossibilidade da Cosmogonia e de Alguns dos Princípios Gerais da Holocosmologia: Considerações sobre as Relações entre Espaço-Tempo (E-t), Consciência (C) e Estados de Consciência (e-C). (clique aqui).
9. ________. "Calibração Cosmológica" ou "Sabedoria Divina"?: Dos Processos Subjacentes à Holorressomatização da Consciência. (clique aqui).
10. ________. Relação Bóson de Higgs <---> Intelectons, Intenção do Pesquisador e PK (clique aqui)
11. ________. Sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico, Do Primeiro e Segundo Experimento Laboratorial - Retrocognição ao Último Período Intermissivo. (clique aqui)
12. ________. Ensaio sobre a Hipótese do Fenômeno da "Queda de Lucidez" ou "Tendência Oscilatória à Inconsciência" como Co-Ação do Buraco Negro - Via-Láctea, além das Variantes Conhecidas e Consideradas. (clique aqui)
13. ________. Ensaio sobre a Taxonomia das Experiências Extraterrestriológicas: Subsidios para a Orientação e Aconselhamento Psicoterapêutico-Parapsicológico-Clínico ao Paciente. (clique aqui)
14. ________. L(∞): Ensaio Preliminar Sobre a Lógica Inclusa do Infinito e a Irrupção da Transciência. (clique aqui).
15. ________. Cosmocracia e Comunidade Cosmoética Universal. (clique aqui)
16. ________. Cosmoprojeciologia: Investigação Cosmológica através da Projeção da Consciência para fora do Corpo Humano. (clique aqui).
17. ________. "Também é Psíquica a Gravitação?": Algumas Implicações da Projeciologia, Física Moderna e Psicons. (clique aqui)


I - Das Considerações

O assunto da cosmointermissão desafia os conceitos tanto quanto a física moderna desafiou a física clássica. As concepções aplicadas no espectro de realidade comumente conhecido pelas ciências e tradições espirituais tanto no ocidente como no oriente, pouco se aplicam quando se refere ao que chamo aqui de cosmointermissão. É na cosmointermissão que se inicia o aprendizado sem palavras, sem livros, a partir de observações experimentais e de transmissões de conhecimento sob uma outra perspectiva, além mesmo da telepatia comum e dos fenômenos estudados pela parapsicologia.

Então diante disto tive de expandir a taxonomia parapsicológica para o espectro holocósmico, especialmente do que se refere à cosmoprojeciologia. Nos ensaios acima citados, o leitor poderá compreender melhor como se dá o parapsiquismo num contexto cosmointermissivo e como se manifestam as consciências de espectro holocósmico, transcendendo tudo o que conhecemos acerca da natureza da consciência e do universo, da evolução, da reencarnação, do amor, da benevolência, da inteligência e da vida como um todo.

A visita in loco posso resumir da seguinte forma enquanto relato de campo, muito embora minha memória e admito com toda minha franqueza, é incapaz de trazer aqui a inteireza do acesso:

As imagens eram vívidas. Uma inteligência incomum comunicava-se comigo; simultaneamente aparecia um nave muito grande, muitas luzes em cima, indo embora, longe; tripulação que desce dela, recebendo tripulação, alguém com capacete aparece. Sinto ter que levar alguém para algum lugar, uma "plenária", como se fosse receber visitantes de outros países, reunião. Não é próximo da crosta terrestre.

É um conselho [muita emoção, eu choro muito neste momento de comoção], plenária, sou um auxiliar, é tudo telepático mas de uma natureza cósmica, clima de preocupação/seriedade [muita emoção durante a rememoração], estou ali só para observar, assuntos interplanetários, como fazer "conexões", interações são tranquilas. A Reunião é extraordinária focado num problema, primeiramente acho que é um planeta que explode, logo a imagem do Sol aparece, e entendo que é um problema astro-fisico, associado a Saturno, muita atividade do Sol: o problema está associado ao Sol, as explosões solares e suas relações com o sistema inteiro. Avisto cidades espaciais e naves grandes e povoadas, que circulam ininterruptamente. Contatos corriqueiros, universos paralelos, continuamente ocorrendo no hiperespaço. Os amparadores chamam a pessoa que recepcionou para a reunião do Conselho, manifestação expressiva de liderança, chefe do conselho, chamado somente para assuntos dessa natureza. Como se fosse uma pessoa/comandante que vive no espaço fazendo viagens interestelares. Diz sem dizer o "comandante":

- “Colonização de Saturno”, Se ocupar mais Saturno mudamos o Sol. 

