Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Pesquisador
Espaço Terapêutico Tao Psi
Projeto Amanhecer - HU/UFSC - (Coord) LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência
Membro - NIEDP - Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Desenvolvimento Parapsíquico
Membro - ABPMC - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais
Dedico este ensaio aos pais e às crianças parapsíquicas.
I - Das Considerações Iniciais
Este tema é nutrido em minhas meditações desde muito tempo e embora ocupe um interesse vital, existencial e que compõe o centro de minha sanidade mental e lucidez perante o quem eu sou, de onde vim, o que faço aqui e para onde irei após morrer, nunca sequer abordei as raízes que remontam à minha vida infantil, cuja curiosidade natural me levaria até onde estou hoje, inevitavelmente, de uma forma ou outra, tal como é meu Tao. Então, apresento ao leitor algumas das bases que estruturam meu modo de pensar.
As reflexões profundas que habitam a mente de uma criança são realidades que normalmente estão além daquilo que os pais imaginam que seus filhos estão a pensar. Minha filha num dado momento me pergunta, aos seus 5 anos de idade: "Pai, tava aqui pensando.... tipo... porque existem os animais?". A pergunta soou como algo fora do comum num comportamento típico de uma criança de 5 anos. Eu lembrei de como eu era. Dialogamos na ocasião, eu, minha mulher e ela sobre o sentido de existência dos animais na Terra.
Os pais em geral acreditam que as mentes de seus filhos habitam somente imaginações férteis ou outros temas ligados a mera ficção da infância, quando as crianças são recém chegadas das dimensões extrafísicas e já são dotadas de personalidade, inclinações, idéias e posições pessoais a respeito da vida e da existência, o que geram repressões do meio, principalmente dos pais que acham besteira tais reflexões ou que são inúteis. As crianças que tem pais que são abertos a tais assuntos e temas avançados, parecem-me que são exceções. Apesar de meus pais não terem total suporte para tais assuntos, tinham abertura para levar-me em locais e pessoas que pudessem me dar o suporte necessário para tal.
Este ensaio é uma inspiração para uma nova educação infantil, que acolhe o Infinito e o Nada das crianças que meditam precocemente sobre a vida, a existência e sobre o sentido de tudo.
II - Das Meditações sobre o Infinito
Na minha infância, quando era bem pequeno, quando não estava brincando com meus amigos na praia, ocupado com alguma coisa infantil, correr, pular, nadar, pegar ondas, fazer castelos de areia, eu entrava num profundo estado meditativo, sentado, observando os fluxos de energia orgônica que perambulavam o céu imensamente azul cintilante, verdadeiros glóbulos de pontos luminosos vibrantes pelo espaço. Eu realmente não saberia precisar quanto tempo exatamente eu ficaria ali, imerso naquele estado meditativo. Este estado me levava a olhar a grande extensão de areia da praia. Eu coletava uma pequenina porção de areia e diante daquela pequena porção, eu ficava a imaginar quantos minúsculos grãos de areia poderiam estar ali em minhas mãos. E eram muito e muitos, talvez milhares de minúsculos grãos de areia. E eis que minha atenção se voltava para a grande extensão de areia da praia inteira. Eu expandia minha imaginação para a totalidade da praia e pensava e meditava a respeito da quantidade de minúsculos grãos que existiam naquela faixa extensa de areia. E ainda imaginava que aquela imensa faixa de areia migrava para dentro da água e ao fim da praia, para uma grande duna com montanhas de areia e mais areia até uma outra praia, com extensa faixa de areia. A minha mente penetrava numa esfera de infinito, eu me sentia pequeno, mas minha mente parece que diluia junto com aqueles incontáveis grãos de areia. Era o infinito que eu poderia imaginar. Sentia-me espalhado, diluído e a sensação era prazerosa. E quando eu olhava ao céu e pensava sobre tudo, alguma coisa eu sentia, eu poderia ficar naquele espaço-tempo sem tempo, imerso naquela meditação profunda por horas, contemplando a infinitude. Eu deveria ter entre 5 a 10 anos de idade. Nesta época coincidem as minhas primeiras projeções conscientes consecutivas noturnas.
