26.12.12

Agradecimento aos 60 mil acessos! Carta aberta aos leitores


A Revista Digital de Experimentos Avançados da Consciência e Holocosmologia tem uma trajetória natural de evolução. Com o tempo tornou-se uma revista dinâmica, e hoje conta com uma proposta original no campo científico avançado e mesmo filosófico, tornando-se o periódico de publicações científicas do modesto NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência.

Este ano de 2012 foi um ano especial para nós. Evoluímos e amadurecemos e a revista passou a incluir em seu campo investigativo a Holocosmologia, uma das linhas centrais de pesquisa dos pesquisadores do NIAC, cada qual em sua área de interesse e abordagem interdisciplinar.

E nada mais justo que nossa sempre honesta gratidão aos 60 mil acessos que completam a revista em seu 4º ano de existência, trabalho este 100% voluntário e independente de instituições e do governo, sendo sustentado pelos próprios pesquisadores em franca execução de suas tarefas existenciais no planeta e pela contribuição voluntária de vários profissionais: designers (template gratis), blogger (hospedagem e gerenciador gratis), e tantos outros recursos aqui acoplados, todos gratuitos. 

Completamos estes 60 mil acessos com alegria e serenidade, onde pudemos alcançar um raio de mais de 86 países e um número indeterminado de leitores pelo mundo afora. Foram lidos centenas de ensaios e muitos leitores comentaram e conseguimos gerar nesta revista científica a possibilidade de interlocução com o leitor, coisa que as revistas tradicionais não conseguem, colocando o leitor numa distância muito grande. A fusão da idéia de blog com revista científica fornece a medida mais atualizada do atual momento da ciência, visto que os ensaios científicos publicados podem ser revisados e atualizados online por todos os pesquisadores autores e com isto o leitor está sempre de encontro à versão mais atualizada da informação, além de que o leitor pode fazer perguntas ou levantar problemas, questões, para interlocução com o pesquisador-autor. Isto expande com isto a própria publicação.

A revista é um testemunho da trajetória de vida, científica e da experimentação de seus pesquisadores e, por isso mesmo, está em contínua evolução e transformação. Em 2012, após o experimento laboratorial realizado pelo NIAC para investigação da intermissão e de outras hipóteses, houve uma calibração e sincronização dos pesquisadores envolvidos e, com isto, da proposta da revista, qual seja, a de unificar a investigação avançada da consciência com a recém proposta holocosmologia. Assim, o NIAC hoje apresenta-se como um centro mundial e mesmo holodimensional de referência de pesquisa, aqui na Terra, do campo holocosmológico, embora ainda esboçante, ou melhor, sempre esboçante. Embora tenhamos diminuído o número de publicações, que alcançava uma média de 70/ano, este ano de 2012 alcançamos um número de 42 publicações (ref: 26/12/2012), e nossa evolução foi qualitativa, mais do que quantitativa. Os ensaios tomaram proporções inimagináveis para nós.

A nossa gratidão se estende ao amparo cósmico que coopera com este projeto e orienta-nos holodimensionalmente. Aos amparadores cósmicos, extrafísicos e mesmo os intrafísicos, nossa total gratidão. Embora saibamos que o amparo não necessita de gratidão por suas ações benéficas, acolhemos dentro de nós a nossa necessidade de retribuir tudo que recebemos do cosmos inteligente, infinito.

Este foi nosso avanço em 2012 e acreditamos ter sido um marco para todos nós e por isto somos profundamente agradecidos aos leitores espalhados pelo planeta afora que fazem existir também a nossa tarefa existencial aqui no planeta.

Desejamos um 2013 de realizações, paz e especialmente, amor e discernimento, pois é o que mais todos nós precisamos neste momento de evolução!

As melhores energias e como dizem os nativos havaianos, aloha!

Fernando Salvino (MSc)
Resp. Técnico-Científico

5.12.12

Evidências Experimentais de TCI - Transcomunicação Instrumental em Experimento Parapsíquico Retrocognitivo Através de Registro Comprovado de Voz Eletrônica e Relato Qualitativo

Holocosmologia
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Projeciólogo, Conscienciólogo
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (Coordenador)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (Coordenador) - HU/UFSC/Projeto Amanhecer
Parapsicólogo habilitado pela Federação Brasileira de Parapsicologia (FEBRAP/ABRAP) - Drs. Carlos Alberto Tinoco e Geraldo Sarti.
Membro ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais



Dr. Guilherme Kilian (revisão técnica)
Parapsicólogo e Pesquisador
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (Coordenador)
Parapsicólogo habilitado pela Federação Brasileira de Parapsicologia (FEBRAP/ABRAP) - Drs. Carlos Alberto Tinoco e Geraldo Sarti.
Membro ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais




I - Das Considerações Introdutórias

O presente intento cosmoeticamente inicia pelo agradecimento ao LGVE - Laboratório de Gravações de Vozes Eletrônicas, na pessoa dos parapsicólogos e especialistas Carlos Cesar, André Luiz, André Paciornik e Jefferson Gasparim - Faculdades Integradas Espírita - Paraná/Br e, ao meu amigo e irmão cósmico de evolução, o parapsicólogo Guilherme Kilian, revisor deste e, por ter a acuidade e a paciência de ter atentamente escutado toda a gravação até acusar a voz eletrônica aqui comprovada pela análise técnico-laboratorial. Sem os esforços desta equipe este ensaio tornar-se-ia inexistente.

O ensaio que se segue é a continuidade do ensaio intitulado "Sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico: Do Primeiro e Segundo Experimento Laboratorial - Acesso ao Último Período Intermissivo" (clique aqui), especialmente o segundo experimento laboratorial, o qual seguiu-se uma série de fenômenos parapsíquicos complexos à descrição fenomenológica, ou melhor, parafenomenológica. Então, convido o leitor antes de prosseguir neste ensaio que possa estudar com calma o ensaio acima citado.

II - Da Contextualização dos Fatos Experimentais

Conforme consta no ensaio:

"Antes do experimento verificou-se resistência de ambos para o início propriamente dito, onde ficaram se descontraindo com conversas leves e engraçadas, encobrindo evidente ansiedade pré-experimento, o que nos parece normal e previsível; não estávamos preocupados com o tempo e sim com o momento, com a criação de campo apropriado. Em dado momento, preparamos o laboratório para o experimento. O experimentador deitou-se no divã, acomodou-se de forma relaxada e o facilitador começou a conduzir o relaxamento inicial, com hipnose. O experimentador apresentou na primeira fase do relaxamento certa resistência a entregar-se ao campo, o que foi corrigido com estratégias de relaxamento e condução direcionada e intuída para o acesso posterior ao holocampo. É importante esclarecer que este experimento já continha insights do experimento anterior e o mesmo fora dirigido para o holocampo, especialmente, o período intermissivo.

Após ultrapassarmos a barreira energética do experimentador, inconsciente, o mesmo adentra em estado ampliado de consciência. Em dado momento ocorre intuição de exteriorizar energia conjuntamente com a condução verbal, hipnoterápica, do experimento. O experimentador adentra em situações de sua vida presente e algo que me pareceu realmente impressionante ocorre quando o mesmo localiza-se com 2 anos de idade. Uma alteração súbita no campo de energia do laboratório ocorre e começo a visualizar a presença de inteligência extraterrestre no campo. A presença denota potente força presencial e altera a lucidez do ambiente inteiro. Desde momento em diante entro em transe consciente e permaneço irradiando energia e percebendo o campo. Ao expandir minha consciência em estado de transe lúcido, consigo ouvir vozes de personalidades intrusas do experimentador que atuavam como agentes impeditivos do experimento. Meu estado de serenidade contínua e lucidez ininterrupta manteve o campo saudável e estável o tempo inteiro, impedindo a intrusão e mantendo o experimentador isolado energeticamente em seu microcosmo consciencial interno, viabilizando o experimento no isolamento laboratorial adequado.

A intensificação do campo foi aumentando e fiquei impossibilitado de registrar qualquer coisa por escrito, devido à necessidade de manutenção do campo para viabilizar o acesso ao holocampo cosmológico através da retrocognição do período intermissivo. A hipótese era a mesma praticamente para ambos: algo ocorreu neste período para tornar nossas vidas tão diferentes das anteriores.

O experimentador relata realidades extraterrestres e adentra em sua origem extraplanetária, doutra orbe cosmológica, estando aqui para dar continuidade a sua tarefa de vida. As sensações de descolamento existencial, interesse pelos campos da alta cosmologia da consciência, projeciologia, alta tecnologia, são corroborados pelo experimento. Aqui saliento o traço mais evidente da personalidade de meu amigo, sua fecundidade mentalsomática, capacidade de compreensão de conceitos, profundidade do pensamento e cosmovisão inata. Estes traços confirmaram a existência pré-genética cosmológica e cosmopolita. O estado de consciência do experimentador foi de serenidade e lucidez ininterrupta em todo acesso ao holocampo.

A relação entre retrocognição intermissiva, acesso ao holocampo cosmológico e projeção de mentalsoma ou psi-P, parecem mais uma vez evidenciadas no experimento. Ambos, experimentador e facilitador, terminam o experimento em estado expandido de consciência, com descoincidência do mentalsoma, expansão do coronochacra variando de 0,5m a mais de 1m acima da cabeça, verdadeiro cone energético aberto.

O experimento evidencia, embora estes dados não sejam mensuráveis qualitativamente, que os acessos ao holocampo provocam modificações no cérebro e no sistema nervoso integral do experimentador e mesmo do facilitador a partir da modificação e rememoração ocorrida num metanível consciencial, cosmológico e a repercussão direta, sadia, nos sistemas fisiológicos. Ambos terminam o experimento em estado de bem-estar e serenidade, euforia tranqüila e confiança absoluta no cosmos. Este estado permanece operando durante alguns dias e aos poucos vai se dissolvendo conforme voltamos a nos enraizar nas tarefas do dia a dia de cada um, a profissão, a família, os afazeres, etc. Esta dissolução parece ser da mesma natureza que o esquecimento de nossa origem, em virtude de estarmos em campos de dimensões muito distantes.

