23.12.15

Evidências Científicas dos Para-mestres de Yoga (Indiano e Chinês): Experiência Mediúnica-Clarividente em Meditação Macrocósmica

Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo e Psicoterapeuta
Pesquisador da Consciência, Yoga, Taoismo e Holocosmologia
Professor e Pesquisador do Tao Yoga - Tai Chi Chuan
Espaço Terapêutico Tao Psi (clínica particular)
Projeto Amanhecer - HU - UFSC (clínica voluntária)
Coordenador do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yoga (PA-HU-UFSC).



Considerações Iniciais

O presente ensaio parte de duas experiências isoladas, uma realizada dentro do Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga e a outra realizada em meu consultório particular (Espaço Terapêutico Tao Psi) em uma sessão de psicoterapia parapsicológica.

A primeira foi a constatação em clarividência da presença direta, presencial do que posteriormente iria designar por Swami, ou o mestre de Yoga que já possui o autodomínio e o domínio do Yoga. O mestre extrafísico apresentava-se com as roupagens alaranjadas e turbante, expondo a serenidade profunda e a lucidez de um mestre. A única coisa que comunicou foi: "samprajnata samadhi". Nada mais.

A segunda experiência foi a constatação direta também em clarividência mediúnica da presença de um também swami chinês, um mestre taoista o qual vestia-se de branco, sem cabelos, barba, fina e comprida, de um profundo pacifismo, e pude neste contato compreender a natureza da violência e suas relações com a serenidade e a meditação.

O modo de ensinar dos mestres extrafísicos é direta e geralmente sem maiores discursos. São sintéticos, claros e ensinam somente o essencial.

O primeiro swami ensinou-me o samprajnata samadhi, ou o samadhi com semente, dentro da prática da meditação microcósmica ou o kriya indiano. O segundo ensinou-me sobre o pacifismo dentro da mesma prática da meditação microcósmica, o nei-dan taoista.

Estas vivências evidenciam também a essência da coesão metodológica de ambos métodos.


Swami Patañjali
1. Ensinamento do samprajnata samadhi pelo Swami.


Aquele dia iniciamos o encontro num diálogo aprofundando as questões profundas da vida de cada um dos membros do laboratório. O exame aprofundado, na persistência do discernimento, na autoinvestigação honesta e profunda de cada um, foi que após determinado ponto iniciamos a meditação, primeiramente, a microcósmica e após a macrocósmica.

Estávamos realizando a meditação microcósmica quando iniciamos a meditação macrocósmica, experiência esta que visa o samadhi. O samadhi como já expus, é a experiência de interrupção das perturbações internas e portanto, de serenização do espírito.

Num dado momento, senti um profundo êxtase, sensação de felicidade que fazia-me evaporar, transparecer meu espírito, gratidão por tudo e por nada, o simplesmente eu sou feliz agora sem motivo. Ao mais uma vez sentir o samadhi entramos na meditação macrocósmica e comecei a ver em clarividência o mestre indiano vestido de roupas alaranjadas, turbante, com expressão lúcida e serena no olhar. O mestre chegou próximo a mim e me disse em telepatia: "samprajnata samadhi". E saiu de volta ao grupo de mestres liderados por um gran-mestre.

O sentimento de conectividade, a comprovação mais uma vez da existência extracorpórea, a ligação direta com os para-mestres do Raja Yoga, a percepção exata do nível o qual estamos de aprendizes do samadhi, situou a essência de tudo que venho construindo ao longo de várias vidas. Paz íntima, certeza da amparabilidade onipresente, certeza da amparabilidade de nosso trabalho no LAC e certeza da possibilidade do êxtase nirvânico do samadhi. Nada me perturbava, nada me tirava do centro, nada era suficiente forte e poderoso para atingir-me e perturbar-me. Ali encontrei a semente da imperturbabilidade permanente: samprajnata samadhi.

A construção pluriexistencial, milenar, do samadhi. Este movimento de construção, de sair da semente e brotar, cultivar até que se alcance o pico do êxtase é chamado de "samprajnata samadhi". Até então não tinha a noção exata do significado do conhecido "samadhi com semente" e a sua profundidade.


Swami Lao Tzu
2. Uma aula de pacifismo pelo mestre chinês.

E mais uma vez aparece um para-mestre chinês, de vestimenta branca, profundamente pacífico. Estava ensinando e praticando a meditação microcósmica e macrocósmica com meu aluno quando durante a meditação macrocósmica vejo em clarividência do para-mestre (provavelmente Lie Tzu, nome que posteriormente viria em minha mente ao refletir sobre a identidade do mestre).

A sua profunda serenidade e paz de espírito, livre de qualquer tipo de sinal de agressividade, ensinava-me o que muito tempo estava buscando: o contato direto com mestres acima de meu nível, de forma que pudesse aprender as lições do Tao diretamente.

O ensinamento foi não-verbal. O mestre nada disse, mas tudo falou. A sua presença de fecunda serenidade mostrou-me num exame direto a distância que se encontra da violência. Como água e óleo, a violência não poderia atingi-lo mais. Livre de toda violência interior, sua aura expressava a suavidade do vapor de serenidade que só pela presença ensinava-me quem eu sou e a medida exata da violência que ainda existe dentro de mim e em volta.

O ensino sem palavras, um mestre taoista.


Considerações Finais

O contato com os para-mestres me ensinam a discernir mestres dos pseudo-mestres, e mestres de instrutores ou professores. Eu um professor e aluno dos mestres do Tao, do Samadhi.

A alegria calma e a serenidade silenciosa circula em meu coração neste instante. Compartilho destas vivências com você de maneira que possa você mesmo comprovar tudo o que exponho em meus ensaios. Tudo o que exponho está acessível a você. E a nossa saúde e o sentido de nossas vidas, é o Tao do encontro com as essências do Universo!

OM SHANTI!