III - Das Meditações sobre o Nada
A minha infância foi profundamente penetrada por meditações a respeito da natureza do "nada". Eu e meu pai quando ficávamos a sós, conversando, em meio ao diálogo eu lhe peguntava: "Pai, se nada existisse o que aconteceria? Assim, sabe, existe tudo, tudo e tudo, eu, você, as pessoas, as estrelas, os planetas, tudo. Imagine se acabasse tudo! Se nada existisse, o que é o "nada", o que sobraria se tudo deixasse de existir?". Lembro de meu pai ficar muito nervoso com estas perguntas a ponto de mandar eu ficar quieto. "Pare com estas perguntas meu filho! Vai, vai... vai se ocupar com alguma coisa!". Mas o que me chama atenção disso é a angústia que me tomava decorrente de tal meditação. Era uma angústia de natureza diferente. Era como se fosse a angústia da morte de tudo! Acredito que eu sentia sintomas de pânico ao meditar nisso. Não era uma angústia a respeito de minha morte, ou da morte de meu pai, mas antes disso, uma angústia cósmica, profundamente existencial. Ao meditar sobre isto, com frequência eu sentia necessidade de pensar sobre isto, mas guardava tal meditação somente para mim. Quando eu estava a sós, eis que me vinham tais pensamentos em mente. Eu sentia uma necessidade de sentir aquela angústia. E não saberia dizer exatamente o porquê. Eu me sentia vivo quando aquilo vibrava em mim, das profundezas de minha alma. Eu lembro que existia uma sequencia já pre-determinada de raciocínios que me levaram até aquele limite de meu pensamento. Meu pai reagia com nervosismo as minhas perguntas, e eu regia com uma profunda angústia. Minha cabeça girava, eu sentia um medo muito estranho, que vinha de uma região dentro de mim que desconhecia por completo. Eu realmente não saberia dizer quantas e quantas vezes entrei neste estado meditativo a respeito da natureza do "nada".
IV - Das Considerações Finais
Neste instante, meditando a respeito desta fase infantil de minha atual existência, creio que com a repetição das experiências de contato com tal realidade a angústia se transformou num desejo de compreensão muito profunda da vida e da existência. O Nada e o Infinito tornaram-se realidades complementares, dois polos extremos do holomovimento cósmico. Moldou completamente o sentido de minha vida e o nada tornou-se um enigma benigno e não mais angustiante. Por um lado, eu meditava sobre o Infinito e, por outro, eu meditava sobre o Nada. De um lado, a existência em sua infinitude enquanto pura beleza irracional, do outro, a não-existência enquanto pura angústia irracional. Maravilhado de um lado, amedrontado do outro. "Céu" e "Inferno". "Infinito" e "Nada".
Na escola, as questões de Deus, criador, Jesus Cristo, evolução das espécies, Darwin, Oparim... pareciam um aglomerado de informações sem sentido e que eram repetidamente expostos nas escolas religiosas que estudei, de freiras e padres jesuítas. Após, soma-se às informações do Espíritismo, da Umbanda onde perturbei provavelmente muitos mediuns e "entidades" com perguntas visando satisfazer minhas investigações a respeito da realidade. Por um lado me diziam ter sido o Cosmos criado por Deus. De outro lado, nas salas de aula, teríamos evoluído de espécies antecedentes, ou mesmo de uma sopa de coacervado, ao acaso, ou ainda, que o Cosmos teria surgido de uma imensa explosão, o Big Bang.
Os padres, as freiras, os professores, não me convenciam de suas teorias. Eu não compreendia o porque se retirava a força de atrito dos exercícios de física, ou se arredondava a força de gravidade. Estava claro para mim que as coisas eram simplificadas para que pudessem ser mais facilmente compreendidas. E eu sabia que algo era deixado de lado, alguma coisa importante era mantida sem ser informada. Escolhia-se uma pequena porção de grãos de areia e deixava-se o maior de lado. E contentava-se com tal método. Existia um ocultamento de variáveis que tornavam as coisas cada vez mais profundas. Eu me desinteressava completamente pelos estudos. Eu nesta época gostava de ir falar com os pretos velhos na Umbanda. Aquilo me parecia mais interessante. As coisas se manifestavam lá, os espíritos me diziam coisas interessantes sobre minhas experiências fora do corpo, sobre minha dificuldade de estudos decorrentes das projeções espontâneas. Aquilo era interessante.
