27.10.11

Evoluindo através do Amor

Amparo extrafísico ao planeta:
ato de puro amor.
Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


A vida humana ou mais especificamente, da consciência humana, é simples, porém, difícil de ser vivida. Um problema pode ser simples, quando sua solução, difícil. E eis que aparece a vida humana, a nossa vida.

Eu e você, caminhando por uma vida regada de relacionamentos. Esperamos isso ou aquilo de nós mesmos frente aos outros e, ao mesmo tempo, esperamos isso e aquilo dos outros em relação a nós mesmos. Diante disso, somos quase que obrigados a aprender com frustrações atrás de frustrações e se tivermos sorte ou conseguirmos criar uma boa relação em nossa vida, poderemos atingir picos altos de felicidade, euforia sadia, serenidade e alegria.

Algumas religiões dizem que temos de nos casar e ter filhos ou que os relacionamentos precisam ser eternos, por uma vida inteira. Esses dogmas cada vez menos conseguem espaço atualmente. Com a independência da mulher, os relacionamentos tornaram-se tênues, tornaram-se momentos ao invés de prisões. É comum uma união estável, sem contrato, ao invés do casamento formal, com testemunhas, assinaturas, registros e sermões. A separação tornou-se um fato comum e normal. Assim os relacionamentos tornaram-se um empreendimento de alto risco porque suas garantias não podem mais ser previstas como antes, facilmente, num contrato e asseguradas por autoridades externas ao casal, no caso, um padre, um juiz e assim por diante.

Estes fatos nos apresentam pontos positivos e negativos. Um dos positivos é o motivo real que leva as pessoas a casarem. Muitas vezes o que faz com que pessoas se unam não é o amor propriamente dito, mas uma necessidade de dependência e esconderijo da vida e da existência; necessidades de acolhimento financeiro, principalmente, e de afeto. Esta última possui relação com o medo que grande parte de nós alimenta de passar a velhice num isolamento, sozinho e abandonado. Outro motivo é o poder, o status, o ter uma família como um falo socialmente exposto, para que todos vejam o quanto somos normais. O  positivo é que devido a isso, as pessoas podem se unir porque querem e não por um arranjo social imposto pelo clã, como ocorre com alguns indígenas e outras sociedades.

Assim, o medo, o poder e a velhice, são três variáveis que levam as pessoas a se esconderem em relacionamentos, sendo que o amor e o sexo acabam sendo motivos não tão nutridos como pensamos. 

É comum casais que fazem pouco sexo e nutram pouco amor entre si. É comum mulheres que têm uma vida de relacionamento sexual com o marido sem nunca ter tido um orgasmo. Desta forma, o que os mantém unidos? O medo, o poder e a velhice. O medo da solidão e do vazio, o poder de ter uma familia e exibi-la socialmente tornando-se pessoas normais e, a velhice a partir do medo do abandono e de um fim trágico, o que ninguém realmente anseia. Essas variáveis atuando em conjunto passo a chamar de "motivo não-amoroso". Esse motivo não-amoroso parece ser em grande escala uma manifestação do egoismo, na preservação do ego diante das ameaças da vida e da existência, e de desconfiança em relação a vida. Faz com que as pessoas se usem e muito, se abusem, abusando e noutro polo, deixando-se ser abusadas. Assim, relacionamentos ancorados no motivo não-amoroso pode acabar numa relação de abuso recíproco, a partir do princípio que ouço clinicamente: "ruim com, pior sem".

Em matéria de relacionamentos, somos aprendizes, estamos no maternal da evolução. Um dos motivos é a precária relação que temos conosco mesmos. Não somos muito íntimos de nós mesmos, não somos muito amigos de nós mesmos. Desta forma, estamos a sós significa estamos com um outro estranho. Somos estranhos de nós mesmos. Muitos de nós e constato isso clinicamente, possui um profundo medo de estar a só. Medo de simplesmente ficar sozinho. Como se a companhia de si mesmo fosse desagradável, como se o si mesmo fosse um outro não bem acolhido. É comum que por trás de todo problema psíquico haja raiva, ódio ou aversão em relação a si mesmo. Aprendemos a nos criticar e a dar importância ao que o outro fala e diz sobre quem somos e, fazemos isso com os outros. Criamos com isso um círculo vicioso de dependência em relação ao que o outro pensa sobre quem somos. Tornamo-nos dependentes da opinião alheia e com isso, tornamo-nos prisioneiros sem prisão. Assim, nasce o medo de ser abusado numa relação, porque muitos de nós faz o que for preciso para não entrar em contato com o medo, com a ausência do poder e a velhice de isolamento e, se submete a situações que podem ser devastadoras para a alma. Em casos graves, a mulher faz sexo e sente-se estuprada pelo marido e, só o faz devido a reunião desses fatores atuando em conjunto. Por detrás das aparências nos relacionamentos, encontramos os casais em situações em franca decadência, porém, mantendo-se unidos por motivos não-amorosos. Aparência, status, marketing, fachada, união com finalidades materiais e da prole, escudos que disfarçam a real situação dos relacionamentos. Obviamente, não quero dizer que não existam relações onde haja felicidade real e satisfação verdadeira. Existe, mas são exceções, porque as pessoas de bem, as pessoas lúcidas, são exceções em nosso planeta.

Diante disso, os relacionamentos podem ser encarados como verdadeiras oportunidades de crescimento e evolução, ao invés de recurso eficiente para nos escondermos da vida e da existência maior.

Existe um infinito universo que nos rodeia e nos atravessa, e temos medo do Infinito, mesmo que não admitamos isso. Esse medo irracional, fundamento de qualquer síndrome do pânico, é o sustento básico das relações ancoradas por motivos não-amorosos, que são motivos fóbicos. O tempo vai passando e a velhice chegando; a pessoa percebe outros casais unidos e ela acredita nas aparências da "família Doriana" e se joga no primeiro relacionamento visando casar, ter filhos e se ancorar. Os resultados podem ser realmente trágicos. A solução definitiva é a pessoa conhecer seu vazio interno através de prática meditativa ou similar. Lidar com tudo o que é e sustentar sua estrutura frente à vida, sem tanto medo, mas com respeito à existência. Vivemos sim, num universo Infinito e sabemos muito pouco sobre tudo. Somos muito ignorantes tanto diante de nós mesmos, como da vida. E é natural que todos tenhamos a tendência de buscar relacionamentos e nos enclaurusar neles tal como o neném deseja retornar ao útero da mãe.

Em relacionamentos precisamos aprender a lidar com rejeições, sejam quais forem. E principalmente, críticas.

Aprendemos a criticar, a falar mal do outro, a apontar seu erro para que melhore, mas somos pouco capazes de expressar admiração verdadeira, apontar as qualidades e virtudes da pessoa e ajuda-la a desenvolver-se por completo. Então, não podemos nos iludir: em uma relação seremos julgados e criticados, não raro, injustamente e agressivamente. Se não criarmos a fantasia do conto de fadas, iremos sofrer menos, vivendo mais na realidade.

Em casos graves, devido a fatores diversos, uma pessoa pode sentir uma aguda rejeição por não ter conseguido estabelecer relações amorosas com ninguém, nem ao menos ter conseguido entregar-se sexualmente a algum homem ou a alguma mulher. Os casos dessa natureza são carregados de uma profunda tristeza que somente uma reciclagem interna e mesmo existencial poderiam trazer a esta pessoa novamente sua estima e capacidade de estabelecer vínculos com as pessoas. Em outros casos, as relações são superficiais e a entrega também, assim, ocorrem casais que não se conhecem suficientemente. Beijam sem se sentirem, abraçam-se sem se abraçarem e transam sem maior acoplamento áurico, saindo das relações ainda com cerência afetivo-sexual.

Em relacionamentos também precisamos aprender a receber amor.

E isso é muito sério, porque em nossa cultura aprendemos a receber críticas. E críticas na forma como as recebemos geralmente são atos de desamor, desaprovação. Aprender a receber amor é um ato, primeiro, de amor próprio, de gostar de si. Quem não gosta de si o suficiente não consegue receber amor porque não se julga merecedor. Quem não se julga merecedor, se odeia em pequena ou grande medida. Quem se odeia, se rejeita ou tem aversão ou não gosta de si, adoece. Essa é a causa básica de qualquer doença.



A separação conjugal, em algum momento, é inevitável.


É claro que quando estamos num relacionamento, não pensamos em seu término. Mas qualquer fantasia que nutra uma esperança de uma vida eterna com o parceiro ou parceira, é irreal. Em algum momento haverá uma separação. Conheço um caso onde a esposa, após o marido desencarnar, se 'entrevou' na cama, estando mais em estado vegetativo do que vivendo. A dependência emocional aguda está ali, operante, patológica. Outro caso é do casal que, bastante amorosos e unidos, prometiam um ao outro, que o marido iria morrer primeiro para receber a esposa após morrer e que iria cuidar dela, ampara-la em vida. Eles foram profundamente sinceros ao dizerem isso um para o outro. Esse casal se separou antes disso. O que quero dizer com tudo isso? Nada é eterno. Tudo é impermanente. Existem variáveis em relacionamento que fogem ao nosso controle. Quando observamos o Sol no seu explendor de vida e radiação, num lindo e maravilhoso por do sol, naquele exato momento, o Sol se põe e termina a experiência. Existe um tempo entre o nascer do Sol e seu poente. E nada que podemos fazer para aumentar ou nos fixarmos num ponto. Tentamos, batemos fotos, tentamos congelar momentos fazendo com que eles sejam eternos, seguramos a memória, ficamos presos ao passado de um relacionamento, na fantasia de viver aquilo que foi bom, o nosso por do Sol, no presente, ao invés de prosseguirmos com a vida e avistar novos pores do Sol. O apego e a necessidade de nos agarrarmos às coisas fazem com que percamos de vista a beleza da vida e o sentido maior, no agora, no presente da experiência. Conheço muitas pessoas que se sentem fracassadas em relacionamentos por não conseguirem manter uma "família Doriana", mas isso não é motivo de fracasso, mas de vitória. Pode ser sinal de coragem e autenticidade e de uma busca sincera e honesta por relacionamentos mais evolutivos.

