Princípio 7: Principio da Habitabilidade Transastrobiológica Inteligente no Holocosmo |
Parapsicólogo, Psicoterapeuta e Pesquisador
Bel. Direito (Univali); Esp. Educação (Udesc)
MSc Educação (UFSC). Habilitado pela FEBRAP - Federação Brasileira de Parapsicologia e IPCM - Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais
..................................................................
- Espaço Terapêutico Tao Psi - Parapsicólogo/Psicoterapeuta
- Hospital Universitário (UFSC) - Projeto Amanhecer: parapsicólogo, membro do colegiado gestor e coord. do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e Facilitador de Grupos de Autoconhecimento e Expansão da Consciência
..................................................................
Contato: parapsic@parapsicologiaclinica.com
I - Das Considerações Iniciais
Este ensaio é gerado pela minha autoexperimentação e autopesquisa, portanto, está limitado a quem eu sou, como sou, a forma como me expresso e a minhas limitações. Então inicio com a máxima de Muldoon (1929): "Não desejo que acredite em nada que escrevi aqui. Digo: Experimentai! E então saberás!"
O sentido da palavra "princípios" adotada neste ensaio se refere não a sua conceituação genética, mas à de apontar para as constantes dos fenômenos, para as categorias gerais, mais estáveis (embora mutantes), que parecem dar suporte à existência de determinado fenômeno ou fato experienciado pelo sujeito.
Assim, os princípios aqui são as categorias experienciais extraídas qualitativamente e quantitativamente dos fenômenos holocósmicos vivenciados pela consciência, especialmente, a partir dos experimentos cosmoprojeciológicos. São portanto categorias fenomenológicas, experienciais, a partir, em primeira instância, de meus próprios experimentos diretos e, naturalmente, em próximos ensaios, de experimentos de outros parapsiquistas. No caso presente, de meus próprios experimentos.
A sua elaboração, estruturação e organização tem relação direta comigo, que os escreveu e os sistematizou, como toda investigação qualitativa, a pesquisa traduz o sujeito em sua relação indissociável com o objeto e, em holocosmologia, o objeto em última instância é mais que inseparável do sujeito, é o sujeito em holofusão holocósmica. Neste aspecto o conceito de realidade e verdade tornam-se complexos pois estão indissociáveis com a percepção e com a consciência do percebedor. A verdade aqui é um conceito movediço, e prefiro não trabalhar com este conceito, mas com o de transdução, de versões da realidade, ensaios. Não se trata então de verdade, mas de um ensaio.
A noção de um esboço (ensaio) significa que não sabemos ainda se os princípios aqui elencados são realmente válidos universalmente, tal como é o compromisso de ser de um princípio em ciência. Ou mesmo se são princípios. Deixo-os aqui para indagações e reflexões. Diante deste fato, os princípios aqui enumerados precisarão ser vistos a partir de novos experimentos cosmoprojeciológicos e mesmo holocosmológicos.
A metodologia holotrópica em holocosmologia salienta a impossibilidade temporária na Terra de comprovarmos os princípios aqui expostos pelos métodos científicos até então aplicados, especialmente, os de natureza matemática e instrumentação astronômica e psicológica comum. A realidade holocósmica ultrapassa o comum e adentra no espectro da realidade holodimensional, tal como já foi esclarecido nos ensaios anteriores.
Assim, é um convite ao interessado adentrar no desenvolvimento de sua capacidade projetiva extracorpórea, cosmoprojeciológica e mesmo cosmopsigâmica (ver "Fundamentos de Holocosmologia") e começar a alçar o vôo holocosmonáutico, sempre transcendente e gerador de transformações internas agudas por parte do experimentador. O cosmonauta parapsíquico se depara com sua própria condição enquanto instrumento de observação participativa e experimental direta da realidade holocósmica. No meu modo de compreender, impossível a constatação experimental do que aqui exponho sem que a pessoa saia do corpo e ateste, em primeiro lugar, para si mesma, que existe ainda sem e fora do cérebro e, em segundo lugar, que existe em dimensões e que pode alçar vôos e deslocar-se acima da velocidade da luz (hipervelocidade, velocidade taquiônica) em dimensões ou hiperespaço.
