29.5.18

O Fim do Estado.

Fernando Salvino, MSc.
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Prof. Tao Yôga e Tai Chi Chuan
Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga (HU-UFSC)
Bel. Direito e ex-Advogado membro da Comissão de Meio Ambiente da OAB/SC e Câmara Jurídica do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA/SC)



Os fatos recentes sobre a paralisação dos caminhoneiros no Brasil nos colocou em uma posição de refém de um abuso cometido por uma classe que é abusada por natureza e se coloca em risco psicológico e existencial para movimentar um sistema abusador por natureza: o Estado.

O Estado é a causa, é o verdadeiro criminoso que nos coloca como refém. Dissolver o Estado, o único caminho para a resolução da sócio-perturbação.

E quando falo em dissolver o Estado estou falando em resgate da ordem, da anarquia verdadeira. Pois Estado é sinônimo de coerção e violação de direitos, usurpação de garantias e promessas vazias que privilegiam o poder, muito embora nas condições em que se encontra o atual Estado, o poder se mostra não facilmente localizado. Está se movendo rapidamente de um ponto a outro.

O que é o Estado?

O Estado é a institucionalização da violência legítima para privilegiar a luxúria, a ganância e as relações de dominação e subjugação de alguns contra muitos. Estes alguns e estes muitos mudam incessantemente, onde ora o dominador domina e ora se torna dominado, migrando para o grupo dos muitos e vice-versa.

O Estado é a doença social em sua manifestação mais visível. Usando do Direito para se manter enquanto promessa de um dever-ser que raramente é, é uma ficção que perturba a mente dos leigos e ignorantes quanto a sua real natureza.

Assim, o Estado precisa ser visto tal como é, e não como deve-ser. Enquanto situado no plano do dever-ser, o Estado é a utopia de democracia e da dignidade aos direitos humanos fundamentais. Por outro lado enquanto o que é, o Estado se mostra como a maior aberração já existente na Terra, colocando não só os próprios humanos como reféns, mas como a Terra e toda a biodiversidade assim como até mesmo o Sistema Solar, com a ameaça atômica iminente.

A parada dos caminhoneiros é a voz do Estado. A retomada das atividades de produção é a continuidade da voz do Estado. Em sua natureza de predador da vitalidade, o Estado continuará até o ápice necessário a sua extinção inevitável na Terra.

É o Estado que cria fonteiras, pois é ele mesmo o gerador de fronteiras. É o Estado que separa os povos, os países, as línguas, as culturas, e demarca territórios, cria títulos de propriedade, cria o posseiro, cria o sem terra, sem teto, sem trabalho, e cria o trabalhador e o empregador. O Estado é a doença que mata a família verdadeira, é o que cria prédios quadrados, é o que polui a atmosfera com dejetos de foguetes e satélites. É o Estado que gera desemprego para controlar a economia e produz empregos para aumentar o consumo de produtos que estão em estoque. É o Estado esta máquina insensível que produz anestésicos que visam dopar a humanidade da percepção da verdade.

Mas afinal, o que é o Estado? Bom, o Estado não é o que você pensa que ele é, um órgão que visa garantir os direitos de dignidade humana e garantias fundamentais. O Estado não é o que está nas Constituições liberais e democráticas. O Estado é o que não é nada disso. O Estado é justamente o centro gerador de toda a perturbação social. E este centro é o que são aqueles que formam o Estado. O Estado não se localiza num prédio, num cadastro de pessoa jurídica, num número, numa Lei, numa Constituição.

O Estado está dentro de cada um.

O Estado é a forma perturbada que seres perturbados vivem socialmente.

O Estado é você, sou eu, em sua expressão perturbada. É toda a violência, injustiça e traumas que existem dentro de mim e de você.

O fim do Estado é o fim da perturbação. Somente seres não perturbados são capazes de viver livres do Estado. Sem receita federal, sem pagar impostos, sem propriedade sobre bens e livres de registros e controles de todas as ordens, com lucidez e clareza sobre a convivialidade lúcida, sadia e justa. É de direito dos seres lúcidos e isentos de perturbação, viver numa sociedade isenta da mesma forma, uma sociedade sem Estado.

Porém, para dissolvermos o Estado é necessário que eu e você dissolvamos toda a perturbação que existe dentro de nós e pararmos de gerar perturbação e passarmos a gerar saúde e mais paz para os que nos rodeiam.

Livre de falsidade, livre de mentira, livre de promessas vazias, próprias dos gurus do Estado, é pela dissolução de todas as fronteiras internas e pela dissolução de todo o mal que existe dentro de nossas almas que estaremos criando um bom futuro para a humanidade e para a Terra.

A situação da Terra é digna de sério exame lúcido. Uma crise generalizada e um adoecimento progressivo da humanidade se mostra ocorrendo progressivamente. Espécie de pandemia de uma doença psíquica e existencial disfarçada de normalidade. É o aviso do Fim do Estado.

Pois que se não for por este caminho, permaneceremos no caminho que estamos, que é o caminho de agravar esta doença generalizada na Terra que levará a situações cada vez mais delicadas, opressoras e desastrosas para a vida social comum e para os demais seres vivos desta Terra. Tempos obscuros nos aguardam caso ações não sejam tomadas em micro e macro escala.

Por outro lado se tivermos, como as evidências parecem apontar, a visita extensiva e pública de alienígenas neste planeta e que possa provocar as maiores crises existenciais já vistas na história, talvez tenhamos alguma esperança lúcida de mudança a curto e médio prazo.

E que aconteça o melhor para todos sempre.