De qualquer forma, mesmos os relacionamentos mais maduros e duradouros, casais centenários, em algum momento dessa vida curta, haverá uma separação.

Um deles irá desencarnar, deixar essa Terra e migrará para as outras dimensões do universo, dando continuidade a sua vida. Não estamos destinados a ficar com a mesma pessoa eternamente, a própria morte do corpo e a lei da serialidade multiexistencial (reencarnações) impedem que essa união seja eterna. Qualquer união conjugal é passageira, é temporária. E, mesmo que o casal planeje ficar junto mesmo após desencarnarem, ainda assim, não existe garantia, pois um deles pode reencarnar antes que o outro e ocorrer uma separação prolongada de 1 século, por exemplo. As lições da evolução nos colocam a aprendermos a não nos fixarmos patologicamente nas pessoas, nas coisas, nas dimensões, no corpo e a nos centramos passo a passo, na consciência. Pode ocorrer, como já vi clinicamente, de um casal, em vida seguinte, renascerem como irmãos e isso gerar um problema para ambos.


O amor existe.

Relacionamentos amorosos autênticos são empreendimentos muito desafiadores, porque exigem de nós muita transparência, amorosidade e coragem. Aqueles que tiveram a coragem de amar e viverem realmente um amor romântico a dois, numa entrega sincera e profunda, numa relação próxima da completude, mesmo que tais momentos e mesmo que foram muitos momentos, duraram um tempo relativamente pequeno, cabe a observação que o tempo é relativo e que momentos de eterno amor é o que nos faz amar alguém além do tempo e das dimensões. É o que faz reconhecermos alguém sem nunca, aparentemente, ter visto. É o que faz queremos novamente. É o que nutre a vida de sentido, é o fundamento da gratidão pela vida. O amor é o motivo básico da existência. Sem amor não existe sentido para nada. O amor é o que nutre o "nada", o "vazio". O amor é o tecido conectivo da vida e do universo, é o fundamento da perfeição da composição dos astros e das estrelas e da possibilidade da vida na Terra. Sem amor não haveria vida no planeta, sem amor não haveria existência.

Além dos relacionamentos íntimos, temos as relações em geral, desnutridas de amor e respeito. O planeta, em guerra, atravessado pela ganância, violência e corrupção, apresenta-nos um problema simples, mas de difícil solução: precisamos amar mais, a nós mesmos, e aos outros. Numa escala de amor, precisamos aprender a amar a Terra, os animais, as plantas, a sentir gratidão pela vida e por existirmos. Afastamos com isso, o ódio que sentimos, a raiva e o rancor, a mágoa e o ressentimento. A começar a nos aceitando como somos, nos modificando para melhor, respeitando a nós mesmos. Amar não é tolice. Amar é um ato de puro discernimento e lucidez.

Amar e aprender a amar é a tarefa de vida básica de todos nós. A tarefa mais difícil, mas como disse o amparador: "O amor é o caminho e o sentido. É simples assim, mas difícil de entender".

25.10.11

Sobre as Camadas e a Dinâmica da Resistência no Acesso às Memórias de Vidas Passadas, o Ponto de Ruptura, o acesso ao Infinito e Transciência.

Holomemória e Paragenética
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


O que venho escrever neste artigo é curto e objetivo e se refere a dinâmica da resistência que ocorre de uma maneira que tenta impedir a pessoa, no caso clínico, o paciente, de acessar o campo de memória de vidas passadas (faixas de personalidade subconsciente, holomemória). E a resistência neste caso nada tem a ver com algum tipo de "lei do esquecimento" ou "ordem divina". Tem relação com uma dinâmica interna, que está ancorada em muito, no medo e das conseqüências evolutivas da lembrança. Está ancorada naquilo que Matus (In CASTANEDA, Carlos. O Lado Ativo do Infinito) chamou de Ponto de Ruptura, onde a pessoa conseque ultrapassar a fronteira entre todo o conjunto neuro-biológico-cerebral e a memória associada a vida atual e todas as crenças, para um universo transcendente, rumo a uma realidade mais próxima daquilo que também chamou de Infinito. As conseqüências da irrupção rumo a uma realidade próxima do Infinito me parece ser a base etiológica da dinâmica da resistência ao acesso ao campo holomnemônico ou as memórias de vidas anteriores, sejam vidas en-carnadas (intrafisicalizadas, ressexualizadas) ou des-encarnadas (extrafisicalizadas, dessexualizadas).

O caso aproxima-se da classificação clássica da Dra. Louise Rhine, quando de forma clara definou as formas de Percepção Extrassensorial, quando ocorrem nos sonhos, principalmente, na mistura de conteúdos realisticos com oníricos, num limbo de memória com fantasia. A classificação da Sra. Rhine também se aplica nos processos de vivências clínicas do fenômeno retrocognitivo, ou regressivo, quando o paciente em meio ao transe começa a misturar fatos antigos com situações presentes, por exemplo, abrir um laptop em plena idade média. A principio, parece não ter lógica alguma, a não ser que compreendamos o fato rememorado como PES não totalmente realista, mas uma retrocognição semi-consciente. Da mesma forma com que ocorre na parafenomenologia projeciológica, na ocorrência da passagem entre uma projeção semi-consciente, que mistura realismo com onirismo, o mesmo ocorre no processo retrocognitivo, ficando a experiência misturada. Mas o paciente pode, prosseguindo, expandir a lucidez e extinguir todo conteúdo onírico e penetrar no campo realístico da holomemória. Qual a etiologia da retrocognição semi-consciente? Parece-me que é o medo da vivência do Ponto de Ruptura. Este medo se manifesta como uma experiência não-realística, como uma tentativa de amortecer o impacto do Ponto de Ruptura e consequente, Toque do Infinito. O fenômeno catalogado como Toque do Infinito manifesta o lado intencional do cosmos, o Intento ou o lado ativo do Infinito. Este aspecto intencional é aquilo que coloquei noutro artigo, a respeito do aspecto consciencial do Cosmos.

Uma razão existe, conforme esclareci acima, para a ocorrência da dinâmica da resistência, mesmo em estado de transe, como ocorre nos sonhos. A resistência entra como variável de impedimento, de distorção e manutenção do ego. O ego é o eu formado, o autoconceito limitado, toda a sintaxe restrita de um mundo formado e estruturado para dar segurança, para agir como escudo do Infinito. É uma resistência, pois, natural e, até certo ponto, essencial para a manutenção da vida tal como a conhecemos. Mas, devido ao processo de evolução também natural, os escudos começam a precisar ser abandonados, e é onde entra o sentido essencial das vivências para-normais, ou aquelas que colocam a pessoa em contato com o Ponto de Ruptura até que se sinta tocada pelo Infinito. A partir disso, aquilo que a pessoa faz não mais serve de escudo eficaz contra a pressão da realidade do Infinito. Os xamãs do antigo méxico, especialmente do clã Yaqui, trabalhavam com um conceito prático chamado de "ponto de aglutinação", onde representava a aglutinação da percepção num sentido profundo, incluindo a psicodinâmica do campo de energia humana ou como chamavam, o "ovo luminoso". Movimentar este ponto era um dos objetivos centrais deste método de autodesenvolvimento. Este movimento traduz-se pela vivência do ponto de ruptura até o acesso a dimensões do Infinito. O Infinito pode ser compreendido como a região do Universo chamada pelo Dr. David Bohm de a ordem implicada do holomovimento. Mas, para Bohm, trata-se somente de um conceito quase matemático daquilo que estamos aqui trabalhando experimentalmente através de experimentos transcendentes, como as retrocognições.

A forma como a resistência se manifesta se dá pela distorção da realidade, e é similar a como ocorre nos sonhos, onde vivemos realidades realmente impossíveis de existirem, em algumas situações. Como ver elefantes cor-de-rosa do tamanho de um edifício. As distorções cognitivas decorrentes da etiologia cuja base está na evitação do contato com o Infinito, tem como objetivo levar a pessoa a confundir realidade com fantasia e assim, retirar a importância da experiência a partir de significados distorcidos. A resistência tem como função trazer a dúvida para a pessoa, mas não uma dúvida comum, sadia, de questionamento. Mas uma dúvida de negação, representando um instinto básico de auto-preservação. Assim, a dúvida é um sintoma da resistência. Existe a dúvida sadia que, questionando o conteúdo onírico durante a experiência leva-a ao conteúdo realístico, expandindo a lucidez.

Podemos expandir isso para a maneira como os cientistas mais céticos lidam com o assunto, pois estando ancorados no medo do confronto como Infinito, acabam por razões de ordem da resistência, na maioria das vezes inconsciente e bem fundamentada pelos recursos cognitivos que lhe são utilizados como intrumentos, negar a fenomenologia e mesmo as vivências que por ventura tiveram no campo parapsíquico e trancendente. O campo parapsíquico é o campo que leva-nos ao contato direto com o Infinito. Por Infinito não quero dizer Deus, mas aproximo do que os taoistas chamavam de Wu Chi e mesmo a realidade que fundamenta o universo manifesto (Tai Chi). Recentemente, em meio a uma prática de Tai Chi Chuan, passei por uma experiência que dificilmente posso traduzir em palavras, mas alguma coisa em mim se alterou. Foi como se fosse um estado de transe hiperconsciente, estado este de consciência não-ordinário. A minha dinâmica de resistência se instalou após a vivência e quando percebi, fiquei cerca de duas semanas sem realizar a prática.