Aos 16 anos de idade (ou menos), se não me falhe a memória, eu fui apresentado ao Livro dos Médiuns, por uma médium num pequeno centro de umbanda. Eu tinha sede por conhecimento. As coisas da escola eram muito desinteressantes. Eu queria compreender aquilo que vivi, a projeção consciente, eu fora de meu corpo, flutuando, os espíritos no quarto de meus pais, o estado vibracional e tudo aquilo.
O amadurecimento de todas estas questões, do Infinito ao Nada, do Nada ao Infinito, e sobre as questões cosmológicas essenciais que definem a visão de mundo de toda e qualquer pessoa, suas crenças, experiências e sua cosmologia pessoal, foram ano a ano, tomando um caminho de aprofundamento e que em dado momento, alcançou o que hoje chamo de holocosmologia. A holocosmologia soluciona também o enigma do Infinito-Nada no seguinte princípio, tal como esboçado no ensaio "Ensaio sobre os Princípios em Holocosmologia: Dos Princípios e de Algumas das Conseqüências" (clique aqui):
17. Princípio da Existência da Não-Existência enquanto Possibilidade Holocósmica de Evolução (Mutação Holocósmica): o holocosmo evidencia a existência de um espaço-tempo-consciência abstrato, inexistente, ainda não-manifesto, em todos os seus níveis da escala do micro ao macro, holodimensionalmente, que viabiliza seu holomovimento evolutivo de auto-aperfeiçoamento, ad infinitum. Este espaço-tempo-consciência abstrato não-existente, vácuo holocósmico de potencial criação, preenche-se de existência criativa em movimentos calibratórios sincrônicos, inteligentes. Este movimento criativo se manifesta em todos os níveis da escala, holograficamente, holodimensionalmente, consciencialmente, astrofisicamente, em resumo, holocosmicamente.
O entendimento integral da resolução deste tema consta na integralidade de todos os ensaios já publicados tomados em totalidade.
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Pesquisador
Espaço Terapêutico Tao Psi
Projeto Amanhecer - HU/UFSC - (Coord) LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência
Membro - NIEDP - Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Desenvolvimento Parapsíquico
Membro - ABPMC - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais
Dedico este ensaio aos pais e às crianças parapsíquicas.
I - Das Considerações Iniciais
Este tema é nutrido em minhas meditações desde muito tempo e embora ocupe um interesse vital, existencial e que compõe o centro de minha sanidade mental e lucidez perante o quem eu sou, de onde vim, o que faço aqui e para onde irei após morrer, nunca sequer abordei as raízes que remontam à minha vida infantil, cuja curiosidade natural me levaria até onde estou hoje, inevitavelmente, de uma forma ou outra, tal como é meu Tao. Então, apresento ao leitor algumas das bases que estruturam meu modo de pensar.
As reflexões profundas que habitam a mente de uma criança são realidades que normalmente estão além daquilo que os pais imaginam que seus filhos estão a pensar. Minha filha num dado momento me pergunta, aos seus 5 anos de idade: "Pai, tava aqui pensando.... tipo... porque existem os animais?". A pergunta soou como algo fora do comum num comportamento típico de uma criança de 5 anos. Eu lembrei de como eu era. Dialogamos na ocasião, eu, minha mulher e ela sobre o sentido de existência dos animais na Terra.
Os pais em geral acreditam que as mentes de seus filhos habitam somente imaginações férteis ou outros temas ligados a mera ficção da infância, quando as crianças são recém chegadas das dimensões extrafísicas e já são dotadas de personalidade, inclinações, idéias e posições pessoais a respeito da vida e da existência, o que geram repressões do meio, principalmente dos pais que acham besteira tais reflexões ou que são inúteis. As crianças que tem pais que são abertos a tais assuntos e temas avançados, parecem-me que são exceções. Apesar de meus pais não terem total suporte para tais assuntos, tinham abertura para levar-me em locais e pessoas que pudessem me dar o suporte necessário para tal.