Em uma analogia, os holocosmonautas são como os big riders, os surfistas de ondas grandes que entram nas ondas com alto grau de amparabilidade, apesar do risco envolvido, são puxados e resgatados por equipes de alto gabarito profissional, com jetski, pessoal qualificado e sistemas de socorro com ambulâncias móveis existentes nas proximidades das praias, incluindo monitoramento em alguns casos, de helicóptero. Os surfistas são atletas altamente treinados e com experiência de forma a suportarem os impactos de ondas grandes e os riscos que poderia levar atletas não qualificados a danos irreversíveis. A mesma analogia podemos fazer com os astronautas e a amparabilidade envolvente em suas missões além-Terra. Em matéria holocosmonáutica, o cosmoprojetor passa por períodos projetivos e experiências cosmopsigâmicas, monitoramento permanente dos amparadores e período entre-experiências, de forma a metabolizar os conteúdos internos e a preparar-se para novas viagens cosmonáuticas.
Os métodos de desenvolvimento de tal capacidade são complexos, mas nada impossíveis sendo mais sensato dizer que dependem diretamente da potente intenção e potente vontade de conhecer o holocosmo e a si mesmo tal como é. Repousa numa vontade e intenção honesta de conhecer a si e ao cosmos tal como é, na autenticidade máxima possível ao nível pessoal de cada um de nós. Exige coragem, antes de tudo. Uma coragem além da comum. Exige cientificidade, capacidade de neutralizar a imperiosa força que tende a mistificação e manter-mo-nos com os pés no chão da razão e do sentimento parapsíquico fiel à realidade dos fatos, sem aumentar nem diminuir a realidade vivenciada. É um imenso desafio. Considero este o maior desafio de minha existência, de todas as já vividas. No âmbito do sentimento são as experiências que me deram o sentido religioso cósmico para minha vida e que procuro compartilhar com as pessoas que me relaciono e com as que lêem o que escrevo. Acredito que a descoberta de que experimentalmente estamos fundidos em nossos núcleos com a existência, me traz o sentimento de fraternidade sólida e de uma mudança lúcida e de uma forma de ser na vida que se adeque à simplicidade, ao exame constante de consciência e a uma ética cósmica que ultrapassa a Terra. E alivia-me sentir que ainda sim, nada de místico ou religioso no sentido comum dos termos estou a me referir. A "religação" neste caso é direta, sem que com isto tenha entrado na sedução de abandonar minha racionalidade, discernimento e cientificidade. A holocosmologia é para mim a ciência máxima ao humano e após isto, adentraríamos em um modo de conhecer diferente. Aquele que a poesia procura adentrar mas não consegue. Aquele que a filosofia e a matemática puras tentam penetrar mas sentem a mesma impotência.
As experiências cosmoprojeciológicas, de âmbito holocósmico, se dão tanto em Terra, quanto em vôo extracorpóreo. Em Terra, podemos chamar de cosmopsigamia. Em vôo, cosmoprojeção. Admito que os termos são ruins ainda, mas me servirei deles para me comunicar.
É importante expor aqui, e considero bastante essencial, os limites da Teosofia no que diz respeito à experimentação direta em espectro holocósmico de forma a averiguar dos saberes expostos na mítica Estância de Dzian, manuscrito tibetano arcaico, pela Doutrina Secreta de Blavatski, especialmente no que diz respeito às hierarquias ou como chamam os "arquitetos do universo". Pretender fazer disto uma doutrina me parece não sensato na medida em que acreditar em tamanho saber implica em tornar crença um tipo de conhecimento que necessariamente precisa ser experimental para tornar-se vivencialmente sentido pela consciência. A teorização teosófica por mais profunda que seja, parece não entrar no espectro experimentalmente factível ao sujeito comprovar por si mesmo do que tudo ali esteja escrito. Para mim a teosofia só tem sentido naquilo que se ressona com minha experiência, caso contrário tornar-se-á nova doutrina incorporada de fora para dentro, não brotada de minha experiência direta. O mesmo digo do Espiritismo, Budismo, Taoismo, Xamanismo, Conscienciologia, Projeciologia, Psicologia, Física, Cosmologia e assim por diante. Como expressou aquele que exerceu enorme influência em meu modo de pensar, Carl Rogers: "a experiência é a suprema autoridade".
