Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta (ABPCM 000-060)
Prof. Yôga e Tai Chi Chuan
Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga (Projeto Amanhecer - HU - UFSC)
Parapsicólogo titulado pela ABRAP - FEBRAP com outorga de Geraldo Sarti e Carlos Tinoco.
...............................
Considerações Iniciais
A comprovação científica da sobrevivência é um dos assuntos nucleares da Parapsicologia e podemos até mesmo colocar tal campo como a razão de ser desta ciência. Os séculos se passaram, as pesquisas se intensificaram e mesmo que tenham se tornado um campo disperso em vários sub temas, podemos hoje tranquilamente afirmar que a sobrevivência está comprovada cientificamente.
A Parapsicologia baseada em evidências, o que é de toda ciência se debruçar, saindo da teorização e rumando para as experiências, sejam as produzidas em laboratório sejam as trazidas ao campo da pesquisa pelos relatos de experiências de terceiros (não-cientistas) e ainda, as mais raras mas ocorrentes, as auto-induzidas e auto-vivenciadas pelos próprios pesquisadores, o qual vivenciam por si mesmo alguns dos fenômenos investigados pela ciência parapsicológica.
Essas três áreas de evidências somando-se as pesquisas estatísticas, formam a Parapsicologia.
A Parapsicologia que trago aqui é não somente a Parapsicologia assim chamada Internacional, mas a Parapsicologia em sua natureza primária, como o além-psiqué, que investiga a integralidade do fenômeno psi e em toda a sua consequência.
II - Das Evidencias
O agrupamento das evidências obedece ao critério de saturação da pesquisa em geral. Os grupos já são conhecidos e foram agrupados ao longo dos séculos de pesquisa, com exceção de Transidentificação, classificada pelo médico e parapsicólogo Eliezer Mendes, o qual propôs a Parapsicologia Clínica (Brasil) a partir das relações entre a epilepsia e demais doenças psicossomáticas com os processos psi-theta (mediúnicos, intrusivos, síndrome da personalidade intrusa e contaminação vibratória).
O primeiro grupo, evidências primárias, está organizado a partir da evidência comum de que:
1. As evidências apontam que "alguma coisa" sobrevive após a morte.
2, As evidências apontam que "alguma coisa" permanece lúcida fora do corpo no momento de quase-morte.
3. As evidências apontam que 'alguma coisa" existia antes da fecundação propriamente dita, vida intrauterina e vida atual.
4. As evidências apontam que "alguma coisa" existe além desta dimensão física.
5. As evidências apontam que "alguma coisa" existe e move nosso comportamento além de nós mesmos e de pessoas.
Estes 5 grupos de evidências são em si muito vastos, extensos e cheios de complicações para sua pesquisa. Estes 5 grupos são investigados em geral de 4 formas:
1. Pesquisa de Laboratório
2. Pesquisa de Relatos de Experiências de Sensitivos - APC ou não (sensitivos vivem as experiências e relatam, porém a análise é sobre o relato e não sobre a experiência em si).
3. Autopesquisa (o próprio pesquisador pesquisa o fenômeno que ele mesmo vivencia e/ou produz).
4. Pesquisa Teórica (estatística, revisão de pesquisas, análise de casos já publicados, etc).
As abordagens variam entre quantitativa, qualitativa e mista.
A terceira forma, ou a autopesquisa é a central de todas, visto que é a que possibilita ao pesquisador além das demais 3 formas de pesquisa, pesquisar a si mesmo, ou seja, vivenciar os fenômenos por si tendo uma perspectiva completamente diversa do pesquisador que nada ou pouco vivencia e não conhece o fenômeno por si.
Os grupos de evidências primária foram organizados baseados justamente em minha vivência pessoal com todos os fenômenos acima descritos. Eu mesmo não acreditaria que eu existia antes de nascer, que posso existir completamente fora do corpo e que continuarei a existir após a morte se eu mesmo não me tivesse saturado de vivências de forma que pudesse eu mesmo gerar meu juízo de convencimento a partir das provas tanto autovividas como as vividas por milhares de pessoas por ai afora.
