Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo
Algum dia, por acaso, dei-me conta que sou alguem. Primeiro fui me dando conta que tinha um corpo, desejos e depois dei-me conta que penso e sinto e vivo num mundo. Após isto, dei-me conta que já existia antes de nascer entãom dei-me conta que sou um "algo" que atravessou milhares de anos pelo planeta, num verdadeiro turismo evolutivo em direção a um lugar do universo ainda, desconhecido e por muitos, chamado de Infinito, ou Deus.
Vejo pessoas caminhando, andando de um lado a outro. Eu mesmo quantas vezes dei-me fazendo isto: andando e andando e andando. Mas para onde estamos indo? No intimo humano, pacientes me relatam dores profundas na alma, mas sempre me fica a questão: qual a verdadeira causa de todos nossos problemas?
É complexo, senão simples: eu e você estamos fragmentados. Uns mais, outros menos. Sentimos coisas e não identificamos como sendo "eu". Sentimos uma série de coisas que rejeitamos. Odiamos, amamos e ao mesmo tempo, não deixamos que tais sentimentos venham a tona, reprimimos. Optamos por um caminho de enganações e hipocrisias.
Carrões, status, poder... acúmulo de bens e todos os mais variados sonhos modernos que simplesmente mostram que o ser humano foge dele mesmo, compensa a angústia do não saber, do vazio existencial da ingnorância do sentido de estarmos vivos, por qualquer escudo barato. Mendigamos escudos, mendigamos tudo o que existe a disposição para que possamos colocar na frente e tampar o vazio que faz com que nossa companhia seja tão indesejável.
E qual é a causa da depressão, melancolia, stress, carências de dinheiro e crises existenciais, senão a fuga de si mesmo e a negação do encontro com o vazio existencial profundo que corrói a massiva maioria da humanidade? Então firma-se indústrias que exploram as doenças das pessoas e as dificuldades tantas que existem por aí afora.
No núcleo, amar parece ser a experiência das experiências. No entanto, porque optamos pelo ódio e pela raiva, pela rejeição, ao invés de perdoar e aceitar a si e aos outros tal como são? Pessoas que trazem dentro de si um vazio existencial reprimido no inconsciente, sofrendo dores horríveis na alma, compartilhando de uma cultura que cultiva o silêncio hipócrita de alimentar um modo de vida falso e ilusório.
Para mim, de tudo, o único cura tudo é a realidade. Não acredite em médicos ou em quaisquer outros profissionais que afirmar ter um remédio que cure seus males. Pois na essência, não existe doença. Na essência não temos nada. E se não temos nada, como termos doenças? Doença é uma desculpa institucionalizada criada pela sociedade para culpar "o outro" de sua desgraça. Desgraça esta que acobre o amor e sufoca a vida, privilegiando a morte e o sofrimento.
Não adianta de nada a retórica ou o acolhimento em algum sistema de crenças. Em algum dia, seja nesta ou nas próximas vidas, você encontrará em sua frente somente uma coisa: o Infinito. Num mundo sem Deus e sem Criador, encontramos um Mistério intocável e inacessível. Uma região do cosmo onde a ciência não penetra e onde a religião não alcança. Intuimos, mas não compreendemos. Damos qualquer nome para isto. Lao tzu teve a coragem de encarar tal campo, chamou de Tao esta realidade.
Um mundo sem Deus, mas inundado de espiritualidade. Eis o que as portas da percepção nos mostra. Um mundo sem Criador, mas repleto de Sentido. Um mundo povoado por onde vamos, atravessando as miríades de dimensões pelo cosmo abissal afora. Um campo infinito de possibilidades, um Universo maravilhoso se expande rumo ao Infinito da vida humana. Uma realidade que atravessa as experiências sublimes extracorpóreas de expansão galáctica de consciência. Um mundo sem tempo e espaço nos aguarda num futuro que existe fora dos relógios e dos compromissos terrenos ilusórios.
No entanto, tudo começa agora e agora e agora. E neste momento de expansão, recolho-me ao meu cotidiano, onde mais um paciente me aguarda para ser atendido.
Obrigado ao Infinito por gerar-me dentro da vastidão de um cosmo ilimitado, onde num momentum minúsculo da história universal, identifico-me como sendo eu mesmo, caminhando e caminhando e vivendo a experiência de viver.
Fernando.
