4.2.14

Ensaio sobre o Conceito de Vida e Inteligência: Sobre os "Regeneradores", sobre a Natureza Inteligente da "Luz" e Reflexões Holocosmológicas

Representação aproximada dos "regeneradores"
Fernando Salvino, MSc.

Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Parapsicólogo, Projeciólogo e Conscienciólogo (livre pesquisador)
Pesquisador da Holocosmologia
Projetor Consciente e Parapsiquista Autodidata
Bel. Direito (Univali), Esp. Educação (Udesc) e MSc. Educação (Ufsc).
Parapsicólogo Clínico/Psicoterapeuta no Espaço Terapêutico Tao Psi e Projeto Amanhecer (HU-UFSC)
Coordenador e co-fundador do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (HU-UFSC-Projeto Amanhecer)

Membro Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais

Colaborador do site da Parapsicologia - RJ - Dr. Geraldo Sarti - parapsicologia-rj.com.br


Professor de Projeciologia, Relaxamento e Parapsicologia Clínica Integrativa do Instituto Namaskar - Parapsicologia Clínica Integrativa


Contato: parapsic@parapsicologiaclinica.com


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RESUMO
O presente ensaio refere-se a um exame a respeito do conceito de vida e inteligência, especialmente sob a ótica da minha experiência direta com o que acabei chamando de "regeneradores", ou as inteligências alienígenas que interagem conosco, extracorporeamente, de linhagem evolutiva alienígena e profundamente benigna e impessoal, com ação assistencial de regeneração de lesões psíquicas no psicossoma e lesões físicas no organismo biológico e as consequências de tal fato. O ensaio também aborda a natureza da luz, examinada sob a ótica inteligente em suas variáveis de manifestação e consequências benignas para a vida humana e para a Terra como um todo, caracterizando-a como um fenômeno essencialmente inteligente.

ABSTRACT 
This paper refers to a survey about the concept of life and intelligence, particularly from the perspective of my direct experience with what I just calling "regenerators", or alien intelligences interacting with us, extracorporeally, alien evolutionary lineage and deeply benign and impersonal, with charity work of regeneration in psychosoma mental injuries and physical injuries in the biological organism and the consequences of this fact. The essay also discusses the nature of light, examined under the intelligent optical variables in their manifestation and benign consequences for human life and for the Earth as a whole, characterizing it as an essentially intelligent phenomenon.
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Observação: este ensaio está sendo publicado vivo, sem revisão aprofundada de conteúdo e gramática, portanto, erros gramaticais e de digitação fazem parte de sua organicidade e o improviso próprio do ensaio, sem revisão ao modo acadêmico, faz com que mantenha a vivacidade do texto, sem manipulações e sem preocupar-se com forma e com agrados. A dispensa de referências bibliográficas se dá pelo fato de que as referências são as mesmas, já expostas noutros ensaios e as que fazem parte da literatura parapsicológica e cosmológica vigente. O ensaio aqui presente é original e representa mais uma pequena síntese da holocosmologia, o que representa o além-parapsicologia ou o futuro da parapsicologia experimental em âmbito cosmológico direto pelo parapsiquismo científico.

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Das Considerações Iniciais

O conceito de "comprovação científica" aqui trabalhado não se restringe ao usualmente exposto pela ciência acadêmica, atualmente, contaminada por pesquisadores com intensão duvidosa e mesmo anti-cosmoética, pelo mercado, pelo lucro e pelas pesquisas compradas pelas indústrias, empresas e manipuladas em seus dados por Journals que se mostram como verdadeiros produtos que vendem artigos. A comprovação científica para esta ciência repousa em axiomas, honestamente, infantis e muitos deles irracionais. Falar que a consciência é derivada do cérebro é o mesmo que dizer que Iamandú criou o mundo, ou que seus males sumirão ao retirar o nó de uma meia, ou que Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso. Estas metáforas infantis não serão consideradas direta ou indiretamente aqui neste e em todos os meus ensaios. A religião científica tem na academia sua Igreja e os mestres e doutores seus padres ou pastores, gurus. O cérebro tornou-se o Cristo da academia.

A ciência acadêmica tornou-se um mercado e sua atividade acabou sendo chamada de "produção científica". As medições desta produção são realizadas por setores do governo, no Brasil, CAPES-CNPQ, que pontuam curriculos e classificam os pesquisadores pela quantidade de pesquisas realizadas e pelo local donde publicam seus artigos. Em determinadas revistas ditas científicas, o pesquisador precisa desembolsar não raro entre U$ 800 a U$ 3 mil dólares (fonte: Jornal da Ciência, disponível em - clique aqui). O pesquisador também se transformou em um "consumidor".

