15.7.13

Avistando e Examinando Extracorporalmente o Perispírito de um Suicida (tentativa), sua Forma/Aparência e sua Condição Para-Psicopatológica (para-psicose) e Algumas Reflexões

Imagem retrata como fica o perispírito ou
psicossoma (astrossoma, corpo astral)
de um suicida. A situação é similar ao
perispírito de uma pessoa que tentou o
suicídio. Após a melhora do corpo,
o corpo extrafísico ainda permanece com os
traços sintomáticos da auto-agressão.
Por Dr. Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Parapsicólogo habilitado pela FEBRAP/ABRAP/IPCM
Espaço Tao Psi (consultório particular)
Parapsicólogo/Psicoterapeuta, Pesquisador e coordenador do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - Projeto Amanhecer - HU/UFSC
Membro da ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais
Colaborador do IPRJ - www.parapsicologia-rj.com.br (Dr. Geraldo Sarti)




Observações

Caro leitor, o assunto é denso e adentra na ótica da assistência projetiva a pessoa em grave situação psicopatológica, em trauma de tentativa de suicídio. Sugiro ler outro ensaio caso não queira ler ou acessar esta experiência. Caso opte por ler, trabalhe sua intencionalidade benevolente, acalmia de espírito, se souber realize seu chi kung mobilizando suas energias conscienciais e psicofera, e se assim achar mais prudente medite em torno do amor incondicional, afastando qualquer julgamento sobre qualquer coisa referente aos motivos que levam alguém a cometer o ato aqui trabalhado. Aproveite para neste momento ser o amparador e não o censurador.

Por outro lado, se o leitor já pensou ou cogitou de realizar tal procedimento para abreviar sua vida ou resolver suas angústias profundas, talvez vale a pena ler este ensaio. A condição do suicida é similar a daquele que tentou o suicídio. Sua aparência e condição interior são de gravíssimo transtorno psicopatológico, ou melhor, para-psicopatológico, na ordem da "para-psicose" ou a psicose própria da consciência quando fora do corpo, em estado de perturbação.

O tratamento necessariamente recai no espectro da terapêutica parapsicológica pela via extracorpórea (projeção terapêutica) concomitante por assistência clínica em estado de relaxamento e mesmo pela via regressiva (retrocognitiva) visando trabalhar o trauma diretamente, e em sessões contínuas, além de possível apoio complementar de técnicas como terapias energéticas (como reiki, apometria). A diretriz é trabalhar o potente "choque" que acomete a pessoa após realizar de fato a tentativa e sobreviver à mesma, sem êxito.

A seguir prosseguirei com o caso e examinarei algumas reflexões e, como todo ensaio, está aberto para que você leitor, confrontando-se com o tema, realize seu próprio ensaio e considerações pessoais.


I - Das Considerações Iniciais

O caso ocorre com a pessoa que aqui denomino como "X", de sexo feminino, paciente que, outrora, tentara o suicídio por enforcamento em sua residência, sem sucesso, ocultando a tentativa de todos, dos pais e familiares.

O fato foi informado a mim anos após o ocorrido e "X" manifesta uma vida cujo sintoma nuclear é uma certa paralisia evolutiva, com enorme dificuldade de mover-se, de sair de dentro de si mesmo, de ir ao mundo, de estar no mundo enquanto sujeito que trabalha e se autosustenta. Nos dos aspectos, emocional e profissional, sua vida mostra-se paralisada evolutivamente.

Diante disso e como forma de preservar a identidade de "X", tais dados são suficientes para que possa adentrar num campo movediço da experimentação parapsíquica, que é a assistência direta à pessoa quando fora de meu corpo, manifestando-se através do veículo de emoção também chamado de perispírito, psicossoma ou astrossoma.