2.2 Relato escrito

Devido à tentativa de gravação do experimento, não houve a possibilidade de realização do relato escrito. O exame da gravação e a qualidade ruim como possíveis distorções de voz, impediram um entendimento acurado da gravação. Apesar deste fato, no decorrer da gravação, foi possível a audição de suposta voz dizendo “estamos chegando”. Por considerarmos possível evidência de transcomunicação instrumental (TCI) submetemos pedido ao Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental para análise técnica da gravação, de forma a evitarmos crenças e suposições místicas."

Diante do exposto, venho citar somente o trecho acima grifado, tal como segue:

Uma alteração súbita no campo de energia do laboratório ocorre e começo a visualizar a presença de inteligência extraterrestre no campo. A presença denota potente força presencial e altera a lucidez do ambiente inteiro. Desde momento em diante entro em transe consciente e permaneço irradiando energia e percebendo o campo. Ao expandir minha consciência em estado de transe lúcido, consigo ouvir vozes de personalidades intrusas do experimentador que atuavam como agentes impeditivos do experimento. Meu estado de serenidade contínua e lucidez ininterrupta manteve o campo saudável e estável o tempo inteiro, impedindo a intrusão e mantendo o experimentador isolado energeticamente em seu microcosmo consciencial interno, viabilizando o experimento no isolamento laboratorial adequado.

Conforme colocado anteriormente, após o exame da gravação foi constatado uma voz eletrônica diferente do padrão usual da voz exposta na gravação, o qual acabamos por contatar o parapsicólogo e especialista em pesquisa sobre TCI, Carlos César, coordenador do LGVE - Laboratório de Gravação de Vozes Eletrônicas que se prontificou a examinar o material de gravação. Através de correspondência por email foi nos entregue o relatório o qual pode ser acessado na íntegra aqui.

O relatório aponta as seguintes conclusões:

"Em relação ao 1º áudio:
É perfeitamente audível e perceptível a anomalia cuja duração dá-se em torno de 2s;
A anomalia apresenta-se limpa, sem distorções e livre de interferência eletromagnética, mas sujeita a interferência mecânica do som de fundo.
A anomalia possui características de voz masculina.
Esta tem em seu início um pico e segue de modo decrescente. (Imagem 01/02.)

Escute aqui o primeiro áudio

Em relação ao 2º áudio:
Percebe-se durante toda a gravação um som de fundo que pode ser caracterizado como sendo de uma melodia; 
É claramente percebida a vocalização de um dos experimentadores presentes no ambiente de gravação;
Tanto a melodia quanto a vocalização do experimentador apresentam-se levemente distorcidas, dando verniz de voz metalizada a este último.
É claramente perceptível a anomalia nos segundos 18 e 19 da gravação, cujo tempo total de duração é de 37 segundos.
Chama a atenção o fato da anomalia em questão não apresentar sinais de distorção característicos da interferência por eletromagnetismo.

Escute aqui o segundo áudio

Analisando-se o contexto da gravação sugere tratar-se de uma captação autêntica de EVP a nível perceptual com característica Limiar¹, segundo classificação de Euvaldo Cabral Junior ², o qual define fenômeno físico em TCI aquele que uma vez gravado não se altera com o passar do tempo e é entendido da mesma forma por mais de um auscultador. Por outro lado, fenômeno perceptual em TCI é aquele gerador de interpretações ambíguas ou quando todos os auscultadores escutam coisas diferentes."


III - Da Análise Conjunta do Relato Experimental, Qualitativo, com a Análise Laboratorial, Quantitativa

O fenômeno embora perceptual sugere relação direta com o contexto grifado do experimento, no relato qualitativo supra exposto. Em análise qualitativa e comparativa com a confirmação laboratorial de TCI, temos que sugerimos que a voz eletrônica confirmada tem relação direta com o trecho grifado, ou seja, com a percepção direta de amparabilidade extraterrestre cuja voz sugere ser algo parecido como "estamos chegando".

O contexto do fenômeno parapsíquico percebido e vivenciado por mim no experimento, como facilitador, remete a presença de inteligência de procedência não humana, extraterrestre e, a fala sugere ser desta inteligência.

Por outro lado, mesmo em se tratando de experiência parapsíquica, em nenhum momento escuto via clariaudiência o conteúdo específico da fala, que aparece somente na gravação eletrônica. O contexto coincide em tempo com a experiência de alteração de campo acima narrado. O contexto narrado acima das vozes audíveis por mim refere-se a consciências extrafísicas sem qualquer participação direta do experimento, que ficaram com sua influenciação anulada devido ao intenso campo amparador de energia e intencionalidade cosmoética formada (embora tais dados permaneçam somente no meu campo enquanto narrador da autoexperimentação, baseado no método de Muldoon).

As vozes, embora não pudesse saber exatamente o que falavam, apenas sentia, denotavam intencionalidade negativa de intrusão Θ, theta (personalidade intrusa - MENDES, Eliezer), não relacionado ao campo percebido por dentro, portanto, fora da zona de influenciação negativa das personalidades intrusas.

Partindo deste pressuposto, portanto, descarto a possibilidade das vozes terem procedência externa ao campo positivo gerado. A formação do campo de sintonia com o holocampo cosmológico que viabiliza o acesso retrocognitivo do experimentador favorece assim o fenômeno PK tal como aqui colocado e o que veremos a seguir.

IV - Das Conclusões Preliminares e Hipóteses para Futuras Pesquisas

O relatório comprobatório de TCI, confirmando ser voz eletrônica captada em experimento retrocognitivo, pelo Laboratório de Gravação de Vozes Eletrônicas - LGVE, faz verídica a voz e, em análise comparativa com o experimento, em termos de relato qualitativo do facilitador, temos que a voz e o tempo que em aparece, coincide com a percepção de alteração de campo para captação de presença, via clarividência, de inteligência de procedência extraterrestre, ficando a comunicação sonora da inteligência extrafísica inaudível pelo facilitador, porém, captada pela aparelhagem eletrônica, via laptop e programas de gravação comuns baixados na internet.

O fenômeno parapsíquico que se relaciona com a viabilidade experimental de uma voz cuja procedência encontra-se numa inteligência extrafísica, pode ser classificada como PK - psicocinesia, ação da mente da inteligência theta, consciência extrafísica, através de meio psico-bio-eletromagnético, sobre a matéria, ou seja, os instrumentos físicos de captação de áudio.

A forma como a onda mental, especialmente, a frase emanada pela inteligência theta se converte em fraseamento captado como onda sonora pelo instrumento físico eletrônico nos leva ao fenômeno da transdução de uma onda mental irradiada por telepatia para uma onda sonora, cujo meio transdutor é justamente o campo de energia consciencial formado ao londo do experimento, campo este multifrequencial e em hipótese, viabilizador do meio de transdução de onda mental em onda sonora.

A hipótese de transdução da informação telepática proveniente da inteligência theta - consciência extrafísica - em onda sonora através de meio psico-bio-eletromagnético (campo de energia consciencial) parece-nos a mais indicada para indução de novos experimentos e viabilizador de novas TCIs como complementos experimentais das vivências subjetivas, qualitativas e fenomenológicas, do parapsiquismo direto. O investimento em tecnologia, incluindo uma melhoria significativa na captação de áudio (microfone profissional), software profissional e câmara de vídeo HD poderá incluir não somente vozes eletrônicas mas as aparições durante o experimento. Como hipótese, o mesmo meio que viabiliza a transdução de onda telepática mental em onda sonora também poderia viabilizar a transdução dos para-fótons da imagem extrafísica da inteligência theta em fótons visíveis enquanto aparição captada pela câmara. Tais recursos podem ser complementares nas investigações parapsíquicas das induções de acesso ao holocampo cosmológico por métodos tais como os que foram descritos no ensaio intitulado "Esboço de uma Metodologia Cosmoprojeciológica para a Holocosmologia e Outras Reflexões" (clique aqui).


3.12.12

Esboço de uma Metodologia Cosmoprojeciológica para a Holocosmologia e Outras Reflexões



Cosmoprojeciologia
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Projeciólogo, Conscienciólogo
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - Coordenador.
FEBRAP/ABRAP



"Não desejo que acredite em nada do que escrevi. Digo: Experimentai! E então saberás!" Sylvan J. Muldoon, 1929.



I - Das Considerações Gerais sobre os Limites da Cosmologia Moderna e a Irrupção da Holocosmologia

A metodologia em Holocosmologia é das mais complexas e difíceis de ser implementada, daí a razão pelo qual será tal ciência compartilhada somente daqui um tempo cronológico na Terra suficientemente distante, sem que eu tenha qualquer expectativa de que seja diferente. É provável que eu ainda dessome desta existência e ressome umas tantas vezes sem que tal ciência ainda tenha sido sequer aceita e mesmo desenvolvida por um grupo de pesquisadores cosmoprojetores, em escala maior. Ademais, o mometum calibratório não é ainda o da massificação das ciências avançadas, em virtude do nivelamento evolutivo geral da consciência no planeta, ainda envolta pelos interesses restritos às seduções próprias da realidade material, física, e a psicopatologia e sociopsicopatologia grave. Em virtude disso meu trabalho em consultório é dos mais necessários, prioritários, junto com os psiquiatras, psicólogos, clínicos gerais, terapeutas alternativos e tantos outros que cooperam com a saúde pública.

A Holocosmologia só poderá ser construída a partir dos experimentos cosmoprojeciológicos, ademais, ficaremos restritos a uma Cosmologia ainda envolta pela astronomia, astrofísica, astrobiologia e outras áreas avançadas, mas ainda físicas. Por outro lado, temos as vertentes cosmológicas místicas e ocultistas, quando não raro pictóricas e simbólicas, tais como as cosmologias rozacruz, teosófica, antroposófica, taoista e das mais complexas, a maia.

No estudo comparativo das Cosmologias temos um dos métodos que podem ser usados em Holocosmologia, mas não basta, porque ficaríamos ainda restritos ao método mais bibliográfico, de revisões teóricas sobre saberes complexos e que necessitam de experimentações parapsíquicas. E este é o limite imposto pelas cosmologias alternativas à cosmologia moderna: o método.

O tipo de conhecimento elaborado pelos métodos de observação na cosmologia moderna variam dos potentíssimos observatórios astronômicos à matemática avançada, passando por pesados conhecimentos em física, astrofísica e outros saberes, como a mecânica quântica. As especulações teóricas são complexos constructos matemáticos até num espectro mais adiante, na cosmologia derivada da teoria dos psicons (Sarti).