O grupo de evidências complementares como dito, complementa a investigação do grupo de evidências primárias, no sentido de que, os fenômenos assim chamados psi-gama ou ESP desafiam por si só qualquer teoria que tente encaixotar a consciência no cérebro, reduzi-la aos neurônios ou a hipótese insana do puro inconsciente do sujeito, sendo que até então os pesquisadores não tem uma única evidência comprovando ser o inconsciente pessoal e não coletivo ou onipresente. E o mesmo se vale da memória, onde até agora não se sabe com precisão onde se localizam as imagens mentais, e ainda mais, as imagens que nos sugerem fatos de experiências pré-natais (pré-concepção, vidas passadas).
Assim, irei somente investigar o que chamei por GEP - Grupo de Evidências Primárias, de forma que naturalmente irei falar sobre o Grupo de Evidências Complementares de forma concomitante, ao longo do ensaio.
II - Da Organização dos Grupos
1. Do Grupo de Evidências Primárias (GEP)
1. EFC - Experiência fora do Corpo (OOBE, Projeção Astral, etc)
2. EQM - Experiência de Quase Morte (EQM)
3. RCG - Retrocognição
4. MED - Mediunismo
5. TRN - Transidentificação
2. Do Grupo de Evidências Complementares (GEC)
1. TEL - Telepatia
2. CLA - Clarividência
3. PK - Psicocinesia
4. PCG - Precognição
III - Do Grupo de Evidências Primárias
1. EFC
Definição geral: A experiência fora do corpo, o que erroneamente é chamada, pois o fenômeno é mais complexo que a simples experiência já fora do corpo propriamente dita, envolve não somente a consciência já fora de seu corpo e totalmente lúcida, mas a percepção vívida e lúcida do momento anterior a projeção, a ejeção propriamente dita, o período após a projeção, o momento do retorno ao corpo e o pós-retorno. Este ciclo experiencial é chamado de experiência fora do corpo. São honestamente milhares e milhares de casos e mais casos de pessoas de todos os tipos que relataram e ainda relatam experiências desta natureza.
Evidência: apesar da variedade da experiência o que não é o objetivo deste ensaio, o que evidencia a EFC é que algo permanece vivo e lúcido fora do corpo totalmente livre de todo organismo. Este algo mostra-se ao projetor como um outro corpo, de coloração esbranquiçada, translúcido, extremamente leve e que atravessa estruturas materiais, flutua e possibilita o uso de toda e qualquer faculdade cognitiva, porém, potencializa outras, como as do GEC.
O que existe fora do corpo: (a) toda a personalidade, consciência; (b) um secundo corpo diferente do organismo humano mas com aparência humana e não raro, (c) ocorrem descrições de existência de aura, energia e outros campos de força mais abstratos, (d) outros corpos inteligentes como este habitando uma espécie de outra dimensão que coexiste a esta.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
2. EQM
Definição: a experiência de quase morte, sem alongar a definição, é aquele onde por ocasião de um acidente ou algum problema mais sério de saúde, o sujeito se vê numa situação em que literalmente quase morre e não raro, decide voltar e mesmo relata fatos muito similares aos relatados nas EFC, o que podemos classificar as EQM como um tipo de EFC desencadeada por acidente, doença ou fator correlato.
Evidência: a mesma acima.