É necessário para isso a criação de uma estrutura de personalidade que suporte, progressivamente, o contato mais íntimo e direto com o Infinito. E mais profundamente, o Lado Ativo do Infinito que se manifesta pelo Intento Cósmico, sendo este o fundamento, a estrutura e o núcleo inteligente, o eixo de tudo que existe no universo e do próprio universo (ou, multiversos). Pode ser chamado de Deus. Mas está além de qualquer significação relativa a cognição humana e mesmo extrafísica, dos espíritos mais lúcidos, visto que nem mesmo eles sabem ao certo e tem total clareza a respeito de tal nível de profundidade. Neste exato ponto estamos ainda além de qualquer ciência, mesmo as muito avançadas como a Conscienciologia: estamos na fronteira da Transciência.

A psicoterapia regressiva ou retrocognitiva adentra, pois, no campo da transciência, toca nela, é atravessada por ela e retorna para o campo da ciência e da clínica propriamente dita. A maioria de nós se agarra a crenças, a religiões, e mesmo quem se denomina cético, se agarra ao ceticismo ou a neurociência, ao cérebro e assim por diante. Não importa ao que nos agarramos, pois trata-se de uma mesma base etiológica da dinâmica da resistência ao ponto de ruptura que nos leva ao contato mais direto com o Infinito.

Aos terapeutas que atuam com esta técnica, de forma cosmoética, vale compreender esta dinâmica de resistência e incluir no trabalho de ajuda psicoterapêutica, e em tentar driblar esta faixa de defesa durante mesmo o curso da experiência para que o paciente possa se beneficiar de sua própria profundidade, daquilo que realmente é e relembrar por onde passou e esteve antes desta vida, seja neste, noutro país ou mesmo noutras orbes deste universo, infinito. A forma como o terapeuta fará esta condução depende de fatores altamente subjetivos, como intuição, amparo extrafísico e principalmente, criatividade ou a capacidade de criar técnicas de improviso durante a experiência. Oriento os terapeutas a investirem tempo e energia em atividades criativas, por exemplo, em artes, pintura, desenho, música ou outras que julgar adequado, como laboratório de improviso e criatividade. Outro fator determinante é que o próprio terapeuta tenha experiência relativa de acesso aos domínios chamados holotrópicos ou transpessoais, transcendentes, parapsíquicos da existência. Sem esta base, na minha opinião, uma terapia transpessoal adequada fica impossibilitada. A Parapsicologia Clínica é  e sempre será uma terapia transpessoal, porque lidamos com campos e domínios que transcendem o ego, adentram na estrutura do self e de campos multidimensionais da existência e do cosmos. E nada disso é teoria, mas se assenta na prática pessoal de cada profissional e da clínica.

Assim, as pessoas que não regridem, ou não conseguem atravessar a fronteira para a holomemória, estão manifestando na realidade não uma dificuldade de regredir, mas um intenso medo de entrarem em contato com o Infinito, mesmo que seja uma pequeníssima porção dele, a partir de si mesmo, e de nossa natureza palingenética. Esta blindagem é interna e não está vinculada a qualquer impedimento de ordem divina. É a própria pessoa que se blinda e estrutura sua resistência ao ponto de ruptura. Com esta virada de compreensão, podemos ajudar de forma mais efetiva nossos pacientes, compreendendo-os e mesmo conversando sobre estes assuntos todos antes de adentrarem na profundidade de si mesmos, com segurança e lucidez.

Concluo este pequeno artigo manifestando a minha sinceridade em dizer que facilitar experimentos de retrocognição, seja clínica seja na forma de vivências relacionadas experiências científicas, é das coisas mais difíceis que existe, porque exige do terapeuta uma vida ética o mais reta possível e uma estrutura de personalidade que possa sustentar o encontro com o Infinito vivenciado pelo paciente, mas co-vivenciado pelo psicoterapeuta, em cada sessão. Cada sessão é um acesso multidimensional, pois o psicoterapeuta necessita alterar por vontade própria sua consciência atuando como agente retrocognitor do paciente. Paro por aqui e deixo estas primeiras reflexões.

19.10.11

Cosmocracia e Comunidade Cosmoética Universal

Estação Espacial Internacional
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
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Bel. Direito (UNIVALI), Esp. Educação (UDESC); Mestre em Educação (UFSC)
Parapsicólogo (IPCMJ e FEBRAP) e Psicoterapeuta (CRT 43.290)

Consncienciólogo/Projeciólogo (IIPC)
Pós-graduando em Parapsicologia (IPPP)

NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (coord.)
ABRAP - Associação Brasileira de Parapsicologia  (membro)


Revisão: Dr. Guilherme Kilian
Parapsicólogo Clínico (NIAC-ABRAP-IPRJ)
Website (clique aqui)




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Considerações iniciais.

O leitor ou leitora que julga que este assunto adentra na ótica da psicose ou que tenha resistência aguda ao assunto extraterrestre, OVNIs, abdução ou outra desta natureza, aconselho não prosseguir na leitura. Você pode ler outros artigos mais interessantes e menos contranstantes com suas crenças e visões de mundo. Falo diretamente para você e principalmente ao grupo cético da parapsicologia e ciências afins, assim como do campo da medicina, psicologia, neurologia, psiquiatria e outras áreas ainda não muito acolhedoras da realidade mais integral da existência e de si mesmo.

Como minha formação acadêmica de base é em Direito e prática em advocacia e outros campos, como investigações junto ao Ministério Público, especialmente a Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente (SC), me sinto confortável, para não dizer, "em casa", em lidar com este assunto. Esclareço que me sinto bastante em "dia" com minha sanidade mental, discernimento, lucidez, e, devido a minha postura mais científica e não mística, trago este assunto o mais livre possível de qualquer conotação mística ou esotérica. Consideremos tudo isso como conjunturas hipotéticas diante dos (para)fatos, evidências e ciência.

O assunto transcende a ONU ou a Organização das Nações Unidas, fundada em 1945 para substituir a Liga das Nações, fundada em 1919 (clique aqui). Porém, a abrangência da ONU se refere ao planeta Terra e as relações internacionais ocorridas no interior deste. Assim, deve ser de interesse da ONU os assuntos relativos à extraterrestriologia no que diz respeito aos tratados e convensões interplanetárias assinados ou, a serem assinados com povos extraterrestres. Assim, por extensão, como é minha tese aqui defendida, a ONU é uma micro-entidade dentre tantas outras que formam uma macro-organização, a ONPU, e por conseguinte, a ONIU e ONGU, a seguir comentadas introdutoriamente. O fato de tais organizações já existirem ou não, extrapolam este artigo e adentram nas hipóteses. Ficamos por aqui, este é nosso limite.


ONU
Organização das Nações Unidas

Experiências.

Há anos atrás escrevi um artigo intitulado "A Gênese do Cosmodireito: Ensaio sobre os Fundamentos da Ordem Cósmica", aproximadamente em 2005, o qual lancei a hipótese da ONPU - Organização das Nações Planetárias Unidas, e previ o nascimento de uma nova área do Direito, o Direito Interplanetário.

Expandindo este conceito inicial, podemos vislumbrar mais duas organizações: a ONIU - Organização das Nações Interestelares Unidas, para a gestão dos povos de um sistema estelar e outro (povos de Sóis diferentes, por exemplo) e; ONGU - Organização das Nações Galácticas Unidas, sendo a entidade juridicamente competente para a gestão das relações entre os povos de uma galáxia e outra(s). Podemos pressupor, diante da moderna Cosmologia, que tal fato somente poderá ocorrer quando dominarmos completamente os fenômenos de travessias interdimensionais, hoje apontados pelos "buracos de minhoca", "teoria do universo membrana", "teoria de cordas", "teoria dos multiversos" e assim por diante. O assunto cosmológico venho acompanhado pela Scientifc American e é acessível a todos interessados (clique aqui). O campo do Direito associado será algo como Direito Intergaláctico, para as relações entre galáxias (povos), e Direito Interestelar, para as relações entre sistemas estelares (povos), para a mesma galáxia. Os representantes de cada sistema estelar seria a ONPU correspondente e, de cada galáxia, a ONIU correspondente.

O Caminho da Moderna Cosmologia

Pela moderna cosmologia, temos que 70% do universo é formado por energia escura; 26% por matéria exótica escura (mais de 90% de matéria/energia escura); 3,5% de matéria normal não luminosa; sendo que somente 0,5% do universo é formado por matéria normal visível; e o restante, 0,005%, de radiação. Assim, 70% do cosmos é formado por energia escura. O que é energia escura? É o que se chama de constante cosmológica ou quintessência: um campo quântico dinâmico. (p. 46,47, SCIAM,  nº 27). Por outro lado, podemos conjecturar o cosmos a partir da abordagem de um universo multisimensional, com dimensões invisíveis, tal como procura outra abordagem da cosmologia moderna: a teoria do universo membrana. Assim nos esclarecem os cosmólogos:

"Outro exemplo é o mistério na cosmologia do que constitui a matéria escura, a invisível substância gravitante que parece perfazer mais de 90% da massa do Universo. A matéria escura pode residir em universos paralelos. Tal matéria afetaria nosso universo através da gravidade e é necessariamente "escura" porque nossa espécie de fóton está aderida à nossa membrana, portanto, fótons não podem viajar através do vazio, entre a matéria paralela e os nossos olhos. Esses universos paralelos podem ser drasticamente diferentes do nosso, tendo diferentes partículas e forças  e talvez mesmo seres confinados a membranas com menos ou mais dimensões." (p. 67-68, SCIAM,  nº 27).

Em síntese, a moderna cosmologia está se dirigindo para uma concepção multidimensional e plurihabitado do universo.


