26.1.11

Sobre a Evolução e outras questões

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Conscienciólogo
...........................................................
Após as tragédias na região serrana do Rio o Dr. nos dá esse texto muito oportuno. Claro que as dúvidas são contínuas:
.Quais as normas do processo de ressoma?
.Umas consciências têm auxílio-preparação e outras não, porquê?
.Existe assistência de equipes de assediadores pra ressoma dos "espíritos de porco"(natureza assediadora)?
.Seria a necessidade da experiência no soma, a sexualidade até entender o amor?
.Desenvolver o amor tem limite, dentro da condição humana-animal? .O modelo capitalista é de natureza(estimula)assediadora?
Fica visível que a gestação consciêncial(não maternidade) e assistencialide(amor ao próximo) é uma solução à superpopulação.
Obrigado e abraço.
.....................................................................................................................
Caro Valmir e leitores deste espaço,

Vou por itens.

1. Trajédia do Rio de Janeiro. A única consideração que coloco aqui é a sincronicidade entre o fato imediato anterior as enchentes, que foi o conflito armado entre traficantes (assediadores intrafísicos), polícia (um misto de assediadores com guias cegos intrafísicos) e a ampla sociedade mundial que foi informada dos atos terroristas praticados e do clima multidimensional pesado que alcançou praticamente o Brasil e o planeta. É importante olharmos sob a ótica multidimensional e extrafísica, onde as ondas mentais de medo, repulsa e rejeição ao Rio de Janeiro, emanadas por muitas e muitas pessoas acabam por gerar impactos multidimensionais. Por outro lado, os fatos multidimensionais relativos às favelas do Rio de Janeiro, a criminalidade e a fobia social associada, revelam uma sincronicidade com a hipótese das reurbanizações extrafísicas. De que forma isto se opera está fora de meu alcançe cognitivo. Por outro lado, uma ampla mudança de estado de consciência impacta toda a sociedade para com o mesmo ambiente do Rio de Janeiro, desta vez de vez de rejeições coletivas, de ordem mental, emocional e energética, para com acolhimento fraterno vindo de todos os cantos da sociedade para pretar ajuda humanitária aos atingidos pelas trajédias das enchentes. Uma fraternização coletiva foi praticamente instaurada a partir do fato, teoricamente natural, das enchentes, o que parece ter novamente relação com os processos de reurbanização extrafísica destas áreas extrafisicamente degradadas. Mas são hipóteses. Outra hipótese que levantei estes dias foi a influência inteligente de amparadores extrafísicos, os chamados evoluciólogos, no desencadeamento destes fenômenos naturais para fins de universalizar o fraternismo e amparar o Rio de Janeiro nestes tempos de violência e superação do embate agressivo e socialmente degradante da criminalidade sem controle. Novamente é uma hipótese.

2. Outras questões levantadas:

.Quais as normas do processo de ressoma? Parece que as normas relacionadas ao fato parageográfico, parademográfico e da serialidade multiexistencial (seriéxis) e como tudo isto ocorre está ligado ao Paradireito, em última instância, ao Cosmodireito. O Paradireito é o Direito Extrafísico, contendo as normas parajurídicas que impõem, por exemplo, a obrigatoriedade da ressoma (reencarnação) para consciências (espíritos) que não querem retornar.


.Umas consciências têm auxílio-preparação e outras não, porquê? Todas têm auxílio-preparação. A questão é que umas têm auxílio direto e outras indireto. O processo é todo amparado de forma coletiva e universal. Consciências têm o mérito do auxílio-preparação no processo pré-ressoma (pré-reencarnatório) devido ao fato de que têm interesse, vontade e boa intenção para isto. Nenhum amparador insiste em quem não realmente quer ser amparado. Daí vem o processo indireto do amparo, onde se atua a distância e, quando necessário, de forma compulsória, como na hipótese das reurbanizações extrafísicas.







.Existe assistência de equipes de assediadores pra ressoma dos "espíritos de porco"(natureza assediadora)? Assediadores não formam equipes de assistência, mas equipes de assédio. Parece que deva existir, apesar de desconhecer, fatos de que assediadores extrafísicos tenham induzido a ressoma (reencarnação) de outros assediadores. Mas pela lógica parece que é possivel sim, como ocorre com os amparadores que facilitam a ressoma (reencarnação) de amparadores.

