24.5.16

Ciência e Liberdade: Ensaio sobre o Compromisso Pessoal com a Verdade


Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo, Parapsicólogo Clínico e Psicoterapeuta
Prof. Tao Yoga, Tai Chi Chuan e Meditação



A liberdade é condição da verdadeira ciência. E somente com liberdade que ocorre a criatividade natural, livre de censura, de regras restritivas e normas modeladoras. A liberdade é o que permite o insight, a intuição do caminho a seguir, de descoberta de soluções criativas para os desafios da pesquisa científica verdadeira. Ciência é ciência se estiver atrelada à liberdade, à ética e ao profundo compromisso com a verdade. E a partir deste compromisso pessoal com a verdade é que se pode erguer uma verdadeira ciência, caso contrário, podemos estar construindo uma bomba.

O compromisso pessoal com a verdade é mais que a base da ciência, é o estacamento da ciência, é o princípio fundamental de toda e qualquer verdadeira atividade científica. E este compromisso, o de descobrir a verdade não está atrelado a intenções nefastas, pelo contrário, está unido ao bem maior da melhoria da qualidade de vida da sociedade.

A ciência é um modo de investigar, ancorado em método científico. E este método só é científico se estiver regado do compromisso com a verdade e com o bem estar social. Este método ou o caminho para o conhecimento parte da observação a mais lúcida possível da realidade. E também não é correto retirar o que não se pode ser retirado da investigação, o sujeito e tudo aquilo que é. E não se pode também retirar do objeto a sua integralidade e sua íntima ligação com aquele que o escolheu como objeto, o sujeito. Sujeito e objeto associam-se amorosamente na relação científica. Caso não haja esse tipo de relação, como irei conhecer a verdade? Como irei conhecer realmente o objeto se estou em conflito com ele? Como irei realmente acessar a realidade do que pretendo conhecer se não estou em paz com ela? Então, se não estou em paz com ela, o sujeito pesquisador precisa ser honesto e incluir em seus dados a sua raiva e frustração quanto ao que quer pesquisar. Considere tudo o que se posta diante de si mesmo, sua realidade subjetiva e objetiva, pois pesquisa científica é a que vai na direção da verdade. E se é verdade que minha paz facilita resultados de pesquisa e minha ira a prejudica, então que tais dados sejam inseridos na investigação. O sujeito é consciência construtora de objetos. Objetos existem mas não existem por si mesmos separados do sujeito. O sujeitos os escolhe, os delimita, os intitula, os rotula e depois diz que o conhece. Quem é realmente o objeto? O que realmente o sujeito está querendo conhecer? Que conhecimento se diz ter sido produzido pelo cientista? É conhecimento verdadeiro? É conhecimento falso? Existe conhecimento verdadeiro?

A isto se chama ciência verdadeira, honesta, não corrupta. Ao considerarmos que a ciência parte da verdade real como princípio norteador de toda sua atividade, então que nos cabe elucidar o que é o real e como podemos saber que estamos a conhecer o real daquilo que pretendemos conhecer.

Para isto precisamos compreender que o sujeito, eu e você, não nos conhecemos de forma adequada. Quem eu sou exatamente? Qual minha natureza? Como eu não sei responder esta pergunta, como irei conhecer qualquer objeto já que os objetos são construções intencionais do sujeito que desconhece a si mesmo?

E partimos deste ponto pouco explorado pela ciência. E se eu começar conhecendo quem eu realmente sou poderei eu mesmo conhecer os objetos que me proponho a conhecer? Serei eu o próprio objeto em alguma medida onde conhecendo-me conheço o outro? Se eu mesmo sou o construtor dos objetos e dos problemas que me proponho responder em qualquer atividade científica então até que ponto o objeto e o problema são constituintes daquilo que desconheço em mim mesmo? Até que ponto tudo que pesquiso e dirijo minha atenção para fora não revela somente aquilo pelo qual desconheço em mim e que pretendo conhecer pela via inversa (externa e não interna)?