The International Space Station: primeiros indícios

Cinco anos após do surgimento da ONU, o homem sai da orbe terrestre em direção ao espaço cósmico (ver aqui) e começamos a era espacial e a expansão da consciência humana, em carne e osso, para os confins cósmicos, da extraterrestriologia. Em 1998 começou a montagem de um projeto audacioso e revolucionário, a Estação Espacial Internacional, o que me parece o primeiro passo para um ambiente fixo, espacial, para a congregação pacífica entre os povos interplanetários, a partir de ambiente preparado para tal intercâmbio, numa espécie de pluriecologia interplanetária. O universo da extraterrestriologia está bastante documentado, sendo mais questão de política, religião e poder, aceitar ou não. Existem no meu ver, evidências suficientes de que estamos sendo visitados há milhares de anos por outros povos, e provavelmente, pertencentes a locais próximos (outros planetas em nossa galáxia) ou mesmo, provindos de outras galáxias, dominando as hipertecnologias diante das travessias dos buracos de minhoca. (ver aqui). Neste sentido, existem evidências bastante impactantes da presença extraterrestre, inclusive, confirmada pela Força Aérea Mexicana (ver aqui).


CSS - Comercial Space Station
Hotel Espacial Russo (projeto para 2016)
CSS - Comercial Space Station

Projeto de construção do primeiro Hotel Espacial, pela Rússia para 2016. (clique aqui). Apesar do interesse ser turístico-comercial, as evidências apontam para um futuro onde teremos moradias fixas no espaço cósmico, aliado a aceleração tecnológica cada vez mais progressiva. Obviamente, por dedução, daqui por exemplo, 100 anos, ou seja, no ano 2110, estaremos dominando tecnologias inimagináveis, assim como poderemos ter uma vida espacial fixa, com pessoas nascendo no espaço e tendo vida espacial contínua sem qualquer pouco terrestre. Estamos vivendo o começo desta era cosmocrática.



Investigação extraterrestre séria pela
Arqueologia
ICAR - International Center for Abduction Research: mais evidências e investigações.


O assunto, por exemplo, da abdução, é procupação internacional, senão vejamos a existência da ICAR - International Center for Abduction Research (clique aqui), sob a direção do Dr. David Jacobs (PhD). O trato da questão é seriamente abordada pelo pesquisador e a organização científica, estando pois de acordo com o que narro aqui e com a importância do tema. Dr. Jacobs relata de forma clara e didática o processo da abdução, inclusive com imagens de retrato-falado. Para maior aprofundamento, sugiro o estudo (clique aqui).


Documentos Oficiais liberados pelo Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha

Em 18/02/2010 é publicado num dos mais respeitados jornais do mundo, a BBC de Londres, uma matéria esboçando a liberação de mais de 6 mil páginas de documentos incluindo aparições de OVNIs entre 1994 e 2000. (clique aqui). Em agosto de 2010, documentos sugerem que Churchill teria encomerto aparição de OVNI para não gerar pânico social e impacto nas crenças religiosas da população (clique aqui). Para acessar o arquivo oficial publicado pela The National Archives, da Grã-Bretanha (clique aqui). Abaixo você pode acessar as informações veiculadas pela BBC em vídeo:





Imagens gravadas de astronautas
há milhares de anos atrás
Além da mística e gurulatria: a seriedade do assunto e da investigação em direção à ciência cosmológica avançada.


O assunto nada, mas nada tem a ver com o misticismo completamente infundado que ridiculariza o assunto sério e merecedor de apreço ético e científico criterioso, tal como a seguinte afirmativa abaixo (clique aqui), o qual procura "esclarecer" quem é o tal Ashtar Sheran:


"O Senhor ASHTAR é um mestre "crístico" ascensionado e imortal. Pertence à raça de ADÃO CADMON humano (ou adâmica) e é uma emanação de Raio, ou "filho" daquele ser conhecido como Senhor SANANDA e seu congênere divino ou chama gêmea. É a representação daquele ser conhecido como Senhor MIGUEL e sua chama gêmea, sendo formado da fusão combinada de suas essências e códigos de luz. O Senhor ASHTAR começou sua jornada individualizada como o que vocês poderiam designar como um ser dévico/angélico das linhagens das potências/arautos - anjos, encimadas em termos de almas pelo Senhor Miguel e pelo Senhor Gabriel respectivamente."


A afirmativa acima desmerece qualquer comentário crítico, porque ela em si além de não expor racionalidade suficiente, procura impressionar com palavras o leitor leigo no assunto, mobilizando o emocional ao invés da lucidez diante do tema, sério. O detalhe mais significativo é que todos os tais comandantes galácticos, interestelares de tal religião, são "bonitões", fisionomia sedutora, tal como nos apresenta a figura mítica de Jesus de Nazaré. Sabe-se hoje que Jesus deveria no mínimo ser moreno e com cabelos grosos e barba espessa, tais como os muçulmanos na região da antiga Galiléia. No entanto, a imagem é manipulada para um Jesus Europeu, "bonitão". O leitor precisa estar atendo para a lavagem cerebral.

Sedutores,as imagens
dos supostos comandantes
atuam como fatores hipnóticos
facilitando a lavagem cerebral

Suposta imagem de Ashtar Sheran
Outra questão polêmica são as supostas psicografias ou registros supostamente telepáticos dos tais extraterrestres associados a tais federações cósmicas, tal como a que segue no seguinte link (clique aqui). Neste relato a suposta comandante Atena disserta sobre a história e outros fatos associados ao comandante Ashtar, que serve ao Cristo Galáctico (Jesus Cristo). Não devemos acreditar em nada disso, mas antes, termos nossas próprias experiências. Como são informações muito difíceis de se obter, como está flagrantemente misturado com assuntos religiosos, católicos, ufológicos; como os recursos telepáticos e outros da ordem da paranormalidade são todos, sem exceção, difíceis de dominar e replicar experimentos sérios a respeito; como os espíritos (consciências extrafísicas) se manifestam em múltiplos níveis de evolução numa hierarquia moral, assim, muitos destes contatos pode ser da espiritualidade leviana, pseudo-sábios, aproveitadores da fé irracional, verdadeiro abuso interconsciencial, interdimensional. As distorções do próprio egão do médium ou telepata neste sentido podem colocá-lo como um suposto e fantasioso representante de alguém que também não existe, um qualquer comandante de federação nenhuma. Não quero dizer com isso que nada disso exista. Provavelmente alguma coisa disso existe e é real. Mas o que? Essa é a proposta da investigação séria e honesta. Me coloco no lugar exato de minha experiência pessoal, nada mais, nada menos. Sem acreditar, nem desacreditar. Mas analisando, avaliando, experimentando tudo com bastante lucidez e pé no chão.

A experiência que narrarei abaixo não se caracteriza como PES - Percepção Extrassensorial, principalmente, na ordem da telepatia ou clarividência, seja esta remota. O fato adentra na parafenomenologia projeciológica, especificamente, a projeção pelo mentalsoma e fenômeno associado a clarividência-clariaudiência viajora, pois além de ver, pude ouvir, captar sensações, informações. A experiência não se dá sob hipnose, terapia regressiva ou se associa a lembranças de experiências passadas sejam elas quaisquer, sem quaisquer participação de terceiros. A vivência é espontânea até um certo ponto, e auto-induzida até outro, devido a minha intimidade com a fenomenologia. A experiência adentra no campo da experiência presente, no exato momento da vivência. A projeção da consciência é uma experiência do tempo presente, do aqui-agora, lúcido, noutra dimensão do espaço-tempo cósmológico. A dificuldade em se ter o todo da vivência em memória se dá pela maneira como a informação chega à consciência: em bloco, de uma vez só, sem uma via verbal. Ocorre um entendimento direto e somente depois, a linguagem tenta articular e traduzir. O que narrarei é a tradução da informação captada em bloco, e que por si apresenta distorções, como em toda tradução. Em que nível existe a distorção realmente não sei, arrisco a seguinte margem: < 10%.


A entidade avistada na experiência
é exatamente como está desenhada
neste retrato falado, publicado na
Revista UFO. Os olhos negros e
pele úmida e escura se refere
provavelmente ao planeta com menos
Sol e mais úmido que o nosso, razão
pela qual justificam-se bases subterrâ-
neas, umidas e escuras
para abrigar tais entidades,
aqui na Terra.

Fato gerador da hipótese.

O fato gerador desta investigação começa aproximadamente em 1997. Neste ano, aproximadamente, tive uma das experiências mais estranhas, para não dizer bizarras da minha vida. Não espero que o leitor acredite. Sinceramente. Na realidade, peço sinceramente que não acredite e que a partir de sua experiência, julgue tal fato por mim narrado ou, se for mais assertivo, que se lance para o universo da experimentologia extraterrestre e veja com seus olhos os fatos aqui narrados.

Estava num curso de cerâmica na UFSC quando no meio de uma peça que estava por fazer, começei a entrar em transe espontâneo e moldar uma face de extraterrestre. Estava nesta época escrevendo textos sobre as causas da crise planetária, estudando profundamente as teses do psiquiatra Dr. Stanislav Grof, e deparei-me com questões absurdas, como a aceleração tecnológica, engenharia genética e outras questões e suas correlações com a crise mundial. Tentava procurar soluções, em vão obviamente. Na época estava bastante envolvido com ecologia em meu trabalho como advogado ambientalista. Criei na época um conceito que chamei de "Síndrome Consciencioecossistêmica", algo como uma constelação causal sistêmica para todo o problema do planeta, de níveis causais multinivelados, cujo núcleo estava a esquizoholia, ou o medo da conexão cósmica absoluta. Em meus trabalhos com arte, especificamente pintura e desenho, começei espontaneamente a pintar e desenhar figuras extraterrestres, em transe anímico-parapsíquico. O detalhe aqui é que nunca tinha me interessado pelo assunto ou lido a respeito. Os desenhos eram figuras de cabeça grande, corpo pequeno, olhos pontudos e grandes, negros, e telepatas. Não entendia o porque dos desenhos. Desenhei naves que faziam desmaterialização em seus deslocamentos. De qualquer forma nesta época, achava que eram somente desenhos, apesar de realmente captar a presença de tais seres do espaço. Avistei mais de uma vezes OVNIs e das vezes que aconteceram foram profundamente marcantes. A mais marcante ocorreu quando morava na Reserva Biológica Viveiro quando avistei um arquipélago de gigantescas luzes pulsantes que se moviam inteligentemente no céu estrelado.