Assim sendo, a ciência tornou-se uma indústria em si mesma, junto com a educação, onde vivemos num contexto social onde as pessoas se tornaram "consumidores". Destarte, não escrevo para esta ciência e nem para esta comunidade, apesar de conhecer muitos dos pesquisadores sérios na academia e não compactuam com tal ideologia de mercado contaminando a ciência e sua proposta original de investigação científica da realidade em busca da verdade. Esta ciência é uma ciência vendida, prostituída pelo mercado e pelo lucro. Uma fortuna é movida pelo mundo, pesquisas inúteis são fomentadas e, como em tudo, uma máfia implantada em universidades e centros de pesquisa, centralizando o poder, a informação e o dinheiro, tal como ocorre no campo da política. As relações entre indústria, implantação de laboratórios, cursos de mestrado e doutorado, pesquisas, orientações e bolsas de pesquisa pagas pelo governo para pesquisas direcionadas à iniciativa provada são cada vez mais comuns. Esta ciência prostituída não é digna de confiança quando adentramos no conceito de "comprovação científica". Até mesmo a parapsicologia está comprometida e deve ser estudada com reticências.

Este ensaio adentra na ciência não prostituída, livre, pura, voluntária e gratuita, realizada por milhares de pesquisadores sérios no planeta, bem intencionados, de espírito bem amparado e que não compactuam com a manipulação humana e dirigem seus trabalhos em prol da libertação da humanidade, em tarefas de amor, fraternidade e ética.

A cosmologia, especialmente seu ramo a exobiologia, e mesmo a psicologia, psiquiatria, neurologia, medicina e neurociência, estarão sendo desafiadas inevitavelmente neste ensaio. A possibilidade holocosmológica traz a irrupção da transciência e a concepção calibrada de inteligência, ultrapassando a concepção mercadológica da psicologia e medicina, que ainda reduz a inteligência ao organismo biológico. Estarei abordando aqui a inteligência inorgânica, ou a manifestação da consciência em organismos não-biológicos, inorgânicos, e porém físicos, compondo a matéria física sutil, etérica e "vapososa" do psicossoma ou perispírito. A abordagem é experimental e não teórica. Eu mesmo saio de meu corpo desde o útero de minha mãe, e reiniciei as exteriorizações aos 5 anos de idade e posteriormente dos 9 anos em diante iniciei as investigações da projetabilidade e mediunismo. Então, é a partir de mim mesmo e daquilo que eu vi e experimentei que me assento. A teoria é decorrente da experiência, neste caso.

O campo da pesquisa parapsicológica não mais deve ser tratado como não científico. Como visto acima, é a ciência mercadológica que diminui a ciência alternativa, realizada fora da academia e quando dentro, em setores voluntários como realizamos. O campo da sobrevivência do espírito, alma ou inteligência após a morte é considerado por muitos cientistas livres, desde Oliver Lodge até os dias atuais, como campo comprovado cientificamente. Esta constatação é embasada em volumes e volumes de dados e mais dados, experimentos e mais experimentos, que comprovam ser a consciência uma realidade independente do cérebro e do organismo biológico humano. Além disto, as pesquisas também comprovam que a consciência ao sair do corpo, migra para uma dimensão diferente desta, cujo espaço-tempo é desafiado ao máximo, cuja gravidade praticamente não se mostra e cuja dimensão encontra-se habitada e relaciona-se com o que vem sendo chamado de reencarnação e desencarnação, planos espirituais e outros nomes, como plano astral, plano mental, céu superior, umbral, etc. Então, partirei deste princípio: a consciência existe independente do cérebro e do organismo biológico e, em determinadas condições, sai deste organismo e projeta-se para fora noutra dimensão habitada por outros organismos inorgânicos, também chamados de espíritos ou almas; esta mesma consciência existe antes de nascer e já mostra personalidade e tendências congênitas ou palingenéticas inatas, e persiste viva após a morte. Tal premissa considero eu e centenas de outros pesquisadores, como postulados científicos comprovados. Assim, eu e você, já existíamos antes de nascermos, podemos sair do corpo enquanto vivos aqui, na Terra e, iremos persistir vivos após morrer. Esta pois não é mais uma máxima de algumas religiões, mas científica sem qualquer vínculo com espiritismo, taoismo, induísmo ou outra religião reencarnacionista.