O que existe fora do corpo? o mesmo acima.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
3. RCG
Definição: a retrocognição como o nome diz, é a chamada lembrança de fatos e experiências que apontam para as "vidas passadas". Em termos fenomenológicos, o sujeito vê, sente, percebe, revivencia, lembra, acessa, ouve, cheira... vivências que pertencem a sua existência pré-concepção, antes desta vida. Essa experiência é muito profunda e quem vivencia não tem dúvida da estranheza da vivência ou mesmo de pertencer a uma possível existência pré-natal. Porém, diferente das precognições onde podemos comprovar os fatos previstos no passado ao ocorrerem, as retrocognições podem ser comprovadas por meios mais complicados e muito subjetivos, qualitativos em associação a tentativas de recuperação de possíveis fotos, imagens e outras informações que podem corroborar a veracidade da informação. A tentativa de reduzir as RCG ao fenômeno telepático ou clarividência não é a melhor maneira de explicar o fenômeno. As RCG são muito catarticas e para quem vive são verdadeiras provas da sobrevivência, assim como as evidências acima.
Evidência: independente da variedade da experiência, as RCG nos mostram 2 tipos básicos de experiência. O primeiro são as retrocognições de vidas em corpos humanos. A segunda são as retrocognições em corpos não humanos (um segundo corpo como acima citado). Uma terceira categoria, mais rara, são as retrocognições de vidas em outros planetas, em outros corpos.
O que encontramos nas retrocognições? uma coisa que já existia. Esta "coisa" pelas evidências são 2 coisas: a consciência (quem somos subjetivamente) e corpos (tanto o corpo biológico de outras vidas, como os corpos não biológicos que são usados para as vidas após as mortes passadas).
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
4. MED
Definição: o mediunismo de forma geral, sem aprofundar seu conceito, é toda a gama do conhecido fenômeno psi-theta associado a comunicação entre um ser humano e uma suposta entidade não-humana, mas que parece mostrar-se com as características humanas, em um outro corpo de natureza física, porém, translúcida, leve e predisposta a comunicação telepática, pk, clarividência. Existem médiuns pelo mundo afora e muitos deles foram pesquisados e até hoje temos centros mediúnicos que dizem realizar a comunicação mediúnica com os supostos mortos.
Evidência: Ao que pese o grande domínio religioso sobre o fenômeno, as evidências mostram que o tal "espírito" é algo que mostra as mesmas características das 3 categorias acima descritas. Independente da quantidade enorme de fraude que existe neste campo, os relatos nos trazem que o tal espírito não é um ente abstrato e invisível, pelo contrário, é um corpo e pode ser inclusive um ser que foi humano em alguma vida anterior. O exame desta categoria em separado poderia até nos dar a incredulidade própria decorrente do charlatanismo em massa existente nas religiões, porém, o exame sistêmico com as 3 evidências acima nos mostra que estamos lidando com o mesmo corpo.
O que encontramos no MED? Encontramos uma entidade comunicante ex-humana (em geral), que usa um outro corpo, não humano, que é justamente da mesma característica do corpo usado no segundo tipo de retrocognição citada, da EFC e da EQM.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
VI - Da Consideração Final: O fim das vidas sucessivas e a liberdade definitiva?
Parapsicólogo, Psicoterapeuta (ABPCM 000-060)
Prof. Yôga e Tai Chi Chuan
Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga (Projeto Amanhecer - HU - UFSC)
Parapsicólogo titulado pela ABRAP - FEBRAP com outorga de Geraldo Sarti e Carlos Tinoco.
...............................
Considerações Iniciais
A comprovação científica da sobrevivência é um dos assuntos nucleares da Parapsicologia e podemos até mesmo colocar tal campo como a razão de ser desta ciência. Os séculos se passaram, as pesquisas se intensificaram e mesmo que tenham se tornado um campo disperso em vários sub temas, podemos hoje tranquilamente afirmar que a sobrevivência está comprovada cientificamente.
A Parapsicologia baseada em evidências, o que é de toda ciência se debruçar, saindo da teorização e rumando para as experiências, sejam as produzidas em laboratório sejam as trazidas ao campo da pesquisa pelos relatos de experiências de terceiros (não-cientistas) e ainda, as mais raras mas ocorrentes, as auto-induzidas e auto-vivenciadas pelos próprios pesquisadores, o qual vivenciam por si mesmo alguns dos fenômenos investigados pela ciência parapsicológica.
