7.5.14

Ensaio Sobre Alguns Conceitos em Holocosmologia e Sobre a Irracionalidade do Big Bang

Nascimento e Morte Infinitas de Universos e Inteligibilidade
Subjacente à Impecabilidade Holocosmológica
Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Livre Pesquisador
Projeciólogo, Conscienciólogo, Projetor Consciente e Parapsiquista

Espaço Terapêutico Tao Psi (parapsicólogo clínico e psicoterapeuta)
Projeto Amanhecer - HU - UFSC (parapsicólogo e pesquisador voluntário)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência (coordenador)
ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências Mentais (membro)


O Big Bang é a hipótese, para não dizer, o mito científico da criação, ou ainda mais especificamente, o mito formulado por alguns cientistas religiosos do campo da cosmologia.
Este mito diz que o cosmo inteiro surge a partir de uma única explosão primária, ocorrida há bilhões de anos atrás.

A teoria parece potente e baseada em provas científicas. Cientistas afirmam existir as radiações cósmicas de fundo e outras supostas evidências que tentam dar corporalidade ao mito. E obviamente, para que a teoria de Darwin tivesse o êxito maior, teoria esta organicista cujos organismos superiores vieram de organismos inferiores, o que nos coloca um problema anterior a este, qual seja: qual a origem de tudo?

Conforme já explicitei noutros ensaios, o começo de tudo parte de uma lógica genética do cosmo. A lógica genética afirma que existe um tempo hipoteticamente “0”. O tempo “0” é o start, o ponto de dedução puramente imaginária o qual supõe-se que ocorreu: o início do tempo. Portanto, falar em começo do cosmo, ou pelo Big Bang, é falar na gênese do tempo, o começo de tudo, que ocorreu num passado muito antigo, bilhões de anos atrás. Os cientistas cosmólogos e suas ambições obsessivas de tentarem retirar completamente o criacionismo da gênese cósmica, acabaram por criar um mito cuja origem de tudo se reduz a uma explosão físico-química que de um modo não compreendido, ao longo dos bilhões de anos seguintes, acabaram por fazer surgir, ou seja, gêneses dentro de gênesis, a vida como a conhecemos aqui no planeta. E este mito é muito interessante, porque ele casa bem com o mito de Darwin, de Oparim e assim por diante. A sopa primordial bioquímica surge a partir da matéria, da físico-química primitiva lá do Big Bang e esta sopa, de um modo pouco compreendido, faz surgir a vida na Terra, as primeiras formas de vida e daí o ser humano. Resumindo, nada se explica, porque as teorias quando se unem são peças que se encaixam forçadas e se vê uma imagem distorcida. Para não bastar, o Big Bang e a teoria de Darwin e Oparim se unem de uma forma tão impecável que acabamos por acreditar que realmente, a inteligência é uma realidade emergente da físico-química e, portanto, do cérebro. Surge a neurociência e os paradigmas centrados no cérebro e a compreensão dos fenômenos da consciência como realidades também emergentes de alterações cerebrais e, portanto, neurobioquímicas. A lógica acima nos dá conforto, enfim, compreendemos o cosmo, nossa origem, de onde viemos e quem somos. Porém a irracionalidade deste mito é evidente como mostrarei a seguir, o qual compromete toda a construção subsequente do mito.

É praticamente impossível erguer-se uma ciência sem que haja uma cosmologia, uma concepção de realidade o qual visamos compreender o cosmo, para a partir daí, tentarmos nos compreender e entender o sentido de sermos quem somos, de estarmos aqui, nossa origem e nosso “destino” no universo.

A irracionalidade do mito “frio” (na verdade “hiperquente”) da ciência se dá na própria concepção de explosão cósmica. Vou tecer questionamentos que os cosmólogos adeptos do mito do Big Bang não podem responder:

1. Como um ponto infinitesimal inicial poderia existir por si, antes da explosão sem que nada o houvesse criado? Teria existido um Big Bang ou outro fenômeno anterior que criou este ponto?
2. Assim, como foi criado este ponto inicial pré-Big Bang? Se existe este ponto inicial e se podemos pressupor um Big Bang anterior que houvesse criado este ponto, então haveria de existir “n” Big Bangs numa sucessão de Big Bangs (séries de Big Bangs)?
3. Continuando, quando ocorreu o primeiro Big Bang, que teria dado surgimento a tudo? Nunca. Porque o Big Bang para existir, precisa de um ponto pré-existente e do espaço para que ocorra a explosão. Para que o Big Bang exista, é necessário que duas coisas existam antes do Big Bang: a matéria (mesmo omni-concentrada num único ponto) e o espaço.
4. Sabemos que nada se expande sem um espaço, por que, caso contrário, como iria se expandir algo? Então a questão é simples. Para que houvesse a explosão desta massa inicial haveria de existir um espaço antes mesmo da explosão. Como o espaço primitivo foi criado?
5. O tempo “0” é o axioma do Big Bang. Como tudo teve um começo absoluto, então o cosmo terá um fim absoluto? Um apocalipse cósmico total num retorno ao suposto “Nada cósmico”, antecessor ao Big Bang? Numa lógica “do Nada” ao “Nada”? Então todos nossos esforços em compreender o cosmo, nossa origem, o sentido de tudo, tudo isto se perderia na vastidão cósmica do vazio (o “Nada”)? Se nosso destino inevitável é a morte cósmica de tudo, onde migraríamos ao “Nada”, qual o sentido da vida e de estarmos aqui? Qualquer ser inteligente conclui pela irracionalidade deste modelo apocalíptico, caso contrário, poderíamos agora nos suicidar ao invés de criarmos famílias, e lutarmos por igualdade social, já que nosso destino é o inevitável: tudo partiu de um ponto de tempo “0” e tudo retornará a isto. Esta visão suicida do cosmo tem relação com os cientistas suicidas pelo mundo, que compartilham desta versão infantil e medrosa da existência.
6. Qual a composição e natureza do espaço primordial, antecessor ao Big Bang? Seria este espaço pura energia potencial? Seria este espaço um puro espaço mental, do porvir próprio de um ato de criação inteligente? Seria um cosmo já existente?
7. Sabemos em matemática, que o “0” numa escala de tempo tem seu -1, -2, -3... -∞. Ou seja, ao “0” antecede o [– Infinito]. A escala do infinito é perfeitamente cabível numa matemática teórica, cabível mentalmente, na pura abstração subjetiva da inteligência do matemático. O que é, qual a natureza, do que compõe, o [– Infinito] cósmico que antecede ao tempo “0”?

Estas 7 indagações por si mesmas apontam para a irracionalidade do Big Bang, ou o mito científico da criação do cosmos. Então poderíamos nos perguntar: se o Big Bang não é o começo, mas somente mais um Big Bang de uma sucessão infinita de Big Bangs, universos gerando universos e universos e universos, num nascimento e morte cósmica permanente, sem começo, então, como haveria tudo de ser criado em algum momento?

O diagnóstico da irracionalidade do Big Bang não nos coloca no conforto do mito criacionista do cosmo, defendido pelas religiões, pelo contrário. Precisamos de uma terceira concepção, cuja base experimental temos em parapsicologia.

Esta terceira concepção se dá pela comprovação definitiva de que a inteligência lúcida não é o cérebro, não depende do corpo fisiológico para existir e se manifesta também em outras dimensões além desta. Se a inteligência existia antes do nascimento, se eu e você já existíamos antes do nascimento, então que a cosmogênese inevitavelmente precisa incluir uma conscienciogênese (ou: espiritogênese, gênese da inteligência, da alma). O mesmo problema cosmogônico da ciência ortodoxa também se dá na ciência psíquica: quando nascemos se já existíamos antes de “nascer” neste mundo?

Desta forma, partiremos do princípio que a inteligência aqui simbolizada simplesmente por [Ψ] existia antes do corpo que nos anima atualmente. Assim, surge outra pergunta: como é a existência de [Ψ] antes da existência de um corpo orgânico? A resposta é simples: a existência é inorgânica, puramente física, porém, organizada na forma de um corpo também, que aqui chamaremos de corpo [Ψ], ou simplesmente de [CΨ]. O [CΨ] é o corpo que usamos para nos manifestar em outras dimensões, incluindo a dimensão que habitávamos antes de assumirmos um novo corpo orgânico nesta atual vida. Sim, este [CΨ] é a realidade que antecede qualquer corpo orgânico e o vivifica.

Assim, temos que é Ψ que vivifica [CΨ] e que, por sua vez, vivifica o corpo orgânico ou fisiológico, aqui chamado de [Cρ]. Em suma, Ψ antecede a [CΨ] e que por sua vez, antecede a [Cρ]. O que viabiliza a holoconectividade deste sistema altamente complexo, é a energia, aqui chamada de [En].

