31.7.11

Do Sonho à Projeção Consciente: resgate extrafísico no navio negreiro

Projeção consciente para fora
do corpo
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


Há cerca muitos anos atrás, eu estava no meio de um sonho. Eu falava com uma mulher que era uma cliente ainda da época que era advogado ambientalista, sobre algum assunto que não me recordo, porém, no meio da conversa começei a ficar consciente e pensei: "é a Dona Zuleica!" e em seguida, começei a ficar lúcido e lúcido até que o cenário modificou-se. Eu estava em Laguna/SC e tinha um barco antigo parado no mar. Alguma força que não compreendo, me fez olhar o barco, mais parecido com um navio grande, antigo, quando começei a realizar a volitação extrafísica, lúcida. Em dado momento, atravessei a parede do casco do barco, como de costume nos vôos extrafísicos e por minha surpresa, lá dentro estavam escravos negros como na época antiga, sentados em lugares específicos onde remavam. Todos eles tinham as mãos cortadas. E eu ali no meio de um vôo pode dentro do barco, vôo este que deve ter durado segundos, mas minha percepção permaneceu atuante numa atemporalidade. Uma das escravas (desencarnada, consciência extrafísica) olhou para mim e falando alto para todos ouvirem disse: "Olha!!!!!!!! Ele está voando!!!!! E ele tem mãos!!!!!" Imediatamente, continuei meu vôo e atravessei a parede do navio. Não sei como, mas a paraecologia se alterou e vi-me num lugar cheio de árvores e voando ainda extrafisicamente, pousei num galho de árvore e ali mesmo instintivamente pensei alto: "Deus, me dê sobriedade para aceitar a realidade!". E no ácume dos meus sentimentos advindos do impacto da experiência consciente extracorpórea, imediatamente retornei ao corpo, sentindo a entrada lúcida para dentro do cérebro e do corpo e, em contínua consciência, despertei-me no corpo, ali, deitado na cama. Era a noite, e o evento teria sido a noite também. As memórias vieram-me de imediato, não tendo que fazer esforço para a rememoração.

Este foi um dos impactos da escravidão, o de ter fomentado a fixação parapsicótica de consciências que, mesmo após deixarem esta dimensão, ainda assim, não tinham a menor lucidez donde estavam, permanecendo num sonho extrafísico, alheias da realidade, desencarnadas, dessomadas, vivendo numa condição extrafísica castradas da liberdade quase máxima de movimento, e, eu, ali, projetado com lucidez, sabendo estar projetado e prestando a assistência e o resgate extrafísico daquele agrupamento.

Como fui parar lá e porque? A melhor hipótese é a da influência direta dos amparadores nesta tarefa e eu fui mero agente facilitador, tudo coordenado pelos amparadores extrafísicos.

30.7.11

"Inversão PK" e "Conversão PK": Estudos Introdutórios à Formação do Sintoma em Personalidades Hiperssensíveis

Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
NIAC - ABRAP


I – Das Considerações Preliminares

A parapsicologia clínica envolve uma noção básica o qual repousa no fundamento do ser enquanto uma realidade multidimensional, cuja personalidade ou a máscara do eu real, apresenta-se como uma constelação parapsíquica, incluindo aqui a dimensão transpessoal (além do eu). Em que sentido coloco isto?

A de que o aparelho psíquico, no dizer de Freud, especialmente o inconsciente, é formado por faixas cuja tolopogia não se encontra restrita no psíquico do sujeito, e, sim, ultrapassa a fronteira do eu em direção à psique doutros sujeitos, podendo estes serem sujeitos humanos ou extra-humanos (personalidades theta; espíritos; consciexes).

No nível consciente - ou melhor, lúcido - o sujeito pode experimentar: sensações, percepções e idéias que não são as de si mesmo (embora possa crer que sim), ou seja, provenientes de seu interior, de sua subjetividade, mas, antes disso, provém da subjetividade de outro sujeito, humano ou theta, e ainda, de informações impregnadas em ambientes. O sujeito assim exterioriza a sensibilidade de outrem como se assim fosse de si mesmo.

Esta manifestação significa que a pessoa sente e expressa como sendo dela ou apresenta confusão quanto às percepções de tal fato, um conteúdo psíquico de uma outra personalidade ou ambiente. Como o ponto de vista aqui é multidimensional, tanto a personalidade quanto o ambiente são considerados em suas ramificações extrafísicas. Diante disso, a expressão pode se dar a partir da influência de uma personalidade intrafísica (humana) ou extrafísica (para-humana), podendo ser influência positiva ou negativa. Quando negativa chamamos como bem denominou Eliezer Mendes de “Síndrome da Personalidade Intrusa”. Quando a influência se dá num nível vibracional, chamamos de “Síndrome da Contaminação Vibratória”.

De qualquer forma os fenômenos que ocorrem são aqueles que ramificam de um mesmo tronco fenomenológico, como denomino: “inversão PK”. A inversão PK é o oposto do fenômeno catalogado por Sigmund Freud aplicado no estudo e tratamento da histeria: conversão histérica. A inversão PK pode ser definida como a conversão indireta de sintomas e processos inconscientes de outras pessoas e ambientes.

Na conversão histérica ocorre a conversão de uma idéia pessoal num sintoma, geralmente físico. Expandindo este conceito para além da histeria, chamo de “conversão PK”, o fenômeno no qual ocorre a conversão de qualquer idéia (incluindo aqui a correspondente afetiva, emocional e energética – pensene) numa correspondente, geralmente, física, orgânica. Nesta categoria, incluímos a conversão psicopatológica (histérica ou de outra ordem) e a conversão saudável (conversão de idéias em uma cura de algum órgão ou uma idéia que gera motivação e êxtase físico, por exemplo). Na conversão saudável ocorre, por exemplo, a extinção de sintomas pela alteração do sistema de idéias da pessoa. Assim podemos também chamar de conversão neurótica a todos os sintomas, geralmente, físicos que acometem os neuróticos diante de idéias e desejos recalcados pela moral, etc. Qualquer conversão é essencialmente parapsíquica na medida em que é uma ação psicocinética, lúcida ou inconsciente, da mente sobre a matéria, no caso, física (o corpo). Podemos compreender a ansiedade, enquanto um complexo sintomático, como uma conversão neurótica. Tais fenômenos são chamados de psi ou parapsíquicos, parapsicológicos.

II – Alguns Casos Experimentados e Outras Considerações

Quero aqui entrar noutro espectro deste fenômeno: o que chamados de “sintoma” ou aquilo que nós nos queixamos, que nos faz sofrer, pode ser não a conversão direta, mas a indireta ou invertida (inversão PK) de processos inconscientes de outras pessoas, como falei na introdução deste. O fato é tão complexo que pode ocorrer à conversão de idéias (pensenes) de outros em sintomas orgânicos, cuja sintomática pode terminar em poucos dias sem que a pessoa saiba exatamente o que é e de onde veio. Esta experiência eu comprovo pela experiência pessoal no contexto clínico, quando tais como:

1. Sinto uma pressão angustiante no peito acompanhado de sintoma doloroso (pontada); baixa temporária de lucidez e emoção percebida como sendo de fora de meu microuniverso psíquico num sentido depressivo. Posteriormente, em consulta o paciente relata a dor no peito e todo o sintoma sentido no exato momento em que os sentia em minha residência, momento anterior à consulta (no dia seguinte).