Por outro lado, as Cosmologias alternativas nos dão pistas de uma outra metodologia, além da observacional tal como a utilizada pela astronomia e acima citado. Baseado em uma suposição lógica e mesmo experimental, temos que os antigos povos ergueram suas cosmologias a partir do parapsiquismo, ou a experimentação cosmológica direta pela via consciencial (projetabilidade da consciência além do corpo).

O método é parecido com o da cosmologia moderna, com a exceção que a consciência é que se projeta, ao invés de construirmos potentes equipamentos observacionais e captadores de ondas de rádio de magna tecnologia.

A projetabilidade da consciência apresenta vantagens enquanto episteme metodológica para a Holocosmologia. A primeira delas é que nós mesmos, projetados para fora do corpo podemos fazer viagens estelares e realizar observações diretas e incluindo, expandir a astrobiologia para os espectros multidimensionais do Cosmos, comprovando a teoria dos universos múltiplos, das múltiplas dimensões, de forma direta, sem maiores especulações teóricas e debates desnecessários. A consciência pode se projetar para outros espectros do espaço-tempo, num holocampo mnemônico, recordando os períodos onde vivia em outras dimensões, nos intervalos cronológicos entre vidas humanas, aqui na Terra. Investigando somente sua própria memória, seu passado atemporal, podemos constatar o Cosmos e sua natureza holodimensional e muitas outras realidades, principalmente a aqui exposta, a das hiperdimensões cosmológicas e os vazios interplanetários, interestelares povoados consciencialmente e mesmo da astrobiologia consciencial, povoada além da Terra, em outras dimensões, cuja manifestação de vida inteligente pelo Cosmos afora é constatável experimentalmente sem qualquer necessidade de maiores gastos vultosos com radiotelescópios em detrimentos de prioridades na Terra, como a redistribuição financeira e material para os povos menos favorecidos.

Os povos antigos, principalmente os maias, apresentam fortes evidências de que tinham noção experimental direta principalmente da calibração cosmológica, porém, em uma forma de comunicação quase inviável de ser compartilhada, que é o complexo Tzolki´n. Apresentam uma noção clara de que o núcleo da galáxia, Hunab´ku, o doador do movimento e do ritmo, é centro inteligente e irradiador de informação. Esta concepção modernamente falando, encontra acolhimento na compreensão cosmológica em Sarti, quando postula que o buraco negro pode ser uma dimensão mental da galáxia, portanto, das galáxias.

As experimentações cosmoprojeciológicas deverão com o passar das décadas expandirem-se para as viagens galácticas orientadas pelos amparadores cósmicos para fins de observação direta de buracos negros e de exame em projeções mentais do horizonte de eventos, visto que o psicon não sofre ação significativa alguma no horizonte de eventos. A consciência transitando na dimensão mental e consciencial mais pura, poderá fazer investigações mais precisas e diretas, sem precisar dos instrumentos físicos da astronomia, que ainda mantém o corpo e os olhos do observador aqui na Terra.

Como hipótese direta já podemos pressupor que o povo maia produzia projeções mentais para exame direto da galáxia e diante disso foi construindo uma complexa cosmologia. Mas não podemos parar aqui. As evidências de uso da projetabilidade não significam que os resultados não sejam passíveis de erros observacionais ou de correções de percepção e mesmo de necessidade de uso da matemática como apêndice sempre necessário a uma Holocosmologia. As evidências cosmoprojeciológicas apontam para a cosmoengenharia e, portanto, para uma cosmomatemática e cosmofísica.

Este ensaio é um rabisco. Um esboço que nem pode ser considerado uma introdução. O objetivo é muito simples, é rabiscar uma tentativa de expor um conjunto possível de métodos que constituem a metodologia qualitativa, auto-experimental direta, do amplo espectro holodimensional do Cosmos, para fins de desenvolvimento progressivo da ciência cosmológica do futuro, a Holocosmologia.

Peço a compreensão do leitor diante de minha incapacidade de escrever melhor e de expressar  ainda de forma mais clara meu pensamento, a metodologia e este assunto, pois admito que a dificuldade é muito grande e que a preocupação em tornar tal área compreensível e possível de ser comunicável é a prioridade. Assim, com o tempo, pressuponho que as ideias vão se tornando cada vez mais claras e também conforme os experimentos cosmoprojeciológicos vão evoluindo, mais informações vão sendo acessadas e isto vai favorecendo o entendimento mais integral sem a esperança de alcançarmos o infinito, pois não temos condições e mesmo posicionamento calibratório para tal.

II - Das Categorias Auto-Experimentais Cosmoprojeciológicas para a Holocosmologia

Dentre as categorias, temos numa ordem alfabética alguns campos associados ao espectro da metodologia em Holocosmologia:

1. Clarividência Cosmoviajora (Visão Cosmorremota), ligada aos experimentos ultra-transcendentes de contato direto com realidade extraterrestriológica e mesmo a cosmológica, já relatado em ensaios anteriores e os avistamentos de sistemas estelares, consciências de outras orbes do cosmos e assim por diante.

2. Cosmopangrafia, ou a escrita e não raro o desenho, pintura, escultura (psicopictografia) ou outro modo de expressão comunicativa afim, especialmente dedicada aos acessos ao holocampo cosmológico com a participação ativa de minha atividade consciencial conjuntamente com o amparo cosmológico em estados de semi-projeções de mentalsoma e expansão da consciência, dilatação do coronochacra e canalização participativa de informações, na forma de conceitos, idéias, insights, imagens e sensações no campo do sentimento parapsíquico no sentir as realidades cosmológicas, extrafísicas.

3. Cosmopanfonia, ou a comunicação especialmente dedicada a condução de diálogos individuais ou em grupo, visando a geração de holocampo, progressivo, pelo crescendo de idéias, cósmicas e abrangentes, com a proposta de geração de campo de acesso, com participação do amparo cosmológico e conexão ao campo psicônico de natureza cósmica, além da evocação.

4. Cosmoretrocognição, no acesso lúcido à memória extracerebral relativa ao período intermissivo de natureza cosmológica e acessos ao holocampo cosmológico, em projeções de mentalsoma e paratelepatia, próximo ao conscienciês, ou ainda as retrocognições de vidas passadas noutros planetas, vazios interplanetários nas cosmointermissões, e assim por diante.

5. Fenômenos Parapsíquicos ordinários, tais como: telepatia intra e extrafísica, clarividência de consciências extraterrestres em estado de coincidência holossomática, intrafísica, no planeta Terra ou noutro local do cosmo; mediunismo lúcido, associados ao espectro holocosmológico, como o trabalho direto com consciências extrafísicas de natureza mais extraterrestre, etc.

6. Projeção psicossomática lúcida da consciência para fora do corpo, incluindo exoprojeções e expansões de consciência nesta condição, como as viagens estelares em grupos de consciências pesquisadoras.

7. Projeção mental lúcida da consciência para fora do corpo, incluindo as exoprojeções de mentalsoma, a cosmoconsciência e experimentos ultra-transcendentes de travessia de realidades estelares de dimensões astrofísicas colossais, em franca travessia lúcida pelos chamados buraco de minhoca, no interior de estrela, em viagem psicônica acima da luz.


III - Das Dificuldades Iniciais de Aplicabilidade da Metodologia Cosmoprojeciológica

Os sete métodos citados foram todos experimentados por mim, obviamente, ainda em nível inicial, em virtude como falado, da dificuldade em se amadurecer e desenvolver a cosmoprojetabilidade lúcida, dentro dos constructos do discernimento científico. Todos os sete métodos são de dificílima aplicabilidade, porém, com o passar das replicações e amadurecimento, pressuponho que a sua aplicabilidade tornar-se-á mais experimentável. Uma das dificuldades em se aplicar tal método é a própria experiência cosmológica direta. Estas experiências geram na consciência potentes modificações internas, e inclusive, alterações neurológicas e cerebrais, em virtude da cosmodilatação da função ρ (função inibidora do domínio informacional cósmico).

A cosmodilatação da função ρ é quando a consciência experimentalmente é atravessada pelo holocampo infinito do cosmos, gerando alteração permanente na cognição, dando início a cosmocognição, podendo acarretar alterações de curso de rota de vida, prioridades existenciais e alteração de amparabilidade cósmica. Então, com a cosmodilatação da função ρ, a consciência não consegue manter tal dilatação e ainda manter suas atividades rotineiras aqui na Terra, como ser humano. Necessita aprender a cosmodilatar e a cosmocontrair de forma natural, sem recalques de tarefas aqui no planeta e sem abrir mão do dia a dia aqui na Terra, necessário para a evolução integral da consciência. Este movimento despende anos de aprendizagem e estamos aqui falando de um desenvolvimento do "cosmoaparelho" biológico e consciencial, que começa a ficar calibrado para viagens cosmológicas pela holodimensionalidade do cosmos.

Eis que neste momento não estamos mais falando de teléscópios ou radiotelescópios, sondas da alta tecnologia, mas sim, da maturação cósmica da própria consciência e dos veículos holossomáticos, principalmente o cérebro, a estrutura neuroanatômica, a musculatura, a estrutura de base, o campo, o psicossoma e a consciência em si, o corpo mental; onde ela mesma se projeta e se dirige para os confins do cosmos e retorna para contar o que viu e o que encontrou, cientificamente, além do simples "relato de viagem".

IV - Das Cosmo-reflexões

A franca totalidade dos fenômenos vivenciados, fundidos em coesão experiencial, formam uma percepção geral de mundo que pode ser chamada de Holocosmologia. Holocosmologia é a cosmologia integral, que inclui os aspectos qualitativos com os quantitativos da investigação cosmológica, sendo que, os aspectos qualitativos partem da noção do cosmos enquanto realidade inteligente, como tentei demonstrar no ensaio a respeito da impossibilidade axiomática da gêneses como base da cosmologia e outros escritos.

As possibilidades desta nova ciência são de fato, infinitas. Aqui nos encontramos realmente no ilimitado do universo acima da velocidade da luz, em franco deslocamento instantâneo e simultâneo de uma outra ordem física, os psicons, os intelectons e a consciência projetada cosmicamente.