Então surge outra questão, ainda mais profunda: como poderíamos então saber que Ψ não é [CΨ]? Da mesma forma que sabemos que Ψ e [CΨ] não são [Cρ]? A resposta é simples. Porque Ψ pode tanto se projetar para fora de [Cρ]  como de [CΨ]. Quando Ψ está fora de todos os organismos (o orgânico e inorgânico), então temos a Ψ existindo de forma pura, livre de corpo e forma. Assim, podemos chamar de [Ψp] ou Ψ pura, simplesmente Ψ.

A existência de Ψ revela muita coisa para o entendimento cosmológico e mesmo cosmogônico.

Primeiro que Ψ para existir puramente necessita de um espaço puramente Ψ, caso contrário, ainda teríamos algum tipo de corpo ou forma. Ao espaço pelo qual Ψ se manifesta podemos chamar de dimensão, ou simplesmente [D]. Então, Ψ e [D] andam sempre juntas. Onde Ψ está é dimensão de Ψ. Assim Ψ se manifesta em várias dimensões. Quantas dimensões? Quantas forem as possibilidades de estados de manifestação de Ψ, que, em hipótese, infinitos estados e portanto, infinitas dimensões. Por isto temos a fórmula básica o qual afirma que as dimensões são funções dos estados de Ψ (ou consciência) ou D ≈ fEc.

O que quero afirmar é justamente o que provavelmente o leitor já está pensando. Sim, as dimensões sendo funções dos estados de Ψ ou consciência, são geradas por Ψ. As dimensões do cosmo são geradas pela inteligência ou Ψ. Assim, Ψ gera o espaço, que junto com o tempo, formam a tríade: Ψ-espaço-tempo. Quero substituir aqui propositalmente o nome espaço-tempo por dimensão. Aqui chamo de dimensão a junção de espaço-tempo com Ψ. Assim dimensão é essencialmente Ψ, níveis de Ψ. O cosmo é então essencialmente Ψ (inteligente), ao invés de ser essencialmente ρ (físico-químico).

As evidências projeciológicas de Ψ para fora de [Cρ]  como de [CΨ], nos trazem a evidência definitiva de que, mesmo que não exista a realidade físico-química, ainda existe Ψ. Porém, a premissa inversa não é verdadeira: "se Ψ deixar de existir ainda sim continuará a existir a realidade físico-química". Isto porque é Ψ que gera tanto [Cρ]  como [CΨ]. A existência das inteligências Ψ que vivem tão só Ψ em dimensões Ψ, nos traz esta evidência definitiva de que existe no cosmo dimensões puramente Ψ, sem forma e sem o espaço-tempo como o compreendemos aqui nesta dimensão.

Porém, o número de Ψ que vivem no cosmo está além da matemática quantitativa, pois seria irracional pressupormos que num cosmo infinito habitam um número finito de Ψ. Como o finito poderia gerar o infinito? Então que o axioma é de que existem infinitas Ψ no cosmo, e por lógica, infinitas dimensões, porque estas são funções dos estados de Ψ.

Estamos agora gerando dimensões e dimensões e dimensões. Nós mesmos estamos a todo tempo gerando universos em universos, mesmo que pequenos universos, universos muito insignificantes, porém, quando infinitas Ψ geram seus pequenos universos, o que temos? Um cosmos em permanente mutação, em movimentos de nascimento (existência ou as coisas que passam a existir) e morte da existência ou as coisas que passam a não existir. Ao cosmo existencial e não-existencial que se sucede em movimento permanente de mutação, tem em Ψ seu eixo ou o centro. À Ψ que podemos supor ser a resultante de todas as infinitas Ψ do cosmo, chamarei de [ΨK] ou Ψ cósmica.

O holocampo infinito de Ψ no cosmo, podemos chamar de dimensão Ψ ou dimensão consciencial pura. Porém, esta dimensão em si mesma é infinita, porque infinitos são os estados de consciência mesmo das Ψ puras. Para que possamos alcançar esta realidade precisamos acionar uma função Ψ específica de nós mesmos, o qual chamei de função psi-ómicron ou [ΨO], uma dilatação  das funções psi-gama [Ψу], psi-kapa [Ψk] e psi-teta [Ψθ] para o espectro holocósmico.

