8.4.13

Agradecimento aos 70mil acessos


O leitor ou leitora que se depara com este espaço pode até ficar confuso, diante das modificações contínuas que o mesmo está sujeito e esteve sujeito desde sua criação. O motivo das mudanças é simples: este espaço acompanha minha evolução como pessoa, como consciência não-estática, mas em permanente movimento evolutivo e de dedicação de autodesenvolvimento e no aprendizado que todos estamos inseridos, qual seja, o de aprendermos a simplicidade da existência diante de tamanha e infinita complexidade e o mais desafiador, o aprendizado de amar e tudo que se associa a isto.

De blog com assuntos não tão relevantes, passa a uma revista. Neste caminho chega a ser uma espécie de períódico de pesquisas, junto com o NIAC. Aos poucos retorma sua constituição original de ser um espaço para exposição de minha criação original no campo da ciência da consciência do que chamo hoje de Holocosmologia.

Embora não saiba bem ao certo, pode ser que este espaço seja o único existente no planeta realmente dedicado ao desenvolvimento e mesmo publicidade do campo da ciência Holocosmologia. E esta responsabilidade além de ser grande parece-me das mais fecundas e instigantes, devido ao objeto príoprio desta ciência, melhor dizendo para-ciência, sem qualquer possibilidade, pelo menos neste momento, de tornar-se uma ciência academicamente reconhecida. O seu reconhecimento acadêmico pode até mesmo ser o ponto de ruptura definitiva da ciência com qualquer tipo de instituição que visa enquadrar determinada área em determinado paradigma, o que prejudica uma ciência. Mais fácil manter a ciência em movimento evolutivo sem vínculo institucional, do que tentar evoluí-la após sua institucionalização.

Muito embora a Holocosmologia esteja completamente ligada com a Parapsicologia, sua natureza transcende a psiqué e, por consequência, a para-psiqué. Então, temos aqui um limite da Parapsicologia enquanto campo da pesquisa transcendente. Enquanto ela por si pode viabilizar os acessos cosmoprojeciológicos ao holocampo informacional e mesmo ao hiperspaço e hipertempo holocosmológico, por outro lado, ela deixa de existir quando adentra no espectro dos acessos cosmoprojeciológicos às dimensões conscienciais puras do holocosmo, donde a consciência não mais é aquilo que chamamos de "ego" ou detentora de tal e tal personalidade. É a "morte" definitiva da personalidade e portanto, do "ego". Estamos pois a falar do conducto holocósmico (ou parece ser aquilo que a cosmologia maia chamava de "Zuvuya"), que reside dentro de cada um de nós como consciências, conducto este que nos mantém, embora na maior parte do espaço-tempo das eras holoexistenciais pelo holocosmo afora, inconscientes de nossa real condição como consciências em holofusão holocósmica. Esta condição de holofusão é a raíz do sentido do fraternismo, da benevolência, da paz social e da necessidade de evolução, imperativa, enquanto lei de cosmodireito básica a todos nós.

Durante o ano em que criei este espaço, inicialmente um blog, nada tinha em mente onde iria parar, como agora estou aqui. Fenômenos e mais fenômenos foram me ocorrendo em minha intimidade enquanto autopesquisador, e orientações diretas de amparadores extrafísicos de espectro humano e mesmo alienígena, e mesmo orientações na forma de inspirações parapsíquicas, foram dando a orientação adequada ao que naturalmente foi sendo percebida enquanto tarefa. Agora, notoriamente que este discurso é um discurso conhecido, como ocorreu com todos os que de alguma forma ergueram campos de conhecimento diferenciados, tais como: Eva Pierrakos (Pathwork), John Pierrakos (Core Energetics), Waldo Vieira (Conscienciologia), Maz Heidl (O Conceito Roza Cruz do Cosmos), Helena Blavatski (Teosofia), Rudolf Steiner (Antroposofia), Allan Kardec (Espiritismo), José Argueles (Fator Maia), Confúcio (Os Anacletos) e tantos outros ainda, tais como: Mauro Kwitko (Psicoterapia Reencarnacionista), Moacyr Uchôa (Ciência Esotérica-Espiritual), Bárbara Brennan ("Mãos de Luz") e assim por diante. A lista é extensa e inclui obviamente, as revelações que deram origem às religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Maomé, e outros.