Algum dia, por acaso, dei-me conta que sou alguem. Primeiro fui me dando conta que tinha um corpo, desejos e depois dei-me conta que penso e sinto e vivo num mundo. Após isto, dei-me conta que já existia antes de nascer entãom dei-me conta que sou um "algo" que atravessou milhares de anos pelo planeta, num verdadeiro turismo evolutivo em direção a um lugar do universo ainda, desconhecido e por muitos, chamado de Infinito, ou Deus.
Vejo pessoas caminhando, andando de um lado a outro. Eu mesmo quantas vezes dei-me fazendo isto: andando e andando e andando. Mas para onde estamos indo? No intimo humano, pacientes me relatam dores profundas na alma, mas sempre me fica a questão: qual a verdadeira causa de todos nossos problemas?
É complexo, senão simples: eu e você estamos fragmentados. Uns mais, outros menos. Sentimos coisas e não identificamos como sendo "eu". Sentimos uma série de coisas que rejeitamos. Odiamos, amamos e ao mesmo tempo, não deixamos que tais sentimentos venham a tona, reprimimos. Optamos por um caminho de enganações e hipocrisias.
Carrões, status, poder... acúmulo de bens e todos os mais variados sonhos modernos que simplesmente mostram que o ser humano foge dele mesmo, compensa a angústia do não saber, do vazio existencial da ingnorância do sentido de estarmos vivos, por qualquer escudo barato. Mendigamos escudos, mendigamos tudo o que existe a disposição para que possamos colocar na frente e tampar o vazio que faz com que nossa companhia seja tão indesejável.
E qual é a causa da depressão, melancolia, stress, carências de dinheiro e crises existenciais, senão a fuga de si mesmo e a negação do encontro com o vazio existencial profundo que corrói a massiva maioria da humanidade? Então firma-se indústrias que exploram as doenças das pessoas e as dificuldades tantas que existem por aí afora.
No núcleo, amar parece ser a experiência das experiências. No entanto, porque optamos pelo ódio e pela raiva, pela rejeição, ao invés de perdoar e aceitar a si e aos outros tal como são? Pessoas que trazem dentro de si um vazio existencial reprimido no inconsciente, sofrendo dores horríveis na alma, compartilhando de uma cultura que cultiva o silêncio hipócrita de alimentar um modo de vida falso e ilusório.
Para mim, de tudo, o único cura tudo é a realidade. Não acredite em médicos ou em quaisquer outros profissionais que afirmar ter um remédio que cure seus males. Pois na essência, não existe doença. Na essência não temos nada. E se não temos nada, como termos doenças? Doença é uma desculpa institucionalizada criada pela sociedade para culpar "o outro" de sua desgraça. Desgraça esta que acobre o amor e sufoca a vida, privilegiando a morte e o sofrimento.
Não adianta de nada a retórica ou o acolhimento em algum sistema de crenças. Em algum dia, seja nesta ou nas próximas vidas, você encontrará em sua frente somente uma coisa: o Infinito. Num mundo sem Deus e sem Criador, encontramos um Mistério intocável e inacessível. Uma região do cosmo onde a ciência não penetra e onde a religião não alcança. Intuimos, mas não compreendemos. Damos qualquer nome para isto. Lao tzu teve a coragem de encarar tal campo, chamou de Tao esta realidade.
Um mundo sem Deus, mas inundado de espiritualidade. Eis o que as portas da percepção nos mostra. Um mundo sem Criador, mas repleto de Sentido. Um mundo povoado por onde vamos, atravessando as miríades de dimensões pelo cosmo abissal afora. Um campo infinito de possibilidades, um Universo maravilhoso se expande rumo ao Infinito da vida humana. Uma realidade que atravessa as experiências sublimes extracorpóreas de expansão galáctica de consciência. Um mundo sem tempo e espaço nos aguarda num futuro que existe fora dos relógios e dos compromissos terrenos ilusórios.
No entanto, tudo começa agora e agora e agora. E neste momento de expansão, recolho-me ao meu cotidiano, onde mais um paciente me aguarda para ser atendido.
Obrigado ao Infinito por gerar-me dentro da vastidão de um cosmo ilimitado, onde num momentum minúsculo da história universal, identifico-me como sendo eu mesmo, caminhando e caminhando e vivendo a experiência de viver.
Fernando.