27.5.13

Sobre o Conscienciologismo, Do Exame Geral do Conceito de "Ser Desperto", Da Condição de "Ser Desperto" de Waldo Vieira e Outras Considerações

Por Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta
FEBRAP/ABRAP/Parapsicologia-RJ (Dr. Geraldo Sarti)
Coordenador do LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - HU/UFSC/Projeto Amanhecer


Caro leitor/leitora:

Antes mesmo de prosseguir com a leitura deste ensaio, peço a cordialidade, a gentileza e o bom senso, discernimento e a atitude científica mais honesta e livre de emoções de raiva e mágoa, defesas e ataques, para que possamos examinar o tema com o máximo de cosmoética, cordialidade e o mínimo de belicismo. Então se o leitor/leitora pertence a alguma IC, ou se já pertenceu, ou se não pertence mas tem vinculo com o tema, ou que é Espírita e mantém qualquer tipo de aversão a Waldo Vieira (mesmo sem conhecê-lo) e mesmo que mantém também atitude defensiva do Espíritismo ou outra linha religiosa, ou que seja cético mais radical, peço a atitude de respirar bem antes de prosseguir, acalmar os sentimentos e trazer toda nossa racionalidade, lucidez e evitar todo e qualquer projeção de idealizações em quem quer que seja, até mesmo sobre mim, que escrevi este ensaio. Então, vamos lidar de igual para igual, pessoa a pessoa, que temos defeitos e qualidades e mal sabemos ainda caminhar de pé pelo holocosmo.


I - Das Considerações Preliminares

É muito importante que esclareça aqui, expressamente, que nada tenho contra a pessoa do médico Waldo Vieira e o que irei examinar aqui nada tem de pessoal também. Eu não o conheço, não sou seu amigo próximo e nunca tive a oportunidade de ter uma maior proximidade que pudesse tecer maiores estimas, tal como amigos íntimos tem entre si. Porém, o respeito que tenho é o mesmo que aquele que trato pessoas desconhecidas e mesmo meus pacientes, mesmo que nunca os tenha visto. Trato-os com respeito e bastante sinceridade e amorosidade.

Desconsidero pessoalmente a hipótese de pertencer ao mesmo espectro intermissivo da comunidade conscienciologista, tal como exposto por Vieira (clique aqui), visto não me adequar a nenhuma forma de sectarismo e de movimento institucional que defende determinado paradigma, tal como era de minha automimese ligada ao militarismo, pelo menos em minhas últimas vidas anteriores, o qual pertencia ao "clã" militar. Fico alegre e aliviado realmente por ter superado, talvez não de todo mas em muito, tal traço nesta vida e não estar dentro de nenhuma instituição em prol da defesa de uma missão coletiva, tal como a causa religiosa, militar e sectária. Eu defendo sim uma só coisa: meu direito inalienável, natural e cósmico de ser quem eu sou e o assumo até as últimas consequências, o qual exerço minha liberdade com o máximo de responsabilidade que posso, em um compromisso social e com a humanidade e mesmo com o holocosmo. Diante desta realidade, sinto-me pertencente a uma comunidade cósmica que em benevolência infinita ampara a tudo e todos e que tanto já me deu de benefícios e que tanto sinto-me grato por tudo que recebi e que a partir de um movimento natural, devolvo ao cosmo com motivação o que pude vivenciar e quem sabe com isto, ajudar quem assim estiver ao meu alcance, sem pretensões de eu ser uma referência ou qualquer outro rótulo desta natureza. Na realidade assusta-me os movimentos de projeções idealizadas que as pessoas realizam e custo-me desconstruí-los. Eu realmente sinto-me um "nada" comparado aos amparadores cósmicos o qual já pude constatar de sua existência. Ao mesmo tempo sinto-me aliviado por saber experimentalmente que o holocosmo é amparado de uma forma magnífica e infinita. No entanto, esta é a minha experiência e se não for a sua considere a sua realidade muito mais relevante do que tudo que você acessa enquanto experiência doutro. E foi a projetabilidade que me deu esta liberdade que considero profunda, a de pensar por mim mesmo e a de eu mesmo averiguar as realidades pós-morte ainda vivo e poder retornar.

Minha função como parapsicólogo é, antes de tudo, a de ser em determinados momentos "estraga festa", examinar alguns pontos que considero relevantes dentro de uma proposta de ciência, de fato, da consciência, sem estarmos presos a um paradigma, mas que possamos compreender progressivamente quem somos em uma profundidade que ultrapassa paradigmas e sistemas prontos, fechados e centrados em somente uma pessoa. O quanto aprendi observando e lendo Krishnamurti? Carl Sagan? Albert Einstein? David Bohm? Allan Kardec? Sylvan Muldoon? H. Carrignton? Grof? E tantos outros que mostraram a mim o caminho do universalismo, da transdisciplinaridade e do fraternismo. Os amparadores que sempre se mostram em alto nível de benevolência e serei sempre grato a Allan Kardec pelas suas pesquisas e sua coragem e o quanto me ajudaram no entendimento do caráter dos espíritos comunicantes e que pude trazer para esta dimensão na análise parapsicológica das pessoas com os quais convido e de mim mesmo. Só tenho a agradecer a todos os gênios da humanidade e mesmo a Vieira pelo que faz de bom em prol da evolução, haja visto seu papel de divulgador de tais campos de pesquisa, tal como fez Revail. Isto não significa o que o idolatre tal como um guru. Vieira e tantos outros são pessoas que estão em nível evolutivo muito aquém daqueles que coordenam a holosincronização interplanetária em holofusão com a evolução da consciência, por exemplo.

Cabe aqui minha gratidão a Confúcio e aos alunos que puderam compilar seus ensinamentos ainda tão atuais para os dias de hoje, enquanto tratado de coerência ética. Lao Tzu, a família Yang e a Vieira sou grato pela técnica de mobilização básica de energias e a prática do EV, mesmo que mais tardiamente tenha conhecido as mesmas técnicas no Chi Kun chinês e efeitos psicofisiológicos idênticos através destas práticas e pelo Tai Chi Chuan. E foi somente depois que compreendi com um amparador chinês como o que me apareceu anos atrás poderia dominar de forma tão magistral o EV e com tamanha benevolência. É sabido que os chineses antigos dominavam estas técnicas e a chamavam de Chi Kun. Sou profundamente grato a esta geração milenar que de tempo em tempo, de família em família, nos trouxe ainda para este século suas práticas tão úteis e benéficas para a saúde integral, consideradas frutos de uma mística esotérica tal como o Neidan, com origens no xamanismo chinês.

Estarei aqui penetrando em conceitos polêmicos dentro da área, como: a origem histórica da Conscienciologia, da Projeciologia e do princípio da descrença e, por fim, o conceito do assim chamado "ser desperto", considerado assim por Vieira como o 9º nível evolutivo dentro da escala que o mesmo organizou (ver aqui). Estarei também aprofundando o conceito exposto da obra "700 Experimentos da Conscienciologia" onde Vieira define o que vem a ser o desperto e formas de diagnóstico, dentre outros assuntos (pp 734 e ss).


II - Dos logismos Conscienciologia, Projeciologia, o princípio da descrença e da ciência da projetabilidade e da consciência: breve exame histórico.

