5.4.11

A Atualidade da Pesquisa Científica sobre as Experiências de Quase-Morte: Novas Evidências da Vida após a Morte

EQM
Experiência de Quase-Morte

Por Dr. Fernando Salvino
Parappsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


Resolvi escrever esta postagem devido a motivação profunda que me deu ao ler o livro chamado: "Evidências da Vida Após a Morte", do médico norte-americano Dr. Jeffrey Long - lançado em 2010 e traduzido para o Brasil em 2011 - onde a partir de um depoimento de uma conhecida toma conhecimento da realidade das EQM - Experiências de Quase-Morte e inicia uma investigação sem precedentes, até então nunca realizada. Através de seu site < http://www.nderf.org/ > coleta uma bagatela de mais de 1.500 relatos de EQM e realiza uma investigação científica criteriosa a respeito, isento de apriorismos e livre de dogmas. O próprio autor nunca passou por experiências desta natureza e, portanto, analisa os casos com o ceticismo próprio daqueles que desconhecem por si mesmos da vivência extrafísica da EQM.

Recomendo o livro como uma referência de ponta na área da pesquisa parapsicológica avançada, tanto quanto da projeciologia e mesmo no estudo integral da consciência, a meta da conscienciologia. Aos psicoterapeutas de plantão, obra fundamental para compreendermos o fenômeno em seu espectro amplo e sistêmico para que possamos ajudar a população que atravessa estas vivências e ainda permanecem calados diante do preconceito social e cultural diante do bloqueio da "democratização da transcendência" (Sarti). Temos com isto mais uma "voz" em direção a evidência definitiva da "vida após a morte".

A conclusão do autor é direta, objetiva e corajosa. Para Dr. Long, a vida após a morte está comprovada após a análise científica das 9 categorias tomadas em conjunto, sistemicamente. Assim, compartilho com a posição do colega dos EUA, quando meu posicionamento aberto e científico diante da questão é a de que a sobrevivência do Eu após a morte está comprovada cientificamente.
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Caso tenha interesse, colabore com sua experiência participando desta pesquisa pública (clique aqui)
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A minha conclusão é similar a do Dr. Long, devido ao fato de que eu mesmo tenha passado por uma EQM, há mais de década atrás. Naquela ocasião, era jóvem e estava indo a um show com amigos quando na descida de um morro, chamado "morro da lagoa", falha o freio do carro (um fusca), e simplesmente damos direto numa rocha. Fui lançado diretamente no parabrisa do carro e quando me dei conta estava flutuando, inteiramente lúcido, fora de meu corpo e completamente consciente de tudo que se passava comigo. Tinham outras consciências embora desconhece quem eram. A paz era imensa e nunca senti aquilo até hoje. Não existia problema algum, ansiedade ou angústia. A atmosfera era de tonalidade rósea-branco, sentia a presença de espíritos/consciências evoluídas. Aquela atmosfera de paz e serenidade era de profundo magnetismo e senti-me atraído até ela. Fui indo até aquela direção. Soube intuitivamente, ou algo me dizia, que se eu atravessasse aquela fronteira eu não poderia retornar. Existia uma barreira, um limite entre a vida e a morte, bastante clara. Naquele instante, uma voz na minha mente ecoou de que eu deveria retornar porque minha tarefa de vida ainda estava pendente. Havia muita coisa a fazer ainda. Imediatamente senti a vontade de retornar e quando me vi, estava grudado no parabrisa do carro. As pessoas tentando me retirar o carro e, eu, com uma força irracional, mesmo com o pescoço praticamente aberto e cortado do o vidro do parabrisa, sai de dentro do carro sozinho pela janela, caminhei e lúcido, calmo, dirigi-me até o carro que me socorreu e levou-me ao hospital. Ao tomar ciência do que ocorreu comigo, do dano em meu corpo, fiquei apavorado. No hospital soube que o corte ficou a milímetros na artéria jugular no pescoço e, literalmente, escapei da morte. Não sei até que ponto houvera influência dos amparadores extrafísicos na manutenção da vida de meu corpo, mas considero que tive uma segunda chance de enfrentar a vida e concluir meu propósito existencial que, sabia internamente, não seria fácil nem simples.