Neste instante, imagens de protótipos aparecem e ao mesmo tempo compreendo que a ocupação das consciências, as colonizações, interferem no equilíbrio do sistema e o amparador chamado é especialista nisso. Presença energética muito forte, comanda o trânsito interestelar do processo todo relacionado a transmigrações extrassolares. Sua presença é inigualável a qualquer manifestação consciencial que já tenha visto ou sentido. Sua condição evolutiva transcende a benevolência, a amorosidade tal como compreendemos. Sua presença denota presença de matéria estelar de nível irracional em sua psicosfera. Este amparador manifesta uma psicosfera estelar, cuja composição energética talvez expresse o trans-humano e o cósmico num nível que ultrapassa quase que integralmente o entendimento que temos sobre a ufologia, os estraterrestres e a manifestação da consciência extrafísica ou projetada. A reunião é realizada em espécie de mesa, planeta desenhado (Terra) como num "holograma tridimensional".

- "Olá" [embora não tenha sido esta a exata palavra que tenha pronunciado, é o que mais se aproxima] - cumprimentou o amparador de linhagem holocósmica com absoluta serenidade, seriedade e humor profundamente calmo e estável. E continuou: 

- Agora chegou o seu momento de compreender como funciona o sistema, e que tentou compreender durante muitas vidas.

Neste instante, entendo profundamente que chegara meu tempo e também compreendo que tudo é controlado profundamente por estes seres de altíssima inteligência; então eu vejo [mas não um ver como costumamos ver] toda a minha existência de procura de entendimento, simultaneamente, instantaneamente e compreendo de átimo, o tempo evolutivo e o porque somente agora, poderia compreender e acessar tal informação. Compreendo que está fora de meu controle e ao mesmo tempo alivia-me por dentro de minha estrutura mais profunda que o cosmo esteja sob o controle destas inteligências, verdadeiros irmãos cósmicos. Quando então o amparador "diz" em profunda conexão cosmotelepática:

- Chamamos de "calibração".

E mais uma vez "vejo" e entendo de bloco inteiriço, uma forma de saber completa transmitida cosmotelepaticamente, de como funciona o processo evolutivo e suas relações com a Terra. A informação foi inteiramente transmitida de forma que era como seu já intuisse tudo aquilo mas me faltava o entendimento direto, cosmointelectivo, cosmopsigâmico e cosmoprojetivo.

Muito embora a vivência tenha se dado simultaneamente, o contato com o amparador e o ocorrido no Conselho, ocorreu que: O amparador e eu , então neste tempo sem tempo, nesta esfera sem esfera, neste local do cosmo situado no espaço estelar, embora soubesse que ainda estávamos em algum local sem local do sistema solar, estamos observando a reunião do Conselho, onde estavam tratando do problema associado ao Sol, as tempestades solares e suas relações com tudo, com a evolução, com os sistemas, as reencarnações e desencarnações, as ressomas e dessomas e transmigrações extrassolares, para colonização do planeta Saturno. Eram informações não passadas tal como costumamos aqui no planeta, eram de ordem do simultâneo. Sabia-se, como se um holocampo estivesse pulsando informações e sendo compartilhadas instantaneamente entre os presentes: consciências de uma linhagem alienígena que não posso comparar a nada do que tenha já visto. Sua composição psicosférica era diferente, eram quase que astros, eram quase que compostos de matéria estelar, uma psicosfera de natureza cósmica e não humana. Nem sequer poderia dizer que são extraterrestres, pois tal conceito não se aplica a este espectro holodimensional. A sua natureza era profundamente benevolente, de uma seriedade incomum em todos os aspectos; uma preocupação sem ansiedade; uma preocupação irracionalmente benigna e inteligente manifestava o controle absoluto de tudo o quanto existe na Terra e do Cosmos. Estava eu ali, diante da prova definitva de que o Cosmos é completamente controlado e é essencialmente uma atividade inteligente e benevolente. O poder holoárquico, como prefiro chamar, é nas esferas holocómsicas, profundamente benigna num nível que ultrapassa até mesmo o que se imagina ser Deus. E no entanto, mostra-se ainda, algo pequeno, se expandirmos o espectro para as dimensões conscienciais. 
Em dado momento, fazia-se projeções livres na dimensão consciencial pura, onde tais amparadores transitavam indo e vindo, em fluxo contínuo de comunicação, onde foi quando compreendi em átimo a simultaneidade de tudo, a inseparabilidade de tudo e a realidade da holofusão. Dizia-me o amparador: a sua tarefa é trazer o "A, E, I, O, U" desta realidade para a Terra. para quem já tem condições de acessar, vislumbrar.