Se eu mesmo e se você mesmo não sabe realmente e verdadeiramente (ciência) quem somos como poderemos saber o que é realmente e verdadeiramente qualquer coisa deste mundo vasto e infinito?



9.5.16

Sobre o Samadhi, a Função Psi-Ómicron, os Renegeradores e seu Habitat

Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Prof. Tao Yôga.


A deflagração da função psi-ómicron ainda pouco estudada mostra-se com sua potência quando atinjo o samadhi. Quando minha atividade mental cessa e me liberto do tempo, da conexão com o passado e futuro, ocorre uma serenização de meu espírito e sentimentos viabilizando que a função psi-ómicron se movimente na direção de minha intenção. O  movimento intencional relaciona-se ao movimento de auto-investigação que de acordo com as necessidades reais do praticante a função é deflagrada para o espectro holocósmico. Dá-se aqui o início da abertura do samadhi (dissolução da perturbação interna) na direção de kaivalya (liberação total, moksha). No entanto e embora simples na prática este movimento envolve amplas movimentações de energia e informação, razão pela qual ocorre de tempo em tempo, com pouca freqüência, em nosso caso.

A natureza do samadhi é pouco investigada como já tentei expor em "Samadhiologia". Seu aparecimento muito menos, pois está fora do controle volitivo do praticante. Se eu quero entrar em samadhi, este querer é um forçar, e todo forçar é violento, agressivo, e samadhi ultrapassa tal campo em direção a serenidade e êxtase transcendental. Ele aparece quando ele quer, se é que posso tentar expor assim. O samadhi não tem hora ou local para aparecer, e pode coincidir com a prática meditativa em si mesma ou não. De qualquer forma, quando aparece pode viabilizar uma ampla gama de fenômenos parapsíquicos, como no caso aqui exposto, a função psi-ómicros já explicada neste espaço, especialmente a cosmo-psigama, associado a cosmotelepatia, cosmoclarividência e cosmomediunidade.

Os "regeneradores" são as inteligências alienígenas, de aparência extremamente suave, profundamente benigna e lúcida, com amplo domínio do processo de regeneração veicular do espírito, corpo, energia e psicossoma. Tratam diretamente na recuperação e regeneração de determinadas áreas cujo eixo de ação é o amor puro cósmico emanado diretamente na região afetada.

O meu interesse por pesquisar esses irmãos cósmicos se deu como já expus em sessões de terapia regressiva, onde no meio do atendimento aparecem, poucas vezes e sob determinadas condições, para realizar esse movimento de cura.

O habitat dos regeneradores é extrassolar. Estão fora de nosso sistema e se locomovem exatamente da forma como nossos cientistas querem se locomover. Eles dominam completamente a hipertecnologia de deslocamento hiperespacial o que possibilita o trânsito cósmico de longas distâncias de escala da velocidade da luz.

O planeta parece semi-material, cujos corpos deles parecem flutuar levemente do chão, semi-desmaterializados. Isento de qualquer violência ou doença geral, vivem em paz transcendental e espalham o amor pelo universo contribuindo com os processos de cosmoinclusão.

O holocampo informacional é o campo pelo qual em permanente samadhi estão "linkados" e possibilita com isto a comunicação com os que conseguem se assentar no samadhi em escala psi-ómicron. Eles são exatamente uma sociedade que vive em samadhi, ou seja, livre de perturbações.

O planeta apresenta-se bonito, com vegetações e água parecido com o nosso só que mais sutilizado. A semi-materialidade do planeta acompanha a semi-materialidade dos regeneradores.

Do ponto de vista do Yôga, os regeneradores são todos mestres em Yôga de alto nível e são isentos de qualquer vaidade e resquícios egóicos, emanando o amor puro por onde passam e a delicadeza da manifestação isenta de qualquer violência, perturbação ou intrusão. São verdadeiros amparadores cósmicos.