3.8.11

Avistando o Cordão de Prata: a Prova Definitiva da Existência do Cordão, do Cérebro Oco e outras considerações

O cordão de prata.
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
Consultório Espaço do Ser
Projeto Amanhecer - Hospital Universitário (HU-UFSC)


O cordão de prata é um assunto muito polêmico e até certo ponto pertencente a crendice do ocultismo e mesmo das religiões mais transcendentes como a espírita. Porque digo isto? Porque a experiência de comprovar a existência do cordão psi é algo realmente difícil e necessita muito empenho para tal feito. Muitos projetores avistam o cordão, mas eu até esta experiência nunca tinha comprovado por mim mesmo tal realidade. E esta experiência que narro aqui pertence à realidade de muitas pessoas que acabam se calando frente a seus familiares e conhecidos, devido ao não conhecimento da realidade extrafísica pelas pessoas em geral. Este "calar", pode gerar uma série de problemas para a pessoa. E é no sentido de prestar a devida orientação psi (parapsicológica, projeciológica, conscienciológica) que inicio uma série de artigos tornando algumas de minhas experiências públicas.

A experiência.

A experiência se deu completa. Ela aconteceu há cerca de 5 anos atrás. Era noite e despertei-me na catalepsia projetiva. A catalepsia projetiva é a sensação generalizada de paralização dos membros, onde a pessoa sente somente a presença de sua consciência, pensante. Muitos acham que ficaram tetraplégicos (como eu, uma vez achei, quando passei pela vivência aos 16 anos) outros acham que morreram ou estão ficando loucos. É um fenômeno natural. Mas vamos prosseguir.

Nesta ocasião, despertei-me no meio da catalepsia e de um estado vibracional potente. Estava completamente lúcido e nenhum pensamento me passava em mente. Em dado momento, segundos após a percepção extrafísica, decidi-me fortemente com toda a minha força de vontade, sair do corpo. Imediatamente começei a sentir minha consciência desgrudar do cérebro e me acompanhava uma substância quase grudenta que me prendia dentro da cabeça. Continuei a saída e fui desgrudando-me de dentro do corpo a começar pela cabeça e, posteiormente, o restante do corpo. A sensação é indescritível, é como se eu estivesse saindo de dentro de uma máscara composta de uma energia densa e grudenta. Ao sair começei a flutuar para fora do corpo com inteira lucidez, e a sensação é sempre a mesma: um prazer indescritível, superior ao orgasmo, ao sexo e a qualquer coisa humanamente viável. Flutuei para frente, em direção a porta de meu quarto quando veio-me a idéia já nutrida há muito tempo de investigar a existência do cordão de prata. Ao olhar para trás, vi meu corpo todo estendido deitado na cama e saindo de minha cabeça física, um fino fio de luz, parecendo uma teia de aranha composta de somente um único filamento que, por sua vez, parecia um aglomerado de finíssimos fios de luz, com densidade e materialidade. E fui lentamente acompanhando a trajetória do fio, saindo da cabeça de meu cérebro físico e o vi flutuando no ar, sem uma curvatura bem definida, porém, aparentando espécie de eletricidade materializada na forma de um fio de energia. Não avistei algo como um "cordão", mas sim, um "fio", ou melhor, um "filamento prateado". Pressuponho que a sensação de desgrudamento tenha relação com a formação posterior do fio luminoso. A experiência foi serena, sentia-me num nível de calma transcendente e senti-me feliz, porém, sem a euforia que naturalmente me acompanha quando tenho tais experiências. Não sei quanto tempo permaneci contemplando a visão de ver meu corpo deitado na cama. Só sei que não era eu quem estava lá, deitado, era como se fosse uma roupa energética, cuja conexão entre eu mesmo (fora do corpo) se dava através desse filamento luminoso, energético, material, e físico, melhor dizendo, psicobiofísico. O retorno foi lúcido e não perdi a lucidez em nenhum momento, tratando-se de uma projeção de consciência contínua. Quando retornei ao corpo, senti-me novamente vestindo a minha roupa habitual, meu corpo. Despertei-me, já dentro do cérebro, com total lucidez sem qualquer  perda de memória, relembrando tudo o que tinha há poucos segundos vivenciado.

Conclusões

A experiência para mim, comprova definitivamente algumas realidades:

1. A minha total existência, livre e independente de meu corpo e de meu cérebro.
2. A existência objetiva do cordão ou fio/filamento de prata enquanto conducto psicobiofísico de conexão entre o cérebro e o segundo corpo, o exttrafísico, donde permanece localizada a consciência (eu mesmo).
3. A existência do estado vibracional, além desta dimensão física.
4. A existência da autoconsciência extrafísica, projetiva.
5. A projeção de consciência contínua, sem qualquer perda de lucidez, aumentando a evidência e o peso da experiência (auto-comprovação).

Você leitor, já passou por alguma experiência similar, genérica ou parecida com esta? Caso positivo aguardo seu depoimento para que possamos dar continuidade a este artigo.