A inteligibilidade fora da Terra é ainda assunto tabu dentro da cosmologia. Para esta, ainda mostra-se campo não comprovado cientificamente quanto a existência exobiológica autoconsciente, tal como nós, homo sapiens sapiens. O conceito exobiológico ainda restringe-se a vida tal como mostra-se aqui, na Terra, corporalmente manifesta, excluindo qualquer possibilidade de vida consciente além das formas usualmente conhecidas e preconcebidas. O conceito ainda limita-se a elementos químicos da tabela periódica, e não se estende por exemplo, a hipóteses de que os prováveis habitantes de Saturno, Netuno, Urano e Júpiter, planetas gasosos podem ser organismos gasosos não biológicos, verdadeiros organismos feitos de hidrogênio, hélio e metano, e cuja sociedade também possa ser gasosa. E como seria uma sociedade gasosa? E como se daria a "reencarnação" em organismos gasosos? Os postulados da habitabilidade cósmica noutros planetas do Sistema Solar, não podemos esquecer, foi objeto de abordagem do astrônomo francês Camile Flammarion.

No que tange ao conceito de vida e inteligência para o taoismo, temos que o holocosmo se manifesta em oscilações organizadas, tai-chi, no todo das manifestações, e cuja não-manifestação holocósmica, encontramos em wu-chi. "Os espíritos povoando o holocosmo" é objeto de investigações profundas no taoismo assim como o holocosmo oscilatório, entre yin e yang, expresso em todo cosmo, nesta e noutras dimensões, do micro ao macrocosmo. Quanto à cosmologia taoista estarei abordando outro ensaio especialmente dedicado a tal campo, cuja parapsicologia já se mostrava muito avançada em sua origem e cujas práticas ainda se mostram profundamente avançadas, como o tai chi chuan e chi kung, especialmente o campo do nei-dan (alquimia interna taoista) e nei-kung (trabalho sobre o interior).

A moderna cosmologia e sua exobiologia, consideram a vida autoconsciente ainda sob o prisma materialista e reduzido à matéria. Para tal ramo, a inteligência, e portanto, o espírito, a alma, a consciência, são realidades que são derivações do mítico Big Bang, quando em algum momento da história mítica do cosmo, aparece a vida. A cosmologia não sabe praticamente nada a respeito do como a vida se originou e mesmo quanto à natureza da inteligência, esta mesma que cria a ciência e a desenvolve.


Parte 1: Sobre os Regeneradores

I - Além do Conceito de Vida esboçado pela Exobiologia

O conceito de vida é o aspecto que quero desenvolver aqui, muito embora o seja na forma de ensaio, o que não vejo outro modo. E o que irei trazer aqui é o conceito de vida que vai além do que a cosmologia e sua especialidade, a exobiologia, vem trabalhando. A base pelo qual se assenta o conceito de vida não está no fato biológico em si, mas no fato abstrato da presença de consciência ou inteligência.

Diante do exposto, lembro das considerações de Revail a respeito da inteligibilidade manifesta por detrás das mesas girantes nos meados de 1800, ou das possibilidades investigadas da médium Eusápia Paladino que denotavam manifestações inteligentes que transcendiam as capacidades sensoriais ordinárias, o que acabaram ao longo dos anos de investigações formando a ciência psíquica, ou também chamada metapsíquica, parapsicologia e a partir de 1929, com Muldoon, a pesquisa científica da manifestação extracorporal da consciência, ou a projeciologia.

A correlação entre a investigação científica e séria da consciência acarreta problemas e soluções para a cosmologia, especialmente para a exobiologia, no que diz respeito a evidência generalizada de habitabilidade consciente, inteligente, em outras dimensões além desta, pelo qual estamos aqui, neste instante, vivendo.

Portanto, a vida não se restringe à manifestação inteligente num corpo biológico tal como este que uso para digitar este ensaio. A consciência, eu e você mesmo, podem e se manifestam fora do cérebro e deste corpo, e portanto, as implicações de tal fato nos leva a compreender o conceito de vida sob um prisma mais amplo do que o exposto pelo mito do Big Bang. Diante da evidência definitiva e científica da sobrevivência da alma após a morte e de sua existência antes desta vida, resta-nos compreender o que é que existia vivo e o que persiste vivo após a morte e qual a natureza mesma da inteligência. A minha questão aqui é a respeito da natureza da consciência ou inteligência e sua indissociável relação com a vida.