Essas três áreas de evidências somando-se as pesquisas estatísticas, formam a Parapsicologia.
A Parapsicologia que trago aqui é não somente a Parapsicologia assim chamada Internacional, mas a Parapsicologia em sua natureza primária, como o além-psiqué, que investiga a integralidade do fenômeno psi e em toda a sua consequência.
II - Das Evidencias
O agrupamento das evidências obedece ao critério de saturação da pesquisa em geral. Os grupos já são conhecidos e foram agrupados ao longo dos séculos de pesquisa, com exceção de Transidentificação, classificada pelo médico e parapsicólogo Eliezer Mendes, o qual propôs a Parapsicologia Clínica (Brasil) a partir das relações entre a epilepsia e demais doenças psicossomáticas com os processos psi-theta (mediúnicos, intrusivos, síndrome da personalidade intrusa e contaminação vibratória).
O primeiro grupo, evidências primárias, está organizado a partir da evidência comum de que:
1. As evidências apontam que "alguma coisa" sobrevive após a morte.
2, As evidências apontam que "alguma coisa" permanece lúcida fora do corpo no momento de quase-morte.
3. As evidências apontam que 'alguma coisa" existia antes da fecundação propriamente dita, vida intrauterina e vida atual.
4. As evidências apontam que "alguma coisa" existe além desta dimensão física.
5. As evidências apontam que "alguma coisa" existe e move nosso comportamento além de nós mesmos e de pessoas.
Estes 5 grupos de evidências são em si muito vastos, extensos e cheios de complicações para sua pesquisa. Estes 5 grupos são investigados em geral de 4 formas:
1. Pesquisa de Laboratório
2. Pesquisa de Relatos de Experiências de Sensitivos - APC ou não (sensitivos vivem as experiências e relatam, porém a análise é sobre o relato e não sobre a experiência em si).
3. Autopesquisa (o próprio pesquisador pesquisa o fenômeno que ele mesmo vivencia e/ou produz).
4. Pesquisa Teórica (estatística, revisão de pesquisas, análise de casos já publicados, etc).
As abordagens variam entre quantitativa, qualitativa e mista.
A terceira forma, ou a autopesquisa é a central de todas, visto que é a que possibilita ao pesquisador além das demais 3 formas de pesquisa, pesquisar a si mesmo, ou seja, vivenciar os fenômenos por si tendo uma perspectiva completamente diversa do pesquisador que nada ou pouco vivencia e não conhece o fenômeno por si.
Os grupos de evidências primária foram organizados baseados justamente em minha vivência pessoal com todos os fenômenos acima descritos. Eu mesmo não acreditaria que eu existia antes de nascer, que posso existir completamente fora do corpo e que continuarei a existir após a morte se eu mesmo não me tivesse saturado de vivências de forma que pudesse eu mesmo gerar meu juízo de convencimento a partir das provas tanto autovividas como as vividas por milhares de pessoas por ai afora.
O grupo de evidências complementares como dito, complementa a investigação do grupo de evidências primárias, no sentido de que, os fenômenos assim chamados psi-gama ou ESP desafiam por si só qualquer teoria que tente encaixotar a consciência no cérebro, reduzi-la aos neurônios ou a hipótese insana do puro inconsciente do sujeito, sendo que até então os pesquisadores não tem uma única evidência comprovando ser o inconsciente pessoal e não coletivo ou onipresente. E o mesmo se vale da memória, onde até agora não se sabe com precisão onde se localizam as imagens mentais, e ainda mais, as imagens que nos sugerem fatos de experiências pré-natais (pré-concepção, vidas passadas).
Assim, irei somente investigar o que chamei por GEP - Grupo de Evidências Primárias, de forma que naturalmente irei falar sobre o Grupo de Evidências Complementares de forma concomitante, ao longo do ensaio.