II - Sobre o Esboço dos Princípios
Este esboço segue uma ordem por enquanto aparentemente aleatória, e sua disposição está organizada com base naquilo que me vinha em mente e naquilo que eu lembrava relevante para se organizar enquanto princípios. Tem relação pois com meu discernimento e minha memória. Está fresco, antes de sofrer qualquer revisão de enumerações e classificações. Estes princípios nasceram naturalmente da própria organização da holocosmologia enquanto esboço de ciência, ainda uma paraciência, embora de natureza holotrópica e transpessoal, experienciada e construída em estado de consciência não-ordinários. Poderá unificar-se em sua natureza holodimensional, enquanto ciência de espectro, pertencendo nem a uma e nem a outra dimensão. A metodologia usada está mais para a fenomenológica no campo da cosmoprojeciologia, incluindo aqui a cosmopsigamia e cosmoprojeção enquanto métodos básicos. Inexiste ainda estudos mais precisos sobre estes espectros de experiências realizados por outros parapsiquistas, tais como: Max Heindl, H. Blavatski, J. Argüeles, C. Flammariom, M. Uchôa e outros. O assunto é realmente obtuso, admito. Eu mesmo para que possa largar tudo que faço para dedicar-me a tal campo já é por natureza uma alteração de estado de ser e estar.
Eu honestamente agradeço a todos os homens e mulheres de gênio neste planeta, onde além de incentivarem-me de forma direta com seus exemplos de coragem e honestidade, acabo sentido-me vivo através de suas obras que, identificando-me no nível do âmago de meu espírito, afirmo: eu existo. Sinto que sentir minha própria existência enquanto eu mesmo, no simples movimento de existir lúcido em minha singularidade (como Carl Jung chamou de individuação), me traz o sentimento paradoxal de sentir-me profundamente ligado ao holocosmo, às pessoas, plantas, animais, seres em geral, além da Terra, em retorno lúcido com a comunidade maior, cósmica, de todas as dimensões, a nossa única verdadeira família eterna. Assim, quanto mais sou eu mesmo, mais sinto-me em fusão fraterna com tudo o mais. O objetivo deste ensaio é expor de alguma forma não mística, não religiosa e o mais experimental possível, alguns dos princípios que fundamentam a evidência da família holocósmica, a comunidade fraterna o qual todos pertencemos e o qual nunca deixamos de pertencer. Obviamente para quem me conhece, usarei de termos e conceitos que se adequam a meu modo de perceber e conhecer e que tem relação com minha formação em Direito, em Educação, em Parapsicologia, Projeciologia e assim por diante.
III - Do Esboço dos Princípios
1. Princípio Transgenético do Holocosmos: O Cosmos não foi criado, não teve início e, por não ter sido criado e por não ter início, não tem fim, não terminará. Logo, não existe o Big Bang enquanto tempo "0" do universo, não existe "O Criador". E, se não existe Criador, não existe “Deus”. E se não teve começo, e por não ter tido começo não terá fim: o Cosmos com isto sempre existiu na eternidade do tempo e infinitude do espaço, agregado indissociavelmente com a inteligência. Por que, se existisse Deus, enquanto a inteligência criadora do Cosmos, então, algo teria criado Deus e, assim sucessivamente, em direção ao infinito passado, sempre em busca do princípio Criador, o começo de tudo, empiricamente inconstatável. A mesma afirmativa se segue ao Big Bang, ou o que houve antes da explosão? O holocosmo com isto, transcende a gênese e, ao incluir a inteligência, manifesta-se em permanente mutação evolutiva onde a inteligência e a criatividade atuam como co-criadores do holocosmo. Assim, o princípio 1 em Holocosmologia afirma que não existe "O Princípio", ou seja, a cosmogênese é um holomovimento sem começo e sem fim. É a mente que detém a necessidade de ter um ponto de partida para sentir-se segura e um ponto final para ter como referência de destino. O princípio transgenético foi chamado pelo taoismo de Wu-Chi.