Naquela época desconhecia qualquer literatura a respeito. Fiquei por muito tempo sem falar para ninguém a respeito do assunto. O livro que me ajudou na época foi "Emergência Espiritual" do Dr. Grof. Esta experiência embora já conhecia a expperiência fora do corpo (projeciológica), foi uma das mais marcantes na minha vida.

Após isto, li muitas obras sobre o assunto, inclusive do Dr. Raymond Moody, pioneiro na investigação do fenômeno. Mas até o momento não tinha encontrado uma só literatura que tentasse abranger a pesquisa sob uma ótica mais ampla. E a pesquisa chegou. As evidências apontadas pelo Dr. Long são mais que impactantes. Nos dão um realinhamento com a "verdade" encerrada num tabu quase instransponível: a sobrevivência.

Considero realmente impressionante as sincronicidades nestes tempos de universalismo na pesquisa científica. Aqui, em meus arquivos estou debruçado numa investigação que reune evidências de três categorias de fenômenos: 1. EQM; 2. Experiência fora do Corpo; 3. Retrocognição. Analiso relatos de experiências em conjunto, sistemicamente e, minha conclusão peremptória é a de que não resta mais dúvida realmente de que o Eu sobrevive e pode existir fora do corpo. A análise reune relatos de pacientes em sessões de regressão, assim como relatos de EQM e experiências fora do corpo, relatadas por pacientes, outras pessoas e as que eu mesmo passei. A pesquisa integra o modelo da autopesquisa, pois eu mesmo passei pelas 3 categorias de vivências. Publiquei ano passado "O Caso de Thomas Green", onde comprovei por documentos oficiais uma vida passada onde era médico e militar nos EUA. Considero a única vida passada realmente comprovada que consegui relembrar.

Assim como eu e outros cientístas, estamos atravessando um período de transição sem precedentes, onde teremos uma nova revolução científica e uma ruptura central no paradigma centrado na matéria (cerebrocentrismo, fisicalismo, materialismo) e adentraremos num paradigma onde nos centraremos no que realmente existe ou aquilo que sobrevive após a morte: a consciência (psi). Este modelo de ciência será o substituto definitivo da religião tal como a compreendemos. Isto significa um realinhamento experiencial com o Universo, conosco e com aquilo que se tem chamado de "Deus". Passaremos gradualmente a ter mais e mais experiências cósmicas e assim, passaremos a não mais acreditar nesta ou naquela teoria, devido ao fato de que temos a prova definitiva daquilo que somos: um ser que transcende o corpo e a realidade deste mundo. Saberemos disso não porque lemos neste ou naquele compêndio. Saberemos porque nós mesmos passaremos pela experiência de sairmos de nossos corpos, manteremos nossa lucidez mesmo fora do cérebro (teoria do cérebro oco) e retornaremos com a prova pessoal, instransferível, que somos "algo" que não o corpo, o que se tem chamado de "consciência". Não existe outro método tão seguro quanto a experiência pessoal. Neste sentido os trabalhos de Sylvan Muldoon e Valdo Vieira despontam na fronteira da ciência da auto-experimentação, a Projeciologia, o qual sou coopero.

A terapêutica com isto será de realinhamento evolutivo, na descoberta gradual do "lugar" (interno e externo) de cada um no Cosmos e que se traduz no propósito que cada um de nós têm nesta Terra, nesta atual vida e na execução deste propósito. Somente aqui podemos falar em felicidade, real satisfação e auto-realização. Este propósito tem relação com aquilo que precisamos superar em nós mesmos e numa tarefa de assistência que pode alcançar um raio planetário e multidimensional.

As pessoas que retornam nas EQMs, em geral, trazem uma visão de evolução, amor puro e serenidade parece ser este o recado das experiências transcendentes e dos amparadores extrafísicos para o mundo, ainda, perdido e afastado dos reais valores universais. As pessoas que passam por tais vivências acabam sendo incumbidas de falar disso e, com isto, trazem para este mundo a vida extra-mundo e o destino que nos aguarda: a continuidade da vida após esta vida.