31.7.11

Do Sonho à Projeção Consciente: resgate extrafísico no navio negreiro

Projeção consciente para fora
do corpo
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


Há cerca muitos anos atrás, eu estava no meio de um sonho. Eu falava com uma mulher que era uma cliente ainda da época que era advogado ambientalista, sobre algum assunto que não me recordo, porém, no meio da conversa começei a ficar consciente e pensei: "é a Dona Zuleica!" e em seguida, começei a ficar lúcido e lúcido até que o cenário modificou-se. Eu estava em Laguna/SC e tinha um barco antigo parado no mar. Alguma força que não compreendo, me fez olhar o barco, mais parecido com um navio grande, antigo, quando começei a realizar a volitação extrafísica, lúcida. Em dado momento, atravessei a parede do casco do barco, como de costume nos vôos extrafísicos e por minha surpresa, lá dentro estavam escravos negros como na época antiga, sentados em lugares específicos onde remavam. Todos eles tinham as mãos cortadas. E eu ali no meio de um vôo pode dentro do barco, vôo este que deve ter durado segundos, mas minha percepção permaneceu atuante numa atemporalidade. Uma das escravas (desencarnada, consciência extrafísica) olhou para mim e falando alto para todos ouvirem disse: "Olha!!!!!!!! Ele está voando!!!!! E ele tem mãos!!!!!" Imediatamente, continuei meu vôo e atravessei a parede do navio. Não sei como, mas a paraecologia se alterou e vi-me num lugar cheio de árvores e voando ainda extrafisicamente, pousei num galho de árvore e ali mesmo instintivamente pensei alto: "Deus, me dê sobriedade para aceitar a realidade!". E no ácume dos meus sentimentos advindos do impacto da experiência consciente extracorpórea, imediatamente retornei ao corpo, sentindo a entrada lúcida para dentro do cérebro e do corpo e, em contínua consciência, despertei-me no corpo, ali, deitado na cama. Era a noite, e o evento teria sido a noite também. As memórias vieram-me de imediato, não tendo que fazer esforço para a rememoração.

Este foi um dos impactos da escravidão, o de ter fomentado a fixação parapsicótica de consciências que, mesmo após deixarem esta dimensão, ainda assim, não tinham a menor lucidez donde estavam, permanecendo num sonho extrafísico, alheias da realidade, desencarnadas, dessomadas, vivendo numa condição extrafísica castradas da liberdade quase máxima de movimento, e, eu, ali, projetado com lucidez, sabendo estar projetado e prestando a assistência e o resgate extrafísico daquele agrupamento.

Como fui parar lá e porque? A melhor hipótese é a da influência direta dos amparadores nesta tarefa e eu fui mero agente facilitador, tudo coordenado pelos amparadores extrafísicos.