11.1.16

Experiências Parapsíquicas Incomuns na primeira Expedição Parapsíquica: Orientação, Telepatia e Experiência Lúcida fora do Corpo

Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta e Prof. Tao Yoga e Tai Chi Chuan
Bel. Direito (Univali), Esp. Educação (Udesc) e Mestre em Educação (Ufsc).
Parapsicólogo habilitado pela FEBRAP - Federação Brasileira de Parapsicologia
Coopero com o site do Dr. Geraldo Sarti - www.parapsicologia-rj.com.br
Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yoga.
Atendo no Espaço Terapêutico Tao Psi e Projeto Amanhecer (HU-UFSC).


I - Das Considerações Iniciais

No fim do ano resolvi viajar de moto de forma que pudesse realizar a passagem numa sintonia alta, razão pela qual acabei intuitivamente optando por dirigir-me ao Vale dos Cânyons / RS. Neste ensaio não irei adentrar nos detalhes da viagem, detalhes estes que caberiam num registro técnico de campo, mas entrarei nas experiências parapsíquicas ou extrassensoriais que ocorreram comigo nos 1850km percorridos em 4 dias. Equipado de forma técnica e profissional, fui viajar. Após o ano inteiro de intensa atividade clínica e aulas de tao yoga e tai chi chuan, tanto em minha clínica como no Projeto Amanhecer, senti a necessidade de me desligar radicalmente de meus afazeres cotidianos e mesmo pessoas próximas e familiares de meu convívio. Eu fui testar-me na solidão do motociclismo lúcido, na autosuperação de todo o medo e toxina mental, semelhante as viagens indígenas a cavalo da antiguidade, por terras estranhas. De posse da coragem e da confiança, rompi o medo do desconhecido e fui sem saber ao certo para mais uma cura xamânica dentro dos métodos indígenas de autocura rumo ao cânyon.


II - Dos Fatos Parapsíquicos


1. O "Orientador": ao longo de toda a viagem fui totalmente orientado por um espírito que objetivamente se comunicava comigo telepaticamente e apresentava conhecimento técnico de dirigibilidade. Percorri centenas de km por estradas de chão, pedra, areia, duna e barro, em chuva e sol e posso dizer que fui preparado e ensinado a dirigir nestes tipos de estrada por este que chamarei aqui de "orientador".

O orientador ensinou-me de forma técnica, estando comigo o tempo todo. A percepção da telepatia-clariaudiência se dava pelo ouvido direito. A índole do orientador era benevolente, calma, lúcida e denotava conhecimento técnico. Foi uma verdadeira aula de dirigibilidade em terrenos alternativos e variados. A certeza do amparo se deu com perguntas que fazia e obtive respostas claras e também objetivas, como por exemplo: "pode ir tranquilo nesta estrada, estradas de pedra quando molhadas não cortam os pneus, o problema é quando estão secas".

Considero que todo o processo intuitivo que operou em mim foi intermediado e houve com a participação do orientador. As pessoas certas na hora certa e assim cheguei ao Cânyon da Fortaleza.

Ao chegar, o choro inevitável e natural diante da beleza irracional e da certeza da conexão direta em vida passada com este tipo de ecologia. E ao chegar no topo do Cânyon, o orientador me disse: "por isso te trouxe até aqui, para você lembrar quem é você". Neste instante eu "vi" o porque de minha ligação com os índios norte-americanos, com o xamanismo, a flauta de bambu... Eu vi a rota antiga dos Cânyons e a natureza nômade dos antigos povos do norte e os cavalos. Entendi o porque do uso da moto ("cavalo de ferro") e de traços básicos de minha personalidade. E o orientador não parou por aqui. Meditei no topo do cânyon e após ele me disse que ainda teríamos coisas a visitar. Ao chegar em Mostarda / RS, dirigi-me ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe, e me deparei com um ambiente verdadeiramente lindo e deserto. Dunas e mais dunas, água e água. E lá alcancei mais um pico de minha conexão, meu samadhi. Alguma coisa aconteceu em mim naquele instante. Um bloqueio interno decorrente de processos desconhecidos que tentava compreender em mim foi dissolvido. Senti uma liberdade pura de estar livre na Terra: naquele instante senti-me índio, em holofusão, eu e ao mesmo tempo tudo. Estava conectado, vivo, feliz e livre. Naquele instante alcancei a felicidade sem objeto, a felicidade sem motivo determinado, a felicidade sem causa material, a felicidade como decorrente da conexão.

No cânyon o orientador avisou-me que eu fui iniciado no passado, em outras vidas, e que fazia parte dos povos indígenas. Esclareceu-me que existe somente um só povo indígena. Compreendi o que significa "indígena". Indígena significa "povo livre". Libertei-me do bloqueio interno desconhecido que fazem de um homem um ser sedentário e não nômade. Voltei a lembrar que em qualquer lugar que estiver estou em minha casa. A minha casa é a Terra, é o Universo e o Universo está em mim. A conexão, o Tao, operou em mim, confiei e fui, como um fluxo perfeitamente harmônico, as pessoas certas apareceram nas horas certas e as informações que precisava chegaram sem esforço. Uma mágica parecia se mover, como um fluido de intenção parecida com o que Dom Juan chamava de "intento".