II - Da Organização dos Grupos
1. Do Grupo de Evidências Primárias (GEP)
1. EFC - Experiência fora do Corpo (OOBE, Projeção Astral, etc)
2. EQM - Experiência de Quase Morte (EQM)
3. RCG - Retrocognição
4. MED - Mediunismo
5. TRN - Transidentificação
2. Do Grupo de Evidências Complementares (GEC)
1. TEL - Telepatia
2. CLA - Clarividência
3. PK - Psicocinesia
4. PCG - Precognição
III - Do Grupo de Evidências Primárias
1. EFC
Definição geral: A experiência fora do corpo, o que erroneamente é chamada, pois o fenômeno é mais complexo que a simples experiência já fora do corpo propriamente dita, envolve não somente a consciência já fora de seu corpo e totalmente lúcida, mas a percepção vívida e lúcida do momento anterior a projeção, a ejeção propriamente dita, o período após a projeção, o momento do retorno ao corpo e o pós-retorno. Este ciclo experiencial é chamado de experiência fora do corpo. São honestamente milhares e milhares de casos e mais casos de pessoas de todos os tipos que relataram e ainda relatam experiências desta natureza.
Evidência: apesar da variedade da experiência o que não é o objetivo deste ensaio, o que evidencia a EFC é que algo permanece vivo e lúcido fora do corpo totalmente livre de todo organismo. Este algo mostra-se ao projetor como um outro corpo, de coloração esbranquiçada, translúcido, extremamente leve e que atravessa estruturas materiais, flutua e possibilita o uso de toda e qualquer faculdade cognitiva, porém, potencializa outras, como as do GEC.
O que existe fora do corpo: (a) toda a personalidade, consciência; (b) um secundo corpo diferente do organismo humano mas com aparência humana e não raro, (c) ocorrem descrições de existência de aura, energia e outros campos de força mais abstratos, (d) outros corpos inteligentes como este habitando uma espécie de outra dimensão que coexiste a esta.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
2. EQM
Definição: a experiência de quase morte, sem alongar a definição, é aquele onde por ocasião de um acidente ou algum problema mais sério de saúde, o sujeito se vê numa situação em que literalmente quase morre e não raro, decide voltar e mesmo relata fatos muito similares aos relatados nas EFC, o que podemos classificar as EQM como um tipo de EFC desencadeada por acidente, doença ou fator correlato.
Evidência: a mesma acima.
O que existe fora do corpo? o mesmo acima.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
3. RCG
Definição: a retrocognição como o nome diz, é a chamada lembrança de fatos e experiências que apontam para as "vidas passadas". Em termos fenomenológicos, o sujeito vê, sente, percebe, revivencia, lembra, acessa, ouve, cheira... vivências que pertencem a sua existência pré-concepção, antes desta vida. Essa experiência é muito profunda e quem vivencia não tem dúvida da estranheza da vivência ou mesmo de pertencer a uma possível existência pré-natal. Porém, diferente das precognições onde podemos comprovar os fatos previstos no passado ao ocorrerem, as retrocognições podem ser comprovadas por meios mais complicados e muito subjetivos, qualitativos em associação a tentativas de recuperação de possíveis fotos, imagens e outras informações que podem corroborar a veracidade da informação. A tentativa de reduzir as RCG ao fenômeno telepático ou clarividência não é a melhor maneira de explicar o fenômeno. As RCG são muito catarticas e para quem vive são verdadeiras provas da sobrevivência, assim como as evidências acima.
Evidência: independente da variedade da experiência, as RCG nos mostram 2 tipos básicos de experiência. O primeiro são as retrocognições de vidas em corpos humanos. A segunda são as retrocognições em corpos não humanos (um segundo corpo como acima citado). Uma terceira categoria, mais rara, são as retrocognições de vidas em outros planetas, em outros corpos.
O que encontramos nas retrocognições? uma coisa que já existia. Esta "coisa" pelas evidências são 2 coisas: a consciência (quem somos subjetivamente) e corpos (tanto o corpo biológico de outras vidas, como os corpos não biológicos que são usados para as vidas após as mortes passadas).