2. Princípio Transgenético da Consciência/Inteligência: Mesmo pela varredura da memória extracerebral profunda (retrocognições), vemos que o acesso ao começo de si mesmo (conscienciogênese), ou o nascimento da inteligência ou alma, inexiste e é inacessível visto que a memória parece se formar enquanto constatação da existência do tempo somente em determinada nivelação consciencial no holomovimento evolutivo infinito, como em determinados mamíferos e outros seres vivos. O que não significa que aparentemente parece que temos um passado. Porém, as experiências no campo retrocognitivo e precognitivo enfatizam que ambas realidades estão ocorrendo em tempo presente, simultaneamente ao que ocorre agora, por mais paradoxal que possa parecer esta informação. Assim, as consciências ou inteligências, como assim compreendemos hoje, não nascem e não morrem, tal como compreendemos. As leis de espaço-tempo não se aplicam ao que podemos chamar de gênese do espírito ou inteligência. Nem mesmo "Deus" criou as consciências, tal como podemos rever no princípio 1. Assim, como no princípio 1, o princípio 2 enfatiza que as consciências não nascem e, por não nascerem, não morrem. O que nasce e morre são as realidades sujeitas a mutação, os objetos da consciência (pensamentos, crenças, concepções, relacionamentos, vínculos, posses, os corpos, etc.).
3. Princípio do Espaço-Tempo como Função do Estado de Consciência: Assim espaço-tempo são funções do estado de consciência e a própria consciência e seu estado correspondente geram perturbações espaço-temporais donde se manifesta, gerando dimensões, estando pois estados de consciência associados às dimensões holocósmicas e, em algum nível, dimensões são decorrentes de estados de consciência e vice-versa. Assim o princípio 3 salienta que a inteligência cria as dimensões e as dimensões estão intrinsecamente ligadas aos estados de consciência subjetiva.
4. Princípio da Inteligibilidade Holocósmica: Por outro lado, e mesmo inexistindo a gênese Cósmica e, portanto, seu final esperado em algum futuro nos bilhões de anos-luz adiante (apocalipse, juízo final), ainda sim, o Cosmos apresenta-se como uma realidade inteligente em níveis infinitos e, nos níveis mais infinitos que possamos deduzir existir, muito embora não possamos constatar experimentalmente, podemos acusar algo como um poder cósmico benigno infinito, além de tudo que possamos entender e que está por trás dos fenômenos observáveis pertencendo aos míseros 4% que podemos ver aqui, nesta dimensão.
5. Princípio da Não-Exclusão da Inteligência na Fenomenologia Holocosmológica: A Cosmogonia agenética não exclui o componente inteligente do Cosmos, pelo contrário, o Holocosmo mostra-se como holomovimento inteligente, mesmo agenético, e está no âmago de todos os fenômenos.
6. Princípio da Simultaneidade Holodimensional do Espaço-Tempo: Experiências de consciência holotrópica evidenciam que em determinados níveis e dimensões, as realidades espaço-tempo alteram-se até a dissolução do tempo que se torna um holocampo simultâneo de fusão passado-presente-futuro, no “agora” e o próprio espaço se torna onipresente e inseparável em suas dimensões (holodimensionalidade). Sendo então, o espaço-tempo função do estado de consciência subjetiva-objetiva, falar em começo do espaço-tempo, gênese, perde o significado, porque se existem dimensões donde inexiste o tempo, então como falar em começo do cosmos? É neste espectro que ocorre a calibração.
7. Princípio da Habitabilidade Transatrobiológica Inteligente no Holocosmos: A manifestação da inteligência no Cosmos transcende a Terra. O Cosmos integral ou o Holocosmos é infinitamente habitado, nesta dimensão mais densa e física, como faixa mais densa vibratoriamente/consciencialmente do Holocosmos, no sistema solar, sistemas extrassolares, extragalácticos e mesmo nos vazios intergalácticos e interestelares. O Holocosmo é holo-habitado e as habitações transcendem os astros, as superfícies dos astros e as dimensões próximas dos astros. No âmago do princípio, o holocosmo é infinita manifestação consciencial holodimensional.