Compreendi que o Tao se move quando confiamos completamente em sua natureza benigna. Eu vi os índios de cocar, vi a nação. Os índios que habitavam os cânyons descendentes dos antigos índios norte-americanos. Compreendi a conexão entre todos os indígenas do planeta e a unidade extrafísica da família Una. Sem mais palavras, gratidão enorme a grande família.

O orientador me disse uma palavra que até agora estou pesquisando, algo como: "takoma", "takama". Em estudo etimológico, takoma é uma região dos EUA habitada por indígenas da família do orientador. E takama deriva de takaamara, em japonês, o Céu, associado aos locais altos do planeta, como monte Fuji. A ligação etimológica entre as línguas é direta. A contar da minha conexão com a tradição taoista e indígena na China, haveria de ter a conexão extrafísica da família Una de todos os povos pacíficos e conectados no Planeta, formando uma sabedoria una.

2. O potente sensitivo telepata: ao passar pela região de Passinhos até Palmares do Sul, após a meditação no Cânyon, um sensitivo potente acusou minha presença no local. Houve de imediato uma sensação estranha ao dirigir a moto. Eu e ele nos percebemos de imediato. Eu também fui com intenção de uma "Expedição Parapsíquica" para fins de detectar presenças de inteligências mais evoluidas pelos locais onde passo. Uma conexão telepática direta entre nós, similar a uma acareação parapsíquica, invisível e extrassensorial, pude "ver" o paranormal, com cargo de líder de alguma comunidade, seita ou algo do gênero comentando sobre minha entrada na região. Ficou o tempo todo me monitorando parapsiquicamente até que tenha me afastado de sua psicosfera de domínio. Homem, forte, lúcido porém com intencionalidade não tão benevolente, com certo parapsiquismo de guerra ou luta. Fiquei assimilado um certo tempo, sentindo-me um pouco mal e aos poucos desacoplei e me reconectei com o orientador, voltando a sentir-me bem. A experiência mostra o impacto energético da presença de uma consciência num dado ambiente e a capacidade de percepção e detecção de tal consciência em tal ambiente. Isto demonstra a possibilidade experimental de detecção de presenças inteligentes por onde quer que estejamos, bastando estarmos conetados. O treinamento por mais de década do Tai Chi Chuan, meditação e o Yoga de forma geral potencializa o parapsiquismo de detecção pela experiência de transparência e de acesso informacional (campo informacional). Esta detecção foi feita por mim ao avistar as 3 consciências extremamente avançadas que já descrevi noutro ensaio.

3. Projeção consciente em movimento. No retorno da viagem, meu corpo doía muito. Chovia e as posições alternativas não mais faziam efeito para apaziguar o desconforto. Foram pouco menos de 800km rodados num único dia, visto ter sentido que estava para vir grande quantidade de chuva resolvi retornar. Saí do acampamento as 7h da manha, do município de Mostardas/RS e dirigi-me a Rio Grande/RS o qual fiz o retorno pela Lagoa dos Patos e voltei a Florianópolis, chegando aproximadamente as 21h. No trajeto após pegar a freeway de POA com ventos muito fortes sem uma bolha adequada de proteção, cansei muito. A chuva veio logo após o fim da estrada e as dores intensificaram. Em dado momento, saí do corpo intencionalmente para não mais sentir dor e pilotei a moto como que em controle remoto. Fiquei de pernas cruzadas meditando enquanto meu corpo pilotava a moto sozinho em piloto automático. A projeção foi parcial e fiquei pouco acima do corpo e a todo momento voltava ao corpo quando precisava. Foi a primeira experiência desta natureza corrido. O transe proporcionado pelo automatismo da experiência de pilotar a moto por horas e horas seguida facilitou a projeção.


III - Das Considerações Finais

Diante dos fatos expostos e por mais estranhos e incomuns que possam apresentar-se todos se apresentam-se a mim como fatos parapsíquicos passíveis de serem detectados por todo sensitivo, medium ou parapsiquista habilitado. Muitos de nós está sendo orientado e sendo percebido parapsiquicamente por vários momentos de nossas vidas, assim como muitos de nós deixam seus corpos com lucidez e retornam ao corpo com total discernimento e ausência total de perturbação psicológica. É sobre este caso que versa este ensaio. Eu produzo estas vivências, geralmente em ocasiões onde estou isolado, desde a infância, mais precisamente, deste minha vida intra-uterina nesta atual vida. Deixo estas experiências para que você possa com seu discernimento avaliar e mesmo inspirar que sua vida se expanda para um universo muito mais amplo e interessante.