A primeira vez que ocorreu-me de realizar este tipo de assistência tão direta e relacionada assim aos assuntos em Terra, foi quando a esposa de um amigo, médico, ligou-me e informou que estava lhe ocorrendo coisas estranhas. A sua fala esboçava o desejo psicopático de matar seu filho de na época cerca de 2 anos de idade, enquanto lavava a louça e o garoto tomava banho em sua banheira. Típico cenário de filme de terror. Pensamentos assolavam sua mente com imagens pictóricas perturbantes. Sugeri a ela que se acalmasse e refletisse sobre a origem da informação, e ela pareceu-me segura em dizer que vinham de fora dela. A culpa estava lhe corroendo por dentro, pois estava com dúvidas a respeito de sua própria identidade, razão do acoplamento e da semi-incorporação com a consciência extrafísica perturbada. A tal psicopatologia temporária, o Dr. Eliezer Mendes chamou de "Síndrome da Personalidade Intrusa". Na mesma noite, visitei o aposento de sua casa fora de meu corpo, projetado e com inteira lucidez, quando avistei a consciência extrafísica (espírito, agente theta) que estava lhe incitando o ato atípico, tal qual um inimigo do próprio filho que o perseguia por algum motivo cármico de suas vidas anteriores. Durante a acareação, eu e a consciência, a mesma sentiu-se descoberta em suas ações e no mesmo instante foi recolhida pela amparabilidade e resgatada para tratamento.

A vantagem é que pode ocorrer a observação direta e a acareação visando a amparabilidade na fonte do transtorno de ordem parapsicológica, theta, embora seja difícil conservar a lucidez durante um tipo de assistência como esta, devido à densidade de tal campo e a negatividade em um nível fora do comum, de grau de perturbação que ultrapassa os transtornos comumente atendidos em consultório ou hospital.

Neste caso aqui, "X" conserva o corpo físico também como uma capa densa, fachada de sua real condição interior, no nível de emoções, sentimentos e distorções cognitivas graves. O corpo físico, consegue neste caso esconder de forma bastante expressiva a real condição interior de um espírito que, somente se mostra efetivamente, quando o mesmo se acha fora de seu corpo ou quando o mesmo é visto por um sensitivo clarividente de alta precisão.


II - Do Fato

Na madrugada do dia 4, se não me falhe a memória, "X" aparece de súbito em minha casa, eu fora de meu corpo conservando a inteira lucidez extrafísica, parecendo que o cenário já estava estruturado para a recepção de "X".

A minha reação de súbito foi de um potente calafrio estranho que percorreu meu psicossoma mas mantive-me bem calmo, sereno, onde permaneci como observador das sensações que me ocorriam como paradiagnóstico, e procurei olhar fixamente sem permitir que o impacto em minhas emoções gerasse o retorno involuntário ao corpo.

A aparência de "X" era como nos filmes de suspense: olhos expressando um tipo de agressão incomum quando um recém homicida comete o crime, no flagrante, ainda mantendo-se com sangue, roupas sujas e manchadas, em total desequilíbrio e transtorno de nível talvez próximo ao psicopático ou o de uma psicose em surto grave.

Ao perceber a psicosfera de "X" muitos pensamentos me vinham em mente em resposta a psicometria bem leve, para que eu não absorvesse aquela contaminação que não me pertencia, parecia realmente que "X" tinha cometido um crime e estava ali quase que confessando o que fez, querendo uma "absolvição" ou como se me dissesse "o que eu faço com isto?" ou "olha o que eu fiz!", quase como se tentasse me agredir com sua auto-agressão aguda. Ao perceber com maior detalhe "X", vi as marcas e vergões do enforcamento em seu pescoço decorrente do ato. Imediatamente, retorno ao meu corpo, com calafrios e inicio um trabalho energético visando a acalmia e o processamento da experiência sem que me perturbasse, mantendo minha serenidade. No dia seguinte, informo a "X" do fato e exponho a ela a causa mais séria de seus problemas atuais, que é o estigma associado ao enforcamento. Obviamente que antes deste fato, sua vida já expunha uma pre-disposição para tal ação.


III - Do Efeito PK (psicocinético) no próprio perispírito decorrente de etiologia psicopatológica grave: tentativa de suicídio e sua manifestação extracorpórea


A descrição aqui é em partes, porém, no momento fenomenológico da experiência todas as percepções se deram talvez em poucos segundos de interação, onde compreendi a raiz da "paralisia evolutiva" de "X", na disformia do perispírito em resposta à memória de profundo trauma psíquico-parapsíquico conservando a condição geral quando intrafisicalizado no corpo, ainda fora do corpo, enquanto efeito PK auto-destrutivo.