Vida e inteligência portanto são realidades indissociáveis, nada tendo a ver com compostos bioquímicos e corpos biológicos, ar, carbono, hidrogênio ou lítio. A possibilidade de manifestação de vida inteligente sem qualquer corpo, bioquímica ou elemento da tabela periódica. E esta questão se inicia com a ciência avançada da consciência, em fase de organização e evolução na Terra.

Os sensitivos ou aqueles dotados de capacidades que ultrapassam os limites ordinários da percepção e experiência humana, relatam ao longo da história humana, um cosmos habitado além desta Terra que vivemos. E tal exposição não se reduz à alçada espírita ou mística, mas se estende às experiências clínicas de quase-morte e as de projeção para fora do corpo biológico, além das ocorridas no yoga indiano e mesmo no chi kung e tai chi chuan chinês. A constatação da ocorrência de vida inteligente além da Terra também remonta às evidências da arqueologia e mesmo da moderna ufologia, tal como observamos nas investigações coerentes e sérias do então general brasileiro e parapsiquista Moacir Uchôa.

Assim, deixo claro que o conceito de vida está atrelado à constatação subjetiva e objetiva, abstrata e concreta, de inteligibilidade e não de corporalidade, bioquímica ou elemental (química). Inteligência é realidade que pode existir sem corpo, sem cérebro, sem matéria tal como compreendemos aqui na Terra, e sendo realidade essencialmente incorpórea, na ótica dos psicons ou da dimensão mental, estamos a falar aqui de um mundo cósmico mental, dimensões além do espaço-tempo que ultrapassam nossas noções de vida e organismicidade. Além disso, temos manifesto fora deste corpo, a consciência que usa doutro corpo para se locomover que transcende as leis da física usual, tal como ocorre com o astrossoma ou psicossoma. Tal veículo de natureza mais cósmica e menos terrestre ou planetária, pode ser tão livre da ação gravitacional que viabiliza as cosmoprojeções ou os transcursos em vôo livre pelo cosmo, além da Terra e o contato direto e a constatação científica de inteligibilidade onipresente no cosmo.

II - Os "regeneradores"

Muito embora a ação do que chamo aqui de "regeneradores" seja em muito misteriosa, considero que tenho a permissão expressa de assim os designar e assim os expor publicamente para conhecimento da sociedade humana e da ação libertária de tal linhagem cósmica de inteligência, das mais altas que pude constatar experimentalmente.

A constatação experimental, científica, de tal linhagem cósmica, se dá pelo acesso consciente, mediúnico, em transidentificação lúcida, da psicosfera, aparência geral, intencionalidade cosmoética e grau evolutivo relativo, em repetidos contatos, todos clínicos.

O nome "regeneradores" se deve ao tipo de assistência que prestam a Terra. Seres de estatura mais alta que a humana, de pele lisa, sem pelos aparentes, cabeças grandes, magros, de tonalidade dérmica tendente ao branco ou pastel claro bege ou róseo, de olhos profundos e grandes, altíssima transparência de espírito e de capacidades inteligentes que ultrapassam nosso entendimento, tanto em termos de medicina e terapêutica como de benevolência, amorosidade e sabedoria cósmica. Fazem parte da grande comunidade cosmoética universal, ou o estado cosmocrático de cosmodireito, em missão expressa de auxílio da humanidade, missão esta de "regeneração".

A "regeneração" que falo aqui é a recuperação de lesões na estrutura biológica do soma e mesmo da estrutura do psicossoma lesado por traumas existenciais através da ação inteligente e intencional direta na reestruturação do veículo, sendo espécie de para-cirurgia. Esta ação é puro amor cósmico transcendente.

A presença de tais inteligências é tão profunda que não é sempre que consigo estar nesta sintonia de amor e conectividade a ponto de sentir-me em comunhão cósmica com povos tão evoluídos e tão impessoais, sem qualquer preocupação ou emocionalidade tal como conhecemos. Serenidade, amor puro e sabedoria cósmica e além disso, conhecimento técnico de uma medicina cósmica transcendente, sem uso de qualquer ferramental, simplesmente a intenção, o entendimento e o conhecimento. O instrumento é o próprio corpo. Os sentimentos de amor puro, aura de benevolência, sutileza, ausência absoluta de agressividade, ansiedade, angústia, preocupação e oscilação de humor, evidencia que estamos diante de uma espécie alienígena da alta evolução da inteligência cósmica, agindo no silêncio e na vastidão da energia escura do universo.

