FS.
O ano de 2016 foi marcado por intensas experimentações realizadas no LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e do Yôga (Projeto Amanhecer - HU- UFSC). Estas experiências se resumem a potentes retrocognições onde conseguimos aplicar um conceito até então hipotético, ou seja, as retrocognições estruturadas, a partir de questões específicas a se investigar baseado nos movimentos de autoinvestigação realizada pelo experimentador.
No meu caso, realizei um balanço e acabei por publicar poucos ensaios porém, os que foram publicados revelam uma profundidade cada vez mais vertical e a crescente necessidade de escrever menos e sintetizar mais. Paralelo a isto venho pesquisando os campos de linhas de pensamento da Índia, como por exemplo, Yogasutra, Samkhya Karika, Upanishads e Budismo em paralelo com os estudos da linha chinesa Taoista e outros tantos estudos, em especial, nos métodos práticos do Yoga, Tao Yoga, Chi Kung, Tai Chi Chuan. Tudo isto somado a mais um ano de aulas semanais de Tao Yoga e encontros de Laboratório, em conjunto com meus atendimentos clínicos em parapsicologia clínica. As palavras são poucas para descrever a experiência total, porém, este conjunto todo apontou-me para um exame mais honesto de setores de outras retrocognições, em especial a que vivi na China.
Ao examinar com mais acuidade, percebi uma incoerência de data, onde nas anotações soava 1700 e pouco, e enquanto o mestre Yang Luchan teria vivido um século após. Esta incoerência e examinando o vestuário do mestre, estava mais para um mestre da família Chen do que um Yang. Assim de forma a rever estes dados, fizemos perguntas estruturadas de forma a avançar nesta investigação e os resultados foram para mim conclusivos. Assim eu escrevi (clique aqui) que vivemos a respeito da amnésia de nossas vidas anteriores e um campo de experiência tão vasto como qualquer viagem espacial. Existe um cosmo interno e esta viagem para dentro de si, um movimento autoinvestigativo, revela saberes muito profundos sobre si e também sobre a vida e sobre a existência geral, o que coloca os dados das retrocognições em sua delicada função pública e social.
Assim chegamos a um pouco onde a memória além de extracerebral, por inferência, afirmamos ser a memória um campo coletivo, transpessoal. E explicar isto é muito difícil pois veio através de encadeamentos de raciocínios e intuições, onde a partir da autopesquisa pessoal chegamos a campos de interesse coletivo da humanidade. As revelações dos índios norte americanos passadas a mim numa vida muito antiga antes dos anos 1000, onde eu era indígena, e tive minha última vida como indígena. A vida na Índia, Tibet e China, e os intervalos entre vidas, apontando para verdadeiras vidas transcendentes, holotrópicas, no espaço cósmico e nas evidências dos hipersamadhi associado a projeções de consciência livre para fora do psicossoma, ou corpo astral.
Os saberes recuperados revelam o que cabe a mim expor para todos os que tiverem condições de acessar. Do mesmo modo que eu venho buscando o entendimento mais profundo sobre mim mesmo, a vida e a existência, os saberes transmitidos relevam a natureza mais profunda dos sistemas filosóficos estudados e escritos aqui na Terra.
Uns anos atrás eu refletia sobre a Holocosmologia e sobre um método para se alcançar tal compreensão da vida que, por experiência própria, a compreensão em si já acarreta um nível de tranquilização causal no espírito, e a consolidação de uma confiança cósmica nos acontecimentos e no modo como tudo se move e acontece.
E após estes anos de pesquisa e prática intensiva, ininterrupta, cheguei ao campo do Yôga. Yôga então demonstrou ser a ciência para a Holocosmologia. A ciência experimental, prática, para que possamos alcançar a unicidade holocósmica, o fundamento experimental da Holocosmologia. E por mais interessante este trajeto de pesquisa revelou-me um saber na Terra muito profundo e embora não tão claro para o entendimento comum, mostrava-se ali, público, e é a evidência de que muitos e muitos outros na Terra chegaram neste campo transcientífico, a fronteira da mente, a não-mente, o Yôga, o samadhi, o kaivalya.
Porém, meu ímpeto é expor este saber numa versão moderna, científica, de modo que possamos compreender os postulados fundamentais da ciência última, a Holocosmologia e da ciência aplicada, Yôga.
Existe um propósito na vida (Tao), um caminho e um modo de se mover corretamente (Te) de modo que possamos alcançar a unicidade holocósmica e ir dissolvendo progressivamente a condição perturbada (sofrimento, dor, doença) até a condição não-perturbada (samadhi) permanente.
Este movimento equivale a mover-se para a unicidade holocósmica (holotropia). A dissolução da ignorância fundamental, o desconhecimento da natureza autêntica de si mesmo e do cosmo. Então temos aqui o vislumbre de uma ciência para a libertação definitiva e ao mesmo tempo o alcance de uma metaciência, além de tudo o que podemos imaginar: a ciência holocósmica, universal, além da Terra.
E diante disso, e neste caminho de holofusão progressiva, as capacidades de percepção direta da realidade vai se alargando, expandindo, extrapolando os limites dos sentidos comuns até as funções psigânicas parapsíquicas, da telepatia, clarividência, retrocognição, precognição, projeções para fora do corpo, samadhi e assim por diante. Esta extrapolação para os confins do universo dei o nome de psi-ómicron, e inclui a comunicação cósmica e as experiências diretas com inteligências não-humanas, além da Terra. E neste espectro podemos encontrar o Yôga universal, pela evidência do samadhi de inteligências alienígenas e transcendentais. Em paralelo a este movimento, também é possível testemunhar hipertecnologias e acesso de informações de cunho tecnológico além do que podemos compreender, evidenciando a comunicação cósmica direta.