Neste instante me despeço. Ao mesmo tempo vejo máquinas imensas espalhadas pelo Sistema Solar, verdadeiros "portais interdimensionais" calibrados para cada planeta, visando a ressoma direta. Os amparadores a chamam de "densificadores". Cada máquina é calibrada para a ressoma de consciência cosmointermissiva em dado planeta do sistema Solar. No mesmo instante ainda, sou sugado pela máquina em espécie de "túnel de minhoca" e quando me vejo estou no útero de minha mãe.

Passaram-se no tempo terrestre no máximo alguns meses. Eu dessomei em minha vida anterior imediata na Guerra do Vietnã, em 1975, em pleno campo de batalha visando amparar soldados em campo, tal como fora nomeado pelo exército americano. E no mesmo ano, 1975, exatamente, 22 do mês de outubro de 1975, eu ressomo na Terra. O tempo ocorrido no hiperespaço, na ordem do simultâneo e de um "agora eterno", passaram-se poucas semanas e no máximo meses aqui na Terra. Diante disso nascem princípios básicos de holocosmologia, de que o espaço-tempo é função do estado de consciência: Et ~ fEc, ou de que o cosmo não surge e nem termina (inexiste o tempo e o espaço "0") e assim por diante (leia aqui sobre os princípios de holocosmologia).
  

II - Da Cosmointermissão, dos Densificadores e da Ressoma Direta

Após contextualizar a experiência, então que possamos aprofundar ainda mais sobre o assunto, especialmente os Densificadores e a Ressoma Direta.

A palavra "intermissão" embora seja precária, é aqui tratada com sentido do período entre-vidas ressomadas, seja na Terra, seja noutros planetas, cuja vida da consciência está além da vida humana ou sujeita a um veículo denso diferenciado do veículo astrossomático ou psicossoma (perispírito). No caso da palavra "missão" refiro-me a uma existência constituída de propósito ao contrário das existências destituídas de maior propósito. A missão aqui não tem conotação militar e não existe a obrigatoriedade que carrega o conceito.

A cosmointermissão, a calibração e os densificadores são o assunto que compreendo ser o ponto de ruptura da ciência clássica, atual com a ciência cosmológica do futuro ou a holocosmologia. Em comparação com a física clássica ou a psicologia clássica, e suas contrapartes a física moderna e a psicologia transpessoal e mesmo a parapsicologia, metapsíquica e projeciologia, estes campos conferem uma realidade cujos conceitos clássicos em geral lhe são inaplicáveis. Trata-se de da experiência cosmoprojeciológica e consciencial direta daquilo que se teoriza em termos de multiversos, universo membrana, teoria de cordas e assim por diante.