O que apresento aqui é produto de minha autoexperimentação direta, de mim mesmo, e do cosmo em sua natureza integral, holocósmica. Não se trata de religião, não se trata de revelação alguma, ou de qualquer intenção de argüir aqui, a necessidade de uma instituição que vise amparar seu desenvolvimento. Holocosmologia não cabe em qualquer instituição e tentativa de rotular seus limites ou possibilidades. Eu mesmo, em meus ensaios tento delimitar, mas sei que estes limites não são fixos e necessitam ser rompidos. E seu rompimento se dá pela experimentação e não pela teorização ou debates sem maior sentido. Este campo científico considera a contribuição de todos os campos acima descritos, porém, sob a perspectiva de ciência, submeter ao crivo da experimentação cosmoprojeciológica direta e a autoexperimentação parapsíquica e consciencial tais axiomas, preceitos, dogmas, leis, teorias, hipóteses e especulações, para fins de pisarmos no chão firme da razão e do sentimento coerente, longe do espaço da insanidade mental e da teimosia própria das consciências fóbicas às mudanças viscerais de percepção da realidade. Estou aqui a trazer a possibilidade experimental das viagens interplanetárias, intergalácticas e da além velocidade da luz e ainda incluir tais possibilidades experimentais não no território da consciência que tem um "dom", mas daquele se se trabalha para tal, como um atleta se trabalha para correr uma maratona ou um triathlon. É neste nível de preparo que estamos a tratar, a de um atleta e não a de uma pessoa que deseja ter os fenômenos sem esforço, treinamento e preparo interno. Eu tenho algum dom? Não. Nenhum dom. Não existe dom. Tudo que expomos enquanto traço é fruto de trabalho em si mesmo, neste e noutras experiências de vida. É neste sentido que a inveja derruba a si mesma. Aquele que é triatleta não tem dom algum, ele tem determinação, força de vontade, treinamento, dieta adequada, cuidados pessoais, intenção reta, e tudo o que pode levar uma pessoa a completar provas deste nível. A cosmoprojeciologia é o "IronMan" parapsíquico. Se você treinar, poderá completar provas "holocósmicas". É a comparação mais grosseira que consigo fazer para dar a noção do nível de comprometimento que necessita ter um parapsiquista para conquistar por esforço próprio e adequado amparamento extrafísico, os acessos holocósmicos e o autoconhecimento profundo. Então, respondendo as perguntas que muitos me trazem sobre o fato de eu ter um "dom" por isso é mais fácil. Este ponto de vista somente mantém a pessoa na crença religiosa de que a "verdade" só é dado acesso aos "santos".

Acredito, e neste ponto ficarei aqui no campo da crença ou melhor, da hipótese a ser comprovada futuramente, que a Holocosmologia é a ciência máxima possível ao nível evolutivo daqueles que nosso grande e ainda professor Revail chamou de "espíritos de ciência". Além disso, penetramos em outro modo de conhecer, que nada tem relação com o método científico. Este modo de conhecer próprio das consciências de nível evolutivo mais adiantadas que nós, o qual pertencem linhagens tanto de espectro mais humanóide como os de espectro alienígena, seja em condições intra ou extrafísicas, nada tem de relação com a ciência e o seu método científico. Estamos aqui a falar não de conhecimento, mas de sabedoria. Aqui repousa o próximo nível da escala de evolução, os espíritos de sabedoria, ou aqueles o qual Confúcio e a referência do taoismo chamaria de "Sábio". A sabedoria estaria ligada não à ciência, mas a esta outra forma de conhecimento, ligada ao sentimento direto de conexão holocósmica e sensação de irmandade universal, além de qualquer crendice e misticismo, dogmas ou qualquer instituição, ou ainda, ligada a qualquer guru ou pessoa humana já vivida na Terra e que é geralmente associada a tais níveis de evolução, como Jesus Cristo, Buda, Lao Tzu, Sócrates, Platão, Confúcio e assim por diante. Tais consciências ultrapassam os níveis de evolução conhecidas, anônimas por excelência, são aquelas que André Luiz chamou de "engenheiros celestes" ou aqueles que no livro de Dzian, tal como exposto por Blavatski, corajozamente, AH-HI ou ainda os chamados "construtores" (pp. 559 e ss.). Aqui fica evidente que a forma como a maçonaria chamaria o "Deus" de "o grande arquiteto do universo" ou ainda porque a simbologia expõe a letra "G" que forma a espiral similar a formação galáctica, expõe o pano de fundo, embora místico e institucionalizado, da realidade holocósmica inteligente por traz do aparente "natural" da holofenomenologia cósmica.

Então, paro aqui e deixo minha sincera gratidão aos que participam como leitores e leitoras, deste espaço que traduz experimentalmente aquilo que muitos buscam em suas existências, a minha tarefa de contribuição nesta existência e neste momento do planeta, com simplicidade e modéstia.

Fernando Salvino.