Em 1953, o filósofo brasileiro Miguel Reale, publica sua magnífica obra, verdadeiro tratado de filosofia, "Filosofia do Direito". Em sua 19ª edição, a obra em sua página 120 expressa com claras palavras:

"Temos, pois, em primeiro lugar, o chamado idealismo psicológico ou "conscienciológico" que consiste em dizer que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, relevando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior".

Assim temos que a data de surgimento do neologismo conscienciológico, e por derivação lógica, conscienciologia, foi em 1953. Porém, em 1807, o filósofo alemão G. W. F. Hegel, publica sua também fecunda obra, verdadeiro tratado filosófico de fenomenologia, "Fenomenologia do Espírito", onde no prefácio realizado por Henrique Cláudio de Lima Vaz, o mesmo nos esclarece que o primeiro título escolhido por Hegel para a sua obra foi "ciência da experiência da consciência" (p. 13).

Portanto, a ideia de uma ciência da consciência já vem sendo trabalhada no campo filosófico, o que naturalmente poderíamos pressupor, pois são os filósofos quem mais se aproximam do campo da pura subjetividade na investigação ontológica e gnoseológica das relações entre sujeito, objeto, significados, experiência e sentido. Então, Hegel pode mesmo ser considerado, em uma primeiro exame honesto da história, como o criador da ciência da consciência, ou a conscienciologia, nome que somente em 1953 seria adotado expressamente pelo filósofo Miguel Reale.

Embora os dados sejam pouco exatos, o médico brasileiro Waldo Vieira usaria do mesmo nome para tratar o estudo da consciência, dentro da abordagem que o mesmo propõe. Em termos de conscienciologia já fica evidente que temos mais de uma abordagem para a mesma ciência, tal como ocorre com a Psicologia. Em sua obra "Projeções da Consciência", na edição de 1979, temos que:

"Proponho o neologismo inevitável, Projeciologia, para nomear o ramo da Parapsicologia que estuda o conjunto de fenômenos e eventos que compõem as experiências fora do corpo físico ou as projeções da consciência pelo psicossoma e pelo corpo mental." (p. 28).

A Projeciologia neologismo proposto por Vieira nasce como especialidade da Parapsicologia, ou seja, ainda nesta data o autor não aborda e nem comenta nada a respeito de uma ciência da consciência ou a conscienciologia.

Muito embora, em 1929, Sylvan Muldoon, publica sua pioneira obra, o primeiro tratado científico sobre projeção da consciência "Projeção do Corpo Astral", onde além de esboçar a ciência e sua autopesquisa sobre o fenômeno, apresenta-nos o que Vieira mais tardiamente chamaria de "princípio da descrença". E, posteriormente, em sua também única obra "Os Fenômenos da Projeção Astral" (1951), reitera o princípio também na introdução, nas seguintes palavras: "Experiméntelo y entonces sabrá" (p. 11).
Muldoon também, embora não tenha usado do nome Projeciologia para nomear a ciência da projeção consciente, foi ao que a honestidade científica nos aponta, o verdadeiro iniciador de tal ciência.

Por outro lado, em exame também honesto, fica bastante evidente que as bases da assim chamada Conscienciologia, e assim considerada a ciência fundada pelo médico Waldo Vieira, já tinha sido proposta desde Hegel passando a Reale e, sendo a Projeciologia, já sido proposta pelo mesmo, tinha sido iniciada e organizada por Muldoon. E sendo a base da Conscienciologia o "princípio da descrença", também dado a Vieira a sua autoria ou o mérito de tal premissa epistemológica, tal assertiva já tinha sido explicitamente escrita por Muldoon em 1929 e, reafirmada em 1951.

Em resumo, tanto a Conscienciologia como a Projeciologia, e a base chamada "princípio da descrença" ao que esta análise inicial evidencia, tinham sido elaborados em linhas gerais muito antes de Vieira. A referência oficial (clique aqui) afirma que o termo teria sido criado em 1981, por Vieira.

III - Do Ser Desperto: conceito

Pg. 734: "O homem, ou mulher, que vive autodefendido com lucidez, há 2 décadas, sem sofrer nem apresentar miniassédios inconscientes habituais (ser desperto)".

No capítulo 672, p. 736, Vieira expõe os trafores ou os traços-força ou características definidoras do ser desperto:

1. Alto domínio do Estado Vibracional: itens 2 a 6.
2. Harmonizador: por dominar o EV em alto nível, detecta consciências doentes ou sadias, "harmonizando o que pode, por toda parte".
3. Miniassédios conscienciais inconscientes: não padece mais.
4. Autocura: autocura minidoenças.
5. Saúde física: cuida de sua boa forma física.
6. Presença energética notável
7. Polariza energias conscienciais e sadias, na dimensão extrafísica onde se manifesta, projetado, com prela lucidez.
8. Tenepes: pratica a tarefa energética diária, pessoal.
9. Coopera como isca intra e extrafísica sem traumas, assistencialmente, em favor de outras consciências.
10. Desmancha-rodas: é um "desmancha-rodas" para assediadores e intrusores extrafísicos.
11. Assistência: aplica suas energias para assentar e harmonizar a vida de todos os seres vivos ao seu derredor.
12. Cosmoética: identificou a cosmoética e busca vivenciá-la, no máximo que é capaz.
13. Serenismo: identificou o próximo passo que é o serenismo.

Na p. 740, cap. 676 "Vivências do Ser Desperto", Vieira enumera 60 condições conscienciais indesejáveis o qual um ser desperto não manifesta mais, porém não irei aqui reproduzir uma a uma. Porém, em exame irei citar alguns escolhidos que poderão auxiliar no exame honesto do tema:

3. Assédios inconscientes frequentes
4. Autocorrupções contumazes
31. Idolatria consentida à sua pessoa
32. Idolatrias nacionaleiras
34. Jogos humanos da desonestidade
40. Multilavagens cerebrais
45. Pecadilhos mentais ou patopensenes
55. Seduções do poder temporal
58. Surtos frequentes de imaturidade

Antes de prosseguir, convém decompor a palavra desperto, tal como sugere o autor:

Des = desassediado
Per = permanente
To = total

Em verbete (clique aqui) Vieira expõe que:

"O ser desperto (des + per + to) é o ser intrafísico, ou ser humano desassediado, permanente, total, homem ou mulher, plenamente autoconsciente da própria qualidade de desperticidade, dentro das tarefas da megafraternidade às consciências, capaz de servir de isca intra e extrafísica, assistencial, lúcida, na condição de epicon, mantendo oficina extrafísica (ofiex), através da prática diária da tenepes ou da tarefa energética pessoal de solidaridade."

Em resumo, poderia dizer que o ser desperto é aquele que domina em alto nível o estado vibracional e por vivenciar e compreender a cosmoética, realiza tarefas de solidariedade pelo bem e correto uso da energia consciencial em prol das consciências, dentre outras características acima citadas.

O traço então mais evidente do ser desperto é o entendimento e a vivência o máximo que pode da cosmoética e isto se estende no todo de suas manifestações: uso do EV, uso do tempo, das energias, e tudo que pode em prol dos demais, na megafraternidade.