2. Sinto uma forte corrente de ansiedade percebida como vinda de fora de meu microuniverso psíquico, ansiedade esta tamanha que chega a me provocar oscilação de lucidez acompanhada de alteração emocional e leves palpitações físicas generalizadas. Em consulta paciente relata a forte ansiedade e medo que vivenciara durante a semana e afirma que pensara em minha pessoa durante estas crises.

3. Durante a semana inicia uma dor no meu braço direito, na articulação, sem causa aparente. Em consulta, paciente afirma estar sentido muita dor no braço e ombros. O relato coincide exatamente com a dor que sentia durante a semana, momentos prévios da consulta.

4. Outro exemplo, que não aprofundarei aqui, são os vivenciados em meu relacionamento conjugal, quando as experiências de inversão e conversão PK tornam-se praticamente uma rotina. Isto ocorre devido ao fato de sermos, eu e minha esposa, personalidades altamente sensíveis e próximas emocional, física e existencialmente.

5. Momentos antes da consulta com uma paciente, a mesma liga-me dizendo ter batido o carro. No telefone, a angústia e o medo da paciente é sentido organicamente por mim. Ao chegar em casa relato a minha esposa o ocorrido e a angústia que senti diante do infortúnio da paciente. Minha esposa relata ter sentido forte angústia e ao averiguarmos o horário, a forte emoção foi sentida por minha esposa no exato momento em que me senti fortemente angustiado com o fato ocorrido com minha paciente. Neste caso, houve a inversão PK, onde minha esposa sente como se fosse dela sintomas de angústia que nada tinham relação com seus processos psíquicos. A emoção veio “do nada”.

6. Paciente altamente sensitiva procura-me com uma série de sintomas. Ao longo da psicoterapia, muitos dos sintomas eram reflexos das personalidades intrusas (consciexes, espíritos) que a acompanhava e que influenciava-a negativamente, causando distúrbios no nível das idéias, emoções e energias. Em alguns casos, houve semi-incorporação e o afastamento da PI (personalidade intrusa).

7. Momentos prévios de uma consulta, sinto uma onda de agressividade e ódio tentar tomar conta de mim e se expressar através de mim. Ao perceber a onda penso comigo mesmo não se tratar de uma emoção minha, pois no momento sentia-me sereno e muito bem. A reflexão fez com que a onda perturbatória e intrusa fosse cortada. Aqui ocorre uma semi-inversão PK, onde houve pequena contaminação vibratória, no caso, positiva, de forma que atuou como paradiagnóstico na minha autodefesa parapsíquica.

8. A experiência clímax que desencadeou a ação de iniciar este ensaio se deu num continuum de experiências, num período de 2 a 3 dias. Os sintomas começaram a aparecer “do nada” (sem identificação da fonte emissora das ondas psi). A sensação começou a ser de uma potente ansiedade cuja origem não estava relacionada à minha vida pessoal. Estava a entrar em contato com tal sintomática e sentia-a organicamente, acompanhada de uma forte angústia que me fazia sentir um vazio dentro de minha alma. Durante cerca de 2 a 3 dias sentia-me num estado de semi-transe consciente, numa dupla personalidade, embora toda sintomática transparecia ocorrendo num campo subconsciente, numa faixa especifica não identificada. O ápice dos sintomas se deu no terceiro dia. Durante o 2 e 3º dia de sintomas vívidos estava a sentir algumas dores nas costas. Paralelo a isto, realizava movimentos técnicos de respiração para que pudesse gerenciar o transe e iniciar o rastreamento da fonte emissora das ondas psi. No 3º dia, de forma a trabalhar o assunto, resolvi revisar um artigo sobre “síndromes psicopatológicas na ótica da Parapsicologia Clínica”. Fortemente, criei um campo mental de pesquisa que acabou neutralizando as ações potentes das ondas psi que vinham de fora de mim. Nestas alturas, estava a discernir que pessoa e certamente, paciente, estava acoplando-se em meu campo, solicitando a ajuda. Não percebia ação de intrusão theta (assédio ou obsessão extrafísica). A intrusão estava se dando por uma pessoa, embora à distância. Sabemos pela teoria dos psicons que o pensamento não obedece às leis de espaço e tempo e, portanto, uma ação mental a distância gera efeitos mais rápidos que a velocidade da luz. Em outras palavras, uma ação mental continuada gerada por uma pessoa que possui vinculo conosco acaba induzindo um acoplamento instantâneo pela livre ação do pensamento, ou melhor, condição global do estado íntimo catalisado pela intenção de pedir ajuda do outro. Com a anulação do acoplamento através da criação de campo mental dissonante ao campo intruso da fonte emissora das ondas psi, eis que recebo um telefonema no exato momento do desacoplamento que comprova a origem da sintomatologia reproduzida por mim, de forma subconsciente. 

9. Há cerca de dois meses atrás, estava a atender um paciente no Hospital que sofria de potente ansiedade que acabava por associar-se a disfunções de ordem sexual e outras questões. A sintomática que sentira durante exatamente 3 dias e que tivera seu ápice no terceiro dia, era exatamente a sintomatologia deste paciente. Estava eu em um transe semi-consciente num processo de transidentificação que atuou como paradiagnóstico à distância e que culminou com o agendamento de consulta. De forma instantânea, o desacoplamento de campo gerou o movimento inconsciente por parte do paciente em ligar para meu telefone, visando a agendar a consulta que necessitara. O processo mais eficiente é que o paradiagnóstico serve para uma real e vívida anamnese extrasensorial que se dá em bloco, diretamente da fonte, sem precisar que o paciente fale durante horas acerca do que sente para que possa compreendê-lo. A para-anamnese é potente recurso de compreensão e empatia e que gera efeitos imediatos no relacionamento psicoterapêutico e no direcionamento clínico.

10. Até aqui citei exemplos onde estava eu no estado intrafísico (encarnado) quando ocorreu os fenômenos. Mas para aprofundar a exposição, cito o fato projetivo, onde estava fora do corpo lúcido num contexto de uma assistência projetiva e, em dado momento, não consegui mais resistir a influência das energias do ambiente quando as mesmas adentraram em minha psicosfera que imediatamente começou a entrar em ressonância e vivenciei uma espécie de transe projetivo, nitidamente um caso de “surto” para-histérico de fundo parapsíquico. Fiz profundo esforço para sair do transe e da ressonância, quando despertei-me provavelmente com sintomas de uma pré-epilepsia, com leve enrolamento da língua. O fato comprova também a relação direta entre epilepsia e transe parapsíquico.