.Seria a necessidade da experiência no soma, a sexualidade até entender o amor? A ressoma ou reencarnação é a própria ressexualização da consciência extrafísica (consciex, espírito). E esta ressexualização tem relação direta com a vivência mais exposta das polaridades Yin e Yang, ora ressomados como homem ora como mulher e as consequencias evolutivas relacionadas a isto. Entendo que a primeira síndrome psicopatológica que atinge praticamente a todos nós é o que Freud nomeou como "Complexo de Édipo", que é, na essência os sintomas patológicos de um conflito onde se manifesta a castração ou a proibilização do incesto ou a relação sexual entre pai, mãe, filhos, e irmãos. Onde não pode ter a relação sexual, então, o que sobra é o afeto mais puro entre a família, o amor entre pais e filhos e entre irmãos. O incesto pelos fatos antropológicos é proibido em praticamente todas as culturas, em todos os tempos. Assim, é da condição humana que a família carregue o aprendizado do amor fraterno, antes, para depois lançar-se para a sexualidade propriamente dita, fora do tabu incestuoso. Desta forma, a experiência da família é antes, um aprendizado do amor fraterno, mais puro. E a sexualidade pode ser uma estrapolação deste amor para níveis mais profundos de espiritualidade e transcendência. O sexo e a sexualidade são, no meu entendimento, uma das bases para a vivência do amor mais puro. Temos que ver também que sexo e sexualidade são realidades da consciência e não do soma. Mesmo fora do corpo, através do psicossoma, pode-se haver relação sexual, sexualidade e amor. Tanto é verdade que a forma do psicossoma é a humanóide-sexuada do soma.


.Desenvolver o amor tem limite, dentro da condição humana-animal? Sim, mas o limite é o próprio limite daquilo que conseguimos suportar. Mas na essência, do ponto de vista da consciência, não tem limites. Fernandinho Beira Mar, um dos maiores traficantes de armas e drogas do planeta, megaassediador, ainda ele ama. Mesmo que ele ame um pedaço de roupa que ele goste, ou que ele ame seu filho ou um cão. Não importa. Ele tem este limite de amar. Por outro lado, um amparador mais evoluído, quando ressomado (reencarnado) tem outro limite, ele talvez consiga expandir este amor para uma grande parcela da humanidade e não sentir ódio de Fernandinho Beira Mar, mas compaixão, pelo fato de compreender sua dinâmica evolutiva de forma mais lúcida. Mesmo nestes exemplos extremos, ambos ainda podem amar mais e mais. Se realmente existe um limite, este limite é o que marca uma consciência como nós daquelas chamadas de consciex livre (Vieira) ou espíritos puros (Kardec). A consciex livre é aquela que não mais reencarna ou ressoma, estando noutro nível de evolução e portanto, parece que ultrapassou os limites daquilo que a condição humana-animal lhe poderia dar.

