4.10.11

Etiologia Congênito-Palingenética em um Caso de Aneurisma Cerebral e suas Relações com Enforcamento em Vida Passada

Memória Extracerebral
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo

ABRAP - Associação Brasileira de Parapsicologia
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência
Bel. Direito.

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Observações iniciais: ao leitor ou leitora de temperamento impressionável, hiperssensível aos assuntos da criminologia e execução penal nível de tortura, sugiro não ler este artigo. Existem outros mais leves e que podem lhe ser mais úteis para sua evolução. O conceito de congênito-palingenética aparece junto porque nem todas as patologias e psicopatologias congênitas tem sua gênese em vida anterior. Tal tese salienta que existem processos que tem seu começo nesta vida e não em vida passada ou nos períodos intermissivos, nas dimensões extrafísicas. Neste caso, trato de uma patologia congênito-palingenética pois sua origem se situa a partir da tese aqui apresentada, em outra existência física, orgânica, encarnada, ressomada, ressexualizada. Ao leitor ou leitora, informo que esta revista se posiciona na tese de que a sobrevivência da consciência (personalidade, eu, alma, espírito) após a morte e da existência desta antes do nascimento, encontra-se comprovada cientificamente desde os séculos passados, a começar por teses como a de Sir Oliver Lodge.

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Introdução

O caso é impactante e adentra na complexa relação causal entre uma doença aparentemente fisiológica, ou melhor, neurológica, para a causalidade em trauma grave em vida passada, ocorrido no cérebro de outro corpo, em outro momento histórico, outra vida, especificamente, na França, em meados de 1730, porém, com a mesma personalidade, o mesmo eu (e ego) ou consciência. O fato evidencia que o trauma psiconeurológico pode penetrar profundamente na estrutura psiergética do psicossoma (corpo psíquico que sobrevive a morte) e que tais informações são repassadas, em hipótese, por PK ou psicocinesia ao novo cérebro. O cérebro atual, com isso, mostra-se como mais um cérebro, enquanto que a consciência mostra-se como una apesar de mudar de cérebros vida após vida.

O termo palingenético significa muitos nascimentos ou simplesmente renascimentos, operando dentro da teoria das vidas sucessivas ou reencarnações. Significa que cada um de nós é estruturado como se a partir de faixas de personalidades subconscientes (Eliezer), onde cada faixa se situa numa vida passada específica. E é a partir desta premissa que parto para a análise deste caso clínico, de que o aneurisma cerebral sintomatizado na atual vida, da paciente Raquel (pseudônimo), tem sua etimologia ou raízes de causalidade num trauma grave ocorrido numa situação específica em vida passada.

Dr. DrauzioVarella (leia aqui) esclarece que o:

"Aneurisma cerebral, ou aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. A pressão normal do sangue dentro da artéria força essa região menos resistente e dá origem a uma espécie de bexiga que pode ir crescendo lenta e progressivamente. Os maiores riscos desse afrouxamento do tecido vascular são ruptura da artéria e hemorragia ou compressão de outras áreas do cérebro. São raros os aneurismas congênitos, mas a pessoa pode nascer com tendência à fragilidade dos vasos e à formação de aneurismas. Em geral, os episódios de ruptura e sangramento ocorrem a partir da 5ª década de vida, afetam mais as mulheres e tornam-se mais comuns à medida que a pessoa envelhece. Aneurisma cerebral é uma doença grave. Apenas 2/3 dos pacientes sobrevivem, mas cerca da metade permanece com seqüelas importantes que comprometem a qualidade de vida."


Vemos o seguinte esclarecimento também pela Wikipedia:

"O aneurisma cerebral é considerado muito perigoso pois, ao romper-se dentro da cabeça, no interior do crânio, pela estrutura inelástica, produz lesão ao encéfalo e um aumento da pressão intracraniana, o que faz com que as estruturas do cérebro responsáveis pela vitalidade sejam comprimidas, ocasionando a morte por parada respiratória." (grifo meu)


Este caso é, pois, raro. Trata-se de um caso de aneurisma cerebral congênito. De acordo com Houaiss, congênito significa aquilo que nasce com o indivíduo, inato, que é característico do indivíduo desde ou antes do nascimento, que foi adquirido pela via fetal ou embrionária, nascido com o indivíduo. O termo não é usado aqui como sinônimo da teoria da personalidade congênita, defendida pelo médico Dr. Mauro Kwitko, esta sim, sinônimo da teoria da personalidade palingenética, tal como apresentada pelo médico Dr. Eliezer Mendes. O termo congênito é abordado aqui no seu sentido estrito, enquanto fenômeno inato, porém, podendo se estender ao campo holomnemônico do indivíduo, ou seja, nas vidas passadas e memória extracerebral associada.

Podemos ir um pouco além, onde determinada amostragem de casos pertencem a um universo congênito que não pertence às características defeituosas adquiridas pela via fetal ou embrionária, mas literalmente, nascem com o indivíduo. São características inatas e por serem inatas, são intrinsecas à personalidade da pessoa. No caso presente, o congênito equivale a palingenético, na medida em que a personalidade é uma realidade psíquica formada ao longo de uma experiência que atravessa sucessivas vidas, tanto as vidas intrafísicas (ou encarnadas) como as vidas extrafísicas (ou espirituais). Esta é minha tese básica, postulado principal e princípio clínico, a de que o espírito ou consciência é realidade atemporal e acorporal em sua essência, pré-existindo ao nascimento e pós-existindo a morte e existindo mesmo fora do corpo em determinadas situações, sendo realidade independente do cérebro e do corpo humano.