Estamos aqui falando sobre a realidade holocósmica, que é a inevitável unificação de Ψ com o cosmo, de Ψ com a física, a energia, os corpos, a realidade. Esta unificação é aqui compreendida como holofusão. Desta holofusão, onde as infinitas Ψ se holofundem a tudo quanto existe e deixa de existir no cosmos, podemos chamar de Holocosmo. O estudo do Holocosmo é dedicado pela Holocosmologia. O Holocosmo transcende a si mesmo, pois estando se criando e recriando e recriando a todo momento na vastidão do infinito, conjuntamente com nossos pensamentos sobre o mesmo, nenhuma visão, versão, paradigma, ideia, crença ou cosmologia poderá ser considerada como a palavra final ou o modelo ideal ou alguma suposta verdade ou verdade de ponta, mesmo que relativa. A verdade também se move como se movem as nuvens que se transformam em chuva e que entram na terra e que acabam sendo absorvidas pelas plantas e retornando para o ar que é consumido por nós e por demais seres vivos e assim sucessivamente em sistemas e sistemas e sistemas infinitamente holofundidos e inseparáveis.

O Holocosmo parece nunca ter surgido como podemos compreender. O tempo “0” também não existe, porém, podemos vivenciar aquilo que opto chamar de “o agora que se move”. O “agora que se move” não é o passado, o futuro nem o presente. O presente é tão rápido, tão fugaz que morre a cada momento, agora e agora e agora. O presente de agora, morre e dá lugar a outro momento e assim por diante em momentos sucessivos de nascimento e morte de momentos presentes.

Sobrevivemos a estes momentos porque algo permanece constante na existência deste tempo: Ψ. O corpo, sabemos morre diariamente, trocando todas as células e recriando-se. Assim tudo quanto existe neste planeta, a vida inteira da biosfera se cria e recria, porém, Ψ permanece existindo sem que morra, mas, se transformando. Ψ estando além da forma, não se transforma, é, por si e em si, a própria trans-forma ou o que está além da forma. Porém, o “agora que se move”, este tempo que Ψ permanece lúcida e contínua muito embora as coisas mutantes se transformem, é neste espaço-tempo que podemos pressupor uma alteração da sensação deste mesmo espaço e deste mesmo tempo. Neste espaço-tempo holocósmico infinito no “agora que se move” temos a função [ΨO]. É a partir desta função que podemos vislumbrar o Holocosmo experimentalmente, sem qualquer mística ou fantasias religiosas. Estamos a falar aqui de experimentação direta lúcida ou melhor hiperlúcida.

Agora aparece uma das realidades mais estranhas, porém, coerentes. O “agora que se move” holomove-se num eixo ou centro. Eu me movo a partir de meu próprio eixo, porém, o Holocosmo se move a partir de um eixo também. Este eixo, como é para mim, é invisível, porém, perceptível.

Não podemos filmar, quantificar ou encontrar o nosso eixo objetivamente falando, mas somente subjetivamente. O eixo é pois uma sensação subjetiva de centramento e este centramento acompanha a sensação interna e também puramente subjetiva e abstrata da serenidade.

Encontramos o eixo quando estamos serenizados. O holocosmo apresenta seu eixo. Então, por ser o Holocosmo essencialmente  Ψ, então temos que o eixo holocósmico é o mesmo holocampo abstrato e subjetivo que encontramos em nós quando nos sentimos centrados, quando sentimos e constatamos nosso eixo. Assim, considerarei aqui que o meu eixo ou a sensação subjetiva de estar no eixo ou centro, que significa que estou vivendo “agora que se move”, é o mesmo eixo holocósmico, e que a serenidade é o próprio eixo universal. E que se estamos a falar de serenidade estamos a falar de Ψ. Portanto, o eixo pela qual se move o holocosmo em sua unidade em holofusão de Ψ-energia é Ψ em estado de serenidade. O estado de serenidade pode ser compreendido aqui como estado de amor puro, tranquilamente. Para os que já sentiram serenidade interna, então sabem que é a serenidade o próprio amor puro. Mas não estamos a falar aqui de amor condicionado, porque condicionado sempre estará quando estamos presos a concepções, a formas. O amor puro é incondicional por natureza, porque Ψ é a fonte de toda concepção e, toda forma é concepção constatável de Ψ e inclui-se na forma, todo e qualquer tipo de condicionamento. Serenidade é amor incondicional, universal, holocósmico. Daí dizer que, qualitativamente, as dimensões Ψ do holocosmo são dimensões de amor puro holocósmico.

A vantagem desta concepção cosmológica que aqui trabalho é que ela mesma afirma que será sempre limitada à inteligência geradora da concepção em seu movimento de refinação. Como Ψ limitada em termos de refinação que somos, nossas visões de mundo serão sempre expressões de concepções. E toda concepção é limitada. Ψ sendo a fonte donde provém a concepção de realidade sempre produzirá concepções limitadas de realidade porque simplesmente pelo fato de ser uma concepção, é limitada. Isto porque Ψ, essencialmente, é inconcebível. Por que? Porque se eu conceber Ψ, então não estamos a falar de Ψ, mas de uma concepção de Ψ. E toda concepção, como é o holocosmo das mutações, se transformará como as nuvens se transformam em chuva, ou como a água muda de sólido para gasoso diretamente.