.O modelo capitalista é de natureza(estimula)assediadora? O modelo capitalista é baseado no lucro e nos juros, sempre antiéticos, no meu ver, na competição e na guerra de mercado, valendo-se de regras e sustentando-se numa realidade onde vive-se uma guerra fria. O modelo é de vencer concorrentes, ganhar consumidores, criar necessidades inúteis e gerar desejos nas pessoas de forma que, através de técnicas hipnóticas e outras, se convence tais pessoas de que necessitam satisfazer estas mesmas necessidades inúteis. O modelo capitalista pode ser compreendido como uma fábrica de necessidades inúteis, em primeiro lugar. em segundo, seu lado mais positivo, é a liberdade de mercado que acabou universalizando o planeta e tornando-a uma comunidade única. A internet universalizou o planeta e é graças ao capitalismo, pois acabou quebrando as fronteiras comerciais, em primeiro lugar, entre os países. Em segundo lugar, quebrou as fronteiras humanas. Veja este blog, é lido por mais de 22 países. Sendo bastante honesto, o capitalismo estimula a liberdade de expressão e a responsabilidade de cada um; possibilita uma democracia, coisa que um sistema monárquico ou socialista pouco possibilita. O capitalismo abre as fronteiras comerciais e com isto o universalismo. Por outro lado, incentivando a liberdade, acaba abrindo as fronteiras de comércios ilegais e de expansão do assédio. Mas também incentiva a expansão do amparo universal, pela possibilidade da liberdade de expressão do pensamento previsto na maioria das constituições dos países. Penso que o sistema têm em suas bases a filosofia da lucratividade e do enriquecimento. Assim, estando baseado na liberdade individual e no esforço individual, acaba privilegiando aqueles que tem maiores aptidões de operarem neste sistema. Os que não tem muita aptidão e capacidade, acabam sendo marginalizados. Assim, o capitalismo é um sistema gerador de desigualdades sociais e ao mesmo tempo de oportunidades para aqueles que nascem pobres (porem aptos) e podem tornarem-se ricos (ex. Silvio Santos e tantos outros). O que falta ao capitalismo é a fraternidade entre nós, de forma que o sistema corriga estas distorções a partir de políticas públicas éticas e de um sistema que seja não ancorado na corrupção, como o é o estado capitalismo moderno, mas em um sistema onde os cargos políticos sejam ocupados por aqueles que têm maiores condições de governar os países. Uma conscienciocracia, lucidocracia (governo dos lúcidos) ou sofocracia (governo dos sábios). Mas aqui ficamos nos ideais de Sócrates e Platão. Estamos longe ainda. O que podemos fazer desde já é vivermos uma lucidocracia dentro de nós. Eliminarmos a autocorrupção o máximo que pudermos e aumentarmos nosso nível de amparo em todos os níveis. Autocura, autoconhecimento e assim por diante. O planeta é um hospital bastante necessitado. O que temos feito para melhorá-lo?

. Fica visível que a gestação consciêncial(não maternidade) e assistencialide(amor ao próximo) é uma solução à superpopulação. De fato parece-me que são as orientações mais evolutivas para nosso momento hoje, quando ppelas estatísticas atuais, ressomam (reencarnam) na média de 216 mil consciências por dia ou cerca de 79 milhões por ano ou mais, devido ao aumento crescente em "progressão geométrica". A priorização da não-maternidade coloca a gestação consciencial/assistencial como necessidade mais prioritária do que a maternidade/paternidade (pois muitos querem ser pais). Obviamente, devemos ter cautela pois muitos tem em seus planejamentos terem filhos ou mesmo adotarem crianças sem pais. Temos de ver nosso caso, quando, se temos já a maturidade de prestarmos assistencial em larga escala acabamos por priorizar a assistência a 1, 2 ou 3 filhos e colocando em risco, muitas vezes, o relacionamento conjugal e a tarefa de vida mais ampla que necessidade maior liberdade. Onde não adentra a maternidade/paternidade no relacionamento conjugal, entra a possibilidade de uma vivência mais profunda do relacionamento amoroso e sexual (evolução a dois) e o tempo-espaço-energia para as gestações conscienciais/assistenciais mais amplas, variando em cada caso, conforme a tarefa de vida de cada um. Aqui temos que ter bastante lucidez nesta análise para não generalizarmos que ninguem agora deva ter filhos. Tudo depende de cada caso particular.

14.1.11

Parageografia, Parademografia e Considerações sobre o Sistema Ressoma-Dessoma na Terra

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


"Embora a ideia pareça pessimista e seja pouco discutida, é possível que a população mundial — hoje com 6,8 bilhões e com crescimento diário de 216.000 pessoas— já tenha ultrapassado os níveis sustentáveis, mesmo se todas as pessoas na Terra chegassem aos níveis de consumo europeus, apenas modestos, em vez da opulência norte-americana."(Estado do Mundo 2010, Wordwatch Institute).

O texto é impactante. Logo quando o li, traduzi por 216.000 ressomas ou reencarnações diárias. Obviamente que existem muitas dessomas ou desencarnações / dia. Mas parece que hoje, reencarnam mais pessoas do que desencarnam. E se a preocupação demográfica é alarmante, como nos diz o mais confiável relatório mundial, imaginemos a situação parademográfica. Há pouco tempo, ainda em 1994, estávamos com pouco mais de 5 bilhões de pessoas no planeta, aqui, ressexualizadas ora como animal homem ora como animal mulher. Hoje, pelos dados oficiais da WWI, temos quase 7 bilhões. Um crescimento populacional muito grande.

