23.8.10

Ano 1310, índio brasileiro. Ano 2010, biólogo brasileiro: Novas Evidências da Existência de Vida antes da Vida.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

O caso é aparentemente simples: o paciente não se adapta socialmente e apresenta problemas de relacionamentos, devido a traumas associados em seu passado atual. Mas não. O paciente em regressão revive uma vida em que era Índio, numa comunidade existente no Brasil, no ano 1.310 d.C, no centro do país, onde tinha cerca de 13 anos de idade. Sua vida ali era pacífica, as tarefas claras, não existia conflitos como conhecemos hoje e sentia-se integrado no grupo, com funções claras e um destino praticamente certo na comunidade. Casou, teve filhos e uma vida próspera, sexualmente tranquila e livre de neuroses. Morre aos seus mais de 60 anos de idade, observando a cerimônia festeira que a tribo fazia diante de sua partida. Junta-se aos índios espirituais que amparavam a comunidade e começa o trabalho de amparar a comunidade do lado de lá, juntamente com o "sacerdote", que sabia da existência deste grupo amparador. Permanece em estado de graça e retorna a esta vida atual, ainda no Brasil, hoje com 34 anos de idade, ano 2010.

Sua vida atual é o retrato de uma tentativa infrutífera e frustrante de ver aquela sociedade nesta. O choque cultura é imenso, a cultura de cooperação vivenciada em comunhão com a ecologia é o ponto de contraste com sua vida atual, numa sociedade poluente e egocentrista, não-cooperativista. Suas questões familiares, no que diz respeito às questões transedípicas normais de toda vida humana, transparece na dificuldade de sintonia com as pessoas do grupo e agrupamentos em geral. O egocentrismo contrastando com a cultura do eu-coletivo tão praticado pelos indígenas daquela comunidade acaba colocando o paciente num rumo onde tenta de todas as formas o "retorno à floresta". Ocupa-se como Biólogo cujo trabalho remete-o a visitas constantes para pesquisas de campo na Floresta, onde sente-se integrado e mais feliz.

A crise de adaptação atravessa sua vida quando fica a questão do sentido de estar neste mundo isolacionista e egocentrista, quando parece conter a essência de sua missão nesta vida, qual seja, trazer para nossa sociedade o resgate daquilo que existe de bom no modelo indígena, cooperação e amparo social, assim como outras questões que atravessam os fatores da sexualidade, família, etc.

As evidências estão aí. A minha experiência assim como a deste paciente, nos coloca diante da existência de vida antes desta vida. Coloca-nos diante de nossa existência real e objetiva antes do nascimento, antes desta família, antes desta sociedade. Assim como diante de núcleos ou faixas de personalidades subconscientes que, na realidade, somos nós mesmos diante das camadas subconscientes que orientam nossas percepções, escolhas e outros comportamentos mentais e emocionais, assim como os existenciais.