16.6.17

Perturbação e Samadhi: Sobre a Zona de Intersecção, Saía e Entrada.

Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico e Psicoterapeuta
Projeciólogo e Conscienciólogo (Livre Pesquisador)
Praticante de Yôga e Tai Chi Chuan mais de 20 anos (nesta vida).

Fundou e Coordenou o LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga durante 8 anos (HU-UFSC)




O que faz a perturbação dirigir-se ao samadhi e do samadhi a perturbação?

Desejar que mude.

Desejar que mude o que por natureza tem seu próprio tempo de mudança.

Intervir, desejar que mude, forçar a mudança.

Desrespeito ao tempo real, natural.

O desejar que mude significa dar importância ao que não é importante.

E assim, não aceitando a realidade tal como se mostra, surge a inaceitação e o desejo de mudar o que se mostra tal como é.

O que é importante?

Samadhi: Simplicidade, bondade (amor) e discernimento. O cultivo do Tao.

Só o necessário para estar vivo, para não impactar os irmãos. A família é a única realidade essencialmente importante.

A família significa que todos estamos unidos numa fusão holocósmica, na inseparabilidade não-local de inteligência e vida, unindo a todos numa só realidade.

A família verdadeira.

Assim, ao desvalorizar o importante, dando importância ao que não é importante, ou àquilo que muda, saimos do samadhi e retornamos à perturbação.

Dar importância ao que é importante, samadhi.

Dar importância ao que não é importante, perturbação.

Esta é a zona de intersecção.

Ficar lúcido dentro da zona, é o mesmo que ficar lúcido dentro do sonho. Um sonho lúcido. Sair do sonho e ficar lúcido, é o mesmo que desperto. Mesmo que seja uma condição temporária.