Perpassa a questão: se não somos o corpo e existíamos antes de nascer, de onde vêm as consciências?

Temos evidências e hipóteses parassociológicas e parageográficas:

1. População Paratroposférica (para-humanidade):  As consciências já estavam habitando a dimensão mais próxima do planeta, a paratroposfera, incluindo a baratrosfera e retornaram para o planeta. Ou seja, o crescimento populacional evidencia a existência de uma parapopulação planetária, composta de talvez dezenas de vezes mais consciências que aqui (10x7bilhões). Por uma matemática simples, se o crescimento diário é de 216 mil, o anual é de cerca de 79 milhões. Aqui adentra a hipótese de que existem consciências destas dimensões que nunca reencarnaram na Terra, mas podem estar se preparando para ou estão na qualidade de pesquisadores ou visitantes/turistas deste planeta. É importante dizer que, na estatística da demografia e parademografia, muitas consciências que ressomam foram as mesmas que imediatamente dessomaram.

2. População Extraterrestre (para-exo-biologia): As consciências procederam de outras orbes do Cosmo: outros planetas, sistemas, galáxias, etc. E resolveram ressomar aqui. Aqui adentramos na realidade do universo pluri-habitado em suas múltiplas dimensões. Aqui adentra a hipótese de que existem consciências destas dimensões que nunca reencarnaram na Terra e que somente habitaram outros locais do Universo. A ciência de forma geral, mesmo nos corredores acadêmicos da Astrofísica, Exobiologia, Astronomia e outros campos, já aceita melhor a idéia de que "não estamos sozinhos no universo".

A hipótese da consréu ou consciência reurbanizada é a de que existe, pelas evidências reunidas por Vieira (In Homo Sapiens Reurbanizatus), uma categoria de consciências extrafísicas (espíritos) que passam por uma situação para-socio-psicopatológica grave e que, devido a processos de reurbanização extrafísica, ou a melhoria da paraecologia do planeta, tais consciências vêm reencarnando (ressomando) em massa para dar prosseguimento ao curso evolutivo ou sendo transmigrada para outra orbe do Universo. Isto explicaria o aumento da criminalidade em muitos setores, aumento da antiética, o que transcende as causas puramente sociológicas e psicológicas.

Por outro lado, nem só consréus reencarnam. Todos os "tipos" de consciência retornam para cá, dos menos favorecidos aos mais favorecidos consciencialmente, também conhecidos como amparadores.

Existe um intercâmbio complexo, um fluxo incessante de ressomas/dessomas e este sistema é poderosamente organizado. As leis que regem tal sistema já chamei de Paradireito, área do Cosmodireito (Holodireito). Em cada dimensão paralela ao planeta vão se organizando núcleos de consciências que se afinizam a partir de seus pensamentos, sentimentos e energias conscienciais.

Um deles ficou famoso e foi chamado de Nosso Lar. Mas existem talvez centenas ou milhares de núcleos como este, agredados na paratroposfera (dimensão extrafísica mais próxima do planeta). Aqui em Florianópolis acusei a existência de dois núcleos deste e devem existir uma dezena ou centenas, milhares, que chamarei aqui de:

1. Colônia Extrafísica "Saint Exuperi": situada acima da área da base aérea na Praia do Campeche, parecendo ser bastante grande e responsabiliza-se pela gestão de renascimentos e dessomas assim como de assistência local á população. O contato se deu a partir de prática da tenepes no local. A existência desta colônia foi acusada em projeção consciente para este local.

2. Colônia Extrafísica "Fabiano de Cristo": situada acima do colégio Lar Fabiano de Cristo, no bairro monte cristo, atende todo um conjunto de consciências. Desconheço sua exata função, mas situa-se numa parageografia muito próxima do lar. A sua existência foi acusada em visita in loco, quando percebi sua existência logo acima do Lar.

Estas colônias são as situadas numa parageografia próxima a troposfera da Terra, cerca de 100m ou até cerca de 300... 400 a alguns mil metros de altitude (hipótese). Após esta altitude, encontramos, em tese, as colônias extrafísicas mais adiantadas, transcendendo referências de espaço-tempo e portanto, transcendendo a vida humana e animal, com sua rotina, modos de vida e ecologia. Nestes habitats do Cosmos, encontramos as consciências que não mais se acham ligadas a animalidade temporária da vida humana, animal e sexuada. Não temos a menor idéia da quantidade de colônias extrafísicas existentes no universo inteiro, ad infinitum. somente na Terra, tal dado nos foge da exatidão. Imaginemos então, como se dá a relação entre todas estas colônias, num serviço integrado de assistência cósmica aos seres viventes, integrando centenas de planetas e outras orbes num complexo sistema de evolução?