A incorporação mediúnica dos "regeneradores" é sutil, altamente respeitosa, instrumental, impessoal, e inclui o uso das mãos e braços e uma semi-incorporação na cabeça, em acoplamento cabeça-amparador e cabeça-terapeuta, com uso dos olhos em espécie de "raio X" do paciente, onde permaneço consciente no processo, mas quem atua são os amparadores alienígenas.

Por hipótese, tais amparadores devem trabalhar com maior proximidade de terapeutas capacitados em sintonia, intenção cosmoética e benevolência, tanto em terapias de imposição de mãos, psicoterapia e mesmo cirurgia médica comum, em hospitais, onde tais inteligências atuam sem que sejam percebidos.

III - O conceito de vida e os "regeneradores"

Vida e inteligência estão indissociáveis, como vimos acima e, ao mesmo tempo podem se manifestar através de organismos diferenciados do nosso humano, podendo mesmo se manifestar sem organismos, livres do espaço e do tempo, em dimensões conscienciais puras, mentais.

O cosmo é portanto um "holocosmo" ou seja, mais ainda que um multiverso, apresenta-se indissociável da inteligência o que faz desta um item integrante do espaço-tempo, da gravidade e de tudo que existe no cosmo. As dimensões, como vimos também noutros ensaios, são funções dos estados de consciência, e tais estados manifestam intencionalidade e estão relacionados à ética, ao caráter e as manifestações do sentimento, pensamento e energia. Enquanto holocosmo, integra a totalidade de tudo num único holocampo de realidade, tanto a objetivamente observável como a subjetiva, abstrata, do espectro da inteligência pura, inconstatável pelos métodos da ciência ordinária.

A evidência de vida inteligente fora da Terra não se reduz à alienígena, ou seja, àquelas que migram de sistemas extraplanetários, extrassolares e mesmo extragalácticos para cá, mas a das inteligências assim consideradas humanas, que vivem vidas ainda na magnetosfera da Terra, na invisibilidade aos cinco sentidos comuns de percepção sensorial biológica, compondo a humanidade extraterrestre que vive em verdadeiros hospitais, colônias, cidades e focos de habitação e assentamento situado no espaço cósmico inconstatável pela moderna astronomia e seus potentes telescópios.

Os "regeneradores" são inteligências alienígenas do ponto de vista vida humana, porém, do ponto de vista holocósmico, são manifestações de inteligência cósmica mais evoluída que a nossa aqui, na Terra, e que compõe a sociedade cósmica maior, benigna, responsável pela coesão harmônica do universo e pela causalidade inteligente subjacente aos fenômenos e fatos cosmológicos padrões, como as galáxias, sistemas e planetas e a vida em sua manifestação.

IV - A vida além do organismo biológico: sobre as inteligências inorgânicas.

A solução portanto para a cosmologia moderna é no entendimento da natureza da inteligência, inicialmente, para posteriormente, migrar para o entendimento do que vem a ser vida e como constatar a existência de vida inteligente fora da Terra.

Embora acompanhe o andamento geral da cosmologia, esta ciência pouco evoluírá decorrente das limitações dos próprios cientistas que, sendo restritos em termos de experiências parapsíquicas e projeciológicas, desconhecem de forma profunda a natureza de si mesmos e da possibilidade de manifestação lúcida em outras dimensões e da constatação direta, experimental, da exobiologia consciente, humana e alienígena, já existente na Terra e pelo holocosmo afora. Porém, quando tais cientistas estiverem realizando tal ciência, já estarão no campo da holocosmologia, e não mais da cosmologia.

A possibilidade de vida além do organismo biológico se evidencia da seguinte forma, tais como:

1. Pelas experiências de telepatia humana
2. Pelas experiências de clarividência humana
3. Pelas experiências de mediunismo consciente
4. Pelas experiências de psicocinesia
5. Pelas experiências fora do corpo (projeções conscientes)
6. Pelas experiências de quase-morte
7. Pelas experiências de projeções conscientes para fora da Terra
8. Pelas experiências de retrocognição consciente
9. Pelas experiências de telepatia alienígena (cosmotelepatia)
10. Pelas evidências de reencarnação em crianças
11. Pelas evidências de aparições pelo mundo afora

Os itens acima apresentam a inteligência como manifestação abstrata, não química, transcendendo o hélio, lítio, ferro, hidrogênio, oxigênio, etc.