A manifestação PK ou psicocinética é em linhas gerais a ação da mente sobre a matéria. Em se tratando que a mente conserva-se ainda existente mesmo fora do corpo físico e que este segundo corpo, o perispírito ou psicossoma, responde de forma imediata às ações mentais principalmente na parte que cabe à expressão de emoções e sentimentos e padrões cognitivos, o efeito PK neste caso aqui é auto-PK, a ação de si mesmo sobre os corpos.

O perispírito de "X" achava-se tal cópia, expressão, versão extracorpórea, das condições de seu corpo físico no contexto da tentativa de suicídio em resposta sincrônica aos processos mentais e cognitivos associados.

As propriedades do perispírito são de tamanha sensibilidade que a emoção dominante se conserva enquanto memória plástica visível ao projetor clarividente. O projetor consciente manifestando o parapsiquismo extracorpóreo pode ver a real condição de uma consciência quando esta está se manifestando fora de seu corpo. O parapsiquista quando em corpo, para que possa "ver" o outro em sua real condição necessita de muita sensibilidade para vencer a barreira densa do corpo, feito de matéria, ossos, gordura, músculos, nervos, água, sangue e assim por diante, até "ver" o corpo real do Eu, que expressa quem e como realmente a pessoa está, em sua real condição.

O procedimento de diagnóstico tanto aqui como fora do corpo, vale o mesmo princípio: a consciência procura dissimular sua real condição de si mesmo e do outro. Quando aqui, em vida humana, a pessoa usa de seu corpo e de todas as artimanhas possíveis para falsear, dissimular e mascarar como realmente se sente dentro de sua alma e o que esconde de si e dos demais. Quando em uma condição extrafísica, fora de seu corpo, desta proteção densa, ainda a pessoa procura dissimular, mantendo a aparência ideoplástica de si mesmo na condição dissimulada, escondendo sua real condição.

Porém, fora do corpo o projetor parapsiquista pode "ver" com maior facilidade ou penetrar a capa de defesa mais porosa e mais fácil de ser vista, ainda mais quando a própria pessoa faz questão de expor-se para que seja auxiliada e compreendida.


IV - Das Considerações Finais

Esta experiência fez-me compreender o quanto só vemos o que queremos ver. Ver a situação real das pessoas que se relacionam conosco e a nossa situação real, interna, aquela mais interior que temos e ocultamos da maioria das pessoas e somente aos amigos mais íntimos, chegados, reservados ao movimento de nos expor, parece-me uma das maiores tarefas desafiantes que temos conosco. Para isto, um profundo compromisso com a verdade e uma coragem incomum para ver a realidade tal como é.

A lição desta experiência é quanto ao papel do corpo físico, denso, no ocultamento de nossa real condição interna e o papel do parapsiquismo para que possamos "ver" as pessoas que convivem conosco e que possamos a partir deste "ver" profundo, lidar melhor com as pessoas, aceitar as defesas que usam para ocultarem-se de si mesmas e dos outros, evitando a profunda dor e perturbação que assolam suas almas.

O estudo da psicopatologia assim denominada "psicopatia" parece auxiliar nesta direção de tratamento aos que tentam e aos que se suicidam. São psicopatas de si mesmos em algum nível. Neste estudo lidamos com a criminologia, como na época que atuava na área do Direito Criminal, e os perfis mais transtornáticos. O estudo visou a compreensão da psicopatia e deu-me a imunidade maior para lidar com tais campos densos sem que isto me desestabilizasse no todo. E "coincidentemente" após tal estudo é e que eu a pude "ver", pude ter a imunidade suficiente para "ver" a pessoa "X" em seu profundo transtorno, sem que isto me abalasse de forma estrutural. Parece que esta coragem para "ver" possibilitou a dilatação do parapsiquismo. E deixo aqui esta hipótese da relação entre coragem para "ver" (PES - percepção extrassensorial, percepção/função psigâmica intra ou extrafísica) e a dilatação e precisão do parapsiquismo.

A resultante desta experiência é amor puro, nada mais, nada menos. Compaixão, gratidão, compreensão e aceitação sem maior julgamento, ao lidar com o outro como alma, além de tudo o que expõe ser em termos de posição ideológica, religiosa e assim por diante.