E os exemplos não param. Citei alguns para tornar o texto mais prático e vivo. A minha experiência neste sentido é grande. No começo sentia os sintomas e atribuía-os a mim mesmo, porém, não compreendia o que se passava comigo. Com o passar dos anos e da experiência fui desenvolvendo minha sensibilidade a ponto de perceber o exato momento em que um paciente pensa na intimidade de seu microuniverso consciencial, por exemplo, em não comparecer na consulta, quando em seguida, o mesmo me envia uma mensagem no celular ou me liga diretamente para avisar. Sinto também o exato momento em que ocorre algum tipo de séria oscilação emocional em minha esposa, fato este mais difícil de domar.

Atualmente as oscilações são gerenciadas de forma saudável e as utilizo como paradiagnóstico ou ainda telediagnóstico, quando sinto por dentro toda a sintomática do paciente e, assim, tenho condições de criar um profundo rapport com o mesmo, compreendendo-o além daquilo que o mesmo verbaliza e, muitas vezes, posso sentir e captar processos inconscientes do mesmo quando ele mesmo ainda não se acha consciente disso. Desta forma captando os conteúdos diretamente, consigo muitas vezes ajudar o paciente a alcançar por si tais conteúdos, ao invés de eu mesmo realizar a “inversão PK”. 

A “inversão PK” completa (e não a usada como paradiagnóstico) só é aconselhada quando o paciente não possui capacidade relativa própria para libertar-se de um sintoma, cuja origem é em seu microuniverso consciencial. O que ocorre aqui é que faço a leitura psíquica e, em alguns casos, uma semi-inversão PK, de forma a sentir com mais acuidade e discernimento aquilo que se passa com o paciente e que transcende seu discurso verbal, muitas vezes contraditório, vago e prolixo. Tal procedimento clínico não substitui a análise verbal, mas apresenta-se interconectada e é interdependente. Os processos de descontaminação vibratória ou desassimilação simpática são extremamente aconselháveis neste sentido.

A movimentação dos sintomas e suas substituições nem sempre possuem relação direta com a dinâmica inconsciente do sujeito, mas indireta (por exemplo, o simples laço afetivo entre ambos) e, diretamente se relaciona com a dinâmica inconsciente de outro sujeito que, ao reprimir intenções, idéias e desejos associados a certos conteúdos psíquicos é acometido por um outro sujeito, sensitivo e geralmente assistencial, que os exprime, os vivencia e “aspira” os sintomas e muito do conteúdo inconsciente do sujeito.

A tal fenômeno Eliezer Mendes denominou de “transidentificação”. Os sujeitos transidentificantes são chamamos de sensitivos, médiuns ou hipersensíveis. Os fatores motivacionais de tal fenomenologia são importantes de serem investigados, principalmente a necessidade inconsciente de aceitar a demanda do outro sem questionamento prévio. Uma reprogramação mental é essencial para blindar a entrada da energia psíquica no microuniverso consciencial. A energia psíquica aqui é encarada como uma energia tão física quanto a energia elétrica, obedecendo a similar lei de ressonância. O fenômeno aqui adentra tanto nos processos newtonianos de ação e reação, na dinâmica mecânica de “absorção da energia psíquica ou consciencial de outrem” como na dinâmica mais quântica, pelas leis de ressonância e na lógica de alteração do spin pela decisão da consciência.

Alguns sujeitos hipersensíveis possuem alta capacidade psicocinética de conversão. Eis a premissa que parto aqui. Aqui posso chamar de “psicocinesia de conversão” ou simplesmente “conversão PK”, para designar o processo pelo qual o sujeito hipersensível converte em si processos inconscientes pessoais em sintomas e, de “inversão PK”, o processo inverso, onde o sujeito hipersensível converte processos inconscientes de terceiros (pessoas e/ou ambientes) em sintomas vividos em si mesmo. Desta forma, na inversão psicopatológica, é possível que muitos casos de histeria sejam invertidos: inversão histérica.
           
III - Breves Considerações Psicobiofísicas

Vários casos clínicos elucidam o fato de que, a pessoa ali sentada não se encontra isoladamente no cosmo. A pessoa se apresenta através de múltiplas “personas”. Tecnicamente, chamamos tais “personas” de personalidades subconscientes e personalidades intrusas. Tal como um aparelho transmissor de ondas de rádio (numa analogia grosseira) a pessoa enquanto consciência capta sintonias, freqüências e estações psíquicas relacionadas a multivariadas fontes de informação (internas e externas). Quando esta pessoa reproduz estas ondas também através do corpo, materializando de alguma forma a informação: chamamos de conversão PK e inversão PK. 

As ondas psi apresentam-se como ondas de natureza psicobiofísica, que, de acordo com Andrade, apresentam sua constituição psiatômica própria. Os psiátomos apresentam-se como realidades energéticas tríades: intelecton, percepton e bíon. Assemelha-se ao posicionamento de Vieira, onde vai chamar de “pensene” (pensamento – sentimento – energia). Os psiátomos seriam as unidades básicas da matéria psi. Por outro lado, quando acoplados junto ao sexossoma (corpo físico, biológico), apresentam a componente biológica, como ondas psicobiomagnéticas. A percepção corpórea da informação evidencia a psicocinesia (PK) envolvida, pelo transporte de matéria biológica até mesmo, em alguns casos, na somatização de dores e outras sensações. A matéria psi existe enquanto movimento. E como movimento expressam-se como ondas.

Tais como os núcleos captadores de ondas de rádio, a consciência enquanto o núcleo captador de ondas psi, apresenta seu visor ou melhor dizendo, seu sistema de identificação e descrição do tipo e qualidade de onda psi captada, inclusive quanto a fonte da emissão da informação psi. É importante dizer que as ondas psi são carregadas de informações psi. As ondas psi na sua essência são condensados de informações carregadas de intenção: a intenção do sujeito ou sujeitos fontes emissoras da informação ou onda psi. São carregadas também de idéia, desejo e energia.
Como o sujeito vai decodificar o sinal de entrada no sistema captador? Estamos aqui a tratar de uma dupla fonte de captação de ondas psi interconectadas e interdependentes, as estações de ondas psi internas e as externas. Como saber que se trata de ondas psi internas? Como saber se tratar de ondas psi externas? Quais critérios usar? Qual a natureza e a estrutura do sistema humano de captação? Para início desta questão, precisamos partir do princípio que a captação inicialmente é inconsciente para, se for o caso, passar ao nível de semi-consciência e, no fim das contas, no nível consciente, lúcido. Para cada nível podemos analisar e criar categorias de entendimento, como por exemplo, no nível consciente, temos vários sub-níveis de consciência, indo do nível mais precário até o nível de hiperconsciência plena de todo processo telepático.
Obviamente tais questões nada apresentam de simples. Diante da complexidade da matéria abordada e minha não condição de psicobiofísico, ou seja, profissionais familiarizados com o sistema de pensamento físico, reduzo-me a abrir-me à multidimensionalidade e ao amparo extrafísico para que as idéias coerentes deste campo fluam para este espaço em branco, permissivo a minha escrita. Em relação a isto, inicio este raciocínio partindo da base de que a chave para entendimento da telepatia é compreensão da natureza da comunicação interdimensional parafísica, das intenções humanas e da questão energética, quase material, envolvida. O núcleo significativo que carrega a onda psi é a intenção do sujeito emanador da onda psi correspondente. A intenção revela o real do sujeito. A intenção revela o sujeito mais próximo da essência de seu ato. Por ato psi quero dizer que são as ondas psi emanadas pelo sujeito consciência intencional, diretamente por seu núcleo. Esta intenção é o que carrega as ondas psi ou ondas pensênicas dentro de duas grandes ordens de polaridade intencional: positiva e negativa.