8. Princípio da Holodimensionalidade e Holoconsciencialidade Holocósmica: O Cosmos não é nem monodimensional nem multidimensional. O mono ou multi é decorrente somente da percepção de separatividade resultante da própria incapacidade de percepção de totalidade. O Cosmos é holodimensional, pois as dimensões são percebidas em sua multiplicidade devido à impossibilidade temporária de vivência da realidade holocósmica onde ocorre a holofusão de dimensões numa única só dimensão. A separação de dimensões é ilusória, visto que as fronteiras que delimitam uma coisa doutra são cognitivas, didáticas e não reais. E sendo as dimensões uma só dimensão (holodimensionalidade) e quanto a fusão de inteligência e dimensão, então a holodimensionalidade está intrinsecamente associada à consciência, às consciências e, as próprias consciências percebidas enquanto entidades separadas são tão ilusórias quanto a percepção de separatividade das dimensões. Tanto as dimensões quanto as consciências formam uma unicidade indivisível, o holocosmo. E o holocosmo que evolui em totalidade indivisa, em holomovimento infinito.
9. Princípio da Gênese de Dimensões como Funções dos Estados de Consciência: Em sendo as dimensões funções do estado de consciência, assim, as infinitas dimensões do Holocosmo correspondem aos seus ocupantes conscienciais que atuam como geradores de dimensões, na gênese infinita de dimensões associadas à evolução cosmoconsciencial. A gênese de dimensões se equiparam à geração de idéias, pensamentos, sentimentos e realidades. Aqui adentra o fenômeno de cosmo-PK, enquanto variável inteligente na modelação de galáxias e gêneses de universos, nada tendo relação com a gênese do Holocosmo, realidade, como vimos, transgenética.
10. Princípio do Holocampo ou Dimensão Consciencial Holopresente: A grande porção assim chamada pela cosmologia de matéria/energia escura compondo os aproximados 96% do cosmos, porém, invisível, é a grande massa holocósmica infinita de energia/consciência em escala inimaginável, interpenetrando ou melhor, em holofusão com todas as demais dimensões. Aqui pertence ao que podemos chamar de substância inteligente quintessenciada, pura consciência em conglomerados de nuvens dissolvidas pelo holocosmo, formando o tecido cosmointeligente universal, imperceptível ordinariamente.
11. Princípio das Dimensões Conscienciais Puras do Holocosmo: Em determinado espectro holocosmológico, as dimensões são puramente conscienciais, sendo espécie de massa substancial inteligente composta por infinitas consciências ao modo de “formigueiro consciencial” ou “enxame de abelhas consciencial”, "nuvem de conglomerados conscienciais de inteligências", agindo como holocampo consciencial onipresente. Aquilo que chamamos “o mundo espiritual superior”, “Céu”, "plano-Céu", "mundos superiores do espírito" e outras nomenclaturas religiosas e mesmo ocultistas, podem ser compreendidas mais racionalmente como sendo as dimensões puramente conscienciais do Holocosmo, também infinitas em sua realidade espacio-temporal e qualitativamente emanando o mais sublime amor cósmico e benevolência que podemos assim pressupor existir. Além das dimensões conscienciais puras deva haver outros níveis holocósmicos, ad infinitum.
12. Princípio da Morada Consciencial Transastrobiológica enquanto Função do Nível Evolutivo de Consciência: Aquilo que chamamos de Umbral, Inferno ou outra conotação desta natureza, são as dimensões menos conscienciais, ou seja, são as mais próximas geograficamente dos Planetas, em densidade e nível de evolução consciencial, cuja materialidade subjetiva da consciência exterioriza-se na forma de um nível holocósmico mais físico e denso. Assim, a morada consciencial é função do nível evolutivo da consciência: nível de cosmoética e maturidade intrínseca, causal, subjetiva, intraconsciencial, independente das dimensões manifestas. Inclui aqui a família, o país, os locais, as dimensões, planetas, ou seja, donde a consciência está e como está.
