19.1.17

Agradecimento aos 160.000 acessos!



Agradeço a você meus amigos e amigas leitores deste espaço pelos 160.000 acessos, onde tento contribuir com o autoconhecimento através de minhas modestas experiências, conhecimentos e reflexões, no campo científico, filosófico e puramente experimental.

A unidade do todo indivisível, fundido, é um fato para mim. A vida antes desta vida, a vida fora do corpo e a vida após a morte são fatos e não mais hipóteses. E a unidade universal, holocósmica, é fato para mim que é inteligente em sua natureza mais essencial: Brahman, Tao, Deus, Viracocha...

A unidade cósmica inteligente e transcendente, ou o holocosmo, a unidade fundamental da vida e da existência, que transcende nossa capacidade de entendimento, apresenta-se ao universo sensitivo por uma via extrassensorial, parapsíquica, como uma presença invisível não-local, por trás da harmonia e da beleza da natureza e do universo. A harmonia oculta a inteligência benevolente. E a beleza da natureza expõe a beleza do oculto que a gera. Eu vi isto na Cordilheira dos Andes em minha viagem pela Expedição Bons Ventos pela América: Viracocha, como chamavam os Incas.

Este espaço já completou 15 anos de existência e as ideias e experiências se moveram e se transformaram como tudo na existência e sua eterna lei de mutação, a impermanência. Porém, apesar de toda a mutação, de toda minha mudança, eu mesmo permaneço eu mesmo. Eu mudei, eu vivi, eu me movi, porém, eu sou eu mesmo apesar de ter mudado e continuar mudando.

E é para este centro que convido você a observar: que apesar de toda a nossa mudança, o si mesmo permanece o mesmo. Algo permanece o mesmo apesar de tanto modificar-se e refinar-se e transformar-se.

E este si mesmo imutável, que podemos dar o nome que quisermos (alma, consciência, espírito, self...) é o mesmo si mesmo que existia antes de nascer, projeta-se para fora do corpo e permanece vivo após a morte. O si mesmo, quem realmente somos, o que não muda dentro da mutação, não nasce e não morre. É não-local e puramente abstrato. Invisível e eterno, move-se através de, porém, não é o veículo que usa para se mover.

É em sua natureza essencial, o fundamento da existência. E paradoxalmente, é o não-existente que fundamenta o que existe. É o que habita os espaços vazios da matéria e não é a matéria. É o que habita os vazios do universo, mas não é o universo. Se move através de tudo, e não é o tudo propriamente dito, já que o tudo é o tudo que se move, o holomovimento universal.

E, por fim, o si mesmo que somos é um campo abstrato em holofusão, é o holocosmo em sua natureza indivisível, infinita e eterna. É Brahman.

Gratidão!

OM SHANTI