30.6.21

Ensaio sobre o Efeito-Vacina da Precognição (e Simulcognição) no EXPERIMENTO SALVINO-LOUREIRO

Quásar


Fernando Salvino, MSc
Parapsicólogo e Psicoterapeuta
Titulado pela ABRAP/FEBRAP e formado pelo IPCMJ/ABPR
Livre-Pesquisador da Holocosmologia, Projeciologia e Conscienciologia
Espaço Tao e Núcleo Amanhecer de Terapias Alternativas e Integrativas do HU-UFSC

O efeito-vacina da precognição é um tema extremamente vasto. A minha dificuldade em colocar em palavas as experiencias que venho passando nos últimos anos é enorme, razão pela qual foram reduzidos nos últimos anos o número de ensaios publicados e condensado em poucos ensaios. A precognição é um dos fenômenos mais desafiadores para a ciência em geral e para a ciência da consciência em particular, em especial, a Parapsicologia, a Projeciologia, a Conscienciologia e de forma mais ampla, a Holocosmologia. Na clínica parapsicológica é apelidada de Progressão (em oposição a regressão), e é da mesma forma, tão enigmática! A retrocognição é mais simples de compreender pois já vivemos aquilo que estamos acessando, porém, a precognição é muito desafiadora, pois se trata do futuro. Como podemos acessar o futuro se ainda não ocorreu? Se assim não pudesse este fenômeno nem mesmo teria um nome científico, dado a amostragem de experiências que já foram relatadas e confirmadas de precognitores de todos os tempos. Nostradamus, Parravicini, Cayce, xamãs, etc. A visão do futuro é parte intrínseca do humano e também do não-humano. Elefantes, por exemplo, pressentem tsunamis bem antes de aparecerem. E porque não pode ocorrer conosco? E esta previsão pode ser induzida experimentalmente? Em que condições ela ocorre? Esta foi pois nossa hipótese de pesquisa parapsicológica e é neste território que irei entrar.

A razão pela qual concentrei minha atenção a este tema emergiu dos efeitos gerais que percebi e vivenciei no pós-experimento SALVINO-LOUREIRO, experimento realizado cujo propósito era induzir o fenômeno da precognição em laboratório através do mesmo método que usamos para induzir o fenômeno teoricamente inverso, a retrocognição usado no experimento SALVINO-KILIAN (clique aqui) e em meu trabalho clínico com retrocognição (terapia de vidas passadas). O objetivo estava na alçada de acessar o futuro da Terra e nossas próximas vidas e mais quantas vidas teríamos aqui e o que aconteceria a todos nós, de forma que pudéssemos ao ver com antecedência o futuro, nos preparar para o que viesse a ocorrer com o máximo de eficiência. Este pré estava bastante aflitivo para mim. E este "preparar" é o que registramos numa das reuniões de pesquisa: "febre parapsíquica - precognição é a vacina".