No estudo dos pensenes ou ondas psi, temos que sair da aparência e penetrar na estrutura “anatômica” destas ondas. E aqui adentramos na realidade do corpo mental, das idéias que são a matéria que o forma e do corpo de intenções como a parte inteligível que carrega os pensenes e os direciona para uma finalidade.

O que mobilizam os fenômenos da inversão e conversão PK quando psicopatológica?

Por hipótese: as intenções do sujeito em um outro dar conta de uma demanda pessoal onde o mesmo acredita que não consegue dar conta. O não conseguir dar conta de uma demanda pessoal faz com que o sujeito demandante emane ondas psi continuamente até que algum sensitivo os capte. O sensitivo acredita que pode dar conta da demanda e gosta de estar neste lugar. Desta forma, ambos se “casam” temporariamente, sintoma e novo corpo. O demandante envia seu sintoma para um outro dar conta ou segurá-lo temporariamente. O demandado, o sensitivo, segura o sintoma ou mesmo tenta metabolizá-lo em seu sistema, o que pode muitas vezes ocorrer com sucesso. É o caso do perfil de pessoas que procuram a cura pelas mãos ou pela energia ou a cura a distância. A demanda é enviada e alguém segura os demandantes em seu campo para lhes prestar assistência.

Aqui adentra o conceito de “lotação assistencial”, tão bem definido por Waldo Vieira, significando a quantidade de consciências ou conteúdos psíquicos que a pessoa consegue carregar em si sem perder seu equilíbrio relativo e lucidez. Por outro lado, estar com alguém acoplado em si não significa permitir uma profunda intensidade de acoplamento de forma que haja a transferência de sintomas e a instalação da SCV e da SPI.

Como estar com alguém acoplado e definir os exatos limites para o acoplamento? Mantendo a serenidade e o equilíbrio pessoal? As emoções e as energias? A resposta me parece que é o não abrir mão de si mesmo, não deixar-se a deriva para salvar outra pessoa. Primeiro salve-se, para depois, salvar o outro. Se um outro vem e se acopla, primeiro salve-se, mantenha-se em harmonia para sustentar seu campo e com isto sustentar o campo doutro. Caso exteriorize a pulsão de tentar resolver o problema do outro e largar-se a deriva, a SCV e SPI se instala. A técnica com isto é: não abra mão de si. Salve-se primeiro e com isto, salve o outro. Mantenha-se em harmonia para assim auxiliar o outro em sua harmonia, pelas energias e acoplamentos vibratórios. Eleve sua energia para facilitar a gestão de inversões PK.

IV – Da Reprodução das Ondas Psi Ressonantes

Assim, um campo informacional atravessa a consciência que através de sua “rádio” capta tal freqüência e a reproduz. Esta reprodução pode se dar, em hipótese, em três estados básicos de consciência:

1. Inconsciente, quando o receptor reproduz as ondas sem consciência alguma, podendo adentrar na contaminação vibratória ou não;

2. Semi-consciente, quando o receptor tem alguma consciência a respeito mas não consegue ter maior discernimento, porém em alguns casos, consegue lidar com o fenômeno sem que se estabeleça a intrusão ou contaminação vibratória;

3. Consciente, quando o receptor sabe e possui discernimento quanto à origem da informação, qualidade e sentido da mesma, assim como consegue gerenciar tal fenômeno.

Do ponto de vista topológico, temos as ondas psi internas e ondas psi externas. As primeiras referem-se aos movimentos de captação de conteúdos psíquicos vinculados a si mesmo, ao cosmo interior da consciência. Esta captação pode ocorrer de variadas formas, inclusive a de conversão histérica, quando uma idéia se converte fisicamente num sintoma. Quando as ondas permanecem num nível psíquico, porém com alguma repercussão fisiológica e geram sofrimento, dizemos que são as conversões neuróticas. As segundas referem-se a conteúdos psíquicos relacionados ao não-eu, a tudo que não se refere diretamente, mas indiretamente, a conteúdos internos do eu, portanto, é o cosmos exterior ao sujeito. Aqui ocorre a histeria de inversão, como denominei.

Do ponto de vista do estado objetivo de consciência, temos que a inversão PK e conversão PK podem ocorrer nos três estados básicos: intrafísico, quando a pessoa reproduz conteúdos/sintomáticas próprias ou de terceiros; extrafísico, quando a consciência extrafísica, theta ou espírito, reproduz parafisicamente conteúdos/sintomáticas próprias ou de terceiros (podendo ser consciexes ou conscins, ambientes) e; projetado, quando a consciência mesmo fora do corpo reproduz parafisicamente conteúdos/sintomáticas próprias ou de terceiros (podendo ser consciexes ou conscins, ambientes).       
 

29.7.11

Dia do Parapsicólogo (29/07): uma Homenagem

Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico, Parapsicólogo, Psicoteraeuta, Conscienciólogo


A minha homenagem é para todos aqueles que, na história da humanidade, se aventuraram a penetrar nas esferas inconscientes, obscuras, transcendentes, extrafísicas e puramente psíquicas, nagevando no oceano do cosmo infinito em busca de sentido, explicações, conhecimento, saberes, evolução e orientação para a superação do sofrimento humano, para a busca de saúde e autorealização, além desta vida, além deste mundo, além do corpo, das emoções, da mente, da realidade física, do cérebro e dos conceitos restritivos de liberdade mental e consciencial.

Aos médiuns, parapsíquicos, projetores conscientes, sensitivos e profissionais da ciência avançada da consciência, psicoterapeutas da consciência e do espírito, de todos os tempos que possibilitaram a comprovação experimental da coexistência dos espíritos ou consciências extrafísicas (agentes theta) em nossa realidade, aqui, física e terrena; da continuidade da vida e da consciência e da existências das faculdades parapsíquicas, da evolução; da realidade das vidas passadas pela retrocognição autoexperimental e clínica; da realidade dos fenômenos extrafísicos, extrassensoriais e psicocinéticos como a telepatia, clarividência, psicocinesia, precognição, retrocognição e todos os fenômenos sugestivos de sobrevivência da consciência após a morte, que, desde Lodge, mostra-se cientificamente comprovado.

É esta nova Era que está emergindo. Uma era Transcendental, porém, científica, experimental, que irá substituindo gradualmente a fé pelo saber experimental, pela comprovação pessoal da nossa existência multidimensional, multiexistencial, energética, projetiva, intra e extrapsíquica....


As próximas gerações colherão os esforços de hoje.

Minha homenagem a um dos precursores da Parapsicologia no Brasil e amigo, Geraldo Sarti.

Minha homenagem segue a Waldo Vieira, por ter tido a coragem de ausentar-se nos limites espiritistas e ter dado continuidade ao desenvolvimento da Projeciologia e, por fim, da Conscienciologia.


