11.8.15

Sobre o Princípio Fundamental do Yoga: Primeiras Considerações


Ideograma chinês "Wu",
correspondente ao Wu (xamã), ou
o intermediário entre Yin e
Yang, dimensão física (Terra) e
dimensão extrafísica (Céu).
Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta
Prof. Tao Yoga/Tai Chi Chuan


O que difere essencialmente o Yoga de toda e qualquer outra sistemática desenvolvida pela humanidade?

O que torna o Yoga diferente do Pilates, da Ginástica, do Malabarismo, da Psicologia, da Parapsicologia, da Conscienciologia, da Projeciologia?

A resposta é simples: o princípio.

O Yoga para ser Yoga necessita partir de um princípio fundamental, que na China chamou-se de "Yi" e na Índia de "Ahimsa".

"Yi" é o princípio de amor, de benevolência, ou o princípio da não-luta, princípio da não-ação. "Ahimsa" é o princípio da não-violência, portanto, de amor, de benevolência.

Para que seja Yoga então, partimos de "Yi", de "Ahimsa".

Então que inicialmente refina-se Yi, para posteriormente refinar-se Jing em Chi, para após Chi em Shen, e Shen em Wu-Ji. Assim temos as 4 refinações que incluem as 5 regulações dentro dos 8 movimentos metódicos, o pákua (8 movimentos), ou ashtanga (8 etapas).

Outra diferença é a sistemática integral que abarca a complexidade do ser humano, tomado por inteiro, em suas variantes interna e externa, com isto compondo os trabalhos interno e externo.

Ao trabalho externo chamamos Wai-Dan-Gong (alquimia externa). Ao interno, Nei-Dan-Gong. Ambos representam Yang e Yin, fora e dentro, sendo Nei-Dan o mais difícil. Nei-Dan correponde a Dhyana, a meditação profunda exposta por Patañjali no Yogasutra.