Ensaio Geral Sobre os Conselhos de Calibração Cosmológica e Implicações no Cosmodireito e Cosmojurisdição Holodimensional Evolutiva, Cosmotransdução e Outros Assuntos

Conselhos de Calibração Cosmológica

Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Projeciólogo e Conscienciólogo
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência - Coord.
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - Coord. (HU/UFSC/Projeto Amanhecer)
FEBRAP/ABRAP/ABPCM


I – Das Considerações Iniciais

Inicialmente convém situar o leitor de que tal realidade foi acessada em experimentação cosmoretrocognitiva, ao período intermissivo cosmológico pessoal (cosmointermissão), o qual visitei pessoalmente, neste período entre vidas, aquilo que as consciências de nível cosmológico informaram-se se tratar de conselho. Informo que é a primeira vez em minha trajetória evolutiva que alcanço tal cosmointermissão e, de acordo com o amparador o qual recepcionou-me: "você está procurando isto há milênios e agora chegou seu momento de compreender". E aqui começa meu entendimento sobre a chave da cosmologia e muito do sentido da vida na Terra: a calibração cosmológica ou cosmocalibração. Então, iremos aqui penetrar em campo agudo, nevrálgico, possível causador de náusea na consciência materialista e no cosmólogo fisicalista, porém, aqui se encontra uma das informações mais importantes para que possamos compreender os fatos em fusão unificada. Começaremos pela existência dos conselhos e sua função a calibração do sistema solar, no caso presente mais relevante.

Antes de informarem-me tal nome, eu nomeei de ONPU e outras siglas para fazer referência às organizações mais amplas de gestão cosmológica, mas sem qualquer noção daquilo que informarei neste ensaio.

Este ensaio consta pois informações não citadas noutros textos e, por conseguinte, tornarão mais claro o entendimento do local consciencial que estamos ocupando, agora, na Terra em relação ao cosmos, dentre outros assuntos altamente complexos e importantes principalmente no campo da cosmologia, ou melhor, da Holocosmologia.

Assim, afirmo que a existência dos Conselhos passam do campo da hipótese para o de teoria experimentalmente comprovada por experimento cosmoprojeciológico, cosmoretrocognição, e fico aguardando maiores experimentos de outros projetores cientistas de si mesmos, para equalizarmos as informações e chegar em consensos mais precisos sobre o assunto.

II – Da Taxonomia em Cosmodireito e suas relações com a Cosmojurisdição e outros assuntos

No ensaio “Cosmocracia e Comunidade Cosmoética Universal” temos que:

“1. Acordos, Tratados e Convenções Interplanetárias: entre os planetas de um mesmo sistema solar (o Solar, por exemplo), emitidas pela ONPU – Organização das Nações Planetárias Unidas, correspondente.

2. Acordos, Tratados e Convenções Interestelares: entre as ONPU de cada sistema solar, emitida pela ONIU - Organização das Nações Interestelares Unidas (2 ou mais sistemas solares)

3. Acordos, Tratados e Convenções Intergalácticas: entre as ONIU correspondentes, emitida pela ONGU - Organização das Nações Galácticas Unidas (2 ou mais galáxias)

Diante disso, teríamos cargos avançados e cosmoéticos, por exemplo:

1. Embaixador interplanetário: representante da ONPU.
2. Embaixador interestelar: representante da ONIU.
3. Embaixador intergaláctico: representante da ONGU.”

Neste presente ensaio substituo o nome “organização”, devido ao seu caráter mais fechado para o de Conselho, conforme foi o nome intuído no experimento cosmoretrocognitivo. Adaptei o nome proposto para a característica básica do Conselho que é o de realizar a contínua calibração, numa espécie de atividade da alta cosmoengenharia planetária holodimensional.

Assim temos as hipóteses ainda em formação para investigações no campo da Cosmologia Avançada ou a Holocosmologia, por ordem de raio de abrangência holodimensional:

1. Conselho de Calibração do Sistema Solar
2. Conselho de Calibração Interestelar
3. Conselho de Calibração da Via-Láctea
4. Campo de Holointeligência Calibratória Intergaláctica
5. Campo de Holointeligência Calibratória Hologaláctica
6. Campo de Holointeligência Holocalibratória Cosmológica Infinita

Partindo do pressuposto da existência do primeiro conselho, temos que por dedução deve haver algum Conselho de Calibração mais específica da Terra, em trabalho de menor escala, associado à unificação do planeta num único “país”, relacionado com a ONU e demais trabalhos humanitários e ecológicos que visam à equalização e a progressiva harmonia da Terra.


III - Sobre o Conselho de Calibração do Sistema Solar

Temos que algumas de suas funções são:

1. Responsabilizar-se pela calibração do sistema solar.
2. Responsabilizar-se pela logística integrada da palingenesia ocorrente no sistema solar e suas relações com as nações interestelares e intergalácticas nos processos de fluxos de viagens interdimensionais, de ressoma e dessoma e períodos entre-vidas, em uníssono, obedecendo às medições da calibração integrada do sistema solar, especialmente ao monitoramento contínuo das atividades do Sol, em relação aos maxissistemas mais amplos, como galáxias, etc.
3. Controlar a gestão da extraterrestriologia multidimensional no sistema solar e planetas.
4. Controlar de forma uníssoma as atividades do Sol em relação à vida do sistema solar e aos processos da calibração e suas relações com a palingenesia.

Sobre o item 4, merecemos um outro ensaio fazendo as relações diretas entre os complexos cosmoprocessos da emigração e imigração interplanetária, interestelar e intergaláctica para o sistema Solar, não somente a Terra, o que nos faz ampliar a compreensão da ciência da ressoma em outros planetas, como Saturno e outros, e suas relações com a população na Terra e atividades astrofísicas aparentemente sem nexo e obedecendo a ciclos aparentemente somente físicos.

IV - Sobre a Formação do Conselho

Algumas das características do Conselho e seus membros e para futuras pesquisas e confirmações destas informações por mais parapsiquistas e cosmoprojeciólogos:

1. O Conselho é formado por consciências extrafísicas de aparência extraterrestre, embora eles mesmos diferentes entre si, fugindo completamente do fenótipo humanóide tal como somos aqui, da Terra.
2. O nível de evolução de seus membros está além daquilo que podemos compreender, em cosmo-discernimento, cosmo-ética, amorosidade pura ou amor cósmico, hiperlucidez e assim por diante.
3. O conselho se reúne periodicamente e extraordinariamente, em casos importantes, como: a preocupação serena com as atividades intensas do Sol e suas relações com a Terra e formas de manter a calibração do sistema Solar em harmonia através da colonização de Saturno por consciências extraterrestres vindas de fora do sistema Solar e transportadas pela nave-mãe e comandadas por uma consciência extrafísica da alta evolução.
4. O comandante da nave-mãe tem aparência mais para humanóide, por outro lado, apresenta-se com roupagem astronáutica, com capacete e botas brancas. A dimensão onde vive tal realidade pela informação, é paralela, como se fosse num trânsito em buraco de minhoca continuamente, tal como um metrô fica transitando em sua rota sem alterar de zoneamento. A característica da psicosfera do comandante é impressionante apresentando uma aura de lucidez cósmica, consciência de vida galáctica e cósmica vivendo tão só nos espaços siderais transportanta para cá e para lá consciências dentro da palingenesia interestelar e intergaláctica.

V – Das Reflexões

Admito que se eu mesmo não tivesse passado por experiências tão transcendentes e obedecido a critérios de discernimento o mais científicos que pude aplicar, em minhas autopesquisas multidimensionais e parapsíquicas especialmente no campo da cosmoprojeciologia, eu mesmo não acreditaria em absolutamente nada do que escrevi aqui. E honestamente, poderia facilmente achar tratar-se de mais uma obra da mística fanática. Assim, e diante de tal complexidade, deixo a máxima de Muldoon: experimentai e então saberás!

Então eu estou mais que convencido, estou experimentalmente tocado e autopersuadido pela experiência direta de que o cosmos é uma obra inteligente, melhor: o cosmos é em si um holocampo de inteligência cosmológica infinita. E de que estamos amparador em um nível cósmico o que nos possibilita uma paz interna e uma confiança maior perante a vida e ao futuro, que é infinito e eternamente existente.

Diante disso, aguardo a sua experiência e seu relato para que possamos unificar as informações e até certo ponto, filtrar possíveis erros de tradução da cosmoinformação, visto o caminho que a informação tem desde a dimensão mental e psicossomática mais cósmica até o cérebro e a escrita em lingua portuguesa. Não tenho eu a pretenção de afirmar isto tudo aqui como verdade, mas sim, antes de tudo, como uma transdução de cosmoinformação em informação humanizada (cosmotransdução).

VI - Das Referências

Estarão informadas no próximo ensaio sobre Holocosmologia.

26.11.12

Ensaio Inicial sobre Lucidometria - parte 1: Sobre os Critérios

O sonho independe do estado objetivo (se
a consciência está no corpo físico ou no
corpo extrafísico). Depende sim do estado
subjetivo, interno: da lucidez.
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Projeciólogo e Conscienciólogo


Considerações Iniciais


Este ensaio tem como objetivo claro, tornar nosso chão muito mais uma nuvem psicônica, imagética o qual construimos realidades achando serem reais, quando podem ser meras plasmagens oníricas. Pode ser que este ensaio gere no leitor desconforto, mas não o desconforto ruim, mas aquele que é provocado pela mobilização de paradigmas, ou os constructos cognitivos que gerenciam os movimentos de atividade mental e construção da realidade.


O conceito de sonho aqui trabalhado é similar ao conceito de  माया, māyā , no pensamento da índia antiga. Maya refere-se ilusão, porém, tal ilusão é tão real que nos confunde a percepção, o que faz com que acreditemos que ilusões são reais. E são, mas talvez não correspondem exatamente aquilo que achamos que seja. 

A vida humana é um conceito. E tentarei trabalhar este conceito, e até certo ponto desconstruí-lo e realocá-lo em outra perspectiva. Uma perspectiva que para mim é mais real. Assim, convido o leitor a avaliar tudo com seu discernimento e, se achar que tudo isto é mais um sonho, peço que me acorde e me mostre que estou sonhando. Ficarei realmente grato. Obviamente que a lucidez infinita não pertence a nós, então, como posso realmente saber se neste momento não estou sonhando? É sobre isto que versa este ensaio. Sobre critérios lucidométricos. 