Se a noção ufológica já nos parece complexa de gerenciar, devido a dificuldade que ainda temos na Terra de gerenciar as relações entre países através do Direito Internacional, especialmente o Público, imaginemos a dificuldade da integração entre diferentes nações cósmicas, pertencentes cada qual a um planeta ou outra orbe? Com outros tipos de culturas completamente diferentes da nossa? Usando de corpos diferentes do nosso? O impacto é grande demais e a dificuldade se amplia.

Imaginemos então como estas esferas, física e extrafísica, num nível cósmico e multidimensional, integralmente se relacionam? Como as inteligências do universo operam a partir de bases universais visando a organização de um esquema altamente inteligente que prioriza e dinamiza a evolução de tudo e todos os seres? Qual o sentido de toda crise planetária e suas relações com a evolução da consciência em bloco de toda espécie humana e o destino do planeta? Qual nosso papel exato neste momento único da evolução da Terra? Seria simplório pensarmos que nossa tarefa comum é desenvolvermos o amor puro perante nós mesmos e aos demais seres e ao universo? A evolução se restringiria a isto? Ou esta é a primeira etapa do curso infinito da Vida e da Existência?


Deixo as questões para reflexões ou mesmo para sugestões para a projeção pelo mentalsoma (psi-P).

12.1.11

O que é a "evolução da consciência"?

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Conscienciólogo

Este texto parte da questão enviada a mim por Valmir Brito, do Rio de Janeiro/RJ, e devido a sua relevância publico por aqui algumas considerações que considero importantes dentro deste imenso tema que podemos chamar aqui de "evolução da consciência", subtítulo também deste espaço.

Valmir pergunta:

"Bom dia Dr. recebi : Os "espíritos" entre nós: fato, mito ou realidade? Surgiu a dúvida: Se existimos independente desses veículos de manifestação da consciência(corpos meta, emocional e físico) o que é evolução da consciência? É de "lá pra cá" ou de "cá" pra "lá"? Qual a necessidade dessas experiências com esses veículos? Ou a consciência por sí é evoluída, e nossa manifestação no plano tridimensional é que não conseguimos manifestar seus atributos...? Grande abraço e obrigado."

Numa resposta simples e prática, a "evolução da consciência" existe para tornar os seres mais aperfeiçoados que ontem, sendo que o ontem era mais desconfortável, mais sofredor. Numa outra linguagem, a evolução da consciência existe exatamente como um recurso cósmico que atua de uma forma específica em cada consciência (ser) para dinamizar a extinção definitiva do sofrimento (pathos). Obviamente estas respostas são hipóteses. Não tenho como ter certeza de algo tão icomensurável. O que é a evolução da consciência afinal? É um processo cósmico integral onde o Universo inteiro se aperfeiçoa continuamente, amadurece, ad infinitum.

A sua questão parte da realidade de que pelas evidências científicas existem duas realidades, interconectadas e interdependentes: consciência e energia. Pelo esquema estrutura do Conscienciograma, magistralmente organizado pelo conscienciólogo Waldo Vieira, temos que a consciência se manifesta através dos atributos ou qualidades internas, intrinsecas; e a energia se manifesta como os corpos e campos o qual a consciência os utiliza para seu aperfeiçoamento. A sua questão pode ser respondida de forma objetiva assim: não existem evidências de que existimos independentemente dos veículos. Por outro lado, experiências transpessoais, holotrópicas ou parapsíquicas têm nos trazido algumas evidências bastante interessantes, senão vejamos:


1. As experiências onde o "Eu" (consciência) sente que está fora do cérebro, do corpo físico, mostram que este mesmo "Eu" não é, exatamente, o cérebro ou o corpo físico. É uma realidade diferente deste órgão fisiológico. Por outro lado, sair do corpo não basta para termos a prova de que a consciência existe independente do corpo. Esta evidência vem de outros campos, especialmente o "mediúnico".