13. Princípio do Acesso Consciente à Holodimensionalidade Holocósmica pela Projetabilidade da Consciência para fora dos Corpos: A consciência em si mesma pode ser compreendida enquanto um sistema astrofísico holodimensional, holossomático, de natureza holocósmica, podendo exteriorizar-se para fora desta dimensão, acessando outras dimensões e até mesmo as dimensões conscienciais puras, obtendo aprendizados de natureza hipertranscendente, como nas cosmointermissões. Este acesso projetivo realizado pela consciência pode se dar ainda com seus veículos em coincidência holossomática ou descoincidentes e até mesmo projetados para fora tanto do corpo físico (astrofísica humana) como do astrossoma (corpo extrafísico ou psicossoma). De qualquer maneira, a consciência pode expandir-se holotropicamente de variadas formas parapsíquicas, incluindo visão remota, precognição, retrocognição, mediunismo no contato com consciências em outras dimensões e assim por diante.
14. Princípio da Função Holocósmica do Parapsiquismo: O parapsiquismo próprio da consciência é a condição de ampliação holodimensional e holocósmica do raio de percepção e de realidade para níveis metahumanos, transsociais, ultrapassando a fronteira do Direito humano, do Estado, da carreira, das armas, da violência e da ganância e poder por dominação do mais fraco e subjugação sócio-econômica de natureza de domínio sexual e financeiro, de uns para com os outros em escala nacional e internacional. A função psi da consciência tem como razão de existir a própria necessidade evolutiva de expansão e conhecimento de algo melhor do que o aqui existente, além da morte do corpo e da vida após morte ainda presa às dimensões cósmicas quase similares a vida humana, como ocorre com as colônias e hospitais ou repousos ainda parecidos com o planeta.
15. Princípio Holográfico Holocósmico na Microholocosmologia Consciencial enquanto Fundamento do Fraternismo: a consciência enquanto realidade holocósmica de astrofísica consciencial holodimensional e holossomática, manifesta-se enquanto realidade similar ao holocosmo, cujo núcleo profundo e invisível do “ego”, o “eu”, transcende este mesmo ego, adentrando na realidade de holofusão holocósmica inconsciente. Assim, a consciência também é o holocosmo, embora em micro-escala, holograficamente também é tão infinita quanto o que observamos e testemunhamos enquanto cosmos externo ao “eu”. Os núcleos neste espectro são fundidos e não são observáveis tal como um buraco negro é inobservável diretamente. Aqui repousa o fundamento experimental do fraternismo.
16. Princípio da Mutação Holocósmica enquanto Realidade Imutável: o holocosmos sempre se modifica, evolui para níveis até então inexistentes. A existência ocupa o espaço holocósmico da não-existência e esta se torna existente e, por conseguinte ocupa novamente o espaço não-existente. Assim existência e não-existência se sucedem infinitamente, em movimentos mutantes de “nascimento” e “morte” em todas as escalas holocósmicas. Por outro lado, estes movimentos mutantes sempre ocorrem, logo, a mutação é imutável. Nada existe que não mude. Por mudança aqui se entende como evolução. O paradoxo da não-existência enquanto espaço-tempo que viabiliza o prosseguir da existência permanece presente aqui. A criação do novo parte do "nada". A existência e o nada são as realidades amigas que viabilizam a evolução. A natureza do "nada" onde provém o novo criado permanece enquanto mistério irresolúvel.
17. Princípio da Existência da Não-Existência enquanto Possibilidade Holocósmica de Evolução (Mutação Holocósmica): o holocosmo evidencia a existência de um espaço-tempo-consciência abstrato, inexistente, ainda não-manifesto, em todos os seus níveis da escala do micro ao macro, holodimensionalmente, que viabiliza seu holomovimento evolutivo de auto-aperfeiçoamento, ad infinitum. Este espaço-tempo-consciência abstrato não-existente, vácuo holocósmico de potencial criação, preenche-se de existência criativa em movimentos calibratórios sincrônicos, inteligentes. Este movimento criativo se manifesta em todos os níveis da escala, holograficamente, holodimensionalmente, consciencialmente, astrofisicamente, em resumo, holocosmicamente.