Eu e você, já partiremos aqui do fato lúcido que não estamos a falar de verdades. Estamos a falar de fatos, interpretações e construção intencional de critérios discernidores de aferição de lucidez. Isto por si já afasta qualquer tentativa de doutrinação, porque já admitimos na honestidade que não sabemos que estamos a falar verdades. Vamos experimentar, como dizia Muldoon. Testar e ver os resultados. Deixo claro, assim, que este ensaio é a minha posição pessoal, só.

A aferição da lucidometria pessoal está diretamente ligada com o modelo cosmológico pessoal, a visão de mundo. Uma existência lúcida significa, para mim, um modo de pensar e estar lúcido internamente e externamente, não importando a dimensão onde estamos. Nesta dimensão, então, a existência lúcida é a vida sem luxúria, sem excessos, porém, digna e materialmente suficiente para vivermos sem impactarmos o planeta e deixarmos outras pessoas em condições não favoráveis de vida e evolução. Uma vida lúcida coloca a pessoa em escolhas saudáveis de onde morar, vizinhança, país, cidade, família, amigos, relacionamentos, trabalho e definição gradual de uma tarefa aqui a realizar, porque sonha aquele que acredita que está aqui para simplesmente "viver a vida". Viver por viver pode nos tornar tão encarcerado quanto estar numa prisão real. Porém, como diziam os navegadores antigos, "navegar é preciso, viver não é preciso". Então, é preciso saber onde estamos e para onde estamos indo. Isto é critério de lucidez. Só alguém lúcido sabe onde está e para onde está indo.

Então, este texto, inicial, um rascunho na verdade, é um convite a começarmos a navegar ao invés de somente viver. Mas uma simples navegação? Não. Uma navegação para dentro de si mesmo e para o cosmos holodimensional. Pois a consciência é não-local e não importa se esta aqui e agora e após irá sobreviver após a morte. O que importa é sua lucidez agora. E se ficar lúcido agora... e agora... e agora... poderá ficar lúcido mais tempo, conversando a lucidez e, quando tiver de atravessar a dimensão da morte, então, atravessará esta fronteira cósmica, lúcido. Poderá treinar esta travessia, objetivando ter projeções lúcidas para fora do corpo. Mas como sempre digo, a única técnica que conheço para sair do corpo efetivamente com lucidez é começarmos a ficar lúcidos aqui, nesta dimensão. As demais técnicas são derivações desta, porque como uma consciência poderá saber que está lúcida noutra dimensão se mal sabe onde está agora?

I - Sobre a Fenomenologia do Sonho (Irrealidade) e suas Relações com a Vida Humana (Realidade)

A maioria dos problemas humanos pode ser compreendido quando comparamos a vida humana com o que ocorre no campo dos sonhos.

O ato de sonhar pode ser definido enquanto a experiência onírica  predominantemente noturna, enquanto o corpo está deitado na cama ou repousando noutro local, cuja consciência acha-se imersa dentro de si, no universo interno do psiquismo mais puro, onde ocorre uma série de experiências subjetivas, verdadeiras novelas, enredos, fantasias e qualquer coisa que possa se adequar ao campo da imaginação, desejos, pulsões.

No entanto cabe a nós discernir a experiência subjetiva de sonhar das experiências extrassensoriais, parapsíquicas ocorridas também nos intervalos onde ocorrem os sonhos. Assim, situamos o sonho como uma experiência essencialmente subjetiva, interna, com ramificações no plano externo, porém, com confusão  de percepção e discernimento sobre o que se trata ser realidade ou imaginação.

O sonho, pois, é a experiência onde construímos, criamos realidades e cujas realidades se projetam no plano externo, em outra dimensão cuja dimensão psicônica, especialmente a psicossomática, reage às pulsões da imagística da consciência e mostra a ela enquanto espelho, sim, real, o campo imaginário criado, onde a consciência criadora reage tal como se fosse realidade verdadeira. No entanto, o uso da matéria psi para a moldagem das fantasias internamente subjetivadas (sonho) torna o universo onírico do sonho um mundo tão real quanto este que vivemos: a dimensão onírica, cujas formas-pensamentos se exteriorizam para fora da consciência formando uma dimensão cósmica específica. Neste espaço o mundo é a criação onírica e as reações ao mundo são as reações aos conteúdos imagísticos criados e confundidos como se os mesmos fossem reais.

Esta experiência onírica a grande maioria de nós vivencia. É consenso, pois, que todos nós sonhamos, especialmente, quando estamos dormindo.

II - Sobre o (um dos) Método de Autodiagnóstico do Estado de Sonho

E como sabemos que sonhamos?

Porque podemos recordar dos sonhos ao acordar, ou, acordar no meio deles, no curso mesmo da experiência (sonho lúcido), mesmo sem despertar a consciência, no corpo. Assim, situamos o sonho como uma experiência subjetiva, ocorrida no campo puramente subjetivo da consciência, independente estar a consciência no corpo ou fora dele. O sonho é um estado de consciência que independe do veículo (corpo) pelo qual a consciência se manifesta, com exceção do mentalsoma (estado de consciência pura).

Desta forma, contextualizando o sonho como uma experiência de estado de consciência subjetivo, então podemos vislumbrar que podemos sonhar enquanto estamos aqui, no corpo, mesmo o corpo não estando deitado na cama, ou repousando numa cadeira.

O condicionamento mental proveniente da educação que nos ensinou que o sonhar é uma experiência que se reduz ao momento geralmente noturno, quando o corpo acha-se em repouso, e cuja experiência onírica subjetiva não faz parte daquilo que chamamos de "realidade", prejudica a noção de que podemos sonhar em qualquer estado de consciência, senão vejamos:

1. Estado de consciência intrafísica: a consciência sonha enquanto está acreditando estar acordada ou sonha quando o corpo está repousando. Ela cria as realidades a partir de seu onirismo, cria uma vida de ostentações, status, e outras necessidades irreais geradas no plano onírico e dos puros desejos, e acredita que está vivendo na realidade. Muitas só percebem estarem sonhando após acordarem. Esta experiência não ocorre somente no sonho noturno, quando percebemos que estavamos sonhando somente após despertarmos. Esta vivência ocorre no sonho diurno, na vida do dia a dia, nos anos a fio de uma vida onírica, quando despertamos um dia qualquer de que estávamos vivendo uma vida de ilusões. A isto podemos facilmente caracterizar como sonho.

2. Estado de consciência extrafísica: a consciência sonha enquanto está fora do corpo, na condição extrafísica, sem o corpo físico, de posse do psicossoma ou o corpo psicônico (perispírito), com as características do sonho acima, com maior liberdade criativa e delírio pela plasmagem fácil da matéria psi em resposta aos desejos e pulsões da imagística. Aqui podemos caracterizar as consciências em estados de parapsicose e mesmo de paraneurose (se é que podemos chamar assim).

3. Estado de consciência projetiva: a consciência sonha enquanto está projetada fora do corpo, na condição projetiva, com o corpo físico em repouso, e a consciência sediada no psicossoma.

Diante disso, é importante considerar que inexiste sonho em projeções ou vida em mentalsoma.


III - Da Vida Humana enquanto resultante dos Estados Subjetivos de Consciência

O estudo do estado de consciência onírico favorece o despertar da lucidez aqui, nesta dimensão e impedindo que os processos oníricos transformem a vida humana em mais uma experiência de "sonhar", mantendo-nos na ilusão de que estamos "acordados".

Assim é sempre oportuna pergunta para si mesmo: neste momento, estou sonhando ou acordado?

O ato de sonhar se caracteriza assim como a experiência mental subjetiva onde o onirismo toma conta do campo de vivência em contraposição à realidade em si. Este fenômeno onde o onirismo domina a consciência se chama sonho e independe, como dito acima, do estado objetivo o qual a consciência se acha manifestando (se no corpo, se a noite, se fora do corpo, se no pós-morte na condição extrafísica). E tal ato de sonhar pode se dar, como acima citado, em qualquer condição consciencial, com exceção, das projeções pelo mentalsoma.

Assim, a vida humana se caracteriza em uma de suas facetas como uma experiência de sonhar, não diferindo essencialmente da experiência noturna de sonhar. Isto porque o mesmo movimento onírico de criar mundo mundo interno e projeta-lo para fora confundindo-nos o discernimento quanto à realidade em si mesma, isto ocorre aqui, enquanto estamos supostamente acordados. Este critério precisa ficar claro para o leitor, visto que estou propondo outro critério para discernirmos sonho de realidade.

IV - Sobre o Critério Objetivo-Topográfico X Critério Subjetivo-Holotopográfico 

O critério de aplicação de discernimento do sonhar diurno e do sonhar noturno é o topográfico. A consciência percebe que seu corpo encontra-se em pé (por exemplo), fazendo suas coisas (lavando louça, por exemplo), e julga que por estar assim nesta condição, está acordada.

Da mesma forma, a consciência ao acordar no corpo, julga que seu corpo estava dormindo e, portanto, tudo o que ocorreu no campo noturno pertence ao campo dos sonhos e não da realidade desperta, acordada. Portanto a posição do corpo ou o ato de o corpo estar dormindo é o critério científico mais usual para sabermos se a experiência é sonho ou realidade. Isto porque a consciência é tida como derivada do cérebro e o que ocorre a noite (não estando no mundo do dia a dia real), isto não corresponde à realidade. Mas sabemos pela projeciologia e experimentações na área, que o cosmos é um complexo holodimensional e a dimensão dos sonhos existe enquanto dimensão real, não sendo um campo pulsante somente dentro dos hemisférios cerebrais e nem preso aos ditames das ondas cerebrais.

O exame deste critério topográfico nos coloca diante da investigação do estado de consciência subjetivo, chamado sonho e não da posição somática pelo qual o corpo se encontra. Assim, quero salientar que a posição topográfica do corpo humano não é critério seguro para caracterizar estarmos sonhando ou acordados.