Agora quero esclarecer aqui o conceito de cosmoética e de megafraternidade na seguinte afirmativa dada por Vieira na p. 635:

"A afeição - a simpatia, o amor puro, a afetividade, o casal íntimo, a interfusão holossomática, a primener a dois, a dupla evolutiva de sucesso, o homopensene, um holopensene comum -, portanto em suas mais simples expressões, são manifestações de um percentual, maior ou menor de cosmoética".

A genialidade cosmoética é apontada numa lista de 30 traços, dentre todos vale citar aqui:

1. Carinho
2. Amor universal
3. Autoridade moral
4. Benevolência, bondade, doçura
5. Civilidade
6. Comedimento
7. Compaixão, respeito
8. Confraternidade
9. Cordialidade, educação
10. Honestidade, caráter
17. Gentileza, amabilidade
21. Generosidade
24. Conciliação
28. Afeto puro
30. Ética lúcida

A megafraternidade então pode facilmente ser compreendida como mais que a fraternidade comum, normal, da assistência, mas a de natureza cosmoética praticada pela consciência cosmoética, dentro das características acima, como expôs Vieira.

Então, o ser desperto, por ter descoberto a cosmoética e por praticá-la, não como dever, como como seu ser natural, então apresenta este espectro de manifestação, de cunho benevolente, lúcido, dominando as energias e ajudando em megafraternidade tudo e todos os seres vivos, intra e extrafísicos.

Este entendimento do que vem a ser o desperto pode ser facilmente decomposto dos próprios conceitos analisados em conjunto trabalhados pelo autor em sua obra acima exposta.

Um desperto, ou a pessoa de alta benevolência, afetividade em alto nível e que domina o EV em nível avançado e que prioriza a megafraternidade natural, cosmoética, então encontrar e ser uma pessoa destas é algo muito valorizado para os que seguem Vieira e mesmo para que não o seguem, tal como fica evidente em todos os campos preocupados com a evolução no planeta: cristianismo segue Jesus Cristo, exemplo de evolução para eles e muitos; Gandhi e sua revolução da não-violência; Budismo segue Sidharta, exemplo de serenidade e evolução e assim por diante. A busca de referências de evolução configura-se uma tendência e necessidade natural de nos espelharmos em quem é mais evoluído que nós e quem podemos confiar por sua coerência e vida exposta de fraternidade e benevolência.

Por outro lado, esta fraqueza humana de não se ancorar em si mesmo e ter a predisposição de ser dependente de uma outra pessoa, faz criar os gurus, os falsos evoluídos, os espíritos pseudo-sábios, os pseudo-científicos e os pseudo-benevolentes.

Assim, a existência destes seres pela história humana evidencia um problema natural: os que assim se dizem despertos ou evoluídos como forma de se usufruir da crença alheia, da ingenuidade e boa fé da pessoa sem maior noção dos mecanismos de lavagem cerebral e hipnose dissimulada, jogos de poder, estratégias de dominação e fascinação grupal e persuasão. Características enfim, nada relacionadas ao ser desperto.

IV - Sobre Waldo Vieira: ser desperto?

Em 05/2013, Vieira afirma em sua Tertúlia, ou seja, seu curso oferecido na forma presencial e a distância pelo youtube e canais da própria instituição, que ele mesmo é um ser desperto (clique aqui).

A observação atenta, lúcida, isenta de envolvimento emocional, projeções de admiração ou qualquer coisa que vai além do puramente exposto nesta apresentação evidencia para mim claramente:

1. Expressão nítida, explícita de agressividade, no modo de falar, no tom de voz agressivo e no conteúdo da fala, com traço exposto de belicosidade, incômodo e certa irritabilidade, postura briguenta e impositiva. Estas características nada tem relação com o ser desperto e sim com posturas de um pre-desperto comum.
2. Manifestação energética (ECs) que não se adéqua a nenhum dos traços e características do ser desperto acima exposto, traços estes enumerados pelo próprio autor que afirma ser ele mesmo, um ser desperto ou o 50% do serenismo. A energia neste caso é evidentemente agressiva, não benevolente, marcial e não se encontra traço de amor puro, afetividade madura, benevolência, e os demais traços expostos relacionados à cosmoética e megafraternidade.

Em relação a este fato bastante exposto, podemos somar a manifestação também belicosa de Vieira quando salienta que Amaral, ex-membro da comunidade de Vieira, é psicopata, doente mental e outras posturas também facilmente detectáveis como não pertencentes ao rol de traços acima expostos (ver aqui).

Os traços explícitos são a ofensividade, agressividade com EC tóxica, falta de benevolência, falta de afetividade pura e autodomínio (é flagrante que Vieira perde o domínio de si mesmo, pelo aspecto emocional desequilibrado).

A análise presente não é pessoal, no julgamento moral do comportamento de Vieira. É antes de tudo uma análise honesta e comparativa visando identificar se o comportamento exposto nesta pequena amostragem, pode ser indicativo ou não de ser Vieira um ser desperto baseado em suas próprias definições publicadas em suas próprias obras.

Diante do exposto, fica evidente para mim, através de um exame geral e mesmo simples da exposição de Vieira em contraste com os conceitos e definições acima citadas, que o mesmo não é um ser desperto tal como afirma com tanta precisão e certeza.


V - Das Considerações Finais

A situação é no meu ver motivo de atenção séria por parte de cientistas da consciência honestos que estão realmente engajados na pesquisa avançada da consciência, cito aqui parapsicólogos, projeciólogos, psicobiofísicos, psicólogos transpessoais e mesmo conscienciólogos bem intencionados que fazem parte da comunidade de Vieira ou não, como eu.

O ensaio presente visou o exame dos logismos Conscienciologia, Projeciologia, o princípio da descrença e da ciência da projetabilidade e da consciência a partir de uma breve exploração histórica e que rapidamente evidencia também a apropriação de conceitos e nomes já existentes sob rótulos novos, o que no meu ver não é adequado em ciência que se pauta na honestidade de citações e considerações pelos reais criadores ou iniciadores.

Seguindo, examinei a relação entre o conceito de ser desperto elaborado por Vieira, sua afirmação de ser um ser desperto (em 05/2013) e uma pesquisa exploratória do vídeo publicado no youtube onde Vieira expõe traços inconciliáveis com um ser desperto, visto que o mesmo necessita pelo menos 20 anos seguidos sem miniassédios inconscientes. É possível considerar este assédio como de maior espectro que o miniassédio inconsciente. Em entrevista com o suposto ser desperto, o espírita "Seu Manoelzinho", o entrevistador Jarbas expõe (clique aqui):

"JARBAS: Quando foi a última vez que o senhor percebeu que estava sendo assediado?
MANUEL: Não. Nunca tive isto não. Porque toda hora que você fica com raiva de alguém, com vontade de fazer o mal para alguém, você está assediado. Por exemplo: a pessoa vai discutir com você, não se firme nela não, porque a palavra tem um magnetismo terrível! Se ela está discutindo com você, então você pensa “alto”, elevado, deixa ela falar primeiro, aí você entra com acerto. Mas, se você responde no mesmo nível, com raiva, você já está assediado, dominado."

O Sr. Manuel nos expõe um critério muito importante para a identificação do ser desperto, que é o conceito de ser dominado, assediado, através da raiva. Na exposição da Tertúlia, Vieira apresenta sintomas, para mim evidentes, de expressão de raiva quando apresenta sua postura belicosa de enfrentamento das pessoas, em ar de desafio.