Do caso clínico: o enforcamento em vida passada e suas relações com o aneurisma cerebral na atual vida

A paciente entra na consulta com sintomas de sensação de sufocamento e sem maior quantidade de energia, sentido-se fraca. Raquel apresenta personalidade hiperssensível, ou sensitiva, facilitando qualquer tipo de técnica de expansão da consciência especialmente, as retrocognições clínicas. O grau de confiança e vínculo potentializa os resultados psicoterapeuticos. Diante disso, sentada adiante de mim, na poltrona, Raquel é conduzida através da técnica de exploração da parede psico-afetiva (leia aqui) para que pudesse investigar a natureza de sua sensação de incômodo diretamente no núcleo psicoenergético, localizado na central cardiochacral e região encefálica, conforme a descrição da paciente.

A paciente, sentada, entra em transe retrocognitivo profundo, mantendo completamente a lucidez e o discernimento na experiência, porém, se desconectando completamente do ambiente circundante mantendo sua atenção somente em seus conteúdos e em minha fala enquanto facilitador e co-condutor da experiência.

A cena começa com uma percepção da cor branca, a princípio, difusa e aos poucos vou ajudando-a a focalizar e a perceber o ambiente. Ela vê pessoas de branco em volta dela e aos poucos sente que está sendo enforcada. Homens usam roupas brancas como num ritual. Revivencia, embora não completamente, os sintomas do enforcamento, quando peço a ela que retorne aproximadamente, 30 minutos antes do enforcamento. Ela descreve se encontrar num local, onde é uma mulher muito bonita, rica, e tem um casamento arranjado pela mãe. Ela não gosta do homem e a mulher que gosta do tal pretendente ajuda-a a fugir do local, quando pegam-na e a mesma sofre a pena de enforcamento. Seu sofrimento prossegue no pós-morte, as pessoas idolatram-na ali, dependurada, enquanto ela prossegue sua trajetória e diante dos amparadores extrafísicos estes esclarecem-na da situação e que na próxima vida ela renasceria com problema no cérebro, dentre outras razões, a paciente descreve ter sido por causa da pressão exercida na cabeça e do sangue que ficou concentrado na parte superior, devido ao enforcamento. É esclarecido outras questões, mas por proteção à intimidade de Raquel não será abordado aqui.


Conclusões gerais

A descrição sintomática deste aneurisma se relaciona diretamente com o efeito gerado pelo enforcamento e a sensação final de morte por sufocamento. Os sintomas do aneurisma raro, ou seja, congênito, tal como apontado por Varella, podem ter de forma geral etiologia em trauma de vida passada associado aos milhares casos de enforcamento ocorridos em vida anterior. Esta é a tese aqui apresentada a partir deste caso.

Senão vejamos a explicação técnica a respeito da forca enquanto instrumento de execução penal e suas relações com os sintomas fisiológicos associados (fonte ou fonte):

"Forca é um instrumento usado para execução de presos ou réus condenados à morte, assim como para assassinatos ou suicídios. É composta por um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço. O executado era colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (ex. carroça), e o laço era posto em volta de seu pescoço; era então removido aquilo que estivesse sob os pés.

A corda não poderia ser curta demais, nem muito longa, para que o condenado fosse executado de forma rápida e limpa.

Se a corda tivesse a medida ideal (considerando-se a altura e o peso do condenado), e permitisse a queda do corpo, podia ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a secção da medula espinhal provocava a paragem da função respiratória e, assim, uma morte rápida. Por outro lado, se fosse excessivamente longa, poderia causar a decapitação do condenado.

Caso as vértebras cervicais não se rompessem (normalmente por ser usada uma corda curta), o condenado morria por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e artérias carótidas. A morte seria assim lenta e dolorosa.
" (grifo meu)

Os sintomas fisiológicos apontados pela tecnologia de execução penal apresenta relação direta com os sintomas do aneurisma cerebral, inclusive a possibilidade desta última dessomar, desencarnar por morte por asfixia, tal como informado acima. Em breve revisão, encontro informações importantes a respeito do uso do enforcamento para execução penal, na história humana (fonte), desde o império Persa antes de cristo e ainda é utilizado para a execução penal em países como Índia, Malásia, Irã, Arábia Saudita, Síria, Singapura e EUA. A forca é usada como instrumento para suicídio em larga escala nos EUA e Canadá, perdendo somente para o uso de armas. O caso presente ocorre na França, anos 1700, cuja modalidade era permitida, e cuja proibilição se deu somente no século passado no ano de 1981 a partir do movimento abolicionista tendo como um de seus defensores o antigo presidente François Mitterrand. A pena de morte na França iniciou na idade média (fonte).

"Antes de 1791, no âmbito do "Antigo Regime", existia uma variedade de meios de pena capital em França, dependendo do crime e o status da pessoa condenada, como a decapitação por espada (reservada para os nobres), de suspensão para os ladrões, ea queima de hereges." (grifo meu)


Código Penal Francês

A estatística de enforcamento na história é latente. Michel Foucalt em sua obra "Vigiar e Punir" estabelece um panorama bastante preciso da história da execução penal no planeta, principalmente em sua fase pública e suas posteriores fases privativas.

Questões para Investigação

Quando aparece o aneurista cerebral na história desta patologia? 

Estariam ligadas aos casos congênito-palingenéticos dos enforcamentos em vidas anteriores?

Quais os impactos multiexistenciais da execução penal por morte especialmente, por enforcamento, nos processos de ressoma ou reencarnação?

Nesta hipótese, como se dá a transferência sintomática (Conversão PK) de enforcamento em vida passada e sua consequente somatização como aneurisma cerebral, transcendendo o espaço, o tempo e o cérebro atual?