Este ensaio é uma inspiração para uma nova educação infantil, que acolhe o Infinito e o Nada das crianças que meditam precocemente sobre a vida, a existência e sobre o sentido de tudo.
II - Das Meditações sobre o Infinito
Na minha infância, quando era bem pequeno, quando não estava brincando com meus amigos na praia, ocupado com alguma coisa infantil, correr, pular, nadar, pegar ondas, fazer castelos de areia, eu entrava num profundo estado meditativo, sentado, observando os fluxos de energia orgônica que perambulavam o céu imensamente azul cintilante, verdadeiros glóbulos de pontos luminosos vibrantes pelo espaço. Eu realmente não saberia precisar quanto tempo exatamente eu ficaria ali, imerso naquele estado meditativo. Este estado me levava a olhar a grande extensão de areia da praia. Eu coletava uma pequenina porção de areia e diante daquela pequena porção, eu ficava a imaginar quantos minúsculos grãos de areia poderiam estar ali em minhas mãos. E eram muito e muitos, talvez milhares de minúsculos grãos de areia. E eis que minha atenção se voltava para a grande extensão de areia da praia inteira. Eu expandia minha imaginação para a totalidade da praia e pensava e meditava a respeito da quantidade de minúsculos grãos que existiam naquela faixa extensa de areia. E ainda imaginava que aquela imensa faixa de areia migrava para dentro da água e ao fim da praia, para uma grande duna com montanhas de areia e mais areia até uma outra praia, com extensa faixa de areia. A minha mente penetrava numa esfera de infinito, eu me sentia pequeno, mas minha mente parece que diluia junto com aqueles incontáveis grãos de areia. Era o infinito que eu poderia imaginar. Sentia-me espalhado, diluído e a sensação era prazerosa. E quando eu olhava ao céu e pensava sobre tudo, alguma coisa eu sentia, eu poderia ficar naquele espaço-tempo sem tempo, imerso naquela meditação profunda por horas, contemplando a infinitude. Eu deveria ter entre 5 a 10 anos de idade. Nesta época coincidem as minhas primeiras projeções conscientes consecutivas noturnas.
III - Das Meditações sobre o Nada
A minha infância foi profundamente penetrada por meditações a respeito da natureza do "nada". Eu e meu pai quando ficávamos a sós, conversando, em meio ao diálogo eu lhe peguntava: "Pai, se nada existisse o que aconteceria? Assim, sabe, existe tudo, tudo e tudo, eu, você, as pessoas, as estrelas, os planetas, tudo. Imagine se acabasse tudo! Se nada existisse, o que é o "nada", o que sobraria se tudo deixasse de existir?". Lembro de meu pai ficar muito nervoso com estas perguntas a ponto de mandar eu ficar quieto. "Pare com estas perguntas meu filho! Vai, vai... vai se ocupar com alguma coisa!". Mas o que me chama atenção disso é a angústia que me tomava decorrente de tal meditação. Era uma angústia de natureza diferente. Era como se fosse a angústia da morte de tudo! Acredito que eu sentia sintomas de pânico ao meditar nisso. Não era uma angústia a respeito de minha morte, ou da morte de meu pai, mas antes disso, uma angústia cósmica, profundamente existencial. Ao meditar sobre isto, com frequência eu sentia necessidade de pensar sobre isto, mas guardava tal meditação somente para mim. Quando eu estava a sós, eis que me vinham tais pensamentos em mente. Eu sentia uma necessidade de sentir aquela angústia. E não saberia dizer exatamente o porquê. Eu me sentia vivo quando aquilo vibrava em mim, das profundezas de minha alma. Eu lembro que existia uma sequencia já pre-determinada de raciocínios que me levaram até aquele limite de meu pensamento. Meu pai reagia com nervosismo as minhas perguntas, e eu regia com uma profunda angústia. Minha cabeça girava, eu sentia um medo muito estranho, que vinha de uma região dentro de mim que desconhecia por completo. Eu realmente não saberia dizer quantas e quantas vezes entrei neste estado meditativo a respeito da natureza do "nada".