A elaboração de critérios de aferição, análise, pesquisa séria e exploratória, com entrevista qualitativa rigorosa, testes energéticos potentes para testagem do EV e outras formas de investigação da qualidade de ser desperto de uma consciência pode ser o caminho daqueles que anseiam por pesquisar e definir uma escala evolutiva das consciências ancorada em pesquisa científica e não em afirmações vagas e crenças baseadas em autoridade, recurso não suficiente em ciência.

O ensaio também visa diferenciar a Conscienciologia da Conscienciologia. O que quero dizer com isto? A primeira é o idealismo conscienciológico (Reale, 1953), é a ciência da experiência da consciência (Hegel, 1807), é a ciência da projetabilidade da consciência e a descrença como atitude epistemológica (Muldoon, 1929) e inclui a Parapsicologia e toda sua contribuição rica para o entendimento da função psi e mesmo a Conscienciologia tal como exposta em alguns trabalhos muito bons de autores da comunidade de Vieira e pesquisadores independentes. A segunda é a Conscienciologia, mas que considero aqui um Conscienciologismo, enquanto práticas, teorias, paradigma, conceitos, verbetes, instituições, regras, comportamentos e diretrizes pautadas em Vieira. O Conscienciologismo é uma espécie de religião ou como expressam os céticos, uma pseudo-ciência.

A Conscienciologia é ciência livre da consciência e da experiência da consciência e, como ciência, seu objeto é também livre para ser abordado conforme múltiplos paradigmas, abordagens e métodos, visando o universalismo natural e o entendimento profundo, não preso a um paradigma ou a uma única referência de pesquisador ou a algumas obras básicas (tais como: Projeciologia, 700 Experimentos da Conscienciologia, Homo Sapiens Reurbanizatus e Homo Sapiens Pacificus). O consenso dos que se envolvem com tal pesquisa é que a consciência se manifesta além do corpo, do cérebro, e mesmo além do corpo astral ou psicossoma. Esta abordagem já existia antes de Vieira propor o estudo da consciência nesta perspectiva. Muldoon já realizava esta forma de investigação pela projetabilidade consciente desde antes de 1929. Convém discernirmos a Conscienciologia então do Conscienciologismo.

De forma a tecer minhas considerações finais a este ensaio, convém dizer que existe espaço para todos no holocosmo e não é porque existem religiões, seitas, gurus, que temos de lutar contra tudo e todos. Cada um tem o direito de ser quem é e de fazer sua caminhada do jeito que bem entende, e diante disso, assumir as conseqüências de atos pessoais frente a nossa própria consciência e frente aos demais. Daí o conceito antigo de carma, dharma. As religiões são essenciais ainda para o ser humano na Terra e, diante disso, não julgo até mesmo o Conscienciologismo que, mantém tarefas assistenciais pelo mundo afora e que existem pessoas que se afinizam com tal área. Porém, os que são mais radicais em termos de exigência pessoal de liberdade de manifestação livre de censura ou licença, como eu e muitos que conheço, provavelmente optarão por caminhos mais livres e fora de instituições e religiões, o que não quer dizer que sejam superiores ou melhores. Só quer dizer que temos o direito pleno, natural e cósmico, de ser quem somos.

14.5.13

Ensaio sobre os Princípios em Holocosmologia: Dos Princípios e de Algumas das Conseqüências

Princípio 7:
Principio da Habitabilidade Transastrobiológica
Inteligente no Holocosmo
Por Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta e Pesquisador
Bel. Direito (Univali); Esp. Educação (Udesc)
MSc Educação (UFSC). Habilitado pela FEBRAP - Federação Brasileira de Parapsicologia e IPCM - Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais
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- Espaço Terapêutico Tao Psi -  Parapsicólogo/Psicoterapeuta
- Hospital Universitário (UFSC) - Projeto Amanhecer: parapsicólogo, membro do colegiado gestor e  coord. do  LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência e Facilitador de Grupos de Autoconhecimento e Expansão da Consciência

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Contato: parapsic@parapsicologiaclinica.com




I - Das Considerações Iniciais

Este ensaio é gerado pela minha autoexperimentação e autopesquisa, portanto, está limitado a quem eu sou, como sou, a forma como me expresso e a minhas limitações. Então inicio com a máxima de Muldoon (1929): "Não desejo que acredite em nada que escrevi aqui. Digo: Experimentai! E então saberás!" 

O sentido da palavra "princípios" adotada neste ensaio se refere não a sua conceituação genética, mas à de apontar para as constantes dos fenômenos, para as categorias gerais, mais estáveis (embora mutantes), que parecem dar suporte à existência de determinado fenômeno ou fato experienciado pelo sujeito.

Assim, os princípios aqui são as categorias experienciais extraídas qualitativamente e quantitativamente dos fenômenos holocósmicos vivenciados pela consciência, especialmente, a partir dos experimentos cosmoprojeciológicos. São portanto categorias fenomenológicas, experienciais, a partir, em primeira instância, de meus próprios experimentos diretos e, naturalmente, em próximos ensaios, de experimentos de outros parapsiquistas. No caso presente, de meus próprios experimentos.

A sua elaboração, estruturação e organização tem relação direta comigo, que os escreveu e os sistematizou, como toda investigação qualitativa, a pesquisa traduz o sujeito em sua relação indissociável com o objeto e, em holocosmologia, o objeto em última instância é mais que inseparável do sujeito, é o sujeito em holofusão holocósmica. Neste aspecto o conceito de realidade e verdade tornam-se complexos pois estão indissociáveis com a percepção e com a consciência do percebedor. A verdade aqui é um conceito movediço, e prefiro não trabalhar com este conceito, mas com o de transdução, de versões da realidade, ensaios. Não se trata então de verdade, mas de um ensaio.

A noção de um esboço (ensaio) significa que não sabemos ainda se os princípios aqui elencados são realmente válidos universalmente, tal como é o compromisso de ser de um princípio em ciência. Ou mesmo se são princípios. Deixo-os aqui para indagações e reflexões. Diante deste fato, os princípios aqui enumerados precisarão ser vistos a partir de novos experimentos cosmoprojeciológicos e mesmo holocosmológicos.

A metodologia holotrópica em holocosmologia salienta a impossibilidade temporária na Terra de comprovarmos os princípios aqui expostos pelos métodos científicos até então aplicados, especialmente, os de natureza matemática e instrumentação astronômica e psicológica comum. A realidade holocósmica ultrapassa o comum e adentra no espectro da realidade holodimensional, tal como já foi esclarecido nos ensaios anteriores.

Assim, é um convite ao interessado adentrar no desenvolvimento de sua capacidade projetiva extracorpórea, cosmoprojeciológica e mesmo cosmopsigâmica (ver "Fundamentos de Holocosmologia") e começar a alçar o vôo holocosmonáutico, sempre transcendente e gerador de transformações internas agudas por parte do experimentador. O cosmonauta parapsíquico se depara com sua própria condição enquanto instrumento de observação participativa e experimental direta da realidade holocósmica. No meu modo de compreender, impossível a constatação experimental do que aqui exponho sem que a pessoa saia do corpo e ateste, em primeiro lugar, para si mesma, que existe ainda sem e fora do cérebro e, em segundo lugar, que existe em dimensões e que pode alçar vôos e deslocar-se acima da velocidade da luz (hipervelocidade, velocidade taquiônica) em dimensões ou hiperespaço.

