12.5.10

Falando Abertamente sobre Experiência Fora do Corpo (parte 2)

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo Clínico


Parte 2: Saia do Corpo. Experimente. Tire suas Conclusões.
Na Parte 1, vimos que chamamos de "experiência fora do corpo" a experiência onde eu e você nos situamos fora do corpo físico. A partir disto surge a questão:
 
Mas o que exatamente sai para fora do corpo?
 
O que sai para fora do corpo é outro corpo. E este outro corpo é o corpo do espírito. Por isto chamado de perispírito por Allan Kardec. Mas na realidade, este segundo corpo é um corpo físico também, feito de átomos psíquicos ou os psi-átomos. O corpo físico é formado de átomos físicos. O corpo psíquico ou espiritual (astral, psicossoma, perispírito...) é formado de psi-átomos. Estes psi-átomos são como se os tijolos que constituem a estrutura total deste segundo corpo. Este segundo corpo, ou corpo psíquico ou simplesmente "psicossoma", apresenta algumas propriedades físicas diferentes do corpo físico normal, o que eu e você estamos usando agora.
 
Algumas diferenças entre a experiência no corpo físico e no corpo psicofísico.
 
Peso: O corpo físico pesa em média de 50kg a 100kg, num sujeito adulto médio. O corpo psicofísico já pesa na média de 1.100 vezes menos que o corpo físico, ou seja, poucas gramas.
 
Sensibilidade à Força de Gravidade: o corpo físico sofre poderosa influência do campo gravitacional, o que torna raro alguns fenômenos como a "levitação" ou o ato de flutuar corporalmente pelo espaço. O corpo psicofísico sofre muito pouca ou quase nenhuma ação da gravidade, o que torna simples e a regra geral a capacidade de flutuação livre pelo espaço cósmico, inclusive flutuar para fora outros países, para fora do planeta e pelo cosmo afora.
 
Sensibilidade ao Pensamento: o corpo físico é altamente sensível ao pensamento, incluindo aqui as emoções e sentimentos. Hoje é consenso que as doenças na sua grande maioria possuem causa de fundo emocional, ou seja, os pensamentos materializam a doença no corpo. Apesar disso, o corpo psicofísico é muito mais sensível aos pensamentos, podendo ser facilmente plasmado, transmutado em sua aparência pela livre atividade do pensamento e do desejo. Assim, um sujeito qualquer, quando fora do corpo, pode se transmutar e aparentar Elvis Presley, pela simples ação potente da mente. Na dimensão espiritual ou extrafísica, as aparências enganam muito mais, porque os pensamentos exercem muito mais poder sobre a matéria física espiritual.
 
Liberdade: outro item é a liberdade. Enquanto que o corpo físico precisa abrir portas e necessitar de chaves; necessita de telefone, celular, aviões e outros meios tecnológicos; o corpo psicofísico não necessita de nada disso. As propriedades da matéria espiritual são diferentes da matéria física, possibilitando que tal corpo atravesse paredes e portas sem precisar de chaves. Possibilita a volitação livre pelo espaço e a comunicação mais direta pela Telepatia, sem o uso destes intermediários todos.
 
Autenticidade: fora do corpo, somos muito mais quem realmente somos, enquanto que dentro do corpo, estamos muito mais limitados pela aparência e pelas sensações físicas e orgânicas e principalmente pela ação potente da energia sexual na vida sexualizada.
 
O que a ciência diz disso tudo?
 
A ciência é o que são seus cientistas. E os cientistas estão em sua grande maioria envolvidos em instituições cuja liberdade de expressão da atividade científica livre de censura ou licença encontra-se prejudicada. Assim, temos várias "ciências", grande parte delas contaminada pela mercantilização e pela manipulação dos dados e investigações. Estas "ciências", que chamei de "cerebrocêntricas" não são ciências, mas facetas de uma mesma religião: cerebrocentrismo. Assim os adeptos desta seita afirmam que as "experiências fora do corpo" são produtos cerebrais, alucinações, delírios e estão relacionadas com algum tipo de psicopatologia ou noutros casos, consideram a existência de um tipo específico de pessoas, os paranormais. Em resumo, negam que são experiências, de fato, fora do corpo. Afirmam que estas experiências ocorrem dentro do cérebro. Acreditam, pois que nada sobrevive ou que não existem evidências para afirmarem que o espírito sobrevive.
 
Por outro lado, existe a verdadeira Ciência. O que chamo de verdadeira Ciência? É aquela que é comprometida com a "verdade" e não com o mercado, ou com políticas ou com status acadêmico. A Ciência é a atividade humana que tem por objetivo a investigação com a intenção honesta de conhecer. Pois que, a Ciência, e não o cerebrocentrismo ou o consciencicentrismo ou todos os ismos que temos por aí afora, considera verdadeira a tese de que o espírito, consciência, alma ou psi, sobrevive após a morte; considera que as chamadas "vidas passadas" realmente existiram. E, mais considera que o espírito em dadas condições, pode sair do corpo, ter experiências e, após, retornar lembrando de tudo. Em síntese é mais ou menos assim que se encontra a situação das pesquisas avançadas.
 
Experimente, não acredite no que está escrito aqui.
 
No início de 1900 um projetor e paranormal chamado Sylvan Muldoon escrevia em suas obras exatamente o que escrevi no título deste tópico. Ele então fundava um modelo de investigação que exigia do cientista experimentar o fenômeno a partir de aplicação rigorosa de metodologia. Foi assim que escreveu seu tratado científico "Projeção do Corpo Astral", o primeiro livro científico sobre o fenômeno da experiência fora do corpo. Desejo, com isto, que você aplique integralmente este método:
 
Não creia no que escrevo, EXPERIMENTE! E depois tire suas conclusões.