Mas a experiência comprobatória se deu dentro da oficina de cerâmica da UFSC, quando durante a confecção da peça, como citei acima, simplesmente projetei minha consciência para o interior de um local fechado, pressuponho que seja uma OVNI, onde vi, na minha frente, duas entidades extraterrestres com a aparência conforme narrado na revista UFO, ed 42, 1996, artigo Relatos Contatos Constantes, cujo relato foi de João Carlos Neves Ferreira, de Curitiba/PR. A nave era um laboratório de experiências com cobaias humanas. Um ser humano deitado numa maca cirurgica, cujas entidades uma de um lado, a outra do outro, segurando em sua mão direita, longa, negra e com dedos finos e compridos, um instrumento do tipo "laser" ou algo do gênero, onde iria realizar um implante, ou algo parecido, de algum objeto da têmpora direita do humano deitado, completamente inconsciente e alheio para onde estava. As entidades não acusaram minha presença, visto estar projetado fora do corpo observando-os serenamente e lúcido. Pude ouvir sua linguagem, fala enrolada, como um espanhol arcaico, falado muito rápido e muito confuso. Informações vieram-me no momento da experiência, inicialmente a angústia que sentira na oficina era o clima do laboratório, cujos seres sem ética, ferindo os direitos humanos, para após, firmar-me a certeza de que a aceleração tecnológica no planeta teria sido em grande parte impulsionada por tal povo extraterrestre, detentor de tecnologias avançadas em troca de seres humanos para experimentos genéticos ou algo do gênero. Fui informado da existência de acordo interplanetário ilegal (por "debaixo do pano"), existente entre tal povo e setores do governo na Terra. O caráter de tais entidades (que vi) era mais para a anti-ética, ou melhor, pareciam não ter sentimentos de fraternismo. Sua manifestação era essencialmente mental, intelectual, instrumental, tecnológica. São entidades, a princípio, altamente inteligentes intelectualmente-tecnologicamente, porém, não apresentam sentimentos. São frios, mais calculistas e usam seres humanos para cobaias sem qualquer culpa ou noção de anti-bioética. Sua tecnologia é avançadíssima e parece-me que diminam aquilo que ainda não dominamos, ou as leis do rápido deslocamento espacial e tecnologia correlata. Resumindo, de forma geral parece que são similares em caráter aos humanos que fazem ciência em cobaias humanas, tal como o que acontecia nos experimentos nazistas. Mas pressuponho que existam consciências mais evoluidas, como aqui na Terra, que renascem neste povo com outras intenções e que certamente desaprovam tais condutas. Ou seja, não importa em que corpo estamos, o que importa é o caráter que habita o corpo. Quando retornei da experiência fiquei perturbado durante meses e, durante anos fui metabolizando e digerindo seu conteúdo. Começei num quase ato de desespero a fazer varreduras de pesquisas para fazer testes de realidade. Quando encontro o exato retrato falado da tal entidade extraterrestre e as informações também relatadas a respeito das abduções, corresponderam ao que também percebi e presenciei. Fora realmente tudo real. E como lidar com o real? Admito que preferia ter sido tudo uma pura fantasia. Mas não fora. Após, fiz uma retrospectiva e concluo que a captação teria iniciado na época em minha oficina de pintura e cerâmica e alcançou o pico no local acima descrito. Mudou definitivamente minha vida e a maneira de viver no planeta. Tornei-me mais calmo e consegui trabalhar em mim o sentimento de impotência diante do que ocorre no mundo. Compreendi experimentalmente que a crise que atravessamos transcende o planeta e nossos egos políticos, mas se extente ao universo interplanetário, de fato, e a resolução de tudo isso está completamente fora de nosso alcance, pertecendo a outras orbes de consciência e direcionamento evolutivo. Durante um bom tempo a cena ficava vívida na minha mente, mas após um certo período, parece-me que fica claro que existe um universo de amparo preparando a humanidade para o relacionamento definitivo com os povos extraterrestres, progressivamente. Não sei ao certo quando ao estado em que se manifestavam as consciências extraterrestres, se se tratavam de consciências extrafísicas ou intrafísicas, ou ainda, projetadas. A experiência não me possibilitou tal discernimento aguçado, mas por hipótese, pareceu-me consciências intrafísicas, em carne e osso.

Como disse, não espero e nem quero que o leitor acredite no que exponho aqui. Mas firmo a experiência como uma das mais reais e vívidas da minha vida. É um fato comprovado para mim, definitivamente. Creio que muitas outras pessoas que passam por tal experiência acabam por se perturbar profundamente diante do fato e perdem seu juízo de lucidez e diluem-se na loucura, devido o não acolhimento de tal realidade no contexto social, ordinário, normal, as amizades e relações em geral. O rompimento da bioética e do mito dos extraterrestres "bonzinhos" foram rompidos nesta experiência. A vivência centrou-me mais ainda na pesquisa da consciência, do caráter e da moral íntima (é neste caminho que trago nesta revista o pensamento de Confúcio e Chuang Tzu).

Como se não bastasse, em sessões clinicas de regressão, mais de cinco pacientes relatam vidas e experiências extraterrestres. Um deles afirma que sua saudade se fundamenta num momento de transmigração de outro planeta quando se separa de seu grupo evolutivo, há milhares de anos atrás quando iniciou os ciclos de renascimentos na Terra. O assunto é muito profundo.

Experiência marcante foi a retrocognição, onde na presença de testemunhas num curso de terapia de regressão, na presença do médico Dr. Mauro Kwitko, rememorei vida extraterrestre onde pude constatar a existência das tão faladas naves-mãe, verdadeiros gigantes, colossais tecnológicos, que soam como cidades do espaço abrigando milhares de pessoas.

Os fatos não param.


Outras hipóteses em Cosmodireito.

Diante desta prática anti-bioética e tantas outras que devem estar ocorrendo dia após dia, torna-se necessário o incentivo dos programas anti-corrupção na Terra para a moralização da ONU e o desarmamento mundial. Uma mudança política profunda é necessária para que num futuro tal previsão possa acontecer. Tal moralização eticalizará as intenções dos representantes da ONU e, por conseguinte, poderemos vislumbrar uma Estação Espacial Internacional como sede da ONU no espaço, para fins de criação da ONPU, também com base espacial, interestelar. Assim, num futuro próximo, teremos uma nova figura jurídica que são:

1. Acordos, Tratados e Convenções Interplanetárias: entre os planetas de um mesmo sistema solar (o Solar, por exemplo), emitidas pela ONPU correspondente.

2. Acordos, Tratados e Convenções Interestelares: entre as ONPU de cada sistema solar, emitida pela ONIU - Organização das Nações Interestelares Unidas (2 ou mais sistemas solares)

3. Acordos, Tratados e Convenções Intergalácticas: entre as ONIU correspondentes, emitida pela ONGU - Organização das Nações Galácticas Unidas (2 ou mais galáxias)

Diante disso, teríamos cargos avançados e cosmoéticos, por exemplo:

1. Embaixador interplanetário: representante da ONPU.
2. Embaixador interestelar: representante da ONIU.
3. Embaixador intergaláctico: representante da ONGU.

Estes cargos nada dizem respeito aos mitos de que Jesus de Nazaré é o "embaixador" da Terra, ou Saint Germain. Jesus de Nazaré ou Saint Germain são arquétipos de seres evoluídos e não os seres propriamente ditos. Senão temos que dizer que Confúcio, Chuang e Lao Tzu, Sidartha são também embaixadores do planeta. Não me parece ter muita lógica/sentido. As opções acima que citei são hipóteses e não verdades. Podem não existir de fato, mas podem existir de outra forma. As concepções místicas saem afirmando, fundamentadas em supostas psicografias de seres do espaço. Dizem que um tal "Ashtam sei lá do que" disse isso, ou outro disse assado. Pode ser verdade. Mas pode não ser. O processo mediúnico tem muitas armadilhas ainda mais a psicografia. Muitos querem se fazer valer da fama de ser o médium do "embaixador da galáxia de andrômeda", mas tudo isso pode ser sintoma de insanidade ou pré-psicose. Temos de lidar com o assunto com os pés enrraizados no chão e com a consciência expandida no cosmos. Nem mais, nem menos. Estou disposto a jogar tudo no lixo do que escrevi aqui, em prol de uma teoria melhor ou hipótese mais convincente, ou ainda se tudo isso aqui ser confrontado com a experiência direta de outras realidades. As teorias são mutantes e temos que deixa-las partir quando for sua hora.

O melhor é não acreditarmos em nada disso, nem no que eu coloco aqui e buscarmos nossas experiências pessoais. Sugiro aos pesquisadores interessados, a investirem em dois graus de vivências parapsíquicas ou projeciológicas: 1. vivências extracorpóreas (projeção para fora do corpo) e; 2. retrocognições (lembranças de vidas passadas). Estas vivências, tomadas em conjunto, podem formar um juizo de autocomprovação bastante sólido. Já ouvi falar nos corredores da psicoterapia de uma tal Confederação Galáctica, onde seres interplanetários amparam o planeta e tal. Pode até existir isso, mas se estiver no território da crença, melhor é não acreditar e colocarmos na lista de hipóteses. Assim, prevenimos insanidade mental e pisamos na realidade de nossa experiência vivida e reflexões vindas de nossa própria consciência.