Feliz Dia dos Parapsicólogos!

28.7.11

Sobre o Autismo e a Ausência de Metáfora: Do Arquétipo Narcísico Primário em Direção ao Arquétipo do Self

Por Dr. Geraldo Sarti (MSc)
Parapsicólogo, Pesquisador da Consciência, Engenheiro
Engenheiro Mecânico, Esp. Física e Mestre em Engenharia Nuclear
Presidente da ABRAP - Associação Brasileira de Parapsicologia

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ATENÇÃO : o autor deste  ensaio é parapsicólogo e não  expert  no assunto “ autismo “, embora muita atenção tenha sido dada por ele ao  estudo amplo e cronológico do “autismo “. Pessoas  abalizadas , nas áreas das ciências  neuro-psicoterápicas e pedagógicas, foram consultadas e não manifestaram nenhuma indisposição profissional  com relação ao tratamento dado aqui ao tema central, muito ao contrário.
O conceito de “autismo “, formulado por Leo Kanner em 1943, aproveitando  termo  original  de Bleuler e Freud, é aqui estudado de forma muito geral e com as especificidades casuísticas sendo praticamente abandonadas. Por isto, talvez possa situar-se na esfera de uma “ filosofia do autista “.
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“As palavras  ou a língua, escrita ou falada, parecem não ter função alguma no mecanismo do meu pensamento. As entidades psíquicas servindo como elementos no meu pensamento, são certos signos e imagens, mais ou menos claros, que podem ser reproduzidos e combinados intencionalmente (voluntarily). Naturalmente,há certa conexão entre esses elementos e conceitos lógicos relevantes.  É claro, também, que o desejo de alcançar conceitos logicamente interligados constitui a base emocional desse jogo bastante livre ( rather vague play ) com os elementos acima mencionados.. Contudo, do ponto de vista psicológico, esses jogos combinatórios parecem constituir o aspecto essencial do pensamento produtivo – antes que surja alguma ligação com construções lógicas verbais, ou outra espécie de signos que possam ser comunicados  a outros”. Albert Einstein


Com  “ A Máquina de Abraçar”, peça teatral de José Sanchis Sinisterra, protagonizada por Mariana Lima, esta pôde sintetizar, sobre sua personagem autista, a concepção  “...o autista não faz metáfora”.

Como é de amplo  conhecimento, a metáfora, é um dos dois elementos essenciais na formação da linguagem, junto à metonímia. As duas são as formas complementares da formação do inconsciente lingüístico de Lacan-Jakobson , consideradas as condensações metafóricas por similaridade e os deslocamentos metonímicos  por  contigüidade, do inconsciente freudiano. São as duas formas da associação livre  verificada por Jung.
Não absorvida pela criança, qualquer que seja a  suposta causa orgânica clássica e paralela, a linguagem completa do desejo do Outro, ou a linguagem materna, ou do Supereu inconsciente, dominador sobre e pela criança,   desenvolvendo-se em geral na sua completude articulada e reprimida, metafórico-metonímica, o autista, ao contrário,  é, unicamente,  o desejo puro do Outro, a intenção “alheia”,  sem a linguagem materna intermediária , e está imerso no mais puro inconsciente do autocrático Supereu., este sem repressão e outros mecanismos secundários de defesa.

É a metonímia lacaniana, que isoladamente, sem a metáfora, não se situa no registro do Simbólico e é a manifestação fundamental básica do Desejo  estruturado  no Inconsciente.

O autista, estando além da ordem simbólica e da linguagem, não forma  o Eu  sob a repressão imposta pelo Supereu . O Eu não surge e o autista está fundido telepaticamente ao desejo do Supereu , o  que não sofre  repressão por ser biologicamente exterior ( opinião público-social).

Entretanto, o autista é um ser, bio-cerebral  local dentro da atmosfera  quase  não-local  mental do Supereu , mais próximo do  Self transpessoal e coletivo da psicologia profunda do  Jung que  do self psicanalítico de Hartmann e Kohut ou do selbst de Freud.

E assim, nesta atmosfera externa, telepática e empática, um ser único e isolado, estará exposto a todo tipo de influências, desde os desejos do Outro às informações fragmentadas ( embora  individualmente pré- articuladas pela  síntese-memória-pré consciência Pcs  )  mas aglutinadas nestes desejos. Neste sentido, o autista é um telepata, extraordinariamente conhecedor do que está além de si, do que está fora das incapacidades perceptivas dos seres conceituais, reprimidos e falantes como nós. O autista é espacial. Esta é sua especialidade.

Toda a seletividade e percepção parcial  autística da informação  fragmentada mas aglutinada no desejo geral  torna-se decorrência da não funcionalidade paranormal em termos de complemento bio-cerebral atual, haja vista que o recrutamento  neural, cortical, dispararia e desorganizaria  totalmente a atividade eferente, tal como a hiperatividade que os acompanha, em geral, e que resulta em comportamentos estereotipados e repetitivos, como forma automática  em circuito de “auto”- controle , equilíbrio e homeocinese .

Em síntese, o autista é localmente cerebral  imerso em um conjunto mental não-local para ele (ou quase-não local no sentido físico). Deve ser dito que a não-localidade envolve o tempo, também não-local e, neste sentido, o autista é também precognitivo /  psicocinético, dentro do sistema em que se encontra.
 No mínimo, o autista é um ser humano quântico e poderia ser endeusado e “ouvido” em seu mutismo expressional. A difícil aquisição da linguagem materna o transformaria em um psicótico, Mas, como ouvi-lo enquanto ele mesmo ? O que nos seria revelado?

Em outros termos, a associação por contigüidade  prevalece sobre a associação sintética por semelhança, e os objetos da mente autística são sempre parciais e seletivos das  informações individuais simbolicamente articuladas ( pré-conscientes próximas do sistema Cs) que estão  desagregadas entre si  mas  metonimicamente  suspensas ou suprimidas  no desejo do Outro e não pelos mecanismos repressivos do ego.

A expressão interna do autista torna-se , assim , impossível de ser formulada por ele , de maneira inteligível para os “falantes conceituais” sob repressão e mecanismos secundários de defesa do ego ( articulações lógico - lingüísticas ).

Neste sentido, o autista estaria além das nossas possibilidades de conceituação. Habituais.

A introdução forçada  e repressora , através da educação e da terapia, da metáfora associativa, em uma matriz autística dela desprovida, ( muito difícil de ser alcançada ), e uma conseqüente erupção do sujeito oral ,de  tal forma que possibilite a prova de realidade ao  ego-consciente, repito, a  pretensa “cura”  clássica de  uma característica em ascensão, não deverá  ter outro destino que não a psicose. Lacan deixa isto  parcialmente claro  em Écrits, “D’une Question Préliminaire à Tout Traitement  Possible de La Psychosis “, pág 577, traduzida por Nasio, J.D.  em “ La Forclusion Locale : Contribution  à la Théorie Lacanienne de la Forclusion “ como sendo : - “Para que a psicose se desencadeie, é preciso que o Nome do Pai,  foracluído,  jamais vindo no lugar do Outro, seja chamado aí em oposição simbólica ao sujeito. ( Talvez esta descrição lacaniana possa ser melhor compreendida sob o nome de   ‘psicose simbiótica’ )

A predominância marcadamente metonímica no autismo, impeditiva das associações por similaridade e do vislumbre da prova do Real, conduz o autista a viver o inconsciente puro,  saltando para  cima um sujeito completamente narcísico e primário,  sem noção  da dor biológica e da sobrevivência  ( não deverá sentir nem a dor biológica nem a necessidade, do Outro ). Por isso aparenta frieza e desprezo expressionais e inadaptabilidade social.