IV - Das Considerações Finais
Neste instante, meditando a respeito desta fase infantil de minha atual existência, creio que com a repetição das experiências de contato com tal realidade a angústia se transformou num desejo de compreensão muito profunda da vida e da existência. O Nada e o Infinito tornaram-se realidades complementares, dois polos extremos do holomovimento cósmico. Moldou completamente o sentido de minha vida e o nada tornou-se um enigma benigno e não mais angustiante. Por um lado, eu meditava sobre o Infinito e, por outro, eu meditava sobre o Nada. De um lado, a existência em sua infinitude enquanto pura beleza irracional, do outro, a não-existência enquanto pura angústia irracional. Maravilhado de um lado, amedrontado do outro. "Céu" e "Inferno". "Infinito" e "Nada".
Na escola, as questões de Deus, criador, Jesus Cristo, evolução das espécies, Darwin, Oparim... pareciam um aglomerado de informações sem sentido e que eram repetidamente expostos nas escolas religiosas que estudei, de freiras e padres jesuítas. Após, soma-se às informações do Espíritismo, da Umbanda onde perturbei provavelmente muitos mediuns e "entidades" com perguntas visando satisfazer minhas investigações a respeito da realidade. Por um lado me diziam ter sido o Cosmos criado por Deus. De outro lado, nas salas de aula, teríamos evoluído de espécies antecedentes, ou mesmo de uma sopa de coacervado, ao acaso, ou ainda, que o Cosmos teria surgido de uma imensa explosão, o Big Bang.
Os padres, as freiras, os professores, não me convenciam de suas teorias. Eu não compreendia o porque se retirava a força de atrito dos exercícios de física, ou se arredondava a força de gravidade. Estava claro para mim que as coisas eram simplificadas para que pudessem ser mais facilmente compreendidas. E eu sabia que algo era deixado de lado, alguma coisa importante era mantida sem ser informada. Escolhia-se uma pequena porção de grãos de areia e deixava-se o maior de lado. E contentava-se com tal método. Existia um ocultamento de variáveis que tornavam as coisas cada vez mais profundas. Eu me desinteressava completamente pelos estudos. Eu nesta época gostava de ir falar com os pretos velhos na Umbanda. Aquilo me parecia mais interessante. As coisas se manifestavam lá, os espíritos me diziam coisas interessantes sobre minhas experiências fora do corpo, sobre minha dificuldade de estudos decorrentes das projeções espontâneas. Aquilo era interessante.
Aos 16 anos de idade (ou menos), se não me falhe a memória, eu fui apresentado ao Livro dos Médiuns, por uma médium num pequeno centro de umbanda. Eu tinha sede por conhecimento. As coisas da escola eram muito desinteressantes. Eu queria compreender aquilo que vivi, a projeção consciente, eu fora de meu corpo, flutuando, os espíritos no quarto de meus pais, o estado vibracional e tudo aquilo.
O amadurecimento de todas estas questões, do Infinito ao Nada, do Nada ao Infinito, e sobre as questões cosmológicas essenciais que definem a visão de mundo de toda e qualquer pessoa, suas crenças, experiências e sua cosmologia pessoal, foram ano a ano, tomando um caminho de aprofundamento e que em dado momento, alcançou o que hoje chamo de holocosmologia. A holocosmologia soluciona também o enigma do Infinito-Nada no seguinte princípio, tal como esboçado no ensaio "Ensaio sobre os Princípios em Holocosmologia: Dos Princípios e de Algumas das Conseqüências" (clique aqui):
17. Princípio da Existência da Não-Existência enquanto Possibilidade Holocósmica de Evolução (Mutação Holocósmica): o holocosmo evidencia a existência de um espaço-tempo-consciência abstrato, inexistente, ainda não-manifesto, em todos os seus níveis da escala do micro ao macro, holodimensionalmente, que viabiliza seu holomovimento evolutivo de auto-aperfeiçoamento, ad infinitum. Este espaço-tempo-consciência abstrato não-existente, vácuo holocósmico de potencial criação, preenche-se de existência criativa em movimentos calibratórios sincrônicos, inteligentes. Este movimento criativo se manifesta em todos os níveis da escala, holograficamente, holodimensionalmente, consciencialmente, astrofisicamente, em resumo, holocosmicamente.
O entendimento integral da resolução deste tema consta na integralidade de todos os ensaios já publicados tomados em totalidade.