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
4. MED
Definição: o mediunismo de forma geral, sem aprofundar seu conceito, é toda a gama do conhecido fenômeno psi-theta associado a comunicação entre um ser humano e uma suposta entidade não-humana, mas que parece mostrar-se com as características humanas, em um outro corpo de natureza física, porém, translúcida, leve e predisposta a comunicação telepática, pk, clarividência. Existem médiuns pelo mundo afora e muitos deles foram pesquisados e até hoje temos centros mediúnicos que dizem realizar a comunicação mediúnica com os supostos mortos.
Evidência: Ao que pese o grande domínio religioso sobre o fenômeno, as evidências mostram que o tal "espírito" é algo que mostra as mesmas características das 3 categorias acima descritas. Independente da quantidade enorme de fraude que existe neste campo, os relatos nos trazem que o tal espírito não é um ente abstrato e invisível, pelo contrário, é um corpo e pode ser inclusive um ser que foi humano em alguma vida anterior. O exame desta categoria em separado poderia até nos dar a incredulidade própria decorrente do charlatanismo em massa existente nas religiões, porém, o exame sistêmico com as 3 evidências acima nos mostra que estamos lidando com o mesmo corpo.
O que encontramos no MED? Encontramos uma entidade comunicante ex-humana (em geral), que usa um outro corpo, não humano, que é justamente da mesma característica do corpo usado no segundo tipo de retrocognição citada, da EFC e da EQM.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
5. TRN
Definição: A transidentificação é na definição de Mendes, a reunião de vários fenômenos parapsicológicos vividos simultaneamente, especialmente no campo clínico, incluindo telepatia, pk, mediunismo, clarividência e uma enorme quantidade de informações que estão associadas ao estado de psicotranse. Eliezer chamou de APH - Aparelho de Captação Humana e os sensitivos treinados por ele no Hospital descreviam em estado de psicotranse os processos subjacentes às doenças dos pacientes e comumente estavam associadas a influência de uma outra personalidade, não-humana, intrusa. Em alguns casos ligadas a trabalhos de magia negra na Bahia. Estas personalidades não-humanas, foram descritas como "espíritos" (um outro corpo inteligente) e com ligações com a vida humana.
Evidência: A evidência aponta novamente para a existência de influência no caso, maléfica, de supostas entidades assim chamadas personalidades intrusas ou "espíritos" cuja existência se dá em dimensão coexistente a nossa e em outro corpo, não-humano, porém, mantendo ligações com a vida humana e, não raro, estas mesmas entidades eram supostas pessoas humanas em outra vida. Nós poderiamos até duvidar da fidelidade de tais experiências, porém, a descrição fenomenológica mantém o mesmo ponto comum das vivências anteriores.
O que encontramos na TRN? sensitivos treinados (APC ou ACH) que descrevem a existência de entidades (corpos) em uma dimensão coexistente a nossa e que se relaciona com a nossa diretamente através de vários meios, incluindo PK (na criação de doença no paciente após trabalho de magia negra), telepatia e a clarividência todas simultaneamente.
Aspecto comum da vivência: a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move.
IV - Da Minha Vivência e Autopesquisa com o GEP
Eu pessoalmente venho dando prioridade a autopesquisa do fenômeno para que eu mesmo possa saber, já que eu sou o maior interessado no assunto de minha própria sobrevivência após a morte, de minha existência antes desta vida e de minha possibilidade de me dissociar deste corpo e permanecer lúcido fora dele e mesmo assim voltar ao mesmo corpo e manter minha vida aqui.
Este site descreve toda a síntese de minha vivência pessoal no campo parapsicológico numa perspectiva de autopesquisa, e não somente de descrição das vivências.
E foi a partir da minha vivência pessoal com GEP que consegui compreender a unidade fenomenológica entre os 5 grupos de evidências, somando-se meu trabalho como Parapsicólogo Clínico que também testemunho evidências do grupo 5.