18. Princípio do Holomovimento Evolutivo em Holofusão Simultânea: o holocosmo evolui integralmente, simultaneamente, em holomovimento de existência integral em direção ao hiperespaço-tempo abstrato holodimensional não-existente (potência holocósmica criativa), vácuo puramente “mental”, consciencial, enquanto potência, tornando-se continuamente, existência enquanto holo-obra holocriativa holocósmica, onde todos nós, dotados de alma, espírito, consciência, self, inteligência, em qualquer holodimensão e habitabilidade astrobiológica, pertencemos ao mesmo holomovimento de evolução, em holofusão, em direção ao mesmo “nada abstrato”, holocósmico. Aqui repousa a noção de comunidade cosmoética universal ou família holocósmica.
19. Princípio da Calibração Holocósmica: a impecabilidade e a perfeição das coisas do cosmos evidenciam a ação inteligente de sincronização de dimensões, consciências, espectralmente, reunindo frequências, campos gravitacionais, magnetosferas de astros, distâncias, impactos, processos evolutivos integrados de consciências de um dado sistema planetário, solar, extrassolar, estelar, interestelar, galáctico, intergaláctico, extragaláctico e consciencial puro, ad infinitum, em holofusão, operando em hiperespaço-tempo simultâneo. A calibração é a expressão da mais alta benevolência e da mais alta intelectualidade cósmica, evidenciando a cosmoengenharia ou cosmoarquitetura.
20. Princípio da Holointeligência Cosmobenigna Infinita: holocampo holopresente da existência das esferas holocósmicas atuantes no "governo" holocósmico infinito, compondo número infinito de consciências de nível evolutivo inimaginável agindo tal como “massa” quintessencial coesa e unificada de holointeligência holossincrônica, de nível de benevolência ininteligível. Em nosso nível possível de constatar somente pela presença invisível, sensação vaga.
21. Princípio da Forma de Manifestação Extrafísica Inteligente Holocósmica enquanto Função do Nível de Condicionamento Holossomático-Planetário e Desidentificação Egoico-Somática: quanto mais evoluída a consciência extrafísica, independente do espaço-tempo donde se manifesta holodimensionalmente e de sua astrofísico-biologia habitada, é no condicionamento subjetivo e no nível de desidentificação egóico-somática, sexualizada ou não, que contará para sua manifestação mais ou menos corporificada, independente do corpo que se manifesta. Quanto mais evoluída a consciência extrafísica menos corpórea ela se apresenta e mais próxima da condição de massa inteligente quintessencial. Assim, se observarmos uma consciência extrafísica de trajes corporificados, independente da forma, a probabilidade de identificação egoico-somática é maior e é proporcional ao seu nível de evolução consciencial, com exceção das consciências que assim se materializam para finalidades assistenciais, muito embora sua condição real, seja tal como massa acima citada.
22. Princípio da Cosmoética enquanto Fator Calibrador dos Contatos Alienígenas, Aparições de Inteligências Habitantes de outras Dimensões e Deflagração das Capacidades Parapsíquicas e Acessos ao Holocampo Holocósmico em Planetas de Alta Periculosidade e Insanidade Consciencial: a cosmoética é o fator básico que coordena o princípio 23, enquanto cosmodiscernimento das inteligências coordenadoras da cosmoinclusão e elevação da maturidade de dado planeta.
23. Princípio da Cosmoinclusão de Planetas de Alta Periculosidade e Insanidade Consciencial na Comunidade Cosmoética Universal (Estado Cosmocrático de Cosmodireito): movimento evolutivo natural holocósmico de fraternismo e auxílio integral aos planetas e seres que ali habitam e evoluem para fins de integração e inclusão na comunidade cosmoética universal. A cosmoinclusão inicia com a sanidade consciencial (integração intrapsíquica dos seres), familiar (tarefas de auxílio familiar), grupal (tarefas de auxílio grupal) até as integrações de blocos, países, formação da comunidade internacional, direito internacional, interplanetário, intersestelar, diplomacia holodimensional, viagens interplanetárias, cosmonáuticas até a cosmoinclusão, pelas vivências de deslocamentos cosmonáuticos, maturidade social, extinção da fome, pobreza e miséria, aumento de qualidade de vida da comunidade planetária, extinção dos países, estado planetário unificado, aumento de cosmoprojeções, contatos diretos ufológicos, expansão consciencial mais ampla, aumento de cosmoética e acolhimento pacífico e natural do planeta na macro-holocosmologia e essencialmente a transcendência do egoísmo em prol da vida holocósmica. Desta forma esta cosmoinclusão se dá de forma cosmoética, tais como as tecnologias de ocultamento usadas pelos amparadores cósmicos e mesmo pelas inteligências extraterrestres e suas tecnologias, como naves, etc. Este movimento é integrado, onde os fenômenos ufológicos, parapsicológicos e outros de escala ampla fazem parte de um mesmo e único movimento evolutivo. Assim, tanto as reurbanizações extrafísicas ocorrentes nas dimensões mais densas da Terra como as aqui nesta dimensão fazem parte de um mesmo movimento, a cosmoinclusão e as exigências cosmoéticas da calibração.