A chamada "febre parapsíquica" é a condição que antecedeu a deflagração da função psi-ómicron para o espectro precognitivo holocósmico. Traduzindo, o estado de perturbação que desencadeou a necessidade de acessar o futuro de forma técnica e controlada. Esta perturbação se dava por várias sensações vagas, imagens, desenhos abstratos e mesmo informações esparsas que vinham a mim e que me davam a intuição do colapso iminente. Isto se soma decididamente a experiência (clique aqui) ocorrida em maio de 2017, onde tive uma precognição de espectro holocósmico (psi-ómicron, clique aqui) onde vi a chegada de nossos irmãos do espaço e suas dezenas e dezenas de naves espaciais flutuando no espaço. Esta experiência posso considerar ser definitivamente o fator central gerador da motivação de saber quando chegarão e em que fase estaremos. Isto me motivou a retomar as atividades junto a Extracons - Pré-Instituto Internacional de Extraterrestriologia e Paracosmologia, porém percebi que seus objetivos não se alinhavam aos meus em termos de pesquisa e não fiquei de mais de dois meses e não quis perder meu tempo. E, após o experimento, respondemos parcialmente esta pergunta. A minha sensação quando acordei abruptamente naquela experiencia de sonho PES (sonho percepção extrassensorial, pela classificação de Loise Rhine) era a de que eles estão vindo e não vai demorar. Era iminente, poucos anos... mas quando? Esta "febre parapsíquica", uma melancolia produzida por uma saudade de meus irmãos estelares foi gerada após esta experiência, isto porque estava casado e na cena não via minha companheira e o futuro que estava pensando que poderia ocorrer em minha vida. Algo ali colapsou dentro de mim. O que me aguardaria? Eu estava noutro local, com outra companheira bem longe daqui onde moro. Esta febre associada a uma pesquisa exaustiva que fui realizando sobre o estado real da Terra e da biodiversidade, clima, etc, foi intensificando este sintoma de incômodo de não ver, o qual no momento que alcançou seu pico, isto já após o início das reuniões de pesquisa dentro de meu consultório, colocamos por fim em prática o experimento SALVINO-LOUREIRO. E conseguimos gravar. Porém não é exatamente sobre o experimento em si que vou falar aqui, é sobre seus efeitos em mim, que são a parte posterior do experimento. 

Este estado de febre que antecede, e que é o fator gerador central da necessidade de acesso ao futuro (precognição) é intensificado no pós-experimento, o que chamo aqui de efeito-vacina.

Após o experimento de ver o futuro, em outras palavras de vivenciar a cognição do futuro (ver, ouvir, sentir, pensar, vivenciar...), ocorreu em mim algo bastante intenso. Um estado tipicamente febril de alta sensibilidade corporal e emocional, serenidade intensa oscilando para uma euforia gerada por uma descarga de energia muito forte, o qual regulei até agora com práticas de ciclismo de estrada (práticas de 40, 70, e mais de 100km de pedaladas), meditação taoista e muita autopesquisa. Tudo isto acompanhado de uma tristeza e dor para com a humanidade, momentos solitários do que chamo de "chorar a dor do mundo", e trabalhar a "morte civilizatória" no agora, tentando manter minha rotina do dia a dia, filhos, amigos, trabalho. Eu vivi por semanas este estado de viver entre o futuro e o presente, num limbo consciencial e multidimensional, até que persistindo na autopesquisa e na autorregulação contínua pude assentar e até que enfim conseguir sentar e escrever sobre esta experiência. Cheguei, estou aqui novamente. Após este ciclo pós-experimento, posso sentir o efeito vacina. Hoje quando penso no colapso não sinto mais os sintomas da febre parapsíquica e nem os sintomas colaterais da vacina precognitiva. E não sinto mais a saudade dos irmãos estelares. A certeza do bom destino de todos é a razão central da serenização. Sinto-me imunizado quanto ao futuro e desapegado, porém não indiferente, quanto ao colapso. 

Os sintomas da pós-vacinação gerada pela precognição podem ser descritas como uma crise existencial de percepção de realidade, de dor pelo apego ao mundo e pela visão do colapso iminente e pelo alivio gerado pela visão da sociedade humana do futuro. Além do que, neste experimento, a visão do futuro desencadeou, da mesma forma como ocorreu no EXPERIMENTO SALVINO-KILIAN, uma simulcognição pela projeção parcial do mentalsoma e acesso ao holocampo informacional, quando vi meu passado anterior a serialidade pluriexistencial aqui na Terra e suas relações com o futuro da Terra. A transmigração de Quásar e a serialidade pluriexistencial na Terra e o iminente fim deste ciclo restando poucas vidas humanas pela frente (no meu caso). A dimensão do simultâneo, do espaço-tempo no agora da simultaneidade passado-presente-futuro, ocorrendo ao mesmo tempo o acesso ao futuro e a visão do passado longínquo e a clara percepção de que meu corpo estava deitado na poltrona de meu consultório e na presença de meu amigo Dr. Loureiro, o qual foi o facilitador do experimento conjuntamente com a equipe extrafísica. Esta expansão de consciência e o processamento holoinformacional pelo holossoma desta vida me colocou num local temporariamente instável, oscilante, turbulento, no retorno ao soma e a esta dimensão da realidade. Meu amigo Loureiro vivenciou algo similar.