A experiência de sonhar noturna é bem conhecida para a grande maioria das pessoas. São cenas pictóricas de característica vívida, onde a consciência acha-se situada numa cena onde é mais vivida pela cena do que protagonista, do que autora. A consciência não tem controle sobre sua vida onírica, ela é mais objeto que sujeito da experiência. Em alguns momentos percebe ter certo controle volitivo sobre o sonho, muda as imagens pela intenção, plastifica volitivamente outras realidades pelo ato da vontade e em determinado momento perde-se novamente no enredo onírico, é engolida pela novela ou pesadelo mental ou retorna a despertar com a consciência e atenção no corpo, com sensação maior de realidade. Neste momento em geral, julgamos estarmos na realidade. Como disse, este discernimento está ancorado no critério objetivo-topográfico e não no critério subjetivo-holotopográfico.

V - Sobre o Critério Subjetivo-Holotopográfico

O critério subjetivo-holotopográfico salienta a necessidade de examinarmos a condição interna de lucidez (realidade intrapsíquica) e a dimensão o qual estamos nos manifestando (realidade dimensional e holossomática, ou o veículo o qual estamos nos manifestando, soma ou psicossoma, porque no mentalsoma não existe sonho), simultaneamente. Este critério é bem demonstrado no ensaio sobre os homens-dominó, publicado nesta revista, tendo em vista que as imagens oníricas de pessoas, por exemplo, não são imagens que correspondem a pessoas reais dotadas de consciência.

Este critério salienta que a elevação do estado de lucidez, do sonho para a lucidez, obedece aplicações de critérios discernidores da realidade em um duplo sentido, interconectado:

1. Critérios discernidores para aferição da lucidez, não importando a dimensão o qual a consciência se acha presente (independente de ser a dimensão intrafísica do cosmos ou extrafísica, onde ela se acha de psicossoma)

2. Critérios discernidores da aferição do veículo e dimensão, pelo qual a consciência se acha manifestando, se é no corpo físico ou no corpo extrafísico (psicossoma, perispírito).

Os primeiros definem para si mesmo o momento em que sentimos que estamos lúcidos, os momentos em que sentimos que somos quem realmente somos. É portanto, um critério sensitivo. A pessoa sente que está lúcida. Ocorre uma diminuição intensa da ansiedade, preocupação com futuro ou passado (melancolia ou depressão), e um ancoramento na realidade presente, no agora. Este estado de lucidez é portanto, interno, subjetivo. Porém, este agora é um agora espaço-temporal, e a consciência se acha lúcida em algum espaço-tempo. Este espaço-tempo (dimensão) pode ser esta mesma ou pode ser nas dimensões além desta (chamadas dimensões extrafísicas).



Em ambos estados a consciência precisa refletir se as imagens de consciências personificadas a sua frente são imagens reais de inteligências. E não só as imagens, mas os sons e cheiros. A mente pode facilmente projetar para fora de si mesmo, sem estar consciente deste movimento projetivo:

1. Sons: a consciência ouve vozes como se fossem de outra pessoa, quando na realidade são derivações de sua mente (vozes dos sonhos). Aqui são alucinações auditivas (porque são vozes reais que pertencem ao universo interno, somente).

2. Cheiro: a consciência pode sentir cheiro e, no entanto, tal cheiro existe somente enquanto odor projetado para fora de si, nada tendo a ver com odor de fato, ocorrendo no ambiente. Aqui é como uma alucinação olfativa.

3. Visões: a consciência pode ver imagens de pessoas quando tais imagens são somente projeções de medos, desejos e outros conteúdos oníricos que a consciência confunde como realidade.


Neste caso, os critérios discernidores são complexos, porque a consciência é campo de percepção holodimensional. Por exemplo, na escala de lucidez podemos afirmar que:

1. Sonho: total ou quase total inconsciência de lucidez subjetiva e noção de veículo/dimensão. Aqui a consciência até pode sentir-se um pouco lúcida mas não o suficiente para torná-la lúcida de quem realmente é, em que dimensão está e com que veículo se manifesta. Reafirmando aqui, o sonho pode ocorrer aqui, nesta vida humana considerada no critério topográfico como realidade e, na vida projetiva ou extrafísica, como na vida ideoplástica de Nosso Lar (por exemplo), onde as consciências ainda precisam deitar, alimentar-se, morar em casas, etc. Os estados subjetivos relacionados aqui são principalmente o devaneio e o sonambulismo, tanto o sonambulismo físico quanto o extrafísico (consciência vaga inconsciente por outras dimensões) e projetivo (idem).


2. Sonho lúcido: vai da quase total inconsciência de lucidez até um grau de lucidez onde a consciência tem controle sobre o sonho. Ela sabe estar sonhando, enquanto que no sonho não, a consciência não sabe estar sonhando, mas acredita estar na realidade. Neste contexto subjetivamente, a consciência sente-se lúcida, percebe que está dentro de um sonho (constata estar na dimensão onírica do cosmos), faz testes de realidade para averiguar ter domínio sobre a geração da realidade onírica externa (cria seres, pessoas e dissolve-as pela ação mental e intencional, por exemplo). Porém, não passa da fronteira do saber estar sonhando.

3. Lúcido: vai da total lucidez até a hiperlucidez (infinito em lucidez). Aqui a consciência não somente sabe que não está sonhando, mas sabe estar lúcida, sente estar lúcida, sabe em que dimensão está, em que veículo se manifesta e tem condições de discernir o espaço-tempo o qual se localiza consciencialmente.

Assim, podemos propor uma lucidometria como critério seguro para aferição da lucidez pessoal, interna, subjetiva.

Os segundos critérios, pois, são os que proporcionam para a consciência lúcida a ciência da dimensão onde está se manifestando, a partir da constatação experimental do veículo pelo qual está se utilizando para manifestar, especialmente estes 2:

1. Soma ou corpo físico: neste estado a consciência faz testes de realidade para saber se está usando este veículo e a partir da constatação do veículo observa o ambiente em volta e constata o local onde se manifesta. Ela pode inclusive estar lúcida, constatar estar em seu corpo físico e, no entanto, pode constatar não estar no planeta, ela pode estar noutro sítio cosmológico, tais como: interior de ônibus espacial, na ISS, no interior de um foguete, no interior de uma nave extraterrestre, etc.

2. Psicossoma ou corpo psi: neste estado a consciência faz testes de realidade para saber se está usando o psicossoma e a partir da constatação, faz teste de realidade para olhar o entorno e averiguar a dimensão o qual se manifesta (a dimensão extrafísica é holodimensional). A consciência pode estar no quarto, fora do corpo; pode estar flutuando fora de casa; e pode estar em condições cosmológicas, em viagens espaciais exoprojetivas pelos vazios intergalácticos num contexto cosmoprojeciológico, como por exemplo, semana passada, durante o dia lembrei que estava fazendo uma excursão espacial em exoprojeção, em volitação estelar com algum grupo de consciências. Como sei que estava assim?

a) a volitação lúcida de posse de um veículo somente ocorre quando a consciência se acha de psicossoma. Se eu estivesse de mentalsoma estaria me deslocando em espaço-tempo simultâneo, sem corpo, sentindo-me pura consciência, sem corpo algum. Eu tinha a sensação direta de estar de psicossoma, devido ao peso praticamente nulo e facilidade de volitação.

b) acusei a presença de outras consciências, também volitando.

c) minha sensação de lucidez era até superior a que estou aqui, agora, portanto, é critério de aferição de lucidez projetiva, especialmente, a exoprojeção.

d) o ambiente cosmológico tinha relação direta com os assuntos que estou trabalhando no campo holocosmológico especialmente a cosmoprojeciologia enquanto metodologia.


No próximo ensaio trarei fatos e os analisarei a partir do critério subjetivo-holotopográfico e levantarei mais considerações, realizando uma tentativa de comparação de realidades em conjunto com os estados subjetivos de consciência (sonho, sonho lúcido e lúcido-hiperlúcido). 


Embora tal taxonomia seja mais antiga, achei que tais termos podem nos ajudar na prática a desenvolver mais nosso discernimento frente ao cosmos holodimensional (holocosmologia).99

11.11.12

Da Impossibilidade Axiomática da Gênesis como Sustentáculo da Cosmogonia, da Impossibilidade da Cosmogonia e de Alguns dos Princípios Gerais da Holocosmologia: Considerações sobre as Relações entre Espaço-Tempo (E-t), Consciência (C) e Estados de Consciência (e-C)

Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Conscienciólogo e Projeciólogo
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (coord.)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - HU/UFSC/Projeto Amanhecer (coord.)



Obs: este ensaio é um sub-ensaio de um ensaio mais amplo, escrito em partes sendo que algumas destas partes ou sub-ensaios já foram publicados e constam nas referências ao final expostas. O ensaio integral expressará a fusão coerente de todos os ensaios, expondo os traços ainda esboçantes da futura cosmologia, ou a Holocosmologia.


I – Da Introdução e Explanação do Problema de Investigação (Sobre o Axioma 1)
Sobre o Início do Cosmos, o Começo do Tempo e do Espaço, a Existência de "Deus" e "Big Bang"...

A gênesis é o axioma cosmológico o qual parte-se do princípio que o Cosmos tem uma origem num passado muito, muito antigo, que foge mesmo à sua contagem cronológica, migrando para as unidades dos “n” anos-luz adentro da história cósmica. Esta origem significa o começo de Tudo, e este tudo é o que chamamos de Cosmos. E o começo de tudo é o início do tempo e, por conseguinte, do espaço onde os fenômenos ocorrem, das coisas e dos seres vivos. Esta concepção está como veremos, arraigada em nosso processamento cognitivo enquanto axioma constituinte e potente de nossa subjetividade e significação da realidade. 

A forma como este começo se deu varia de acordo com os múltiplos axiomas existentes e podemos dividi-los em dois grandes grupos: (1) causalidade inteligente; (2) causalidade física.

O axioma da causalidade cosmológica inteligente nos remete ao pressuposto do “Criador”, descrito a partir de diversos nomes, tais como Deus, Jeováh, Allah, Brahman, etc. Assim este Ser é quem a partir de sua ação inteligente criou o Cosmos e todas as coisas existentes em seu espaço, dando início ao tempo e ao espaço (espaço-tempo). Já o axioma da causalidade física, nos remete ao mesmo modelo, porém, acredita-se que o Cosmos teve um início físico a partir de explosão (Big Bang) ou qualquer outra concepção isenta de causalidade inteligente, como se o Cosmos tivesse existido do “nada”. Quanto ao axioma da existência cósmica a partir do “nada”, temos a cosmologia taoísta, porém, ainda assim, mesmo o “nada” tendo criado o cosmos, a cosmologia taoísta enfatiza uma sequência cronológica de geração. 