24. Princípio da Relação entre Planetas e Nível Evolutivo de sua Habitabilidade Consciencial Holobiosférica: planetas e sua condição material, densidade, materiais, composição geológica, ecológica e assim por diante, até a sua condição gravitacional, manifestação somática dos seres vivos, estas condições estão diretamente proporcionais ao nível de evolução daqueles que habitam tais planetas. Quanto mais evoluída a consciência mais ela tem condição de habitar planetas diferentes, menos densos e com outra condições ecológicas e geológicas.
*esta sessão é um esboço, em constante revisão e atualização.
IV - Das Conseqüências para a Ciência e Sociedade
As conseqüências para a ciência não são tão radicais do que as conseqüências para a sociedade e mesmo para do Direito e mais potente ainda, para a autotransformação. O entendimento destes princípios abre espaço para uma cosmo-ciência, a holocosmologia experimental.
O assunto adentra numa ciência avançadíssima, de cosmologia de espectro, além até mesmo da psicologia e das ciências da consciência individual, que restringe-se ao campo da consciência, ou ao ego. A holocosmologia considera que o núcleo profundo do ego está em holofusão holocósmica, portanto, o entendimento de si mesmo em profundidade aponta para as experiências cósmicas, cosmoprojeciológicas, as de irradiação holocósmica em cosmoconsciência, em imersão galáctica e estelar consciente, em dimensão consciencial holopresente, a realidade transpessoal, transegóica, além da autopesquisa, cosmopesquisa. A constatação experimental de que o núcleo profundo da consciência não é individual e sim, holocósmico, traz a necessidade da holocosmologia enquanto caminho natural e a parapsicologia, especialmente o parapsiquismo experimental pelo sujeito pesquisador, enquanto instrumento básico de direcionamento da consciência para tais campos de realidade de si e do cosmos.
Outra conseqüência é a própria inclusão de outras sociedades, as sociedades holocósmicas, resididas em outras dimensões e mesmo provindas doutros planetas, neste sistema, nos sistemas extrassolares e mesmo fora da galáxia. Isto coloca o Direito noutra perspectiva, o Cosmodireito e suas noções derivadas, a cosmojurisdição, os conselhos de calibração cosmológica e assim por diante, o direito interplanetário e sua organização cosmoevolutiva, na cosmoarquia.
Ainda, a própria terapêutica consciencial e evolutiva também expande-se, devido aos trabalhos alienígenas em prol da Terra e de sua melhora cosmoética, causal, para a futura cosmoinclusão. E nada disso tem a ver com o misticismo, o ocultismo, o charltanismo e o mercado ufológico que lucra com os ETs.
Outro fator decisivo é a interrupção da competição pela verdade, a imposição de dogmas, de doutrinas, tendo em vista que tudo existe porque precisa existir no determinado nível de evolução. Se em essência nossos "eu" estão todos fundidos, então a fraternidade é a base, o amor cósmico universal é o fundamento de tudo, além das realidades mutantes, que são as instituições, as doutrinas e os paradigmas.
O amor cósmico é o paradigma definitivo e é este o ensinamento básico, o "A, E, I, O, U" da evolução holocósmica. Poderia dizer que é o único princípio realmente existente e imutável em Holocosmologia e tudo decorre dele. O amor cósmico é o fundamento da cosmoética, o fundamento do cosmodireito, das ações de calibração, da cosmoinclusão e assim por diante.
Referências:
As de holocosmologia já apresentadas noutros ensaios e outras que serão acrescentadas em tempo oportuno.