Em uma analogia, os holocosmonautas são como os big riders, os surfistas de ondas grandes que entram nas ondas com alto grau de amparabilidade, apesar do risco envolvido, são puxados e resgatados por equipes de alto gabarito profissional, com jetski, pessoal qualificado e sistemas de socorro com ambulâncias móveis existentes nas proximidades das praias, incluindo monitoramento em alguns casos, de helicóptero. Os surfistas são atletas altamente treinados e com experiência de forma a suportarem os impactos de ondas grandes e os riscos que poderia levar atletas não qualificados a danos irreversíveis. A mesma analogia podemos fazer com os astronautas e a amparabilidade envolvente em suas missões além-Terra. Em matéria holocosmonáutica, o cosmoprojetor passa por períodos projetivos e experiências cosmopsigâmicas, monitoramento permanente dos amparadores e período entre-experiências, de forma a metabolizar os conteúdos internos e a preparar-se para novas viagens cosmonáuticas.

Os métodos de desenvolvimento de tal capacidade são complexos, mas nada impossíveis sendo mais sensato dizer que dependem diretamente da potente intenção e potente vontade de conhecer o holocosmo e a si mesmo tal como é. Repousa numa vontade e intenção honesta de conhecer a si e ao cosmos tal como é, na autenticidade máxima possível ao nível pessoal de cada um de nós. Exige coragem, antes de tudo. Uma coragem além da comum. Exige cientificidade, capacidade de neutralizar a imperiosa força que tende a mistificação e manter-mo-nos com os pés no chão da razão e do sentimento parapsíquico fiel à realidade dos fatos, sem aumentar nem diminuir a realidade vivenciada. É um imenso desafio. Considero este o maior desafio de minha existência, de todas as já vividas. No âmbito do sentimento são as experiências que me deram o sentido religioso cósmico para minha vida e que procuro compartilhar com as pessoas que me relaciono e com as que lêem o que escrevo. Acredito que a descoberta de que experimentalmente estamos fundidos em nossos núcleos com a existência, me traz o sentimento de fraternidade sólida e de uma mudança lúcida e de uma forma de ser na vida que se adeque à simplicidade, ao exame constante de consciência e a uma ética cósmica que ultrapassa a Terra. E alivia-me sentir que ainda sim, nada de místico ou religioso no sentido comum dos termos estou a me referir. A "religação" neste caso é direta, sem que com isto tenha entrado na sedução de abandonar minha racionalidade, discernimento e cientificidade. A holocosmologia é para mim a ciência máxima ao humano e após isto, adentraríamos em um modo de conhecer diferente. Aquele que a poesia procura adentrar mas não consegue. Aquele que a filosofia e a matemática puras tentam penetrar mas sentem a mesma impotência.

As experiências cosmoprojeciológicas, de âmbito holocósmico, se dão tanto em Terra, quanto em vôo extracorpóreo. Em Terra, podemos chamar de cosmopsigamia. Em vôo, cosmoprojeção. Admito que os termos são ruins ainda, mas me servirei deles para me comunicar.

É importante expor aqui, e considero bastante essencial, os limites da Teosofia no que diz respeito à experimentação direta em espectro holocósmico de forma a averiguar dos saberes expostos na mítica Estância de Dzian, manuscrito tibetano arcaico, pela Doutrina Secreta de Blavatski, especialmente no que diz respeito às hierarquias  ou como chamam os "arquitetos do universo". Pretender fazer disto uma doutrina me parece não sensato na medida em que acreditar em tamanho saber implica em tornar crença um tipo de conhecimento que necessariamente precisa ser experimental para tornar-se vivencialmente sentido pela consciência. A teorização teosófica por mais profunda que seja, parece não entrar no espectro experimentalmente factível ao sujeito comprovar por si mesmo do que tudo ali esteja escrito. Para mim a teosofia só tem sentido naquilo que se ressona com minha experiência, caso contrário tornar-se-á nova doutrina incorporada de fora para dentro, não brotada de minha experiência direta. O mesmo digo do Espiritismo, Budismo, Taoismo, Xamanismo, Conscienciologia, Projeciologia, Psicologia, Física, Cosmologia e assim por diante. Como expressou aquele que exerceu enorme influência em meu modo de pensar, Carl Rogers: "a experiência é a suprema autoridade".


II - Sobre o Esboço dos Princípios

Este esboço segue uma ordem por enquanto aparentemente aleatória, e sua disposição está organizada com base naquilo que me vinha em mente e naquilo que eu lembrava relevante para se organizar enquanto princípios. Tem relação pois com meu discernimento e minha memória. Está fresco, antes de sofrer qualquer revisão de enumerações e classificações. Estes princípios nasceram naturalmente da própria organização da holocosmologia enquanto esboço de ciência, ainda uma paraciência, embora de natureza holotrópica e transpessoal, experienciada e construída em estado de consciência não-ordinários. Poderá unificar-se em sua natureza holodimensional, enquanto ciência de espectro, pertencendo nem a uma e nem a outra dimensão. A metodologia usada está mais para a fenomenológica no campo da cosmoprojeciologia, incluindo aqui a cosmopsigamia e cosmoprojeção enquanto métodos básicos. Inexiste ainda estudos mais precisos sobre estes espectros de experiências realizados por outros parapsiquistas, tais como: Max Heindl, H. Blavatski, J. Argüeles, C. Flammariom, M. Uchôa e outros. O assunto é realmente obtuso, admito. Eu mesmo para que possa largar tudo que faço para dedicar-me a tal campo já é por natureza uma alteração de estado de ser e estar.

Eu honestamente agradeço a todos os homens e mulheres de gênio neste planeta, onde além de incentivarem-me de forma direta com seus exemplos de coragem e honestidade, acabo sentido-me vivo através de suas obras que, identificando-me no nível do âmago de meu espírito, afirmo: eu existo. Sinto que sentir minha própria existência enquanto eu mesmo, no simples movimento de existir lúcido em minha singularidade (como Carl Jung chamou de individuação), me traz o sentimento paradoxal de sentir-me profundamente ligado ao holocosmo, às pessoas, plantas, animais, seres em geral, além da Terra, em retorno lúcido com a comunidade maior, cósmica, de todas as dimensões, a nossa única verdadeira família eterna. Assim, quanto mais sou eu mesmo, mais sinto-me em fusão fraterna com tudo o mais. O objetivo deste ensaio é expor de alguma forma não mística, não religiosa e o mais experimental possível, alguns dos princípios que fundamentam a evidência da família holocósmica, a comunidade fraterna o qual todos pertencemos e o qual nunca deixamos de pertencer. Obviamente para quem me conhece, usarei de termos e conceitos que se adequam a meu modo de perceber e conhecer e que tem relação com minha formação em Direito, em Educação, em Parapsicologia, Projeciologia e assim por diante.