Eu estou suficientemente tranquilo para afirmar que sim, eu existia antes de nascer, posso sair do corpo e manter-me lúcido e assim mesmo retornar e continuar minha vida aqui e continuarei vivo após a morte. Porém, se você não passou por uma saturação qualitativa em suas vivências parapsíquicas, vale examinar a tese aqui exposta, que vai muito além de minha vivência pessoal.
V - Da Evidência Geral de Comprovação da Sobrevivência (psi-theta).
O aspecto comum da vivência, ou como resumi "a existência de um segundo corpo que a consciência (quem somos subjetivamente) se manifesta e de uma dimensão não física onde este corpo se move" está presente nos 5 grupos de evidências, que até então, tem tomado a atenção investigativa em separado e não sistemicamente, pela grande maioria dos pesquisadores.
A existência objetiva do segundo corpo ou que chamarei aqui de corpo psi (CP), e que significa que este segundo corpo não é fruto da imaginação ou delírio fantasioso, é a evidência comum a todos os fenômenos sugestivos de sobrevivência, o que nos causa estranhamento em primeiro caso, mas em segundo, fica claro que se trata do mesmo corpo, obviamente.
Por esta razão, afirmo que, a partir das 5 evidências unidas tal qual um tecido unificado, temos que o corpo inteligente descrito em todas as evidências é o mesmo e único corpo psi e o mesmo pode existir tanto ligado ao corpo humano como totalmente desligado, porém coexistindo em uma outra dimensão.
Diante disso temos uma variável que não foi dita com atenção. De acordo com estas evidências, temos a questão:
Se nós não somos nossos corpos humanos e já existíamos antes de nascer e já morremos várias e várias vezes e nos mantemos vivos após as mortes anteriores com um outro corpo; e se nós mesmos nos mantemos vivos com este mesmo outro corpo tanto nas experiências fora do corpo como nas experiências de quase morte; e se nós mesmos interagimos com seres que estão nestes outros corpos em outra dimensão, dimensão esta que estávamos nos pós-morte de nossas vidas anteriores; e se nós mesmos não somos nossos corpos físicos, seríamos nós os segundos corpos (corpo psi)?
Poderíamos nós mesmos nos projetarmos para fora deste corpo psi? Ou seríamos nós mesmos este corpo e nossa natureza seria então definitivamente material e a alma realmente não existiria?
É aqui que entram as evidências de samadhi.
Samadhi é o termo em sânscrito que evidencia a cessação da perturbação interna, cessação dos pensamentos e hiperconsciência, além da forma, do espaço e do tempo. Esta experiência que optei chamar de experiência de espectro holocósmico, adentra nas psi-P (psi-Pura) ou holotrópica (transpessoal) onde a consciência se acha livre, sem corpo e sem espaço, sem tempo, e invisível para si mesma, porém, hiperlúcida.
Esta evidência, apesar de rara, e não cito no GEP, mostra que além de sobrevivermos após a morte, não somos nem mesmo o segundo corpo, ou corpo psi. Somos a consciência abstrata que usa estes corpos para viver.
Nesta perspectiva, haveria então uma segunda morte? A morte do corpo psi? Sobrando somente a consciência pura e livre?
Nesta perspectiva, haveria então uma segunda morte? A morte do corpo psi? Sobrando somente a consciência pura e livre?
VI - Da Consideração Final: O fim das vidas sucessivas e a liberdade definitiva?
É aqui que adentramos no conceito milenar do moksha (Vedanta) ou kaivalya (Yôga), pois se houver a morte do corpo psi, então, logicamente, estando as vidas sucessivas dependentes do corpo psi estar ora dentro e ora fora de um organismo, logo, se o corpo psi se dissolver (como ocorre com o corpo humano), se dissolvem as vidas sucessivas e ficaremos livres definitivamente das limitações do espaço-tempo, corpo e forma, e com isto, do ego e do sofrimento, na paz causal da liberdade infinita.