25.2.16

Rastreamento Parapsíquico e Princípios de Yoga Avançado: O caso do mestre Chetsang Rimpoche

Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico e Psicoterapeuta
Prof. Tao Yoga - Tai Chi Chuan
Espaço Terapêutico Tao Psi - HU/UFSC



Agradeço ao mestre Chetsang Rimpoche por esta experiência.


Ao leitor deste espaço, sugiro estudar este ensaio (clique aqui) antes de prosseguir. Especialmente o relato do monge lúcido. Este ensaio que estudará a seguir refere-se a detecção de quem é e onde está o mestre. Esta pessoa é dotada de um alto grau de lucidez e é mais uma evidência do que nos aguarda num futuro próximo em termos de progressão no Yoga.

E ainda é importante dizer que, você saber ou não de sua localização e real identidade é indiferente. O que importa realmente é você mesmo constatar o que constatei aqui. Cada um tem um movimento vital e em dado momento da nossa caminhada encontramos pessoas que possam nos ajudar em níveis mais elevados de maturidade e evolução. Mudar o modo como vivemos, nos alimentamos e como priorizamos as coisas da vida. O contato com esses seres mostram que a felicidade é simples e que não precisamos de muito para nos sentirmos bem. O simples contato com suas psicosferas fazem com que iniciemos um aprendizado diferente do escolar. Sentir uma pessoa lúcida, sentir a aura, o campo, a presença, a lucidez de um ser humano lúcido livre de perturbação é essencial no caminho de evolução. Até então tinha encontrado mestres extrafísicos e comecei a dedicar-me em rastrear os que poderiam estar em vida aqui no planeta, com corpos vivendo uma vida humana.

Como viveriam? Que estilo de vida teriam? Onde estariam?

É sobre isto que versa este ensaio.


I - Reflexões Iniciais

Nos séculos anteriores inexistia internet, telefone e outros meios de comunicação, como satélites, onde poderíamos localizar determinada sociedade, tribo, cultura, clã, e mesmo pessoa. Os instrumentos antigos de localização eram rudimentares e diz-se que os povos eram isolados. Mas será que eram realmente?

Ao longo dos anos venho tendo experiências parapsíquicas que contrapõe este dogma histórico. Partirei do fato de que meditadores de todos os tempos acabaram cedo ou tarde estabelecendo comunicação clara e precisa de suas localizações, favorecendo o intercâmbio cultural e religioso, científico e social.

Em meu último ensaio, expus sobre a experiência telepática que ocorreu comigo em viagem de moto para o sul do Brasil, onde alguém conseguiu detectar minha presença logo quando entrei numa cidade próxima a Mostardas/RS. Este experimento levou-me a reflexão sobre minha intenção anterior em rastrear parapsiquicamente onde estão os mestres encarnados no planeta. Neste caso, fui detectado pelo radar parapsíquico de um sensitivo de padrão vibratório mais denso, talvez indígena ou similar.

A questão é que se fui detectado por um sensitivo de densidade relativamente baixa e quanto a minha intenção de rastrear mestres acima de mim, com maior sabedoria, discernimento e compreensão da vida, porque não haveria alguém no planeta realizando este rastreamento? Procurando mestres e ao mesmo tempo procurando alunos com capacidade de aprendizagem? A reflexão girava em torno deste aspecto lógico. Se eu estava fazendo isso obviamente existiriam pessoas realizando isso no planeta.


II - Da Experiência

Um tempo atrás realizei um rastreamento onde localizei em clarividência um mestre aparentemente budista tibetano na região que me parecia ser o Nepal. E pensei comigo mesmo: como saberei quem é e onde está? Será possível realmente o uso objetivo das funções parapsíquicas para a localização de tal pessoa? Eu não teria outra alternativa. Em primeiro lugar não tenho dinheiro para sair daqui e mergulhar em expedição para achar a pessoa, seria uma perda de tempo e pouco provável que achasse. O que eu não contava era com o auxílio mediúnico na orientação conjunta do acesso. A presença do espírito amparador revela a unidade extrafísica de tudo quanto existe.

A experiência que me ocorreu no motociclismo motivou-me a não desistir da procura. Em determinado momento de meu movimento de rastreamento em meditação, mandei a seguinte carta a meus amigos pesquisadores do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yoga:

"Amigos, vou escrevendo aqui para manter registrado e estar a disposição para aprofundamento sobre percepções.

Em meditação neste momento e detectando o exato local onde o mestre budista se encontra na Ásia, a informação chegou assim:

"Condado de Horn": Ao procurar no dicionario neste exato momento, investigo que horn são as trombetas tibetanas e o condado de horn se chama Lhasa.

A informação chegou até mim telepaticamente. Antes disso, senti forte repercussão energética, com arrepios e percepção de que no exato momento da meditação o mestre percebeu a comunicação e está lúcido quanto a sua detecção.

A viagem de moto e a experiência de detecção mostrou-me que, se aquela consciência não tão evoluída percebeu-me chegando em seu campo telepaticamente em longa distância, significa que meu movimento de detectar o exato local donde esta o mestre pensei que provavelmente ele já teria ciência de minha intenção e movimento e já teria me detectado também. A experiência agora realizada mostrou que sim, eu pude perceber o exato momento em que houve a comunicação. Fiquei tonto, entrei numa especie de transe imediato.