Diante desta fase de instabilização e consequente processamento da informação pelo holossoma, e não somente pelo soma, que foi somente quando se assentou esta fase que compreendi realmente o efeito-vacina do experimento precognitivo. É importante ressaltar que desde novembro de 2019, quando fui acometido por uma doença bastante estranha e que tinha todos os sintomas do COVID-19 e da SARS que me coloquei numa reciclagem existencial bastante aguda. Reduzi cerca de 25kg de peso corporal e curei meu trauma do acidente de bicicleta que tive na década de 90 onde retomei meu ciclismo e regulação corporal em alto nível, preparando o corpo para a realização deste experimento e a pandemia de COVID, sem saber. Só em março de 2020, quando já estava com 15kg a menos e com muito mais saúde que veio a pandemia. Sincronicidade ou precognição? Um pouco das duas talvez. Encarei o experimento com o máximo de minha seriedade possível tanto em relação a experiência como em relação aos possíveis efeitos colaterais que poderia sofrer após o experimento. Somente agora que ocorre um maior assentamento da experiência e que passa os efeitos colaterais do efeito-vacina, que consigo observar o quanto foi necessário o fortalecimento atlético de meu soma e resistência mental conquistada pelas mais de dezena de longas pedaladas de mais de 100km que fiz desde novembro de 2019 até hoje. Se meu corpo estivesse condicionadamente amador não alcançaria este resultado e ainda mais sem prejudicar minha vida humana cotidiana. Da mesma forma a impecável sinergia que temos como pesquisadores e amigos, eu e Loureiro, potencializou a formulação das perguntas precisas e da sinergia na facilitação do experimento, razão de seu êxito e da amparabilidade de alto nível.

O metabolismo da informação ainda procede. Demorei neste prazo cerca de um mês até conseguir assistir a filmagem do experimento. Ouvir eu mesmo falando tudo aquilo. Muito já tinha esquecido. Os psicons da holomemória já foram se desintegrando novamente no "éter" holocósmico. A conclusão final do experimento é similar ao destino de uma prática meditativa, o samadhi. E o retorno a vida comum após o samadhi é sempre complexa. No momento que expandimos nossa consciência para a simultaneidade e isto se associa a uma semi-projeção do mentalsoma, somos assim tocados pelo infinito, e ao retornarmos aos nossos dia a dia normais as mesmas pessoas nos veem da mesma forma como éramos a um dia atrás sem noção do que houve conosco. Porém algo ocorreu conosco. Algo profundamente abstrato e real, transcendente e incomunicável. Tentei comunicar isto, mas não tinha interlocutor. Nem mesmo Loureiro estava aberto a isto, e como poderia esperar que estivesse? Minha filha Yasmin de uma inteligência incomum me acompanhou até um pequeno pedaço e seguiu seu dia a dia. Vi-me sozinho com toda aquela informação sentindo o tremor interno de toda eletricidade gerada pelo pacote de psicons que tinha absorvido. E não é uma metáfora. É um fato que vivi. Meu corpo forte e condicionado, hiperoxigenado e hiperdescarbonizado pelas sessões intensas de ciclismo é que foram minha salvação. A de Loureiro a mesma coisa. 

E agora que sinto que posso falar mais tranquilamente sem sentir qualquer sintoma desagradável, começo a me preparar para falar do experimento agora vacinado por ele mesmo. Mas sem antes sistematizar o efeito-vacina, o pré-experimento da febre parapsíquica e o pós-experimento e seus sintomas, não conseguiria falar do experimento, pois ainda estava em curso e agora parece que finalizou, pelo menos a parte que me impedia de comunicá-lo.

O próximo ensaio tratará deste experimento e de seu conteúdo.