2. A pesquisa científica mediúnica, já completando mais de cem e cinquenta anos, desde basicamente as investigações de Allan Kardec (pseudônimo de Hipolitté Léon Denizard Revail), já trouxe a comprovação científica e até mesmo laboratorial (pelas pesquisas dos físicos Zelst e Malta pelo dinamistógrafo), de que os "Eus" daqueles que viviam aqui continuaram existindo mesmo no pós-morte. Mas estas evidências não são suficientes. Aqui entra a pesquisa da memória de vidas passadas ou retrocognição (retrocognologia).


3. A retrocognição ou a capacidade de vivenciar mnemologicamente fatos que extrapolam a vida atual, comprova para quem experimenta a vivência que o "Eu" existia antes desta vida e as rememorações de "mortes" anteiores, comprova para quem assim relembra, que o "Eu" permaneceu vivo após as mortes anteriores, o que fundamenta a sua existência objetiva hoje.


4. Todas estas experiências não evidenciam que o "Eu" existe independentemente de algum corpo ou veículo. Pelo contrário, as evidências têm mostrado que mesmo quando o "Eu" morre, este ainda permanece usando um corpo, que chamamos de "psicossoma" (corpo psi ou psíquico). A única evidência que mostra que o "Eu" existe sem um suposto corpo ou veículo, são as chamadas projeções da consciência pelo mentalsoma ou como chamo, psi-P (psi-Puras), onde a consciência não consegue observar corppo algum e tem a percepçãod e ser somente um "Eu" (consciência).




Na realidade, se formos bem a fundo, não sabemos porque de fato existe a evolução da consciência. Temos hipóteses, algumas evidências práticas, suposições, especulações, mas tudo, ao meu ver, não responde a grande pergunta, ao contrário, nos coloca diante de mais questões acerca do tema. Por outro lado sabemos que a evolução da consciência é um fato, um fato praticamente inconteste.

Há alguma "coisa", alguma "realidade", algum núcleo cósmico maior, que podemos chamar do nome que for: Tao (Taoismo), Brahman (Hinduismo), Deus (Cristianismo), Alah (Islamismo), Jeovah (Judaismo), Hunabk'u (Maias) e assim por diante, até mesmo na ciência como Holomovimento (Bohm), Campo Unificado (Einstein), etc. Não sabemos o que é, como é... atua como se "puxasse" ou mesmo "empurrasse" todos os seres a se aperfeiçoarem, ou seja, a evoluirem.


A pergunta mais dificíl, no meu ponto de vista, não vem a ser o que é a evolução da consciência, mas, antes disso: para que existe a evolução da consciência? Porque os seres necessitam evoluir? Aperfeiçoarem-se? Tornarem-se melhores, benignos, cosmoéticos? Realmente não sei.


Adentramos aqui na esfera do que chamo de "transciência". Transciência é o campo do conhecimento que é inacessível ao nosso atual nível de discernimento.


Por outro lado, para nossa vida prática, operacional, no dia a dia, na vivência prática da evolução de nós mesmos, cabe a noção mais simples, no meu ponto de vista, de que a evolução da consciência é o processo cósmico que atinge a todos os seres e ao cosmo integralmente, cujo centro é o aperfeiçoamento, a melhora e o desenvolvimento: auto e heterodesenvolvimento. Diante desta definição, quem sou eu? de onde vim? para onde vou? o que faço aqui neste planeta? Estas questões são mais prioritárias e ao pratica-las estaremos respondendo dentro de nós mesmos: o que é a evolução.


E diante disso surge a consciência exata da existência daquilo que Waldo Vieira chamou de "holossoma" ou os vários corpos e campos unificados que fazem parte da constituição daquilo que chamamos de "consciência integral". A consciência (eu, você) vivemos num universo de muitas dimensões. A dimensão humana é sexual. Assim, a experiência de viver com o sexossoma é a de aumentarmos a nossa maturidade na área da sexualidade e, portanto, dos relacionamentos, dinamizando o cultivo do amor mais puro, transcendendo o sexo e adentrando na esfera da fraternidade universal. Penso que este desafio é comum a todos os seres humanos, espeficicamente.