É sabido que o senso comum ou o conhecimento geral no assunto diz que a pessoa vai a um determinado mundo-céu, umbral, inferno, purgatório ou mesmo num hospital espiritual, ou colônia similar à Terra e assim por diante. E que a consciência permanece lá num período relativamente similar em tempo a uma vida humana na Terra e que depois retorna com uma determinada missão, visando evoluir. É uma espécie de ida e vinda, determinística. Porém, em fragmentos psicografados por Francisco Xavier, a partir do espírito nomeado como André Luiz, acusam a existência da engenharia celeste ou mesmo das assembléias formadas por extraterrestres com ênfase no sistema solar e além (In Evolução em Dois Mundos, Obreiros da Vida Eterna). Tal realidade também é citada e explorada por Blavatski, em seus compêndios teosóficos. Esta realidade parece-me ser o que motivou em algum momento da história a criação da loja maçônica, o significado o símbolo do compasso, a noção de "arquiteto do universo" (engenharia celeste, cosmoengenharia), o símbolo G (que pode ser a galáxia, ou a espiral própria da via-láctea) e a constituição na forma de espécie de Conselho, presidido por um venerável, ou um superior que ocupa a cadeira principal.

Em se tratando de densificadores e, portanto, de cosmointermissão, o assunto permanece noutro nível e as explicações usuais e mesmo a ciência reencarnacionista comum não alcança a complexidade da cosmointermissão e sua relação com os densificadores e com a ciência da calibração ou cosmoengenharia.

Pela definição já exposta, a cosmointermissão é o mesmo de "intermissão" das consciências que são admitidas à intermissão cosmológica ou melhor, holocósmica, cuja aprendizagem efetiva-se através de acessos diretos de informações sem intermediários, matérias, salas de aula, cursos, currículo e assim por diante. Esta cosmointermissão é situada nos vazios interplanetários, em dimensão "metafísica" ou extrafísica próxima à dimensão consciencial pura, com trânsito mais livre entre o psicossoma e o mentalsoma da consciência (projeção psi-P).

A consciência enquanto micro-astro consciencial, apresenta neste caso ciclagem holodimensional de espectro mais amplo, mais aberto, em distância, dimensão e estado de consciência, sendo que a procedência intermissiva está além do vínculo com o planeta e sim com um raio de abrangência mais cósmica, solar e extrassolar.

Os densificadores carregam o conceito de ressoma direta ou instantânea. A ressoma direta é a ressoma cosmointermissiva onde a consciência sem passar por qualquer adaptação interdimensional sai de sua procedência e se desloca em velocidade psicônica ou hipervelocidade (hipertempo) pelo hiperespaço, acima da velocidade da luz, e atravessa a "membrana" do densificador e inicia a ressoma já dentro do útero da mãe. O fenômeno é um tanto "bizarro" no sentido de sua complexidade, visto que provavelmente exista uma ligação direta entre úteros, cordões de prata, óvulos, espermatozóides, fecundação, zigoto e tudo isto às máquinas e ao movimento interdimensional instantâneo da cosmoressoma. A cosmoressoma é, portanto, a ressoma direta da consciência de procedência cosmointermissiva.

As relações entre dimensão cósmica > densificadores > calibração > planeta-destino > pais > fecundação > útero parece-me de uma complexidade que ultrapassa qualquer estudo médico, fisiologia, embriologia e mesmo as teorias avançadas como o MOB - Modelo Organizador Biológico tal como elaborado por Hernani Guimarães Andrade.

Ao que me parece supor, a mãe precisa ter condições de abrigar tal consciência em seu ventre e as razões pelas quais o casal decide ter o filho ultrapassa o desejo de ambos e transcende suas decisões pessoais ultrapassando seus egoísmos e rumando para a necessidade holocósmica de prosseguimento da evolução uns através dos outros, em holomovimentos assistenciais ad infinitum.


III - Das Dimensões Cósmicas próximas às Dimensões Conscienciais Puras

As dimensões conscienciais puras compõe, por hipótese lógica, a grande massa quintessencial do holocosmo, sendo a grande agente modeladora das galáxias e de todos os astros e sistemas, aglomerados, grupos de galáxias e sistemas e sistemas de amplitude e magnitude que ultrapassa os limites até mesmo do big bang e de todos as grandes teorias cosmológicas. Tais dimensões estão além da luz, do fóton e, diante disso, parece ser o aspecto qualitativo inerente, intrínseco da luz, visto que luz e vida estão indissociavelmente ligadas em seus atributos qualitativos (sobre o "Ensaio sobre a Luz e suas Relações com a Cosmointeligência", em breve estarei publicando aqui).