III - Do Esboço dos Princípios


1. Princípio Transgenético do Holocosmos: O Cosmos não foi criado, não teve início e, por não ter sido criado e por não ter início, não tem fim, não terminará. Logo, não existe o Big Bang enquanto tempo "0" do universo, não existe "O Criador". E, se não existe Criador, não existe “Deus”. E se não teve começo, e por não ter tido começo não terá fim: o Cosmos com isto sempre existiu na eternidade do tempo e infinitude do espaço, agregado indissociavelmente com a inteligência. Por que, se existisse Deus, enquanto a inteligência criadora do Cosmos, então, algo teria criado Deus e, assim sucessivamente, em direção ao infinito passado, sempre em busca do princípio Criador, o começo de tudo, empiricamente inconstatável. A mesma afirmativa se segue ao Big Bang, ou o que houve antes da explosão? O holocosmo com isto, transcende a gênese e, ao incluir a inteligência, manifesta-se em permanente mutação evolutiva onde a inteligência e a criatividade atuam como co-criadores do holocosmo. Assim, o princípio 1 em Holocosmologia afirma que não existe "O Princípio", ou seja, a cosmogênese é um holomovimento sem começo e sem fim. É a mente que detém a necessidade de ter um ponto de partida para sentir-se segura e um ponto final para ter como referência de destino. O princípio transgenético foi chamado pelo taoismo de Wu-Chi.

2. Princípio Transgenético da Consciência/Inteligência: Mesmo pela varredura da memória extracerebral profunda (retrocognições), vemos que o acesso ao começo de si mesmo (conscienciogênese), ou o nascimento da inteligência ou alma, inexiste e é inacessível visto que a memória parece se formar enquanto constatação da existência do tempo somente em determinada nivelação consciencial no holomovimento evolutivo infinito, como em determinados mamíferos e outros seres vivos. O que não significa que aparentemente parece que temos um passado. Porém, as experiências no campo retrocognitivo e precognitivo enfatizam que ambas realidades estão ocorrendo em tempo presente, simultaneamente ao que ocorre agora, por mais paradoxal que possa parecer esta informação. Assim, as consciências ou inteligências, como assim compreendemos hoje, não nascem e não morrem, tal como compreendemos. As leis de espaço-tempo não se aplicam ao que podemos chamar de gênese do espírito ou inteligência. Nem mesmo "Deus" criou as consciências, tal como podemos rever no princípio 1. Assim, como no princípio 1, o princípio 2 enfatiza que as consciências não nascem e, por não nascerem, não morrem. O que nasce e morre são as realidades sujeitas a mutação, os objetos da consciência (pensamentos, crenças, concepções, relacionamentos, vínculos, posses, os corpos, etc.).

3. Princípio do Espaço-Tempo como Função do Estado de Consciência: Assim espaço-tempo são funções do estado de consciência e a própria consciência e seu estado correspondente geram perturbações espaço-temporais donde se manifesta, gerando dimensões, estando pois estados de consciência associados às dimensões holocósmicas e, em algum nível, dimensões são decorrentes de estados de consciência e vice-versa. Assim o princípio 3 salienta que a inteligência cria as dimensões e as dimensões estão intrinsecamente ligadas aos estados de consciência subjetiva.

4. Princípio da Inteligibilidade Holocósmica: Por outro lado, e mesmo inexistindo a gênese Cósmica e, portanto, seu final esperado em algum futuro nos bilhões de anos-luz adiante (apocalipse, juízo final), ainda sim, o Cosmos apresenta-se como uma realidade inteligente em níveis infinitos e, nos níveis mais infinitos que possamos deduzir existir, muito embora não possamos constatar experimentalmente, podemos acusar algo como um poder cósmico benigno infinito, além de tudo que possamos entender e que está por trás dos fenômenos observáveis pertencendo aos míseros 4% que podemos ver aqui, nesta dimensão.

5. Princípio da Não-Exclusão da Inteligência na Fenomenologia Holocosmológica: A Cosmogonia agenética não exclui o componente inteligente do Cosmos, pelo contrário, o Holocosmo mostra-se como holomovimento inteligente, mesmo agenético, e está no âmago de todos os fenômenos.

6. Princípio da Simultaneidade Holodimensional do Espaço-Tempo: Experiências de consciência holotrópica evidenciam que em determinados níveis e dimensões, as realidades espaço-tempo alteram-se até a dissolução do tempo que se torna um holocampo simultâneo de fusão passado-presente-futuro, no “agora” e o próprio espaço se torna onipresente e inseparável em suas dimensões (holodimensionalidade). Sendo então, o espaço-tempo função do estado de consciência subjetiva-objetiva, falar em começo do espaço-tempo, gênese, perde o significado, porque se existem dimensões donde inexiste o tempo, então como falar em começo do cosmos? É neste espectro que ocorre a calibração.

7. Princípio da Habitabilidade Transatrobiológica Inteligente no Holocosmos: A manifestação da inteligência no Cosmos transcende a Terra. O Cosmos integral ou o Holocosmos é infinitamente habitado, nesta dimensão mais densa e física, como faixa mais densa vibratoriamente/consciencialmente do Holocosmos, no sistema solar, sistemas extrassolares, extragalácticos e mesmo nos vazios intergalácticos e interestelares. O Holocosmo é holo-habitado e as habitações transcendem os astros, as superfícies dos astros e as dimensões próximas dos astros. No âmago do princípio, o holocosmo é infinita manifestação consciencial holodimensional.

8. Princípio da Holodimensionalidade e Holoconsciencialidade Holocósmica: O Cosmos não é nem monodimensional nem multidimensional. O mono ou multi é decorrente somente da percepção de separatividade resultante da própria incapacidade de percepção de totalidade. O Cosmos é holodimensional, pois as dimensões são percebidas em sua multiplicidade devido à impossibilidade temporária de vivência da realidade holocósmica onde ocorre a holofusão de dimensões numa única só dimensão. A separação de dimensões é ilusória, visto que as fronteiras que delimitam uma coisa doutra são cognitivas, didáticas e não reais. E sendo as dimensões uma só dimensão (holodimensionalidade) e quanto a fusão de inteligência e dimensão, então a holodimensionalidade está intrinsecamente associada à consciência, às consciências e, as próprias consciências percebidas enquanto entidades separadas são tão ilusórias quanto a percepção de separatividade das dimensões. Tanto as dimensões quanto as consciências formam uma unicidade indivisível, o holocosmo. E o holocosmo que evolui em totalidade indivisa, em holomovimento infinito.

9. Princípio da Gênese de Dimensões como Funções dos Estados de Consciência: Em sendo as dimensões funções do estado de consciência, assim, as infinitas dimensões do Holocosmo correspondem aos seus ocupantes conscienciais que atuam como geradores de dimensões, na gênese infinita de dimensões associadas à evolução cosmoconsciencial. A gênese de dimensões se equiparam à geração de idéias, pensamentos, sentimentos e realidades. Aqui adentra o fenômeno de cosmo-PK, enquanto variável inteligente na modelação de galáxias e gêneses de universos, nada tendo relação com a gênese do Holocosmo, realidade, como vimos, transgenética.

10. Princípio do Holocampo ou Dimensão Consciencial Holopresente: A grande porção assim chamada pela cosmologia de matéria/energia escura compondo os aproximados 96% do cosmos, porém, invisível, é a grande massa holocósmica infinita de energia/consciência em escala inimaginável, interpenetrando ou melhor, em holofusão com todas as demais dimensões. Aqui pertence ao que podemos chamar de substância inteligente quintessenciada, pura consciência em conglomerados de nuvens dissolvidas pelo holocosmo, formando o tecido cosmointeligente universal, imperceptível ordinariamente.