Os axiomas cosmológicos são, portanto, genéticos, ou seja, partem do princípio de que o Cosmos teve um início espaço-temporal onde os demais fenômenos deram prosseguimento em sucessão de eventos, divergindo apenas da concepção de causalidade, ora uma defendendo a causalidade inteligente, ora outra defendendo a causalidade puramente física, destituída de inteligência. O axioma genético, é, portanto, a Gênesis.

A primeira é dominada pelas religiões e, a segunda, pela moderna cosmologia que, tendo raízes na física, domina o modelo científico vigente que parte do axioma de que a matéria é a causa da consciência/inteligência/espírito/alma – aqui, portanto a alma é uma resultante material na gênesis. Por outro lado, a primeira salienta que sendo a causa inteligente, então, esta causa (o Criador ou o “Nada”) foi o que criou os espíritos ou as almas dos homens, dos animais, das plantas, etc. Este modelo é desenvolvido pelas religiões, cada qual de uma forma bastante específica, e que foge a este ensaio. Vamos permanecer aqui somente no exame axiomático da Gênesis enquanto possibilidade para a Cosmogonia e mesmo para a Cosmologia.

De forma a resumir o acima exposto, temos que o axioma geral da Cosmologia, incluindo as cosmologias religiosas e a assim considerada científica, é a de que o Cosmos tem uma gênesis, ou seja, obedece a um movimento de geração ou criação cronológica onde este movimento tem um início. Este início é o início do espaço-tempo.

II – Sobre o Axioma II: 
Sobre o Cosmos sem Deus, sem Criação, sem Começo, sem Fim...

O axioma que agora pretendo dissertar é diferente do primeiro axioma. Porém, parto do pressuposto que me parece mais adequado a uma moderna Cosmologia. Este axioma considera o Cosmos como uma realidade incriada e, portanto, isento de Gênesis e, mais especificamente, de qualquer inteligência onipotente criadora, ou Deus. Estamos aqui falando de um Cosmos inteligente, mas, incriado e, portanto, isento de Deus. É uma Cosmologia isenta de gênesis e do Deus criador, porém, trata-se de uma Cosmologia Holointeligente, mais complexa do que a Cosmologia até então trabalhada.

Por realidade incriada compreende-se que o Cosmos não teve início tal como compreendemos esta palavra. Este aspecto de não ter início, significa que o Cosmos não surgiu em algum momento do tempo, ou melhor, não existe o que chamamos de “começo do tempo”, um tempo “0” absoluto donde tudo provém e donde tudo começou.

O Cosmos a partir deste axioma, sempre existiu e sempre existirá, ou ainda, falar em existência e não-existência do Cosmos apresenta-se como conceitos sem aplicabilidade. Assim, a existência do Cosmos é eterna, temporalmente falando, e infinita, espacialmente expondo. Desta forma, o espaço-tempo cosmológico é eterno-infinito, ou E-tC = EI. E a Cosmogonia isenta de Gênesis.

O ponto de partida cosmológico de que o Cosmos não tem ponto de partida favorece o entendimento de várias realidades, dentre elas, a relação entre espaço-tempo e estado de consciência. A relação entre espaço-tempo e consciência é direta, na seguinte fórmula:

E-t ≈ e-C

Assim, temos que espaço-tempo é realidade fundida ao estado-de-consciência. Uma realidade se conecta noutra e estão sempre unidas, melhor dizendo, numa estrutura de 5 dimensões básicas: espaço-tempo-consciência.

Os experimentos cosmoprojeciológicos, especialmente estes, são os pontos de partida experimentais para o entendimento cosmológico destes aspectos. Nas vivências extracorpóreas, dependendo da dimensão ou estado de consciência a consciência projetada se encontra, a deformação do espaço-tempo mostra-se como proporcional ao estado de consciência do projetor. Assim, existem dimensões o qual a consciência percebendo a eternidade do tempo ao mesmo tempo, sente a infinitude do espaço. Assim, quanto mais a consciência se projeta para os confins do infinito cósmico maior é a sensação de eternidade temporal e infinito espacial. Assim, temos a fórmula:

↑Dk-pc ≈ E-t (∞)

Sendo que:

Dk = dimensão extrafísica cosmológica
Pc = projeção consciente para fora do corpo (soma e psicossoma)
E-t (∞) = espaço-tempo infinito.

Diante disso, o espaço-tempo cósmico por excelência é eterno-infinito. E, se em dimensões extrafísicas cósmicas a consciência percebe ou constata sua cosmicidade e ao mesmo tempo sente como se fundida, diluída no cosmos eterno-infinito, a consciência é realidade integrante, ou melhor, completamente conectada, fundida, do Cosmos. Porém, isto não quer dizer que por ser parte integrante do Cosmos, a gênesis nos serve como axioma da Cosmologia. 

Pelo contrário, em sendo a consciência realidade integrante do Cosmos, ou seja, aspecto essencial na composição ou constituição do Universo, e; em sendo a consciência um centro de inteligência criativa e por ser criativa modifica seu entorno e por consequência, o Cosmos, logo, a gênesis não teve início, mas permanece ocorrendo na eternidade-infinita do Cosmos, sem ter iniciado, e sem ter um fim adiante. Diante disso, inexiste Gênesis.

Devido ao fato do Cosmos não ter tido início e, por não ter tido início não possui fim, vemos aquilo que chamamos de “vida” e “morte” como aspectos da sucessão eterna-infinita dos processos cosmológicos necessários para a manutenção da harmonia cósmica. Este ponto de vista exclui conceitos como “procedência extrafísica” ou “procedência extrafísica de origem” ou qualquer outra concepção que contextualiza uma origem para a consciência. A consciência não tem origem, ela simplesmente existe num universo não-local e, por existir somente, sua morada é onde se manifesta, ad infinitum, expressando a característica de um cosmonomadismo infinito-eterno. Este cosmonomadismo é evidenciado pela oscilação de moradas cósmicas e dimensionais, de alterações de grupos familiares, papéis sociais, amigos, relacionamentos, ambientes, cidades e países, planetas, sexossoma (gênero), etc., expondo a natureza não-local e móbil da consciência. 

As evidências projeciológicas apontam também para a habitabilidade extrafísica de consciências, ou seja, o cosmos é muito mais infinito que pressupúnhamos. Além de apresentar uma eternidade-infinitude observável no que chamamos de universo físico, esta mesma eternidade-infinitude é constatada no além-físico, nas dimensões de número infinito e de tempo eterno. O Cosmos apresenta número de dimensões infinitas e cuja formação de dimensões ocorre continuamente, em nascimento e morte de dimensões, assim como em imigrações e emigrações de consciências em movimento interdimensional sem começo e sem fim. O conceito de evolução é a de evolução sempre existente, sem começo e sem fim. Se dimensões são também estados de consciência, dimensões nascem e morrem como qualquer processo cosmológico, como o nascimento e morte de estrelas e universos (novas branas).

Da mesma forma que a quantidade de números que existem entre o 1 e o 2 é infinita, assim é o que ocorre entre as dimensões. O Cosmos, pois apresenta-se como uma realidade de infinita transcendência eterna, sem um começo e sem fim. Assim, inexistem múltiplas dimensões, mas uma, somente, cuja fronteira entre as aparentes dimensões são apenas resultante da necessidade de discernir uma coisa doutra, mas que na essência é a mesma em variações ad infinitum. Diante disso temos a holodimensionalidade no holocosmos.

A partir deste aspecto cosmológico, estamos apresentando um Cosmos sem Criador, sem Deus, sem Big Bang, sem qualquer possibilidade genética para um suposto começo de tudo. O axioma aqui exposto exclui um princípio criador, porque aqui demonstro que se trata de equívoco lógico, melhor, cosmológico. E a lógica que aqui apresento é a lógica inclusa do infinito: infinito em tempo e espaço (espaço-tempo infinito). Sem a lógica inclusa do infinito torna-se inviável compreendermos a cosmologia enquanto um movimento sem começo nem fim, ocorrente na eternidade do tempo e na infinitude do espaço, sem origem e sem Criador. Deus, portanto, manifesta-se como axioma não recomendado para a Cosmologia, por outro lado, torna-se inviável compreendermos a Cosmologia isenta de inteligência, ou melhor, não situando a inteligência como o eixo cosmológico.

Os experimentos projeciológicos que viabilizam à consciência estar em outras dimensões além da dimensão na Terra, concorre para a percepção direta, constatação experimental da fusão entre o cosmos e a inteligência (consciência, alma, espírito, psique). O movimento cosmológico é, no axioma 2, um movimento de fusão cosmológica de consciência-energia em unidade indissociável. Este aspecto do axioma permanece evidenciável por projeções conscientes para fora do planeta Terra, e contato com os conselhos cosmológicos responsáveis pela Calibração Cosmológica. O axioma 2 apresenta sua raiz primária na constatação experimental da Calibração Cosmológica. Esta realidade cosmológica é evidência direta do espaço-tempo simultâneo, onde passado-presente-futuro operam-se num continuum sem começo nem fim. E, portanto, da eternidade do tempo e da infinitude do espaço.

Instaura-se com isso, uma nova etapa da cosmologia na Terra: a Holocosmologia. A Holocosmologia é a ciência que investiga o Cosmos do ponto de vista integral, incluindo a consciência como aspecto essencial do cosmos, e não somente a matéria-energia, o espaço-tempo, a astrofísica, e assim por diante, utilizando tantos os instrumentos físicos de observação astronômica e a ciência cosmológica geral, como os avançados recursos da cosmoprojeciologia para a investigação experimental da manifestação da consciência noutras dimensões cósmicas além da Terra e deste sistema Solar, conhecimento de inteligências cosmológicas, a cosmoengenharia e assim por diante.

III - Das Reflexões Iniciais

O ensaio refere-se a um exame rápido da gênesis enquanto axioma cosmológico. Cumpre dizer que a conclusão inconclusiva de que ao falar em Cosmos podemos dispensar completamente qualquer noção de começo, meio e fim, ainda sim nos remete a outro espectro de investigação, que é o campo daquilo que chamarei de ICI – Inteligência Cosmológica Infinita ou a Holointeligência Cosmológica.