A sua composição é de consciência mais do que de energia. Inexistem corpos, mas somente campos de inteligência móveis e espalhados pelo hiperespaço holodimensional, em holofusão. As dimensões enquanto funções dos estados de consciência, são neste espectro um campo holocósmico de hiperlucidez onipresente, não só penetrando todas as demais dimensões, mas estando em holofusão a tudo, incluindo a mim mesmo neste instante, mesmo que não possa perceber de tal precisão.

A cosmointermissão é uma espécie de estágio à consciência que foi literalmente admitida pela amparabilidade para que pudesse acessar e compreender o funcionamento do sistema. As palavras como sempre aqui mostram-se limitadas para expressar o sentido. Por funcionamento do sistema quero dizer a inteligibilidade que está por trás e que está também holofundida a tudo, e que se conecta com a evolução, a consciência e suas relações com o planeta Terra, a cosmocracia, os fenômenos e principalmente, a minha sempre questão a respeito do sentido da parapsicologia e dos fenômenos parapsíquicos.


IV - Dos Densificadores

Os Densificadores (Holorressomáticos ou Interdimensionais) são máquinas da alta tecnologia cósmica e evolutiva, cosmoengenharia, para viabilizar a ressoma das consciências de intermissão cosmológica, operando em tempo simultâneo, obedecendo a espécie de tabela holofrequencial da calibração cosmológica (hipótese) adequando a ressoma a cada planeta e condições ecológicas, situadas no espaço cósmico próximo aos planetas-alvo da ressoma. A máquina calibra a exata materialização da consciência extrafísica (espírito) para o exato tipo somático do planeta-destino da ressoma.

As máquinas estão dispersas pelo espaço no Sistema Solar e são de tamanho muito grande, talvez do tamanho de uma estação espacial ou maior. Apresenta espécie de "grade" que a envolve e em seu interior uma membrana de natureza aparentemente "líquida" onde a consciência a atravessa e densificando-se habita o útero da nova mãe, dando início a nova vida no planeta Terra. No caso doutros planetas, não saberia dizer como se dá este processo.

A constatação da existência de tamanha tecnologia se deu na última intermissão, o qual avistei várias destas máquinas espalhadas pelo sistema solar próximo aos planetas. Os amparadores cósmicos, de linhagem evolutiva mais estelar que planetária, informaram a mim sobre o nome de densificadores.

No que diz respeito à Terra, os densificadores atuam em sincronização, ainda não compreendida, com o útero materno e os processos da embriogênese, formação do cordão de prata e assim por diante. Este fenômeno, na Terra, somente ocorre em condições normais, pela via sexual, pela união do espermatozóide com o óvulo. Assim, no nosso planeta, a vida humana é uma vida essencialmente sexual, enquanto animais sexuados, no reino animal, mamíferos. Assim, na Terra, a ressoma é ressexualização do espírito ou consciência.

V - Das Considerações Finais

As considerações que me tomam neste instante é a fecundidade da vida e a inteligibilidade que permeia, forma e constitui o holocosmo, e cujas consciências individuais são apenas manifestações individuais de um tecido inteligente em holofusão, inexistindo a separabilidade e a individualidade tal como nos compreendemos, e como compreendemos os outros. E diante desta realidade, constata-se que a amizade em sua profundidade, a fraternidade entre todos os seres vivos, o amor maior, a cooperação, são as bases que sustentam o holocosmo: sem Deus, sem começo e sem fim.