Um esquema psicanalítico mental de referência seria:

  ID   → EGO →→→   ← SUPEREGO
                                              
−−− −−−−−− SELF-OBJETO−−−−−−−−−−−

O esquema  da mente autista seria como a seguir:

→→ ID PRÉ-NATAL→→→→  ← SUPEREGO
                                                                               
−−−−−−−−−OBJETO−−−−−−−−−−−−−−−−SELF TRANSPESSOAL  UNIVERSAL                                              NÃO- LOCAL  −−−− VÁCUO i     

Esta  característica espacial,  que está sendo considerada  uma  “capacidade superior”, pode ser descrita, do lado de fora, por nós, como perceptiva  e transgressora da 2ª ordem das informações coletivas do inconsciente tirânico superegóico   e  mais além, na direção de uma  3ª ordem ditada pelo arquétipo transpessoal. Para mais , só poderá ser encontrada a gama infinita de símbolos ao acaso, informações e probabilidades quânticas, que pode ser considerada como um nível adimensional a que normalmente ou conceitualmente não se teria acesso pela ausência de qualquer sistema que seja, nem mesmo associado ao desejo e que poderá ser confundido com o vácuo.

Traçando uma analogia futebolística, “o autista é um ser que, estando em um jogo de futebol, desconhece as regras do futebol, é o objeto do desejo da torcida, sabe tudo  o que está suprimido dentro deste desejo, inclusive o resultado do jogo, mas não o revela, por desconhecer suas regras”. E, por desconhecê-las, as supera.

Devemos acrescentar, finalmente, que o conteúdo deste ensaio tem respaldo concreto em alguns aspectos científicos pontuais, mas dignos de consideração, tais como :

A-   O  conceito de mãe-geladeira de Kanner, associado à síndrome, tomado, não no sentido da frigidez materna, mas no da ausência de intermediação lingüística entre a mãe e o filho. Ao contrário, o chapamento amoroso entre ambos prevalece sobre a  interlocução e a ordem simbólica completa e, fica claro que o desejo materno de inseparabilidade é fundamental.  Talvez tenha-se que rever muito sobre o desejo  feminino de ter um filho  e sobre a própria natureza psicológica da mulher.
B-    O desempenho e o interesse superiores dos autistas nos testes psicométricos não-verbais de alta performance  e criatividade ( conforme  Butcher) de Wechsler. Mais especificamente, seus rendimentos elevados em WAIS III e WISC III, para Cubos e Percepção Tridimensional      (provavelmente incluindo raciocínio matricial em Wechsler ).
C-    A não aplicabilidade, óbvia, dos testes verbais de Binet- Simon e suas variantes alpha e beta  Stanford- Binet para  as forças armadas norte-americanas, como  formas de mensuração de QI dos autistas. Os novos  tipos de testes psicométricos, introduzidos  por Spearman para gradação de um fator G de inteligência geral, e suas variações de  Cattel e Raven- matricial, são fortemente criticáveis, como por exemplo  em Gardner- 1993 sobre  “gênios  ( gifted ) , ou por não detectarem habilidades intelectuais específicas ou por não considerarem a memória de longo prazo,  elementos altamente desenvolvidos  nos autistas. Treffert, em 2009, em suas pesquisas sobre as Savant Disorders, encontrou que 50% dos sábios savants    ( conhecedores isolados muito específicos ) são autistas, com inegáveis capacidades artísticas, espaciais e  mnemônicas, ou pré-conscientes de informaçôes.  Treffert, pondo o autista como  elemento único de sua atenção, encontrou que 10% deles apresentam inequívocas habilidades de sábios savants.  O enfoque de Treffert é marcantemente fenomenológico, colocando o autista como entidade psíquica única dentro do universo das possibilidades mentais.                               
D-   A plena concordância com as abordagens  neurobiológicas de Hutt e Hutt, de 1964 a 1970, sobre  o chamado “hyper-arousal  approach” , o superdesenvolvimento  neural fetal, a participação sistêmica da ativação reticular ascendente como contato  pouco  seletivo do pobre ambiente amniótico e a ausência consentânea de estimulação precoce, basicamente com hipervalorização  dos batimentos cardíacos  e sons maternos e das décalages e encapsulamentos DIP com  possível sofrimento fetal (ou embrionário), e  introjeção superlativa dos estímulos ex-utero e do próprio exterior abdominal. A superinclusão informacional deste feto  designa um canal  espacial tipicamente telepático com o exterior e provavelmente, com  a própria  mente materna (canal aberto ou channeling ). Seria como  um ente local receptivo –perceptivo do conteúdo hiperdimensional da bolha hiperesférica  materna que o contém e com a qual está unido pelo desejo exclusivo da mãe.
E-    A sugestão de  Hutt e Hutt  de evitação ( avoidance ) de mecanismos externos supressores ou repressivos da livre manifestação autística, como tentativas errôneas de “curá-los”.
F-     A evidência histórica e, algumas vezes hipotética,  de que gênios- gifted  publicamente  festejados  com  alto desempenho como , Newton, Joyce,  Everett III, Wiener,  Michelangelo, Chico Xavier, Wittgenstein Mozart,  Majorana,  Garrincha,  Dirac,  Kubrick,  Darwin, Thomas Jefferson etc., e o próprio Einstein,  foram ou teriam sido autistas Asperger- Kanner  de alto funcionamento.

E, não devemos  esquecer que  na  ordem do tempo :

"O fluxo do tempo é uma ilusão aborrecida e persistente"
Albert Einstein

25.7.11

Lições sobre a Benevolência: Comentários sobre o Livro XVII, lição 6, de "Os Anacletos", de Confúcio.

Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
www.parapsicologiaclinica.com


Anacletos: Livro XVII, lição 6.

Tzu-chang perguntou a Confúcio sobre a benevolência.

Confúcio disse: “Há cinco coisas, e qualquer um que seja capaz de colocá-las em prática é, com certeza, ‘benevolente’ ”.

Tzu perguntou: “Posso perguntar o que são estas coisas?”

Confúcio disse: “Elas são o respeito, a tolerância, a coerência com as próprias palavras, a rapidez e a generosidade. Se um homem é respeitoso ele não será tratado com insolência. Se é tolerante, ele conquistará o povo. Se é coerente com as próprias palavras, seus semelhantes confiarão nele. Se é rápido, atingirá resultados. Se é generoso, ele será bom o suficiente a ponto de ser colocado em uma posição acima de seus semelhantes”.