A questão então nem é mais se existe vida fora da Terra, mas antes disso, é sobre a natureza da vida.

O que é a vida? O que é a inteligência?

A presença dos "regeneradores" na Terra vem mostrar experimentalmente a profundidade do cosmo e no mínimo a irracionalidade do Big Bang, enquanto hipótese ou mito do surgimento espontâneo do cosmo, espécie de concepção cosmológica inspirado na teoria de Oparin.


Parte 2: Sobre a Natureza da Luz - Inteligibilidade Subjacente


V - Qual a natureza da luz?

A natureza corpuscular e mesmo ondulatória da luz, ou simultaneamente corpuscular-ondulatória não esclarece praticamente nada a respeito da natureza da luz. O como a luz se comporta não mostra qual sua natureza.

Para que possamos compreender a natureza da luz, precisamos dispor daquilo que é rejeitado pelos físicos, o aspecto qualitativo da luz. Quando nos atemos sobre os aspectos qualitativos da luz então podemos observar de forma bastante coerente que somente existem físicos rejeitando tais aspectos devido à luz. Isto porque a luz, que é proveniente do Sol, nossa estrela central, é a responsável pela sustentação da vida, tal como comumente a compreendemos, no Planeta Terra. Os olhos do físico somente observam os dados de suas pesquisas por causa da luz e, é a mesma luz que viabiliza que possa sentir-se feliz decorrente de sua descoberta e de seu prêmio Nobel. Sem luz inexiste ciência aqui na Terra. Sem luz inexiste organismo aeróbico, animais mamíferos. Sem luz inexistem plantas macro ou microscópicas. Sem luz inexiste portanto oxigênio e variados outros elementos químicos e a bioquímica. A luz, pois, sustenta a vida na Terra e viabiliza portanto, a reencarnação. Sem luz, inexiste a possibilidade de alternarmos duma vida para outra, através da troca de veículos biológicos, de famílias, cidades, países, experiências. Sem luz inexiste memória. Sem luz inexiste imagens mentais. Sem luz inexiste arte, música, telas de pintura, árvores, seres humanos na Terra, gênios e animais.

A "vida na Terra" também exige uma caracterização bastante precisa, de forma a incluirmos os variados aspectos da experiência humana no planeta e mesmo da biosfera e ecosfera. O ser humano, um animal assim considerado racional, somente tem um corpo porque existem plantas. As plantas prestam assistência a todos os animais pelo O² e recebem assistência dos mesmos, quando respira o CO². Esta troca de gentileza viabiliza a vida no planeta. Por outro lado, sem a luz solar inexistiriam tanto plantas como animais na Terra. E tal luz solar viabiliza a possibilidade de rirmos, chorarmos, nos relacionarmos, amar, compreender, entender, viver aqui neste planeta maravilhoso e benevolente, rico e abundante em alimento e oferecedor de toda a habitabilidade que necessitamos para viver em harmonia cósmica. A luz possibilita tudo, incluindo as atrocidades e a violência generalizada que ocorre na Terra. Em resumo, posso dizer que a luz possibilita que ocorra a experiência do viver no planeta e possibilita mesmo que a Terra seja um planeta viabilizador de vida e experiência vital. E para viabilizar a vida humana na Terra, o Sol e portanto a luz, manifestam uma interconectividade íntima com o útero materno, com o esperma, com os óvulos, com os organismos, e porque não com a formação de cada novo cordão de prata, viabilizador da ressoma humana na Terra. Até que ponto o próprio cordão de prata e corpo energético mais denso, na Terra, é composto de matéria estelar solar, e portanto luz solar?

E como a luz, sendo somente matéria ou mesmo energia ou as duas coisas ao mesmo tempo (partícula-onda), seja assim tão reduzidamente física a ponto de acreditarmos que uma realidade puramente física seja o fator gerador de vida na Terra? Já que a ecosfera e o planeta se mostram cada vez mais vivos e impossíveis de uma compreensão profunda e coerente do sentido da vida aqui e dos porquês cada coisa ocorre de determinada maneira?