15.7.13

Avistando e Examinando Extracorporalmente o Perispírito de um Suicida (tentativa), sua Forma/Aparência e sua Condição Para-Psicopatológica (para-psicose) e Algumas Reflexões

Imagem retrata como fica o perispírito ou
psicossoma (astrossoma, corpo astral)
de um suicida. A situação é similar ao
perispírito de uma pessoa que tentou o
suicídio. Após a melhora do corpo,
o corpo extrafísico ainda permanece com os
traços sintomáticos da auto-agressão.
Por Dr. Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Parapsicólogo habilitado pela FEBRAP/ABRAP/IPCM
Espaço Tao Psi (consultório particular)
Parapsicólogo/Psicoterapeuta, Pesquisador e coordenador do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - Projeto Amanhecer - HU/UFSC
Membro da ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais
Colaborador do IPRJ - www.parapsicologia-rj.com.br (Dr. Geraldo Sarti)




Observações

Caro leitor, o assunto é denso e adentra na ótica da assistência projetiva a pessoa em grave situação psicopatológica, em trauma de tentativa de suicídio. Sugiro ler outro ensaio caso não queira ler ou acessar esta experiência. Caso opte por ler, trabalhe sua intencionalidade benevolente, acalmia de espírito, se souber realize seu chi kung mobilizando suas energias conscienciais e psicofera, e se assim achar mais prudente medite em torno do amor incondicional, afastando qualquer julgamento sobre qualquer coisa referente aos motivos que levam alguém a cometer o ato aqui trabalhado. Aproveite para neste momento ser o amparador e não o censurador.

Por outro lado, se o leitor já pensou ou cogitou de realizar tal procedimento para abreviar sua vida ou resolver suas angústias profundas, talvez vale a pena ler este ensaio. A condição do suicida é similar a daquele que tentou o suicídio. Sua aparência e condição interior são de gravíssimo transtorno psicopatológico, ou melhor, para-psicopatológico, na ordem da "para-psicose" ou a psicose própria da consciência quando fora do corpo, em estado de perturbação.

O tratamento necessariamente recai no espectro da terapêutica parapsicológica pela via extracorpórea (projeção terapêutica) concomitante por assistência clínica em estado de relaxamento e mesmo pela via regressiva (retrocognitiva) visando trabalhar o trauma diretamente, e em sessões contínuas, além de possível apoio complementar de técnicas como terapias energéticas (como reiki, apometria). A diretriz é trabalhar o potente "choque" que acomete a pessoa após realizar de fato a tentativa e sobreviver à mesma, sem êxito.

A seguir prosseguirei com o caso e examinarei algumas reflexões e, como todo ensaio, está aberto para que você leitor, confrontando-se com o tema, realize seu próprio ensaio e considerações pessoais.


I - Das Considerações Iniciais

O caso ocorre com a pessoa que aqui denomino como "X", de sexo feminino, paciente que, outrora, tentara o suicídio por enforcamento em sua residência, sem sucesso, ocultando a tentativa de todos, dos pais e familiares.

O fato foi informado a mim anos após o ocorrido e "X" manifesta uma vida cujo sintoma nuclear é uma certa paralisia evolutiva, com enorme dificuldade de mover-se, de sair de dentro de si mesmo, de ir ao mundo, de estar no mundo enquanto sujeito que trabalha e se autosustenta. Nos dos aspectos, emocional e profissional, sua vida mostra-se paralisada evolutivamente.

Diante disso e como forma de preservar a identidade de "X", tais dados são suficientes para que possa adentrar num campo movediço da experimentação parapsíquica, que é a assistência direta à pessoa quando fora de meu corpo, manifestando-se através do veículo de emoção também chamado de perispírito, psicossoma ou astrossoma.

A primeira vez que ocorreu-me de realizar este tipo de assistência tão direta e relacionada assim aos assuntos em Terra, foi quando a esposa de um amigo, médico, ligou-me e informou que estava lhe ocorrendo coisas estranhas. A sua fala esboçava o desejo psicopático de matar seu filho de na época cerca de 2 anos de idade, enquanto lavava a louça e o garoto tomava banho em sua banheira. Típico cenário de filme de terror. Pensamentos assolavam sua mente com imagens pictóricas perturbantes. Sugeri a ela que se acalmasse e refletisse sobre a origem da informação, e ela pareceu-me segura em dizer que vinham de fora dela. A culpa estava lhe corroendo por dentro, pois estava com dúvidas a respeito de sua própria identidade, razão do acoplamento e da semi-incorporação com a consciência extrafísica perturbada. A tal psicopatologia temporária, o Dr. Eliezer Mendes chamou de "Síndrome da Personalidade Intrusa". Na mesma noite, visitei o aposento de sua casa fora de meu corpo, projetado e com inteira lucidez, quando avistei a consciência extrafísica (espírito, agente theta) que estava lhe incitando o ato atípico, tal qual um inimigo do próprio filho que o perseguia por algum motivo cármico de suas vidas anteriores. Durante a acareação, eu e a consciência, a mesma sentiu-se descoberta em suas ações e no mesmo instante foi recolhida pela amparabilidade e resgatada para tratamento.