Diante do fato de que inexiste Deus ou o princípio criador do Cosmos, em virtude de inexistir começo do tempo e do espaço (espaço-tempo) e diante disso, inexistir fim (o fim do espaço-tempo), então, não podemos trazer Deus como o Criador, porque não há o Criador, mas a permanente criação, que chamamos aqui de Evolução. O "criacionismo" aqui é substituído pela Evoluciologia Holocosmológica e Holoconsciencial.

O Cosmos sempre existiu e sempre existirá. A consciência da mesma forma, sempre existiu e sempre existirá, e manterá sua natureza móvel no e pelo cosmos infinito, sem limites de espaço-tempo evolutivo, independente do local onde se manifestará. Consciência é realidade não-local e, portanto inexiste procedência ou origem para a mesma. Com este alinhamento adentramos noutro problema de investigação, que é o da inteligência e do da conscienciogênese. Se o cosmos não fora criado, logo, nem mesmo as consciências também o foram. Falar em “primopensene”, ou o primeiro pensamento cósmico é ilógico frente à realidade cósmica incriada e sempre existente. 

Em projeções conscientes psi-P (psi-pura) ou chamada de mentalsoma (apesar de não existir possibilidade da mente se corporificar enquanto mente, porque ela é não-local), nas dimensões e seus estados de consciência mais cosmológicos e ampliados, holotrópicos, conjecturamos a dedução até mesmo parapsíquica da existência da ICI. Porém, ICI não é Deus. Deus, como afirmei acima, não existe tal como compreendemos. Se chamarmos de Deus a ICI, então, estamos retirando de Deus seu poder de criador do Cosmos e das realidades, porque como disse, o Cosmo foi incriado, sempre existiu. Independente do nome, ICI é a tradução científica atual para designar o holocampo holodimensional de cosmointeligência onipresente em fusão de campo total-infinito, composto pelas inteligências cosmoamparadoras de número infinito, interpenetrando tudo o que existe em sincronização de espaço-tempo holodimensional simultâneo, sincronizando a astrofísica holodimensional com todos os fenômenos de ordem da consciência e unificando a evolução enquanto um holomovimento cosmológico inteligente infinito e, cuja ordem implicada e explicada alternam-se continuamente em movimentos oscilatórios obedecendo à calibração cosmológica.

O holocampo cosmológico adentra num espectro unificado, fundido, onde as infinitas dimensões são uma única e mesma dimensão. Neste nível de consciência caracteriza-se a vida como manifestação da inteligência criativa onipresente, eterna e infinita. Mas não é Deus. Deus não existe. Na astrofísica galáctica e cósmica, ultrapassando os limites dos anos-luz, das hiperdistâncias, e de todos os grandes enigmas cosmológicos como buracos negros, buracos de minhoca, etc, temos que nas esferas mais altas de consciência, as inteligências coordenadoras da harmonia cosmo-consciencial (“sincronizadoras”), vão de espectro a espectro, pertencendo a níveis cada vez mais amplos de área de sincronização ad infinitum. É neste holocampo infinito que deduzimos extrafisicamente a existência de ICI como eixo cosmológico inteligente, onipresente e holoirradiador do holocampo informacional psi-cósmico, simultâneo, cosmoevolutivo. E, se nas esferas não tão amplas de consciência a benevolência cósmica e a inteligência avançada manifestam-se presentes como carregadoras da intencionalidade benigna do holocampo cosmológico, logo, nas esferas mais amplas e cosmificantes tais traços se manifestam ainda mais aguçados até níveis incomensuráveis e inimagináveis para nós.

As consequências de tal realidade para a consciência são muitas, algumas delas são aquilo que chamei de lógica inclusa do infinito (L∞) enquanto forma de processamento cognitivo para a inclusão do infinito no dia a dia de nossas vidas. Talvez o nome mais apropriado seja cognição inclusa do infinito. Isto equivale a termos uma noção mais clara do que é o tempo e o espaço (espaço-tempo), enquanto realidade fundida na consciência, ou o espaço-tempo-consciência, enquanto medida de calibração cosmológica, desde os níveis micro, como em nossa realidade individual, como nos níveis macrocósmicos. 

A cosmologia torna-se, portanto, inteligente, sem Deus, sem Big Bang, e holocoordenada em holomovimento holodimensional inteligente infinito em eterna evolução. A holocoordenação ocorre através da Calibração Cosmológica em holocampo psicônico onipresente associado a raios holoabrangentes, incluindo os campos de sistemas estelares, planetários, galácticos, aglomerados galácticos, os vazios intergalácticos e a correlação destas realidades da alta complexidade cosmológica com a atuação inteligente das consciências cosmológicas da alta evolução do Universo. O holocampo psicônico, de natureza psíquica é onipresente e interpenetra tudo com sua frequência suave, informacional, similar a realidade ainda não compreendida da Energia Escura. A Energia Escura compõe o grande campo maior do cosmos e atua como agente modelador de galáxias e outras realidades astrofísicas. E tal Energia Escura parece ser exatamente a contra-parte física do holocampo psicônico relacionado à Calibração Cosmológica, processo este que realiza a sincronização holodimensional e a fusão total de consciência-energia.

O Cosmos pois, não fora criado por uma inteligência e não houve qualquer início daquilo que chamamos de espaço-tempo, assim como não surgiu a partir de um Big Bang e nem de colisões de branas. O Cosmos ultrapassa as noções de espaço-tempo e criação, sendo mais matematicamente exato afirmarmos que o Cosmos sempre existiu na eternidade do tempo e na infinitude do espaço (espaço-tempo infinito). Por outro lado, constata-se em dimensões cósmicas muito além da Terra, a inexistência de espaço-tempo tal como compreendemos aqui na Terra e aponta para a existência de dimensões conscienciais puras, dimensões estas do cosmos compostas somente de consciência e de energia puramente psíquica (dimensão psicônica), em campo espaço-tempo inteligente. Da mesma forma, inexiste a gênese da consciência (e tal axioma vai de encontro a outros ensaios que eu publiquei sobre a conscienciogênese e cosmogênese, assim como a gênese do cosmodireito). Consciências não foram criadas, e nem surgiram. Consciências são realidades que ultrapassam as noções de nascimento e morte, portanto, de gênese. Consciência é realidade não-local, não é terrestre, não é extraterrestre, não é intrafísica, não é extrafísica. Consciência pertence a outra ordem cosmológica, dimensão própria do universo, ordem esta que atua enquanto fusão cosmológica de consciência-energia-matéria-espaço-tempo.

O ensaio é menos que um ensaio. É um esboço, um rascunho bastante temporário sujeito a periódicas revisões e atualizações conforme se encaminham as investigações. Portanto, vamos tomar as informações aqui como desenhos ainda iniciais de uma ciência realmente avançada, talvez, a mais avançada que a Terra já teve, pois poderá unificar a ciência num único campo de conhecimento integrado, fundido, incluindo a compreensão da psicopatologia do ponto de vista holocosmológico.


Referências para Aprofundamento:

Gerais:

ARGÜELES, José. O Fator Maia. Cultrix.
BLAVATSKI, Helena. A doutrina Secreta: Cosmogênese.
CASTANEDA, Carlos. O Presente da Águia.
_____. Porta para o Infinito.
_____. O Lado Ativo do Infinito.
CONFÚCIO. Os Anacletos. Pocket. 2000.
FLAMMARION, Camile. Pluralidade dos Mundos Habitados.
_____. Narrações do Infinito.
HANDEL, Max. O Conceito Rozacruz do Cosmos.
REVAIL, Hipolitté (pseud. Allan Kardec). A Gênese. FEB.
______. O Livro dos Médiuns. FEB.
______. O Livro dos Espíritos. FEB.
______. O Céu e o Inferno. FEB.
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SARTI, Geraldo. Psicons. 1992. ABRAP.
TZU, Lao. Tao te King. Ed. Pensamento, 2002.
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VIEIRA, Waldo. Projeciologia. Panorama das Experiências da Consciência fora do Corpo Humano. IIPC.
WILHELM, Richard (trad). I CHING - O Livro das Mutações. Ed. Pensamento.

Específicas:

SALVINO, Fernando e KILIAN, Guilherme. Sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico: Do Primeiro e Segundo Experimento Laboratorial - Retrocognição ao Último Período Intermissivo. (clique aqui)
SALVINO, Fernando e SARTI, Geraldo. É Também Psíquica a Gravitação? Algumas Implicações da Projeciologia, Física Moderna e Psicons. (clique aqui)
SALVINO, Fernando. Calibração Cosmológica ou Sabedoria Divina? (clique aqui)
______. Ensaio Preliminar sobre a Lógica Inclusa do Infinito e a Irrupção da Transciência. (clique aqui). 
______. Cosmoprojeciologia: Investigação Cosmológica através da Projeção da Consciência para fora do Corpo Humano" (clique aqui).
______. Breves Considerações sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico. (clique aqui)
______. Relação Bóson de Higgs - Intelectons, Intenção do Pesquisador e PK. (clique aqui)
______. Ensaio sobre a Taxonomia das Experiências Extraterrestriológicas. (clique aqui)
______. Onde a Ciência Termina? (clique aqui)
______. Cosmocracia e Comunidade Cosmoética Universal. (clique aqui)
______. Ultrapassando a Fronteira do Ego: Minha Experiência com Cosmoconsciência. (clique aqui)
______. A Ciência Universal da Benevolência e do Amor. (clique aqui)
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SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. Mistérios Profundos do Tempo. Edição Especial Física (1).
______. Enigmas do Começo e Fim do Tempo. Edição Especial Física (2).
______. O Passado e o Presente do Cosmos. Edição Especial. 2ª Ed. nº 27.
______. Multiversos são Reais? Ed. nº 112.
______. Buraco Negro no Coração da Galáxia. A benevolência do Buraco Negro. Ed. nº 124.
______. Buracos Negros: As Criaturas mais Exóticas do Cosmos. Edição Especial. Nº 18.
______. As Diferentes Faces do Infinito. Edição Especial. nº 15.
______. A Mão Invisível do Cosmos. In Fronteiras da Física 2. Edição Especial N° 02.


Outras:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmologia
http://www.eba.ufmg.br/hololab/reflexoes_02.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holomovimento
http://www.ifi.unicamp.br/~dfigueir/holosite/glossario.htm

Obs: Em constante atualização.