A premissa de que a luz, como grandeza física, seja a geradora de vida e, portanto, de inteligência, remete ao mito do Big Bang e a teoria de oparin. Para ambos os mitos, a vida e portanto a inteligência, se originam espontaneamente da matéria.

Bem, sendo um mito e não uma verdade a respeito da origem da vida e do cosmo, tomo a liberdade natural de partir de outro ponto. Parto do ponto em que considero inexistir ponto algum. Inexiste começo do espaço-tempo. Inexiste tempo "0", porque para existir inicialmente um ponto infinitesimal de massa irracional que explode espontaneamente e decorrente desta explosão em dado momento surge a vida na Terra, devo com isto, considera que, se existiu um ponto para explodir, um tempo "0" donde tudo se partiu, então deve ter existindo um espaço pré-existente que viabilizou a expansão, caso contrário, como tudo se expandiria sem um espaço pré-existente? Qualquer um de nós que raciocinar com clareza sobre o mito do Big Bang verá que sua base é incoerente e seu axioma predominantemente irracional.

Por outro lado, se eu parto da natureza inteligente e subjacente a ordem explicada e se eu considero que toda ordem implicada (tomando emprestado tal noção de David Bohm) é essencialmente inteligente, devo portanto, definir inteligência e vida. Posso definir inteligência, dentre outros modos, como tudo o que gera a luz ou tudo que gera geradores de luz.

Esta noção pode parecer mística, mas devemos ser honestos que é comum nas definições místico-religiosas a associação do bem à luz, ao luminoso, à aura acima das cabeças, aos rastros de luz dos espíritos luminosos e, a ausência de luz como os umbrais do universo, ou aos espíritos se tanta evolução como "magos negros", espíritos escuros, cinzas e mesmo pode estar associado à base do preconceito racial contra os negros ou os morenos, ou as pessoas mais escuras, ou mesmo à mística dos gatos pretos, e assim por diante. A luz é assim referência tanto para uma concepção de vida física, como expus acima, como de uma qualidade vital que define uma certa hierarquia evolutiva, ética, relativa ao bem. É comum ouvirmos dizer assim: hierarquias de luz, ou seres de luz, ou orações onde pessoas enviam luz, etc.

VI - Sobre a luz e seu uso pelo misticismo e religiões

E porque o misticismo-religioso estaria usando de tais concepções para designar o nível de inteligibilidade de dada inteligência (consciência)?

Os experimentos parapsíquicos evidenciam exatamente isto: quanto mais adiantada evolutivamente uma inteligência, menos densa ela se mostra e mais luminosa é sua manifestação energética ou áurica. Mais luminosa é sua visualização, seu olhar é também comumente chamado de "luminoso", ou que "enviava raios de luz". Os psicossomas ou perispíritos dos espíritos ou inteligências mais éticas, benevolentes e lúcidas são mais luminosos, translúcidos e leves em densidade do que os de inteligências assassinas, que mostram-se como auras escuras, em tonalidades cinzas, amarronzadas e de impressões doentias e patológicas. Assim as cores visíveis de uma inteligência, expostas naquilo que se chama de aura ou campo de energia ou ainda psicosfera, são grandezas proporcionais ao seu nível de evolução ética, entendimento e amorosidade, estando as cores associadas a tal realidade.

A luz parece ser no mínimo de natureza tripla, então:

psi-onda-partícula

A luz parece ser essencialmente uma grandeza psicônica, da ordem psíquica e, portanto, da inteligência subjacente, direta ou indireta, porém constatável por meio direto através do parapsiquismo (função psigâmica) ou indireto pela dedução lógica ou mensurações tecnológicas.

Então, na esteira do raciocínio de Sarti, somente psicons viajam acima da velocidade da luz. E o que são psicons? São a primeira expressão da inteligência que carrega a partícula-onda luminosa?


Das Considerações Finais

A observação atenta da vida, da ecologia, das interações dos seres, da vida humana, da possibilidade do amor, da afeição e da experiência humana geral, além mesmo desta dimensões, noutros estados de consciência, de posse doutros corpos, constatando luz tanto aqui, na dependência direta de nossa estrela central, o Sol, quanto na manifestação não-local da luminosidade própria das dimensões parafísicas, parabiológicas, donde residem outros seres, inorgânicos, puros psicossomas e centros de inteligência móveis pelo holocosmo, podem trazer constatações bastante diretas da importância da luz para a sustentação de tudo quanto existe relativo à vida, na Terra e além dela, nesta e noutras dimensões.