Comentários sobre a lição:

Confúcio identifica uma pessoa benevolente a partir de 5 qualidades ou virtudes aplicadas, na prática: respeito, tolerância, coerência, rapidez e generosidade. É importante esclarecer que para Confúcio, o “homem benevolente” pertence a uma categoria evolutiva dentro de uma escala cujo mais alto nível está o “sábio”, depois o “homem completo” e, para assim, vir o “homem benevolente”.

Assim, a benevolência é expressão de um aglomerado de qualidades, que Confúcio resumiu em 5. Por insolência podemos entender como: característica do que é insolente, coisa insólita, fora do comum, modo estranho de proceder; inconveniência, despropósito, falta de respeito; atrevimento, ousadia, impertinência, orgulho demasiado e injustificado, ofensivo aos demais; arrogância, soberba, desprezo, desdém, ato ou expressão insolente.

Assim, ao agir com respeito em relação aos outros e em relação a si mesmo, não será mal tratado. Assim, o respeito inclui o outro significado de benevolÊncia apontado por Confúcio “ame seus semelhantes” e “não imponha aos outros aquilo que não deseja para ti”. Desta forma, ampliamos o entendimento desta lição.

Quanto maior é o respeito que temos por si mesmo e pelos outros, maior será o respeito dos outros em relação a nós. É isto que significa não ser tratado com insolência. Assim, toda vez que formos tratados assim, vale a reflexão sincera sobre como estamos lidando com o respeito a si e aos outros.

Assim, temos na tolerância a qualidade que se desdobra do respeito, como conseqüência natural. Tolerar é respeito em alto nível. É compreender o outro para assim, agir com o devido respeito. Ambas qualidades englobam a coerência.

A terceira qualidade é a coerência. Esta realmente, se aplicada, fará com que os outros confiem em nós, devido a coerência entre palavras e ações. Uma pessoa coerente inspira confiança dos outros. A coerência merece um tratado de reflexões práticas. Ela inclui a coerência conosco mesmos e com os demais. Inclui aquilo que verbalizamos mentalmente, em pensamento e a prática. Inclui na coerência, a primeira qualidade, o respeito.

A rapidez é uma qualidade que Confúcio entende como importante para definir num todo, o homem benevolente. Por rapidez entende o homem que consegue ter resultados em suas ações. Significa liderança e inclui outras qualidades, como priorização.

E por último, a generosidade. Generosidade é a base da benevolência. Um homem generoso é aquele que tem a virtude que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. É a atitude anti-egoista e fraterna, expressão conjunta do respeito, tolerância e coerência.

Assim, cabe a nós esta simples conscienciometria:

1. Qual meu nível, de 0 a 10, de benevolência?
2. Qual meu nível, de 0 a 10, de respeito?
3. Qual meu nível, de 0 a 10, de tolerância?
4. Qual meu nível, de 0 a 10, de rapidez?
5. Qual meu nível, de 0 a 10, de generosidade?

Qual a sua conclusão pessoal?

19.7.11

Técnica da Caminhada Energética

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


Esta técnica é simples. Antes de aplicá-la, você precisa praticar o Chi Kun mental, ou como Waldo Vieira chamou, a Mobilização Básica de Energias muito bem explicada aqui. Esta técnica provavelmente já era conhecida pelos antigos chineses que desenvolveram a ciência aplicada do Chi Kun (em chinês, "Kun = treinamento Chi = energético").

Você também antes de aplicar a técnica precisa caminhar, e pode ser em qualquer lugar, qualquer caminhada. O aconselhável é a caminhada como exercício físico, diferente da caminhada normal, no dia a dia. Mas a técnica pode ser aplicada sempre quando você estiver caminhando. (sobre caminhada, clique aqui).

Antes de caminhar faça um alongamento rápido para soltar a musculatura e preparar o corpo para o exercício, que, já desde início, teremos nosso foco na dimensão energética e não somente física. Esta técnica integra o a mente, o corpo e a energia.

1. Caminhe alguns minutos até pegar o ritmo.

2. Quando pegar o ritmo, começe a instalar o Estado Vibracional diretamente, em pulsações.

3. Procure integrar respiração, o movimento do corpo e as pulsações do Estado Vibracional.

4. Mesmo que esteja tendo dificuldades de integrar todos estes movimentos, insista até o ponto em que o corpo faz sozinho a caminhada, deixando o comando ao subconsciente e, o movimento energético torna-se o centro de sua atenção.

5. Instale o Estado Vibracional o maior tempo possível enquanto caminha, potencializando a energia. Instale Estados Vibracionais diretos na forma de pulsos, numa seqüência de Estados Vibracionais até que consiga permanecer no estado permanentenente (a parte mais difícil, eu mesmo tenho bastante dificuldade nesta parte da técnica).

Quando aplico a técnica, os resultados são uma mistura de bem estar físico com uma expansão das minhas energias, serenidade, leveza energética, descontaminação vibratória, aumento da autodefesa, etc.

A caminhada energética pode durar cerca de 10min ou mais, até a caminhada normal de 45min a 1h.

Caso conseguir aplicar a técnica, peço a gentileza de deixar aqui neste artigo sua experiência e comentário!

Ótimos experimentos.

O Poder da Reconciliação (parte 3)

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


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Antes de prosseguir, sugiro a leitura/estudo de:


- O Poder da Reconciliação (parte 1)
- O Poder da Reconciliação (parte 2)

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A reconciliação familiar abre a porta para a Vida.

A alma se aprisiona dentro de si, através das emoções angustiogênicas, como o medo, mágoa, rancor, amargura, ódio, sede de vingança e assim por diante. E um dos motivos mais sérios desta prisão são os conflitos com a família.


Família é você, seus irmãos, mãe, pai, primos próximos, tios próximos, avós, e assim por diante. Conflitos sérios com estas pessoas geram pendências que permanecem mesmo após a morte, devido ao fato de que a consciência (eu, você), continuamos existindo após esta estada temporária neste planeta.


Diante disso, a paciente de pseudônimo Maria, com sérios conflitos com pai e tia, e não conseguindo realizar a reconciliação em vida, começa a ter experiências fora do corpo (projeções reconciliatórias) com estas pessoas. Acontece que a tia já é falecida, então a reconciliação ocorre com a pessoa na condição extrafísica, extracorpórea, na vida consciencial (espiritual), enquanto com o pai, ambos estavam projetados para fora do corpo. Os resultados foram impressionantes, Maria após tais projeções consegue abrir-se ao relacionamento com o pai e dar prosseguimento a um movimento de reconciliação que permanece até o presente e desliga-se da tia.

Um movimento intenso de reconciliação ocorre nas vias extrafísicas, quando a pessoa aqui, não consegue reatar pelo perdão o relacionamento com o familiar ou familiares. Tenho o caso o paciente de pseudônimo César, onde após sessões de digestão de conteúdos emocionais cujo conflito era com o irmão, começa a ter projeções conscientes para fora do corpo e, percebendo a real condição do irmão, começa a perdoá-lo e a não expressar as pesadas críticas diante de sua pessoa e suas limitações. Um processo sério de aceitação começa a se instalar, onde apesar de seu relacionamento com ele ainda não estar num nível satisfatório de reconciliação, um movimento foi dado início. Este movimento incluiu o retorno mais direto com a relação com a mãe a pai, potencializando a reconciliação familiar num nível profundo.