Os conceitos de vida e inteligência se alargam e rumam para a natureza em si da inteligência e da matéria (energia). Inteligência e matéria movem-se em unicidade com espaço-tempo-dimensão, formando a unidade fundamental do holocosmo: inteligência-energia-espaço-tempo-dimensão.
E o recado continua sendo aquele mesmo recado: o amor incondicional universal, a família universal, a irmandade universal.
A condição da Terra, seu momento evolutivo e a profecia do "chefe urso" (urso era o nome indígena para "guardião do caminho") para os momentos atuais da doença (a "peste") que vai dizimar a humanidade na Terra. Em somatório a isto, vivemos os esforços e a desistência de tantas pessoas para salvar a Terra de seu destino que parece realmente o fim desta humanidade na Terra (pelo menos neste momentum evolutivo).
A cosmotelepatia e a cosmoclarividência evidenciam o monitoramento alienígena e extrafísico dos amparadores ligados a Terra e extraterrestres, de modo que possam amparar este momento de evolução. Por outro lado, demonstram calma e serenidade, e ausência total de preocupação quanto a qualquer coisa. E isto nos dá uma tranquilidade fundamental para lidar com este momento delicado da espécie humana e dos seres vivos da Terra.
Em paralelo a isto observo uma alienação profunda da sociedade que vivendo como prisioneiros evitam de conhecer a Terra, mover-se por outras culturas e aprender com outros irmãos residentes em outros países. O contato alienígena seguirá este movimento além da vila, do bairro, em direção a outros países, dimensões e sistemas do universo.
A isto podemos tranquilamente dizer que será o samadhi fundamental da humanidade.
E todos estes princípios aqui expostos fundamentam o que por opção lúcida escolhi chamar de Holocosmologia, ou a ciência do espectro holocósmico, e o Yôga, como a ciência da unicidade holocósmica (samadhiologia, kaivalyologia). E em relação a estas unimos as contribuições das ciências indianas, chinesas e outras, em conjunto com as ciências da consciência (parapsicologia, projeciologia, conscienciologia, metapsíquica, psicobiofísica, psicons, psicologia transpessoal, física, etc), num todo coerente e unificado, unindo as percepções extrassensoriais, extrapolações holocósmicas da percepção parapsíquica e fenômenos de ordem extraterrestre dentro do espectro alienígena, multidimensional, hiperfisica e hiperdimensão, hipertecnologia, as sociedades cósmicas avançadas, o cosmodireito, cosmojurisdição, os conselho de calibração do Sistema Solar e outros temas profundamente transcendentes para nós ainda presos a uma ciência de bairro, aprisionada pela língua, pelo currículo e pela política.
O universo é uma sociedade única. Uma única organização. Um único governo. Uma única política. Uma única orientação. Um único propósito. Tudo existe para a dissolução do sofrimento até a condição de liberdade total do espírito em relação a tudo o que o atormenta e o perturba. Este movimento, apesar de não compreendermos o "sentido do sentido", ou a razão maior para tal, é o que estrutura o universo e suas organizações nesta e noutras dimensões.
E apesar de discernirmos inteligência-energia-espaço-tempo-dimensão, podemos ainda discernir e refinar mais um aspecto desta realidade, o de que inteligência é uma realidade, energia-espaço-tempo-dimensão, outra.
E refinando ainda mais, posso expor que de um lado temos a realidade não-manifesta (inteligência) e do outro a realidade manifesta (tudo o que é energia-espaço-tempo-dimensão). Não-existência e Existência, realidade Não-Manifesta e realidade Manifesta.
A inteligibilidade subjacente ao Sol, a luz, e a tudo o que pode ser observado direta ou indiretamente, ou mais refinado ainda, a inteligibilidade subjacente a toda manifestação holocósmica demonstra a ligação entre fenômenos assim chamados físicos ou naturais e os processos de inteligência. Assim temos que onde existe manifestação de energia-espaço-tempo-dimensão, acusamos a inteligibilidade subjacente, intrínseca, não-local. E daí inferimos a existência não-local do princípio inteligente enquanto realidade intrínseca de todo princípio material (energia-espaço-tempo-dimensão).
Purusha e Prakriti, Yang e Yin. Wu-Ji e Tai-Ji.
É neste ponto que adentramos como salientou Chuang Tzu em seus ensaios, que em todos os tempos e épocas chegou-se ao limite da capacidade de entendimento da realidade.
O vazio.
Daqui em diante, nada sabemos.
E a serenidade diante do não-saber é o fundamento do Yôga avançado para degraus mais avançados de entendimento. O entendimento se move. O ser em si se cala perplexo, sereno, diante o infinito do holocosmo!
Este é o recado dos espíritos mais livres, do hipersamadhi, da experiência de dissolução holocósmica e das projeções de consciência livre pelo espaço.
13.2.17
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Breve Ensaio sobre o Movimento Pessoal de Holofusão (Samadhi Yôga) à Holocosmologia (Kaivalya)
By Fernando Salvino (M.Sc) 18:09