Estação Projeciotrônica
Avançada no interior de suposta
nave espacial do mesmo povo
acima descrito (grey).
A imagem sugere uma avançadíssima tecnologia
projeciológica, evidenciando que a Projeciologia
é ciência conhecida e dominada por outros povos,
nada tendo surgindo aqui na Terra.
(Fonte: Dr. Wagner Borges)

Sobre o Projeciotron e suas relações com a Extraterrestriologia.

A função social das ciências avançadas da consciência é a democratização da transcendência, como bem afirmou o parapsicólogo e psicobiofísico, Dr. Geraldo Sarti.

O Projeciotron é a hipótese da indução mecânica da experiência fora do corpo (projeciologia) através de câmara ou máquina de indução, a partir de altíssima tecnologia, atualmente desenvolvida em suas linhas maternais pelo NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência por mim e pelos parapsicólogos e pesquisadores da consciência, Srs. Geraldo Sarti e Guilherme Kilian.

Obviamente que é do interesse dos povos de maneira geral o domínio da projetabilidade consciente para fora do corpo biológico, seja qual for o corpo, para fins de exploração cósmica, ou a cosmoprojeciologia. Assim, diante da imagem ao lado, podemos pressupor que o Projeciotron já é tecnologia existente para outros povos extraterrestres, já dominando a indução mecânica da experiência projetiva. No caso acima da imagem, temos uma estação projeciotrônica avançada, com mútiplas câmaras de indução com cabine central de comando de quem vai e de quem vem das projeções extracorpóreas. Significa que os extraterrestres nos visitam também fora do corpo, estando pois conscientes das possibilidades multidimensionais da manifestação da consciência. O Projeciotron como hipótese é uma transferência benigna da tecnologia extraterrestre, extrafísica, para o planeta, que poderá com isto, utilizar-se das experiências extracorpóreas para finalidades úteis, como a evolução, a transcendência acessível e barata para fora do planeta e mesmo outros países na terra e assim por diante. Num futuro não tão distante, teremos na Terra grandes Estações Projeciotrônicas ou Projecioportos, públicos.

É possível que, por hipótese, as organizações acima descritas sejam criadas inicialmente na para-orbe cósmica, para posteriormente, materializar-se na orbe cósmica, propriamente dita. É possível que os contatos extreterrestres se intensifiquem mais extrafisicamente para, posteriormente, ocorrerem num nível mais físico, dentro dos constructos da Cosmologia moderna.

Transmigração Interplanetária e o Direito Extrafísico (Paradireito).

Esta hipótese é aventada pelo médico e conscienciólogo Dr. Waldo Vieira, ao estabelecer a sua teoria do homo sapiens transmigratus. As consciências transmigradas seriam aquelas que saem da Terra e vão renascer em outros planetas ainda menos evoluídos que este. Existe uma conexão já estabelecida extrafisicamente para a extraterrestriologia do ponto de vista da evolução da consciência. Outra possibilidade são os renascimentos de extraterrestres aqui, na Terra, como humanos. A possibilidade parte da concepção, que compartilho, de que a consciência não é o corpo ou sua procedência, o que viabiliza renascimentos em qualquer local possível para tal. Assim, as organizações acima citadas podem de fato já existirem justamente para coordernar o fluxo dos renascimentos e denascimentos num ou noutro planeta, nesta ou noutra galáxia. Assim existiria uma conexão cosmológica inteligente entre estar num sistema ou noutro, num projeto de abrangência para nós icomensurável e pouco compreensível.

Síndrome do Estrangeiro e Sintoma de Desconexão com a Orbe Cósmica de Origem Remota.

A SEST ou Síndrome do Estrangeiro, como bem salientou a consciencióloga Malu Balona, pode advir de saudade aguda do planeta ou local cósmico de origem, podendo ser planeta muito mais evoluido que este. Em alguns casos de SEST, o que é claramente possível, evidenciam a existência da transmigração entre planetas mais evoluidos que o nosso. Existe um intercâmbio cósmico e consciencial entre um local e outro. Mesmo que o translado de um local e outro seja complexo, fisicamente, por enquanto, extrafisicamente a consciência projetada não tem limites de locomoção e impedimentos de velocidade e suas relações com o espaço-tempo. Conforme já escrevi nesta revista, os buracos de minhoca são realidades acessíveis à consciência projetada para fora do corpo quando atinge a velocidade superior a da luz e mesmo superior a dos neutrinos, sendo fenômeno da ordem da cosmoconsciência e da ordem da translinguagem, pois não existe como traduzir tal vivência em palavras e viabilizar a comunicação das mesmas.

Superpopulação e Extraterrestriologia.

Outro dado básico é a questão simples: de onde estão vindo tantas consciências para a Terra? Estariam elas habitando a paratroposfera do planeta? Ou estariam além disso vindo de outras orbes do universo para terem experiência evolutiva aqui neste local do cosmos? A realidade das organizações acima descritas parece-me somente a materialização daquilo que já existe extrafisicamente. Mas, deixemos isto no território das hipóteses.

Cidades humanas, comportamento anti-ecológico e inadptação ao planeta e suas relações com a extraterrestriologia.

Diante de nós temos os fatos da anti-ecologia hoje no planeta. Ao observarmos um formigueiro de cima, podemos vê-lo integrado na floresta, sendo uma parte no todo. Por outro lado, ao visualizarmos uma cidade humana de cima de um avião, por exemplo, podemos perceber uma colônia quase autônoma, similar a um organizanismo intruso em nosso corpo: como uma colônia de fungos na pele. Os fungos são os extraterrestres assim como somos diante do planeta. Não conseguimos muito bem estarmos integrados neste ambiente. Seria isto sintoma de adaptação ecológica devido a procedência extraterrestre, em outro planeta, com condições geológicas e ecológicas diferenciadas? Fica a questão.

Novas evidências: A "EXTRACONS - Associação Internacional de Extraterrestriologia"

Antes do conhecimento da EXTRACONS participei de curso chamado de ECP1 - Extensão em Conscienciologia e Projeciologia, em Florianópolis/SC. Durante dinâmica energética, entrei em estado de consciência ampliado e pude ver no campo consciência extrafísica de biotipo extraterrestre, portando quatro braços e em comando a uma máquina que servia, ao que parecia, para metabolizar a energia mobilizada pelo grupo no exercício energético coletivo. A experiência foi relatada ao meu amigo de quarto, o qual falou-me da EXTRACONS.

Em 2011, no Brasil, em meio a comunidade do CEAEC - Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia, Foz do Iguaçu/PR, dá-se o início a um projeto chamado de EXTRACONS - Associação Internacional de Extraterrestriologia (ver aqui), atualmente uma pré-IC (Instituição Conscienciocêntrica), o que me parece uma iniciativa importante na área e relaciona-se a mais uma evidência.

Cosmocracia: comunidade cosmoética universal.

Diante de tudo acima escrito, fica a contribuição das experiências projetivas para fora do corpo e das retrocognições, como forma de termos as provas provindas do núcleo profundo da memória extracerebral, de que existíamos antes de renascermos aqui e que estamos renascendo aqui no planeta há um bom tempo. Porém, é possível acessarmos no "vácuo" do inconsciente as memórias de vidas extrafísicas e extraterrestres e com isto termos nossas comprovações pessoais. Da mesma forma, é viável, sairmos do corpo e termos as exeriências projeciológicas transcendentes e com isto expandirmos nosso censo cosmocrata, cosmoético e cosmofraterno. Pelas retrocognições, podemos atravessar memórias de vidas passadas em muitos e muitos países e locais da terra e mesmo em vidas extraterrestres, assim como resgatar as memórias significativas das vidas extrafísicas. Tudo isto expande nosso universalismo e nosso nomadismo evolutivo pelo cosmos afora.

Assim adentramos na realidade da comunidade cosmoética universal, enquanto seres que somos habitantes de um mesmo cosmos multidimensional e que, transitamos daqui para lá, em busca de evolução e experiências, não nos fixando nesta ou naquela dimensão, embora ainda tentamos de várias formas mantermo-nos fixados e agarrados às coisas, neste ou naquele planeta, mas cosmificando nossa consciência livre de espaço-tempo, obedecendo a um conjunto de leis e diretrizes completamente transcendentes e que ultrapassam os limites de nossa cognição e capacidade de sentir. São tais diretrizes que impõem a uns e outros a renascerem na Terra mesmo que não desejam. A comunicação das diretrizes neste nível vai além de tudo que podemos pressupor e entender, estando dentro de uma linguagem galáctica e cósmica abrangente, pertencendo a uma hipermatemática, uma hiperfísica e uma hipercosmologia, dentro da cosmoarquitetura. Neste nível, religião, filosofia, ciência, são ramos do maternal da evolução. Este me parece ser nosso limite. E é aqui que paro.
(artigo em contínua revisão e atualização).

7.10.11

Cosmoprojeciologia: Investigação Cosmológica através da Projeção da Consciência para fora do Corpo Humano

Cosmoprojeciologia: Exoprojeção
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
NIAC - ABRAP


Introdução

O artigo "Gênese do Cosmodireito: Ensaio sobre os Fundamentos da Ordem Cósmica", publicado há anos atrás, parece-me o início de uma real preocupação minha a respeito das limitações da moderna Cosmologia, especificamente, a Cosmologia matemática e a que se limita ao modelo centrado num universo físico, embora mesmo tal modelo admita matematicamente, multiversos e múltiplas dimensões, chegando a mais de 10 dimensões, como na teoria das cordas. Minha procupação básica é abrir as portas da Cosmologia experimental, do ponto de vista do próprio instrumental existente na constituição bio-psíquica humana, estrutura esta de magnitude cósmica que viabiliza as experiências fora do corpo, verdadeiro buraco de minhoca natural que possibilita a consciência entrar, literalmente, em outra dimesão e outra estrutura espaço-temporal. Recurso barato, econômico e não desperdiça recursos naturais nem direciona recursos que poderiam ser aplicados para o tratamento da desnutrição africana e brasileira e demais países pobres, para o financiamento de construção e experimentos absurdamente antiecológicos, como os colisores e outras tecnologias.