Apos ocorreu a experiência que relatei acima.


Deixo aqui registrado."

Após, seguiu-se mais experiências em meditação, onde meditava e escrevia ao mesmo tempo:

"Exatamente agora, em meditação, vi o exato local onde se encontra o mestre budista. Tibet - Lhasa.

Aprofundando a meditação e estabelecendo comunicação, foi me dado a palavra tibetana "Gana" e uma em portugues "Campones". Gana Campones. Gana é uma assembleia ou grupo ou um clá onde tem poder decisório. Exatamente o que vi naquela meditação."

E prossegue:

"Como havia pressentido, da mesma forma que detectei telepaticamente  a presença da inteligência perto do município de Mostardas/RS, pensei com toda a logica que, se eu um parapsiquico ainda amador consegui detectar, então, porque não estaria o mestre me detectando? E porque n haveria possibilidade conseguir as coordenadas de sua localização pela via parapsiquica? E agora pouco ocorreu a experiência que foi uma mistura de clarividência, telepatia e mediunismo objetivo com transmissão da informação em coordenadas passadas por palavras-chave, tal como um estrangeiro tenta se comunicar em terras desconhecidas. O amparador tibetano sabia um ingles ruim e portugues ruim e usou de palavras tibetanas com inteligência, onde através delas pude montar um quebra cabeças e chegar até a informação.

Em síntese, o grupo seleto de monges o qual vi e informei a vcs são Gana, ou seja, uma espécie de conselho. A informação de que é um lider desconhecido confere. Apesar de ser um pouco conhecido, sua condição evolutiva não é. Tambem parece que o amparador chinês mais avançado vive no Nepal e não na China propriamente dita.

A percepção energética confere com a sensação da foto. Centramento, lucidez e conhecimento de tudo o que tratamos no LAC. Eles fazem o LAC do modo deles, mais avançado. O conselho é como um LAC. Ele é o lider deste conselho, avançado. PRovavel que ali ele ensine as praticas avançadas, e instrua os monges mais lucidos."

E ainda prossegue:

"O monastério do mestre budista tibetano que vi em meditação fica no Tibet, em Lhasa. Monastério Drikung. Agora sim confirmado. No LAC irei expor como fiz o processo de detecção, que incluiu vários processos parapsiquicos conjuntos: telepatia, clarividência viajora (visão remota), mediunismo direto (clariaudiência), intuição. A inteligência comunicante: um amparador tibetano com pouco conhecimento de inglês e português, mas muito inteligente, e com poucas palavras pude chegar à informação. Cheguei até este conhecimento agora, faz uns 30min, em meditação. Existem 2 mestres neste monastério. E parece que é Chetsang Rimpoche. O Budismo é Vajrayana. A percepção e os sinais parapsíquicos evidenciam a procedência da informação.

O mais impactante da experiência foi o contato telepático direto com o mestre, onde fiquei zonzo, entrei em transe e fiquei uns instantes para voltar a mim mesmo. A reação dele ao me localizar e me detectar deu-me estes sintomas, nada agressivos, mas parece que houve uma descoincidência dos veículos.

A autopesquisa prossegue. O que busco? Orientação mais elevada, lúcida de algum mestre verdadeiro confiável reencarnado. Esta é minha autopesquisa. O que sei é que ele sabe que sei de sua condição de lucidez. Permitiu o acesso.

Aqui fica totalmente comprovado a unificação total entre os assuntos da ordem espirita, espiritista, parapsicológica, metapsiquica, e o yoga, a meditação e tudo que diz respeito a isto."

E foi exatamente assim que cheguei até o mestre Chetsang Rimpoche.


III - De Algumas Conclusões

É muito difícil concluir realmente alguma coisa sobre esta experiência. O rastreamento parapsíquico se eu mesmo o fiz então quantos de nós está a fazer isto deste os mais antigos tempos neste planeta?

Eu considerarei esta pergunta um fato e já partirei deste ponto de que sensitivos de todos os tempos vem se encontrando e se comunicando pela via do rastreamento parapsíquico, até mesmo a transmissão de informações, coordenadas e posição exata no globo, como ocorreu comigo.

É um processo de transmissão e acesso onde misturam-se vários fenômenos parapsicológicos como telepatia, clarividência remota, mediunismo lúcido, telepatia entre uma consciência intrafísica (ser encarnado) e uma extrafísica (ser desencarnado), associações de idéias e construção de mapa mental, com auxílio dos recursos da internet que facilitam em muito este tipo de transmissão.

Pressuponho que antigamente sem os recursos da internet porém com mapas mais ou menos elaborados, os yogues mais experientes ainda assim conseguiam se localizar em meditação e ir ao encontro um do outro para trocas de experiências e conhecimento. Índia, China, Maias, Astecas, etc e esta unidade telepática absorvida com a unidade extrafísica das comunidades de espíritos no planeta.

Será possível localizar pelo rastreamento parapsíquico as duas consciências para-humanas restantes?

Será que são eles que permitem o rastreamento? Ou será que já nos tinham localizado antes como potenciais pessoas que tem a capacidade de os perceber?

Enquanto isso, a humanidade quase como um todo sonha acordada acreditando estar lúcida.