26.8.10

Homossexualismo e Autopunição: a vida passada de Bruno como Padre na França, nos anos 1300.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo


O tema é instigante. Muitos espiritualistas tentam compreender o homossexualismo sob um ponto de vista espiritual mas carecemos de maiores evidências científicas para ampliar o entendimento. Outros ainda tentam rotular o homossexualismo como uma opção doentia e aproxima tal opção quase como sendo uma patologia. Não irei aprofundar o conceito de homossexualismo, como uma oscilação de polaridades de energias Yin e Yang, quando nunca ocorre o homossexualismo e sim o homosomatismo (energias Yin e Yang se relacionando a partir de corpos de homem ou mulher). Mas meu foco aqui é o homossexualismo tal como se entende normalmente: a relação entre dois homens ou duas mulheres, como opção sexual. O caso aqui é de homossexualismo masculino.

O paciente Bruno, com 41 anos, faz Doutorado em Medicina numa universidade federal no país. Sua queixa é de perda gradual da visão. Fez várias cirurgias e perde a visão gradativamente. Foi a vários médicos e os diagnósticos não são bons e não se sabe a causa do problema.

Em diálogo com o paciente, narra episódios paranormais desde a tenra infância, com tendência a clarividência e comunicação interdimensional (mediunidade). Apresenta personalidade hiperssensível, de uma família aparentemente normal, sem maiores incidências de problemas que poderiam apontar como causa de seus problemas. Pergunto a ele: "o que você não está querendo ver?" Ele se emociona, falando de sua opção homossexual desde a infância, de um estupro realizado por colegas... Encaminho-o para a regressão, quando adentra na vida intra-uterina, onde identifica a irmã como a pessoa que o apedrejou em vida passada, na ocasião em que era Padre. Morava na França, ano 1300 e pouco. Ele desejava sexualmente as mulheres normalmente quando ainda moço, os sacerdotes pegaram-no a pedido do pai, e o levaram para o seminário, onde aprendeu a se maltratar, a se bater de penitências pelos pecados da carne. O paciente desejava mulheres e como padre, molestava-as. A sexualidade associada a culpa. Após as moléstias, vinha a culpa e as penitências. Uma vida inteira neste padrão, quando morre e continua sua trajetória. Amparadores espirituais conversam com ele a respeito desta vida.

Seria a homossexualidade atual um sinal de repressão ao desejo para com mulheres em sinal de autopunição pelas moléstias praticadas no passado daquela existência como Padre?

O problema de sua cegueira progressiva se dá, pela hipótese trilhada aqui, pela vida onde o paciente teria matato crianças em orfanato em vida posterior, para extinguir o sofrimento delas. Todo este conteúdo, devido a culpa associada aos atos praticados, neste caminho, revela que o paciente "não quer ver o que fez". O caminho aqui é a autoconsciência de si, profunda, de sua base palingenética, em vidas anteriores, para que com isto se perceba, conheça-se, perdoe-se pelos atos e compreenda suas motivações conscientes e inconscientes.

O que é então a cegueira progressiva além da culpa materializada no corpo, para "não ver" o que foi feito no passado? Fica grifado aqui que a culpa é associada a atitude pecadora que está associada a uma constelação de crenças distorçidas da realidade.

A questão permanece aberta. O objetivo desta reflexão e deste caso é afastar a homossexualidade de crenças e modelos explicativos reducionistas. As tendências se expressam aqui como um modelo de personalidade pré-existente a esta vida. Esta é mais uma evidência clínica da existência de Vida antes desta Vida e da possibilidade evolutiva das retrocognições (lembrança de vidas passadas).