Da mesma forma que o ser humano usa sua consciência para criar um instrumento que possibilita a observação cosmológica de mais de 40 bilhões de anos-luz adiante, ou seja, o universo até agora observado (raio de observação da Terra), este mesmo ser humano tem em si mesmo, sua consciência que pode, a partir de condições de potente alteração, expandir-se cosmologicamente e acessar os confins do cosmos e diante disso, realizar explorações de ampla magnitude e fazer ciência de tal realidade.

As limitações da Cosmologia embora pareça-me avançada do ponto de vista das explorações das radiações de fundo, especulações a respeito do suposto Big Bang, há mais de 15 bilhões de anos atrás, e mesmo as modernas teorias multidimensionais, que as acompanho de perto, embora com as minhas limitações cognitivas, pois me percebo realmente incapaz de compreender a matemática avançada envolvida. Mas, meu intuito não é a de compreender como meus colegas físicos chegam em tais e tais resultados. Mas, interesso-me nos resultados, enquanto que minha capacidade adentra na experienciação direta de um universo multidimensional e de minha própria realidade multidimensional.

I - Da possibilidade de uma Cosmologia experimental pela projeção da consciência para fora do corpo humano

A Cosmologia Projeciológica ou como proponho a Cosmoprojeciologia, é o campo da ciência cosmologia em sua conexão interdisciplinar com a projeciologia, que visa realizar investigações cosmológicas a partir do estado projetivo da consciência, ou seja, nas condições extracorpóreas, incluindo aqui as projeções avançadas pelo corpo mental isolado até a condição da irradiação cosmoconsciencial: a cosmoconsciência.

Este campo de investigação poderá comprovar tranquilamente a existência prática dos buracos de minhoca. Sabemos que as EQMs ou experiências de quase morte são, na ótica projeciológica, projeções conscientes desencadeadas por fatores acidentais ou patológicos, sendo uma projeção forçada, mas que nos dão evidências muito interessantes a respeito dos buracos de minhoca, como são relatados os túneis de luz branca que muitos e muitos relatam em suas viagens interdimensionais.

As projeções pelo corpo mental isolado evidenciam a realidade da cosmoconsciência, verdadeiro rompimento com toda e qualquer estrutura espaço-temporal, situando a consciência num universo de dimensões meta-galácticas, estelares e quásares, experimentalmente, a partir da experiência de diluição no "éter" cósmico ou na "espuma quântica", irradiação cosmolúcida de dimensões colossais próximas daquilo que podemos chamar de Infinito. Neste estado de consciência, a personalidade percebe-se como pura consciência sem corpo, no entanto, viva e hiperlúcida. O espectro eletromagnético da energia nesta condição não consta na escala atualmente utilizada pela cosmologia. A frequencia é cósmica, puro zuvuya.

As explorações cosmológicas através da condição extracorpórea da consciência possibilitam acessos muito mais amplos que a cosmologia tenta alcançar através da hipertecnologia física, tais como:

1. Contato direto com a exobiologia ou a existência real, objetiva, das comunidades inteligentes extraterrestres, inclusive acesso a linguagem, intenções e tecnologia.
2. Contato direto com a paraexobiologia, com a existência real, objetiva, dos extraterrestres projetados fora do corpo ou vivendo tão somente na condição extracorpórea, extrafísica.
3. Acesso às dimensões metacósmicas pelas projeções pelo corpo mental isolado e as experiências de cosmoconsciência, possibilitando o exame direto, experiencial, da velocidade acima da luz, aberturas de buracos de minhoca e travessias para outras dimensões do universo ou outros universos.
4. Exame da estrutura de estrelas a partir do vôo direto pelo mentalsoma numa velocidade acima da luz.
5. Constatação direta da teoria dos psicons, a partir da vivência direta da projeção pelo corpo psíquico puro, ou o mentalsoma (consciência), verdadeiro gerados de ondas psicônicas.
6. Constatação direta da fisiologia multidimensional do cosmos e da fusão entre consciência e energia dentro da investigação da origem do universo, ou o Big Bang.
7. Expansão da cosmologia para uma cosmologia que integra necessariamente a consciência como uma estrutura básica, essencial, do cosmos e de sua natureza pluriuniversal e pluridimensional.


II - Dos Experimentos Cosmoprojeciológicos: alguns casos experimentais

A ciência aqui trabalhada opera com metodologia qualitativa, especificamente o método da autoexperimentação, tal como apresentado por Sylvan J. Muldoon. Os casos abaixo, todos são autoexperimentos realizados por diversos projetores conscientes e pesquisadores ao mesmo tempo.

Caso 1: leia aqui, experiência pessoal.

Caso 2: leia aqui (páginas 111 e 112), experiência do Dr. Waldo Vieira, médico e conscienciólogo.

Caso 3: leia aqui (páginas 112 e 113), experiência do paciente do Dr. Stanislav Grof, médico e psiquiatra.

Caso 4: leia aqui (página 113), experiência de Juan Matos, xamanismo yaqui, maia, sobre cosmoconsciência.

Caso 5: leia aqui (página 116), experiência do Dr. Stanislav Grof, médico e psiquiatra, sobre cosmoconsciência e explorações galácticas e outras vivências cosmológicas.

Caso 6: leia aqui (páginas 118 e 119), experiência do Dr. Geraldo Medeiros, fundador da bioenergopatia.

Caso 7: leia aqui, experiência pessoal (sobre o universo sem gravidade e técnica)

Caso 8: leia aqui, (páginas 11 a 13), experiência pessoal (sobre o universo sem gravidade e técnica de exoprojeção da consciência para fora da Terra).

Caso 9: leia aqui, experiência pessoal (sobre viagens no tempo intraconsciencial e exploração cosmológica através da memória)

Caso 10: leia aqui, experiência pessoal (sobre exoprojeção para fora da Terra e explorações cosmológicas)


Considerações gerais

Creio que haverá um momento em que os limites da tecnologia e da situação ecológica do planeta servirão de obstáculo para a aplicação e continuidade ao desenvolvimento das megatecnologias como os aceleradores de partículas e outros equipamentos, verdadeiros gigantes consumidores de milhões de litros de água e quantidades colossais de energia elétrica para a manutenção e funcionamento. Os resultados de tais experimentos são precários comparados aos impactos ecológicos e sociais, como o uso de toda esta quantidade de água e energia, quando milhares e milhares de pessoas, crianças, jovens e adultos, passam situações de pobreza extrema, cujo dinheiro, água e energia poderiam ser desviados para os projetos sociais humanitários, enquanto a cosmologia poderia ser investida nos campos da consciência, campo este, ecológico e com uso de energia limpa: a energia consciencial.

Os limites da tecnociência e seus impactos socio-ecológicos são evidentes. A tecnologia da consciência pura, cujo instrumental é a própria condição multidimensioal das manifestações extracorpóreas, multidimensionais, poderá ser alternativa definitiva para a evolução da ciência e da sociedade, com pegada socio-ecológica leve e com resultados eficientes, em respeito às verdadeiras prioridades do planeta. Não podemos deixar a ciência à deriva devido a situação da miséria planetária, mas não podemos deixar a miséria ao relento para o desenvolvimento de uma ciência inconsequente e sem qualquer preocupação maior que o narcisismo nobelista.

A prioridade do planeta é sanarmos os problemas básicos de saúde pública, higiene e limpeza, reurbanizações de favelas, geração de oportundiades, incentivo ao voluntariado extensivo e humanitário, financiamento de projetos sociais em larga escala, nutrição em larga escala na África, Brasil paupérrimo e outros países em condições subumanas. O desenvolvimento da ciência avançada precisa caminhar junto com a ética e com as prioridades humanitárias, sem que seu desenvolvimento prejudique a execução de projetos que vão ao alcance das prioridades socio-ecológicas máximas: a saúde ecológica, a saúde mental e outras.

A Cosmoprojeciologia é uma ciência limpa, ecológica e com pegada socioecológica leve. Seu desevolvimento se dá a partir de um "acelerador de partículas", barato e gratuito: o corpo humano e a consciência multidimensional. A partir desta base, o projetor sai do corpo e inicia uma exploração sem limites, cujo raio de expansão caminha para um universo transcendente e multidimensional, experimentalmente falando, indo além da matemática e das fórmulas de demonstrações teóricas.

4.10.11

Etiologia Congênito-Palingenética em um Caso de Aneurisma Cerebral e suas Relações com Enforcamento em Vida Passada

Memória Extracerebral
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo

ABRAP - Associação Brasileira de Parapsicologia
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência
Bel. Direito.

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Observações iniciais: ao leitor ou leitora de temperamento impressionável, hiperssensível aos assuntos da criminologia e execução penal nível de tortura, sugiro não ler este artigo. Existem outros mais leves e que podem lhe ser mais úteis para sua evolução. O conceito de congênito-palingenética aparece junto porque nem todas as patologias e psicopatologias congênitas tem sua gênese em vida anterior. Tal tese salienta que existem processos que tem seu começo nesta vida e não em vida passada ou nos períodos intermissivos, nas dimensões extrafísicas. Neste caso, trato de uma patologia congênito-palingenética pois sua origem se situa a partir da tese aqui apresentada, em outra existência física, orgânica, encarnada, ressomada, ressexualizada. Ao leitor ou leitora, informo que esta revista se posiciona na tese de que a sobrevivência da consciência (personalidade, eu, alma, espírito) após a morte e da existência desta antes do nascimento, encontra-se comprovada cientificamente desde os séculos passados, a começar por teses como a de Sir Oliver Lodge.