11. Princípio das Dimensões Conscienciais Puras do Holocosmo: Em determinado espectro holocosmológico, as dimensões são puramente conscienciais, sendo espécie de massa substancial inteligente composta por infinitas consciências ao modo de “formigueiro consciencial” ou “enxame de abelhas consciencial”, "nuvem de conglomerados conscienciais de inteligências", agindo como holocampo consciencial onipresente. Aquilo que chamamos “o mundo espiritual superior”, “Céu”, "plano-Céu", "mundos superiores do espírito" e outras nomenclaturas religiosas e mesmo ocultistas, podem ser compreendidas mais racionalmente como sendo as dimensões puramente conscienciais do Holocosmo, também infinitas em sua realidade espacio-temporal e qualitativamente emanando o mais sublime amor cósmico e benevolência que podemos assim pressupor existir. Além das dimensões conscienciais puras deva haver outros níveis holocósmicos, ad infinitum.

12. Princípio da Morada Consciencial Transastrobiológica enquanto Função do Nível Evolutivo de Consciência: Aquilo que chamamos de Umbral, Inferno ou outra conotação desta natureza, são as dimensões menos conscienciais, ou seja, são as mais próximas geograficamente dos Planetas, em densidade e nível de evolução consciencial, cuja materialidade subjetiva da consciência exterioriza-se na forma de um nível holocósmico mais físico e denso. Assim, a morada consciencial é função do nível evolutivo da consciência: nível de cosmoética e maturidade intrínseca, causal, subjetiva, intraconsciencial, independente das dimensões manifestas. Inclui aqui a família, o país, os locais, as dimensões, planetas, ou seja, donde a consciência está e como está.

13. Princípio do Acesso Consciente à Holodimensionalidade Holocósmica pela Projetabilidade da Consciência para fora dos Corpos: A consciência em si mesma pode ser compreendida enquanto um sistema astrofísico holodimensional, holossomático, de natureza holocósmica, podendo exteriorizar-se para fora desta dimensão, acessando outras dimensões e até mesmo as dimensões conscienciais puras, obtendo aprendizados de natureza hipertranscendente, como nas cosmointermissões. Este acesso projetivo realizado pela consciência pode se dar ainda com seus veículos em coincidência holossomática ou descoincidentes e até mesmo projetados para fora tanto do corpo físico (astrofísica humana) como do astrossoma (corpo extrafísico ou psicossoma). De qualquer maneira, a consciência pode expandir-se holotropicamente de variadas formas parapsíquicas, incluindo visão remota, precognição, retrocognição, mediunismo no contato com consciências em outras dimensões e assim por diante.

14. Princípio da Função Holocósmica do Parapsiquismo: O parapsiquismo próprio da consciência é a condição de ampliação holodimensional e holocósmica do raio de percepção e de realidade para níveis metahumanos, transsociais, ultrapassando a fronteira do Direito humano, do Estado, da carreira, das armas, da violência e da ganância e poder por dominação do mais fraco e subjugação sócio-econômica de natureza de domínio sexual e financeiro, de uns para com os outros em escala nacional e internacional. A função psi da consciência tem como razão de existir a própria necessidade evolutiva de expansão e conhecimento de algo melhor do que o aqui existente, além da morte do corpo e da vida após morte ainda presa às dimensões cósmicas quase similares a vida humana, como ocorre com as colônias e hospitais ou repousos ainda parecidos com o planeta.

15. Princípio Holográfico Holocósmico na Microholocosmologia Consciencial enquanto Fundamento do Fraternismo: a consciência enquanto realidade holocósmica de astrofísica consciencial holodimensional e holossomática, manifesta-se enquanto realidade similar ao holocosmo, cujo núcleo profundo e invisível do “ego”, o “eu”, transcende este mesmo ego, adentrando na realidade de holofusão holocósmica inconsciente. Assim, a consciência também é o holocosmo, embora em micro-escala, holograficamente também é tão infinita quanto o que observamos e testemunhamos enquanto cosmos externo ao “eu”. Os núcleos neste espectro são fundidos e não são observáveis tal como um buraco negro é inobservável diretamente. Aqui repousa o fundamento experimental do fraternismo.

16. Princípio da Mutação Holocósmica enquanto Realidade Imutável: o holocosmos sempre se modifica, evolui para níveis até então inexistentes. A existência ocupa o espaço holocósmico da não-existência e esta se torna existente e, por conseguinte ocupa novamente o espaço não-existente. Assim existência e não-existência se sucedem infinitamente, em movimentos mutantes de “nascimento” e “morte” em todas as escalas holocósmicas. Por outro lado, estes movimentos mutantes sempre ocorrem, logo, a mutação é imutável. Nada existe que não mude. Por mudança aqui se entende como evolução. O paradoxo da não-existência enquanto espaço-tempo que viabiliza o prosseguir da existência permanece presente aqui. A criação do novo parte do "nada". A existência e o nada são as realidades amigas que viabilizam a evolução. A natureza do "nada" onde provém o novo criado permanece enquanto mistério irresolúvel.

17. Princípio da Existência da Não-Existência enquanto Possibilidade Holocósmica de Evolução (Mutação Holocósmica): o holocosmo evidencia a existência de um espaço-tempo-consciência abstrato, inexistente, ainda não-manifesto, em todos os seus níveis da escala do micro ao macro, holodimensionalmente, que viabiliza seu holomovimento evolutivo de auto-aperfeiçoamento, ad infinitum. Este espaço-tempo-consciência abstrato não-existente, vácuo holocósmico de potencial criação, preenche-se de existência criativa em movimentos calibratórios sincrônicos, inteligentes. Este movimento criativo se manifesta em todos os níveis da escala, holograficamente, holodimensionalmente, consciencialmente, astrofisicamente, em resumo, holocosmicamente.

18. Princípio do Holomovimento Evolutivo em Holofusão Simultânea: o holocosmo evolui integralmente, simultaneamente, em holomovimento de existência integral em direção ao hiperespaço-tempo abstrato holodimensional não-existente (potência holocósmica criativa), vácuo puramente “mental”, consciencial, enquanto potência, tornando-se continuamente, existência enquanto holo-obra holocriativa holocósmica, onde todos nós, dotados de alma, espírito, consciência, self, inteligência, em qualquer holodimensão e habitabilidade astrobiológica, pertencemos ao mesmo holomovimento de evolução, em holofusão, em direção ao mesmo “nada abstrato”, holocósmico. Aqui repousa a noção de comunidade cosmoética universal ou família holocósmica.

19. Princípio da Calibração Holocósmica: a impecabilidade e a perfeição das coisas do cosmos evidenciam a ação inteligente de sincronização de dimensões, consciências, espectralmente, reunindo frequências, campos gravitacionais, magnetosferas de astros, distâncias, impactos, processos evolutivos integrados de consciências de um dado sistema planetário, solar, extrassolar, estelar, interestelar, galáctico, intergaláctico, extragaláctico e consciencial puro, ad infinitum, em holofusão, operando em hiperespaço-tempo simultâneo. A calibração é a expressão da mais alta benevolência e da mais alta intelectualidade cósmica, evidenciando a cosmoengenharia ou cosmoarquitetura.