A vantagem é que pode ocorrer a observação direta e a acareação visando a amparabilidade na fonte do transtorno de ordem parapsicológica, theta, embora seja difícil conservar a lucidez durante um tipo de assistência como esta, devido à densidade de tal campo e a negatividade em um nível fora do comum, de grau de perturbação que ultrapassa os transtornos comumente atendidos em consultório ou hospital.

Neste caso aqui, "X" conserva o corpo físico também como uma capa densa, fachada de sua real condição interior, no nível de emoções, sentimentos e distorções cognitivas graves. O corpo físico, consegue neste caso esconder de forma bastante expressiva a real condição interior de um espírito que, somente se mostra efetivamente, quando o mesmo se acha fora de seu corpo ou quando o mesmo é visto por um sensitivo clarividente de alta precisão.


II - Do Fato

Na madrugada do dia 4, se não me falhe a memória, "X" aparece de súbito em minha casa, eu fora de meu corpo conservando a inteira lucidez extrafísica, parecendo que o cenário já estava estruturado para a recepção de "X".

A minha reação de súbito foi de um potente calafrio estranho que percorreu meu psicossoma mas mantive-me bem calmo, sereno, onde permaneci como observador das sensações que me ocorriam como paradiagnóstico, e procurei olhar fixamente sem permitir que o impacto em minhas emoções gerasse o retorno involuntário ao corpo.

A aparência de "X" era como nos filmes de suspense: olhos expressando um tipo de agressão incomum quando um recém homicida comete o crime, no flagrante, ainda mantendo-se com sangue, roupas sujas e manchadas, em total desequilíbrio e transtorno de nível talvez próximo ao psicopático ou o de uma psicose em surto grave.

Ao perceber a psicosfera de "X" muitos pensamentos me vinham em mente em resposta a psicometria bem leve, para que eu não absorvesse aquela contaminação que não me pertencia, parecia realmente que "X" tinha cometido um crime e estava ali quase que confessando o que fez, querendo uma "absolvição" ou como se me dissesse "o que eu faço com isto?" ou "olha o que eu fiz!", quase como se tentasse me agredir com sua auto-agressão aguda. Ao perceber com maior detalhe "X", vi as marcas e vergões do enforcamento em seu pescoço decorrente do ato. Imediatamente, retorno ao meu corpo, com calafrios e inicio um trabalho energético visando a acalmia e o processamento da experiência sem que me perturbasse, mantendo minha serenidade. No dia seguinte, informo a "X" do fato e exponho a ela a causa mais séria de seus problemas atuais, que é o estigma associado ao enforcamento. Obviamente que antes deste fato, sua vida já expunha uma pre-disposição para tal ação.


III - Do Efeito PK (psicocinético) no próprio perispírito decorrente de etiologia psicopatológica grave: tentativa de suicídio e sua manifestação extracorpórea


A descrição aqui é em partes, porém, no momento fenomenológico da experiência todas as percepções se deram talvez em poucos segundos de interação, onde compreendi a raiz da "paralisia evolutiva" de "X", na disformia do perispírito em resposta à memória de profundo trauma psíquico-parapsíquico conservando a condição geral quando intrafisicalizado no corpo, ainda fora do corpo, enquanto efeito PK auto-destrutivo.