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Introdução

O caso é impactante e adentra na complexa relação causal entre uma doença aparentemente fisiológica, ou melhor, neurológica, para a causalidade em trauma grave em vida passada, ocorrido no cérebro de outro corpo, em outro momento histórico, outra vida, especificamente, na França, em meados de 1730, porém, com a mesma personalidade, o mesmo eu (e ego) ou consciência. O fato evidencia que o trauma psiconeurológico pode penetrar profundamente na estrutura psiergética do psicossoma (corpo psíquico que sobrevive a morte) e que tais informações são repassadas, em hipótese, por PK ou psicocinesia ao novo cérebro. O cérebro atual, com isso, mostra-se como mais um cérebro, enquanto que a consciência mostra-se como una apesar de mudar de cérebros vida após vida.

O termo palingenético significa muitos nascimentos ou simplesmente renascimentos, operando dentro da teoria das vidas sucessivas ou reencarnações. Significa que cada um de nós é estruturado como se a partir de faixas de personalidades subconscientes (Eliezer), onde cada faixa se situa numa vida passada específica. E é a partir desta premissa que parto para a análise deste caso clínico, de que o aneurisma cerebral sintomatizado na atual vida, da paciente Raquel (pseudônimo), tem sua etimologia ou raízes de causalidade num trauma grave ocorrido numa situação específica em vida passada.

Dr. DrauzioVarella (leia aqui) esclarece que o:

"Aneurisma cerebral, ou aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. A pressão normal do sangue dentro da artéria força essa região menos resistente e dá origem a uma espécie de bexiga que pode ir crescendo lenta e progressivamente. Os maiores riscos desse afrouxamento do tecido vascular são ruptura da artéria e hemorragia ou compressão de outras áreas do cérebro. São raros os aneurismas congênitos, mas a pessoa pode nascer com tendência à fragilidade dos vasos e à formação de aneurismas. Em geral, os episódios de ruptura e sangramento ocorrem a partir da 5ª década de vida, afetam mais as mulheres e tornam-se mais comuns à medida que a pessoa envelhece. Aneurisma cerebral é uma doença grave. Apenas 2/3 dos pacientes sobrevivem, mas cerca da metade permanece com seqüelas importantes que comprometem a qualidade de vida."


Vemos o seguinte esclarecimento também pela Wikipedia:

"O aneurisma cerebral é considerado muito perigoso pois, ao romper-se dentro da cabeça, no interior do crânio, pela estrutura inelástica, produz lesão ao encéfalo e um aumento da pressão intracraniana, o que faz com que as estruturas do cérebro responsáveis pela vitalidade sejam comprimidas, ocasionando a morte por parada respiratória." (grifo meu)


Este caso é, pois, raro. Trata-se de um caso de aneurisma cerebral congênito. De acordo com Houaiss, congênito significa aquilo que nasce com o indivíduo, inato, que é característico do indivíduo desde ou antes do nascimento, que foi adquirido pela via fetal ou embrionária, nascido com o indivíduo. O termo não é usado aqui como sinônimo da teoria da personalidade congênita, defendida pelo médico Dr. Mauro Kwitko, esta sim, sinônimo da teoria da personalidade palingenética, tal como apresentada pelo médico Dr. Eliezer Mendes. O termo congênito é abordado aqui no seu sentido estrito, enquanto fenômeno inato, porém, podendo se estender ao campo holomnemônico do indivíduo, ou seja, nas vidas passadas e memória extracerebral associada.

Podemos ir um pouco além, onde determinada amostragem de casos pertencem a um universo congênito que não pertence às características defeituosas adquiridas pela via fetal ou embrionária, mas literalmente, nascem com o indivíduo. São características inatas e por serem inatas, são intrinsecas à personalidade da pessoa. No caso presente, o congênito equivale a palingenético, na medida em que a personalidade é uma realidade psíquica formada ao longo de uma experiência que atravessa sucessivas vidas, tanto as vidas intrafísicas (ou encarnadas) como as vidas extrafísicas (ou espirituais). Esta é minha tese básica, postulado principal e princípio clínico, a de que o espírito ou consciência é realidade atemporal e acorporal em sua essência, pré-existindo ao nascimento e pós-existindo a morte e existindo mesmo fora do corpo em determinadas situações, sendo realidade independente do cérebro e do corpo humano.

Do caso clínico: o enforcamento em vida passada e suas relações com o aneurisma cerebral na atual vida

A paciente entra na consulta com sintomas de sensação de sufocamento e sem maior quantidade de energia, sentido-se fraca. Raquel apresenta personalidade hiperssensível, ou sensitiva, facilitando qualquer tipo de técnica de expansão da consciência especialmente, as retrocognições clínicas. O grau de confiança e vínculo potentializa os resultados psicoterapeuticos. Diante disso, sentada adiante de mim, na poltrona, Raquel é conduzida através da técnica de exploração da parede psico-afetiva (leia aqui) para que pudesse investigar a natureza de sua sensação de incômodo diretamente no núcleo psicoenergético, localizado na central cardiochacral e região encefálica, conforme a descrição da paciente.

A paciente, sentada, entra em transe retrocognitivo profundo, mantendo completamente a lucidez e o discernimento na experiência, porém, se desconectando completamente do ambiente circundante mantendo sua atenção somente em seus conteúdos e em minha fala enquanto facilitador e co-condutor da experiência.

A cena começa com uma percepção da cor branca, a princípio, difusa e aos poucos vou ajudando-a a focalizar e a perceber o ambiente. Ela vê pessoas de branco em volta dela e aos poucos sente que está sendo enforcada. Homens usam roupas brancas como num ritual. Revivencia, embora não completamente, os sintomas do enforcamento, quando peço a ela que retorne aproximadamente, 30 minutos antes do enforcamento. Ela descreve se encontrar num local, onde é uma mulher muito bonita, rica, e tem um casamento arranjado pela mãe. Ela não gosta do homem e a mulher que gosta do tal pretendente ajuda-a a fugir do local, quando pegam-na e a mesma sofre a pena de enforcamento. Seu sofrimento prossegue no pós-morte, as pessoas idolatram-na ali, dependurada, enquanto ela prossegue sua trajetória e diante dos amparadores extrafísicos estes esclarecem-na da situação e que na próxima vida ela renasceria com problema no cérebro, dentre outras razões, a paciente descreve ter sido por causa da pressão exercida na cabeça e do sangue que ficou concentrado na parte superior, devido ao enforcamento. É esclarecido outras questões, mas por proteção à intimidade de Raquel não será abordado aqui.


Conclusões gerais

A descrição sintomática deste aneurisma se relaciona diretamente com o efeito gerado pelo enforcamento e a sensação final de morte por sufocamento. Os sintomas do aneurisma raro, ou seja, congênito, tal como apontado por Varella, podem ter de forma geral etiologia em trauma de vida passada associado aos milhares casos de enforcamento ocorridos em vida anterior. Esta é a tese aqui apresentada a partir deste caso.

Senão vejamos a explicação técnica a respeito da forca enquanto instrumento de execução penal e suas relações com os sintomas fisiológicos associados (fonte ou fonte):

"Forca é um instrumento usado para execução de presos ou réus condenados à morte, assim como para assassinatos ou suicídios. É composta por um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço. O executado era colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (ex. carroça), e o laço era posto em volta de seu pescoço; era então removido aquilo que estivesse sob os pés.

A corda não poderia ser curta demais, nem muito longa, para que o condenado fosse executado de forma rápida e limpa.

Se a corda tivesse a medida ideal (considerando-se a altura e o peso do condenado), e permitisse a queda do corpo, podia ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a secção da medula espinhal provocava a paragem da função respiratória e, assim, uma morte rápida. Por outro lado, se fosse excessivamente longa, poderia causar a decapitação do condenado.

Caso as vértebras cervicais não se rompessem (normalmente por ser usada uma corda curta), o condenado morria por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e artérias carótidas. A morte seria assim lenta e dolorosa.
" (grifo meu)

Os sintomas fisiológicos apontados pela tecnologia de execução penal apresenta relação direta com os sintomas do aneurisma cerebral, inclusive a possibilidade desta última dessomar, desencarnar por morte por asfixia, tal como informado acima. Em breve revisão, encontro informações importantes a respeito do uso do enforcamento para execução penal, na história humana (fonte), desde o império Persa antes de cristo e ainda é utilizado para a execução penal em países como Índia, Malásia, Irã, Arábia Saudita, Síria, Singapura e EUA. A forca é usada como instrumento para suicídio em larga escala nos EUA e Canadá, perdendo somente para o uso de armas. O caso presente ocorre na França, anos 1700, cuja modalidade era permitida, e cuja proibilição se deu somente no século passado no ano de 1981 a partir do movimento abolicionista tendo como um de seus defensores o antigo presidente François Mitterrand. A pena de morte na França iniciou na idade média (fonte).

"Antes de 1791, no âmbito do "Antigo Regime", existia uma variedade de meios de pena capital em França, dependendo do crime e o status da pessoa condenada, como a decapitação por espada (reservada para os nobres), de suspensão para os ladrões, ea queima de hereges." (grifo meu)


Código Penal Francês

A estatística de enforcamento na história é latente. Michel Foucalt em sua obra "Vigiar e Punir" estabelece um panorama bastante preciso da história da execução penal no planeta, principalmente em sua fase pública e suas posteriores fases privativas.

Questões para Investigação

Quando aparece o aneurista cerebral na história desta patologia? 

Estariam ligadas aos casos congênito-palingenéticos dos enforcamentos em vidas anteriores?

Quais os impactos multiexistenciais da execução penal por morte especialmente, por enforcamento, nos processos de ressoma ou reencarnação?

Nesta hipótese, como se dá a transferência sintomática (Conversão PK) de enforcamento em vida passada e sua consequente somatização como aneurisma cerebral, transcendendo o espaço, o tempo e o cérebro atual?