20. Princípio da Holointeligência Cosmobenigna Infinita: holocampo holopresente da existência das esferas holocósmicas atuantes no "governo" holocósmico infinito, compondo número infinito de consciências de nível evolutivo inimaginável agindo tal como “massa” quintessencial coesa e unificada de holointeligência holossincrônica, de nível de benevolência ininteligível. Em nosso nível possível de constatar somente pela presença invisível, sensação vaga.

21. Princípio da Forma de Manifestação Extrafísica Inteligente Holocósmica enquanto Função do Nível de Condicionamento Holossomático-Planetário e Desidentificação Egoico-Somática: quanto mais evoluída a consciência extrafísica, independente do espaço-tempo donde se manifesta holodimensionalmente e de sua astrofísico-biologia habitada, é no condicionamento subjetivo e no nível de desidentificação egóico-somática, sexualizada ou não, que contará para sua manifestação mais ou menos corporificada, independente do corpo que se manifesta. Quanto mais evoluída a consciência extrafísica menos corpórea ela se apresenta e mais próxima da condição de massa inteligente quintessencial. Assim, se observarmos uma consciência extrafísica de trajes corporificados, independente da forma, a probabilidade de identificação egoico-somática é maior e é proporcional ao seu nível de evolução consciencial, com exceção das consciências que assim se materializam para finalidades assistenciais, muito embora sua condição real, seja tal como massa acima citada.

22. Princípio da Cosmoética enquanto Fator Calibrador dos Contatos Alienígenas, Aparições de Inteligências Habitantes de outras Dimensões e Deflagração das Capacidades Parapsíquicas e Acessos ao Holocampo Holocósmico em Planetas de Alta Periculosidade e Insanidade Consciencial: a cosmoética é o fator básico que coordena o princípio 23, enquanto cosmodiscernimento das inteligências coordenadoras da cosmoinclusão e elevação da maturidade de dado planeta.

23. Princípio da Cosmoinclusão de Planetas de Alta Periculosidade e Insanidade Consciencial na Comunidade Cosmoética Universal (Estado Cosmocrático de Cosmodireito): movimento evolutivo natural holocósmico de fraternismo e auxílio integral aos planetas e seres que ali habitam e evoluem para fins de integração e inclusão na comunidade cosmoética universal. A cosmoinclusão inicia com a sanidade consciencial (integração intrapsíquica dos seres), familiar (tarefas de auxílio familiar), grupal (tarefas de auxílio grupal) até as integrações de blocos, países, formação da comunidade internacional, direito internacional, interplanetário, intersestelar, diplomacia holodimensional, viagens interplanetárias, cosmonáuticas até a cosmoinclusão, pelas vivências de deslocamentos cosmonáuticos, maturidade social, extinção da fome, pobreza e miséria, aumento de qualidade de vida da comunidade planetária, extinção dos países, estado planetário unificado, aumento de cosmoprojeções, contatos diretos ufológicos, expansão consciencial mais ampla, aumento de cosmoética e acolhimento pacífico e natural do planeta na macro-holocosmologia e essencialmente a transcendência do egoísmo em prol da vida holocósmica. Desta forma esta cosmoinclusão se dá de forma cosmoética, tais como as tecnologias de ocultamento usadas pelos amparadores cósmicos e mesmo pelas inteligências extraterrestres e suas tecnologias, como naves, etc. Este movimento é integrado, onde os fenômenos ufológicos, parapsicológicos e outros de escala ampla fazem parte de um mesmo e único movimento evolutivo. Assim, tanto as reurbanizações extrafísicas ocorrentes nas dimensões mais densas da Terra como as aqui nesta dimensão fazem parte de um mesmo movimento, a cosmoinclusão e as exigências cosmoéticas da calibração.

24. Princípio da Relação entre Planetas e Nível Evolutivo de sua Habitabilidade Consciencial Holobiosférica: planetas e sua condição material, densidade, materiais, composição geológica, ecológica e assim por diante, até a sua condição gravitacional, manifestação somática dos seres vivos, estas condições estão diretamente proporcionais ao nível de evolução daqueles que habitam tais planetas. Quanto mais evoluída a consciência mais ela tem condição de habitar planetas diferentes, menos densos e com outra condições ecológicas e geológicas.

*esta sessão é um esboço, em constante revisão e atualização.


IV - Das Conseqüências para a Ciência e Sociedade

As conseqüências para a ciência não são tão radicais do que as conseqüências para a sociedade e mesmo para do Direito e mais potente ainda, para a autotransformação. O entendimento destes princípios abre espaço para uma cosmo-ciência, a holocosmologia experimental.

O assunto adentra numa ciência avançadíssima, de cosmologia de espectro, além até mesmo da psicologia e das ciências da consciência individual, que restringe-se ao campo da consciência, ou ao ego. A holocosmologia considera que o núcleo profundo do ego está em holofusão holocósmica, portanto, o entendimento de si mesmo em profundidade aponta para as experiências cósmicas, cosmoprojeciológicas, as de irradiação holocósmica em cosmoconsciência, em imersão galáctica e estelar consciente, em dimensão consciencial holopresente, a realidade transpessoal, transegóica, além da autopesquisa, cosmopesquisa. A constatação experimental de que o núcleo profundo da consciência não é individual e sim, holocósmico, traz a necessidade da holocosmologia enquanto caminho natural e a parapsicologia, especialmente o parapsiquismo experimental pelo sujeito pesquisador, enquanto instrumento básico de direcionamento da consciência para tais campos de realidade de si e do cosmos.

Outra conseqüência é a própria inclusão de outras sociedades, as sociedades holocósmicas, resididas em outras dimensões e mesmo provindas doutros planetas, neste sistema, nos sistemas extrassolares e mesmo fora da galáxia. Isto coloca o Direito noutra perspectiva, o Cosmodireito e suas noções derivadas, a cosmojurisdição, os conselhos de calibração cosmológica e assim por diante, o direito interplanetário e sua organização cosmoevolutiva, na cosmoarquia.

Ainda, a própria terapêutica consciencial e evolutiva também expande-se, devido aos trabalhos alienígenas em prol da Terra e de sua melhora cosmoética, causal, para a futura cosmoinclusão. E nada disso tem a ver com o misticismo, o ocultismo, o charltanismo e o mercado ufológico que lucra com os ETs.

Outro fator decisivo é a interrupção da competição pela verdade, a imposição de dogmas, de doutrinas, tendo em vista que tudo existe porque precisa existir no determinado nível de evolução. Se em essência nossos "eu" estão todos fundidos, então a fraternidade é a base, o amor cósmico universal é o fundamento de tudo, além das realidades mutantes, que são as instituições, as doutrinas e os paradigmas.

O amor cósmico é o paradigma definitivo e é este o ensinamento básico, o "A, E, I, O, U" da evolução holocósmica. Poderia dizer que é o único princípio realmente existente e imutável em Holocosmologia e tudo decorre dele. O amor cósmico é o fundamento da cosmoética, o fundamento do cosmodireito, das ações de calibração, da cosmoinclusão e assim por diante.


Referências:
As de holocosmologia já apresentadas noutros ensaios e outras que serão acrescentadas em tempo oportuno.