Os "renegeradores" são a pura manifestação da luz inteligente, em altíssimo grau de saúde e benevolência, amorosidade e cosmificação consciencial, onde sua presença denota além de luz, uma composição psíquica de uma psicosfera limpa, clara, luminosa, leve, serena, profunda e de uma amorosidade cósmica nunca até então encontrada em meus percursos parapsíquicos, tanto como projetor como médium ou parapsiquista.

Por outro lado, a vida na Terra e em outras dimensões, revela a luminosidade como natureza inteligente e a intensidade, densidade e mesmo frequência dos campos de luminosidade como resultantes complexas das atividades inteligentes e do nível de consciência, amorosidade, benevolência e entendimento quanto ao holocosmo. Assim quanto mais evoluída a inteligência, mais sua expressão luminosa será limpa, cristalina, tendente ao transparente, às cores vibrantes, porém, serenas e bonitas.

Daí se revela a natureza das cores na aura humana e em tudo que vemos pelo holocosmo. As cores são as resultantes das atividades inteligentes subjacentes em determinados contextos astrofísicos e mesmo holocosmológicos.

Por extensão, podemos deduzir que a forma das galáxias, como seus padrões de luminosidade, assim como os berçários de estrelas, as nebulosas e tantos outros objetos celestes, são, por natureza, expressões de concepções inteligentes que se localizam no holocosmo subjacente e invisível à humanidade de forma geral. Esta ordem implicada, viva, parece sustentar o porque os objetos celestes são como são e se formam como se formam, em verdadeiros processos cosmopsikapa e cosmopsigâmicos, na vastidão da geração dos universos e dimensões por meio de atividades da altíssima cosmoengenharia, ou como esboçou André Luiz, em seu Evolução em Dois Mundos, a engenharia celeste.

De antemão, podemos vislumbrar a borda da ciência ou do conhecimento possível ao ser humano. Ao adentrarmos na natureza do conceito de vida e inteligência, a partir do exame embora esboçante dos renegeradores e da natureza inteligente da luz, encontramos não somente nosso limite, mas além disso, encontramos nossa natureza enquanto membros de uma única comunidade holocósmica, uma única família infinita de seres e inteligências, operando a partir do amor cósmico em prol da coesão harmônica do todo vivo, unificado, e por enquanto, mistério insondável e enigma insolúvel. Considerar e constatar estes fatos, cada um em sua intimidade, leva-nos a nos curvar na modéstia lúcida de quem realmente somos e do nosso real nível de entendimento da natureza da realidade, que ainda é, com toda minha honestidade, tendente a zero. Conhecemos tão pouco sobre nós mesmos como sobre o cosmo. O que diria sobre nosso conhecimento a respeito do holocosmo? E sobre a natureza subjacente e inteligente de tudo quanto existe, co-existe e se holofunde cosmicamente?

A concepção que utilizo neste ensaio é de que não existe concepção ou melhor, a concepção é mera ferramenta e nunca estará lidando com a verdade em si, mas com representação da realidade. A existência de concepção, por outro lado, é o motivo pela qual existe o conflito no planeta e o sofrimento interno em todos nós. É o motivo pela qual existe o sofrimento em mim mesmo e em meus pacientes, e nos que conhecemos e não conhecemos. A existência de concepção revela a ideia sobre o real e qualquer ideia sobre o real demonstra limitação, representação, e não o real em si mesmo. O real em si não reside na concepção. Então somente um modo de viver livre de concepção poderá nos libertar do sofrimento definitivamente, e poderá também definitivamente, transformar a Terra num lar de paz e amor celestiais, em coesão com a família holocósmica.

A concepção gera a forma. A forma é luz. Qualquer coisa observada, qualquer coisa visível, é resultante de concepções e mais concepções. Por hipótese, quando nos libertarmos da concepção geral que nutrimos dentro de nós, estaremos nos libertando das dimensões de formas e luz, de corpos e aura, e estaremos vivendo tão só na dimensão de inteligência pura, além da forma e da luz. A dedução se dá pelos regeneradores. Sua manifestação é tão leve, e a amorosidade é tão profunda e cósmica que, o cultivo da amorosidade cósmica e do entendimento parapsíquico direto pode ser um caminho seguro para que cada um de nós se liberte do sofrimento e viva tão só no amor.