A manifestação PK ou psicocinética é em linhas gerais a ação da mente sobre a matéria. Em se tratando que a mente conserva-se ainda existente mesmo fora do corpo físico e que este segundo corpo, o perispírito ou psicossoma, responde de forma imediata às ações mentais principalmente na parte que cabe à expressão de emoções e sentimentos e padrões cognitivos, o efeito PK neste caso aqui é auto-PK, a ação de si mesmo sobre os corpos.

O perispírito de "X" achava-se tal cópia, expressão, versão extracorpórea, das condições de seu corpo físico no contexto da tentativa de suicídio em resposta sincrônica aos processos mentais e cognitivos associados.

As propriedades do perispírito são de tamanha sensibilidade que a emoção dominante se conserva enquanto memória plástica visível ao projetor clarividente. O projetor consciente manifestando o parapsiquismo extracorpóreo pode ver a real condição de uma consciência quando esta está se manifestando fora de seu corpo. O parapsiquista quando em corpo, para que possa "ver" o outro em sua real condição necessita de muita sensibilidade para vencer a barreira densa do corpo, feito de matéria, ossos, gordura, músculos, nervos, água, sangue e assim por diante, até "ver" o corpo real do Eu, que expressa quem e como realmente a pessoa está, em sua real condição.

O procedimento de diagnóstico tanto aqui como fora do corpo, vale o mesmo princípio: a consciência procura dissimular sua real condição de si mesmo e do outro. Quando aqui, em vida humana, a pessoa usa de seu corpo e de todas as artimanhas possíveis para falsear, dissimular e mascarar como realmente se sente dentro de sua alma e o que esconde de si e dos demais. Quando em uma condição extrafísica, fora de seu corpo, desta proteção densa, ainda a pessoa procura dissimular, mantendo a aparência ideoplástica de si mesmo na condição dissimulada, escondendo sua real condição.

Porém, fora do corpo o projetor parapsiquista pode "ver" com maior facilidade ou penetrar a capa de defesa mais porosa e mais fácil de ser vista, ainda mais quando a própria pessoa faz questão de expor-se para que seja auxiliada e compreendida.


IV - Das Considerações Finais

Esta experiência fez-me compreender o quanto só vemos o que queremos ver. Ver a situação real das pessoas que se relacionam conosco e a nossa situação real, interna, aquela mais interior que temos e ocultamos da maioria das pessoas e somente aos amigos mais íntimos, chegados, reservados ao movimento de nos expor, parece-me uma das maiores tarefas desafiantes que temos conosco. Para isto, um profundo compromisso com a verdade e uma coragem incomum para ver a realidade tal como é.

A lição desta experiência é quanto ao papel do corpo físico, denso, no ocultamento de nossa real condição interna e o papel do parapsiquismo para que possamos "ver" as pessoas que convivem conosco e que possamos a partir deste "ver" profundo, lidar melhor com as pessoas, aceitar as defesas que usam para ocultarem-se de si mesmas e dos outros, evitando a profunda dor e perturbação que assolam suas almas.

O estudo da psicopatologia assim denominada "psicopatia" parece auxiliar nesta direção de tratamento aos que tentam e aos que se suicidam. São psicopatas de si mesmos em algum nível. Neste estudo lidamos com a criminologia, como na época que atuava na área do Direito Criminal, e os perfis mais transtornáticos. O estudo visou a compreensão da psicopatia e deu-me a imunidade maior para lidar com tais campos densos sem que isto me desestabilizasse no todo. E "coincidentemente" após tal estudo é e que eu a pude "ver", pude ter a imunidade suficiente para "ver" a pessoa "X" em seu profundo transtorno, sem que isto me abalasse de forma estrutural. Parece que esta coragem para "ver" possibilitou a dilatação do parapsiquismo. E deixo aqui esta hipótese da relação entre coragem para "ver" (PES - percepção extrassensorial, percepção/função psigâmica intra ou extrafísica) e a dilatação e precisão do parapsiquismo.

A resultante desta experiência é amor puro, nada mais, nada menos. Compaixão, gratidão, compreensão e aceitação sem maior julgamento, ao lidar com o outro como alma, além de tudo o que expõe ser em termos de posição ideológica, religiosa e assim por diante.