E o que é o eixo então? É Ψ pura que se move “no agora que se move”. E neste agora é o espaço possível do amor puro, portanto da serenidade, pois do contrario, haveríamos de encontrar a tríade angústia-medo-ansiedade, por exemplo, quando vivendo num futuro ou a depressão-melancolia-tristeza quando estamos no passado. O presente, como disse, existe tão rapidamente, no campo do fugaz, que não mais existe, já morreu agora e agora e agora e surgiu outro e outro e outro momento, agora e agora e agora e assim por diante.

Então a cosmologia descrita pela Holocosmologia é a cosmologia de espectro, incluindo a inteligência ou Ψ, numa abordagem científica, filtrando o misticismo, a religião e trazendo a ciência em seus níveis mais profundos e avançados, para que possamos vivenciar Ψ ou a realidade inconcebível e impronunciável, sem que tenhamos de apelar para o misticismo e para os rituais esotéricos.

A metodologia científica para a investigação holocósmica direta é derivada da cosmoprojeciologia, ou os experimentos Ψ relativos à função psi-ómicron [ΨO]. Assim, a própria Ψ, esteja ela nos estados de [Ψp], [CΨ] ou [Cρ], respetivamente, estado de consciência livre ou psi-pura (espírito puro) ou projetado livremente, no estado extrafísico ou projetado de psicossoma ou corpo psi [CΨ] ou ainda no estado intrafísico, quando estamos de nos manifestando através do corpo físico ou [Cρ]. Independente dos estados mais objetivos, as funções psi poderão se manifestar e quando as mesmas se manifestam no espectro holocósmico, estamos a falar da função psi-ómicron [ΨO], no acesso direto da hiperdimensão, hiperespaço e assim por diante, incluindo, principalmente, a constatação de inteligibilidade fora da Terra, nas dimensões extra-terrestres, além da magnetosfera, nos espaços interplanetários, interestetelares, extrassolares, intergalácticos e extragalácticos, nos gigantescos vazios intergácticos habitados.

A ciência extrapolou a religião e a filosofia. A parapsicologia extrapolou a neurologia, a psicologia, a psiquiatria e, naturalmente, a holocosmologia parece ser a extrapolação máxima que um ser humano comum como eu e você, pode vislumbrar em termos de entendimento da realidade. No entanto, enquanto concepção sempre mutante, novos e infinitos rumos de entendimento estão por vir, principalmente na abertura da orbitagem interdimensional e consciencial, evolutiva, do movimento de nascimento e morte (“ciclos de reencarnações”) para além da Terra, no acesso intermissivo às hiperdimensões holocósmicas, próprias dos “arquitetos de sistemas solares” ou a cosmoengenharia especializada na calibração, pertencendo às funções do conselho de calibração do sistema solar.

Neste espectro estamos a falar de cosmopsikapa, cosmopsigama e cosmopsiteta, nos fenômenos de tritanatose, próprio de Ψ quando não mais retorna aos estados intrafísico, seja ele um estado intrafísico para qual se manifesta pelo psicossoma ou corpo Ψ, ou pelo corpo físico.

A partir da comprovação científica definitiva daquilo que se chama em parapsicologia de hipótese da sobrevivência, pela comprovação da hipótese do corpo objetivo, ou o psicossoma, corpo astral, períspirito ou simplesmente corpo psi [CΨ], então temos que muitas coisas modificam na ciência. A Holocosmologia já trabalha a partir do corpo objetivo e de sua projetabilidade para fora do corpo físico e da constatação também experimental de que Ψ não sendo nem o corpo físico nem o psíquico, está além de qualquer organismo, o qual pode se projetar para fora de todos eles, saindo dos domínios da restrição pluriveicular e vivendo tão só livremente, pela dimensão Ψ como psi-puro [Ψp].

A irracionalidade do Big Bang se evidencia pelas projeções lúcidas para fora do corpo, progressivamente, até a vivência dos fenômenos de largo espectro ou holocósmicos, próprios de psi-ómicron [ΨO], na dimensão de espaço-tempo simultâneo, sem começo, sem fim, no “agora consciente onipresente que se move” e povoado pelas inteligências de linhagem evolutiva que transcende o mais desenvolvido dos humanos e parece estar além do homo sapiens sereníssimus ou pertence à linhagens avançadas destes seres da alta cosmoengenharia.