Não sabemos como e nem exatamente qual a utilizade e como se formam os corpos do holossoma. Mas sabemos que temos somente 2 "corpos" e alguns "campos". Usamos como corpo, o sexossoma (corpo físico) e o psicossoma (corpo psíquico). Já aquilo que foi chamado de energossoma, não se trata de um corpo, mas de um campo. E da mesma forma, o mentalsoma, pelas escassas experiências que temos, não podemos trata-lo como corpo, e sim como sendo a consciência em si. Até hoje nunca tive e nem nunca li um relato sequer de alguem que tenha se projetado para fora do mentalsoma. Assim, não podemos chama-lo de corpo. Corpo e campo é somente aquilo que não é a consciência.

De qualquer forma, o consenso mesmo é de que, mesmo quando a consciência se chama projetada para fora do psicossoma (portanto, de mentalsoma), o "Eu" acha-se ainda com um corpo (corpo mental). Esta hipótese parece coerente, pois é possível à consciência colocar como objeto de si mesma seus pensamentos, quando projetada com este corpo. Assim, mesmo invispivel, parece que o mentalsoma é um corpo incorpóreo, cuja fisiologia é formada pelos puros pensenes organizados e flutuantes. A imagem deste texto representa uma pessoa projetada de mentalsoma e as "bolas de energia flutuantes" são outras consciências ali, de mentalsoma, projetadas ou não (consciências livres) vivendo numa dimensão transcendende (dimensão mentalsomática, ciclo mentalsomático).


Deixo a questão aberta para posteriores reflexões.

6.1.11

Os "espíritos" entre nós: fato, mito ou realidade?

Por Dr. Fernando Salvino
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


No dia 06/10/2010, publiquei um artigo chamado "Histeria de Conversão, Transidentificação e Incorporação Mediúnica: Bases ao Paradiagnóstico em Parapsicologia Clínica", justamente para diferenciar e dismistificar a crença de que, todo processo psicopatológico é, ou oriundo de fatores internos (somente) ou somente externos ("espirituais"). Ontem, recebi uma questão relacionada a este artigo que achei por bem trazê-la para o esclarecimento científico ao público geral e aos leitores deste espaço. Quem me pergunta é o leitor Daymon:




Pergunta: oi, me responda uma coisa, como a razão, ou a ciência vê a questão da incorporação, espiritos que se incorporam em seres humanos, isso é fato? verdade? mito? realidade?

É importante esclarecer ao leitor mais leigo do assunto o que vem a ser "incorporação mediúnica", quando uma consciência extrafísica, também chamada de "espírito", "alma de um morto", "fantasma", "desencarnado"... usa o corpo de uma consciência intrafísica (pessoa, ser encarnado) e se manifesta: verbalmente (psicofonia) e pela escrita (psicografia), pricipalmente. Apesar da Ciência estar dividida neste campo há um bom tempo, posso dizer com relativa certeza, baseando-me em minhas experiências como pesquisador, em minhas vivências parapsíquicas de mais de 25 anos, em minhas experiências clínicas de mais de 10 anos e nas investigações mais avançadas do campo da consciência humana, na atualidade, que, de fato, temos comprovado que a "personalidade", que poderia chamar aqui de "espírito" ou "consciência":

1. Existia antes de nascer;
2. Pode, em determinadas condições, deixar o seu corpo físico e mesmo assim, permanecer lúcida fora dele, ter contatos com outras personalidades (espíritos) e após, retornar com consciência destes encontros. Alguns destes "espíritos" são aqueles apelidados de "obsessores" ou mesmo "anjos da guarda" (espíritos do bem, amparadores extrafísicos);
3. Sobrevive após a morte, mantendo a mesma personalidade e individualidade.

Portanto, a resposta à sua pergunta é: Sim, no meu ponto de vista, é um fato cientificamente e clinicamente comprovado.




Continuação: Vejo que hoje a nossa sociedade está submissa a coisas desse tipo, qualquer que seja o problema que alguém estaja passando, ou sofrendo, essa pessoas ligam isso a alguma coisa ao sobrenatural que na minha concepção é um valor que deveria ser esquecido, olha, eu nunca vi coisas, nem espiritos, mas, isso as vezes vai longe demais, esse niilismo não leva ninguém a lugar nenhum, esse valor absurdo que a nosso sociedade tem é uma praga, um cancer, um fatalidade de milênios.