O nome este artigo é proposital, pois a reconciliação tem o poder de mudar a vida de uma pessoa. Então, se você não se sente bem de alguma maneira seja lá o que esteja sentindo, pare e reflita sobre seus conflitos com seus familiares e começe agora a se reconciliar, por mais difícil que seja esta tarefa.


A reconciliação é a base de uma vida serena, pacífica e feliz. A reconciliação é um ato de puro discernimento.


Esteja você num casamento insatisfatório, então, começe a se reconciliar com seu amado ou sua amada. Esteja você numa família insatisfatória, então, se reconcilie com seus familiares, pai, mãe, irmãos, tios e assim por diante. Reconcilie-se com seu filho ou filha. Esteja você bem por dentro com estas pessoas, mesmo que elas, com você, não esteja. O melhor é que ambos se reconciliem, cara a cara, face a face, olho a olho, alma a alma, consciência a consciência, mesmo que para isso tenha que haver catarses emocionais de choros e expressões de angústias, raiva ou mágoas guardadas a "sete chaves", no baú da amargura até a total reconciliação.

Sem reconciliação não existe liberdade e paz interior

Se você não se sente em paz dentro de você, dentro de sua alma, então é no mínimo sinal de que precisa se reconciliar com alguém ou com várias pessoas. Não importa se estejam em vida física ou extrafísica, as almas ou consciências existem além do espaço e do tempo e carregam tudo aquilo que são, para onde vão.


Você pode fazer uma listagem simples de todas as pessoas. Sugiro que a primeira seja VOCÊ. A segunda sejam seus PAIS. A terceira seja seus IRMÃOS. E assim por diante...


Nos outros textos sugeri reconciliações internas e estas são poderosas. Neste sugiro a reconciliação direta com a pessoa. Se ela está aqui, nesta dimensão, ótimo, mais fácil de encontrá-la. Se ela já foi para a outra dimensão, extrafísica, então sugiro que deseje muito se reconciliar com esta pessoa e que entre em contato com os conteúdos conflituosos pendentes, para que os amparadores extrafísicos possam facilitar o processo. Mesmo que acredite que sejam somente sonhos e meras fantasias expressas pelos desejos recalcados, não importa. Um resultado será evidente mesmo assim.


Na reconciliação com você mesmo, sugiro também que começe a trabalhar dentro de si a CULPA através do amor próprio. O monte de culpa que existe dentro de você. Aprendemos desde criança e desde há muitas vidas e nos sentirmos culpados quando erramos, quando cometemos faltas com os outros. Então, aprendemos a nos castigar, a nos impor penalidades para que a culpa diminua ou termine. Mas o ciclo vicioso somente piora a situação. Porque somos seres errantes e acertantes, não somente um ou outro, mas ambos.


O remédio definitivo e preventivo é o PERDÃO e a AUTOACEITAÇÃO. Aceite quem você é. Se eu não aceitar quem sou, como sou, com as minhas virtudes e faltas, como poderei dar passos adiante na evolução? Existem momentos que cometemos erros graves que podem provocar sérios danos psíquicos em outras pessoas, principalmente, nos familiares e pessoas próximas de nós. E mesmo que esta pessoa atingida tenha nos perdoado, pode ocorrer que nós mesmos não nos perdoamos. Aqui se assenta o ódio que vamos alimentando de nós mesmos: o sentimento de aversão, de rejeição e de inaceitação de quem somos. No fundo existem crenças, como a de acreditarmos sermos pessoas horríveis e não merecedoras. A manutenção destas emoções potencializa o desvio de rota evolutiva e a psicose e neurose pós-morte (parapsicose e paraneurose).


E tudo isto não tem relação com a religião. As religiões de forma geral são fábricas de pessoas culpadas e envergonhadas por serem quem são.


E pessoas culpadas são pessoas enfraquecidas pela vergonha. E a vergonha deixa as pessoas mais vulneráveis e abertas a receber críticas negativas, aumentando o ciclo vicioso do auto-ódio e da auto-inaceitação.


É também na compreensão sincera de si e das nossas atitudes que podemos encontrar serenidade diante dos atos que praticamos.


Confúcio dizia que sua única preocupação era diante dos momentos em que não conseguia ser coerente com aquilo que falava ou quando ensinava algo que não praticava, quando não conseguia praticar a benevolência e quando não conseguia dar o melhor de si.


Se conseguirmos aplicar estas três orientações simples e práticas (1) coerência; (2) benevolência e (3) dar o melhor de si, então não existe erro ou acerto, arrependimento ou culpa. Porque a essência da vida não está neste mundo e na aquisição de coisas materiais (embora seja importante), está na evolução interna, no nosso crescimento em maturidade e no metabolismo das emoções em direção aos sentimentos de serenidade e paz interna, progressivamente, ad infinitum.


Para você, qual a essência da Vida?

10.7.11

Crise Existencial ou Oportunidade de Crescimento? O sentido da crise e o permanecer no "eixo"

Hexagrama Retorno
(Ponto de Mutação)
Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta e Conscienciólogo


Em momentos de crise existencial, mesmo assim, permanecer no "eixo", aproveitando a crise para evoluir conscientemente.

O que significa isso?

Momentos de crise existencial são oportunidades para que possamos mudar e evoluir. O "eixo" é o nosso centro que fica abalado devido à crise. Mas mesmo assim, é oportuno permanecer no centro, mesmo em épocas de crise. Porque no centro podemos atravessar a crise de forma mais lúcida, aproveitando tudo o que ela pode nos oferecer de bom e de evolutivo, ao invés de nos entregarmos para a depressão, a melancolia, o desespero e o pânico.

Existe algo no universo que foge ao nosso controle, como neste caso, a pressão natural da existência e da vida para darmos passos adiante na evolução de nosso ser. Assim, uma crise existencial é uma grande oportunidade evolutiva, para que possamos aproveitar o fluxo da mudança em direção a modos de vida mais saudáveis e satisfatórios.

Todos precisamos saber onde está nosso "eixo". O "eixo" é um conceito prático utilizado pelo taoismo, especialmente no tai chi chuan e chi kun, para que o praticante encontre dentro de si o exato local de sua consciência, mais tranquila, serena e lúcida. Se conseguirmos ficar lúcidos, no centro, mesmo em plena crise existencial, ainda haveria crise? Não. Haveria oportunidade. E quando a crise é vivida como oportunidade de crescimento, então a própria experiência está cerragada de outro sentido. E como o sentido que damos às experiências, muitas vezes é mais relevante do que a própria experiência, se começamos a compreender crise como oportunidade, assim, extinguimos as crises e podemos encarar, na prática, a vida com uma série ou ondas de oportunidades para que possamos dar passos adiante em nossa caminhada evolutiva.

E esse é o Tao do Humano.