Estar o fenômeno da "incorporação mediúnica" comprovado não pode nos induzir a acreditar que toda psicopatologia ou a maioria delas possui sua etiologia (causas) ancorada em fatores puramente espirituais, na ordem da obsessão e influências de espíritos. Este é o maior erro de muitas religiões, com a Espírita (apesar de Allan Kardec não apregoar tal base, na prática parece que assim tem sido praticado). Por outro lado, não podemos descartar o fato de que os "espíritos" estão entre nós o tempo todo e nos influenciam tanto para o "bem" como para o "mal" (sofrimento, psicopatologia). Mas no centro de todo processo está nossa consciência, nosso Eu. E não existe incorporação neste Eu, mas no corpo do Eu. Existe a influência na consciência através de ondas mentais (pensamentos+sentimentos+energias). E esta influência pode ser amparadora, quando este "espírito" é de nível de evolução mais adiantado (ética, benevolência, lucidez, discernimento), ou assediadora, quando a influência é intrusiva, perturbadora do equilíbrio interno. Cabe a nós conhecermos a nós mesmos para podermos discernir o que provém de nosso interior daquilo que vem do exterior de nossas consciências. Somente assim poderemos saber com que fenômeno estamos lidando. Evitaremos assim a mística e os dogmas no trato dos fatos. Veja a foto deste texto, quando ocorre uma semi-incorporação benigna visando a assistência de uma terceira pessoa, no caso, uma consciência extrafísica (espírito) na condição de paciente.


O fato de você nunca ter visto nada disso não significa que não existe. Um cego nunca viu uma pessoa, no entanto, comunica-se com ela. Você sente o vento tocando sua pele, mas nunca o viu. Você sente a energia elétrica ao tocar o dedo na tomada, mas não a vê. Você sente calor, mas não o vê. Você sente o frio do inverno, mas ele é invisível. Você sente amor, mas nunca o viu. Você sente que uma pessoa querida está triste, mas não vê a tristeza. A maioria dos fatos psíquicos são invisíveis a olho nú. A não ser ao parapsíquico que pode, em determinadas condições, ver, perceber o universo extrafísico, parapspíquico, multidimensional. E esta indivíduo dotato desta capacidade está laborialmente comprovado pelo mundo afora, desde a Metapsíquica e reconhecimento da Parapsicologia como ciência, no século passado. Da mesma forma, um sensitivo, medium ou homo sapiens parapsychicus integrage com o universo invisível e o considera existente. Existem realidades que existem independente de nossas crenças. Se você ou qualquer cientista levar esta afirmativa até as últimas consequências, muita coisa pode ser encarada de forma diferente.



Por outro lado, procede tua advertência quando afirma que vai longe demais certas coisas desta natureza. Mas, a Ciência ortodoxa também vai longe demais ao afirmar suas crenças magnas, como esta, de que o cérebro produz consciência e que a consciência deixa de existir quando ocorre a morte cerebral. As experiências de quase morte e as experiências fora do corpo, analisadas em conjunto com as experiências retrocognitivas, nos traz outra realidade, a de que a consciência além de já existir antes do cérebro, pode sair de dentro dele e mantô-lo oco ( que chamo de "teoria do cérebro oco") e ainda permanecer consciente fora dele.


A maior praga da sociedade me parece ser ainda a repressão e a imaturidade sexual. Freud inovou em sua época, quando muitos psiquistas insistiam em forçar os sintomas histéricos no campo da obsessão, do exorcismo, na influência de espíritos, acabou provando que a sexualidade estava no centro de muitas daquelas manifestações. A Psicanálise é uma resposta lúcida a isto e ainda continua sendo.


É aqui que encerro esta resposta, de que o motivo que remonta a insistência em permanecermos fixados na suposta causa "espiritual" para todos os males humanos, numa sobrenaturalização da psicopatologia, é a chaga social da imaturidade sexual. Como disse Wilhelm Reich, o maior problema humano é sexual. A neurose tornou-se uma epidemia. A impotência orgástica tornou-se o centro de todo processo neurótico da modernidade. E no centro da impotência orgástica está a incapacidade da entrega ao amor.


Se existe, pois, uma etiologia justa e nuclear para toda a ampla gama de psicopatologia podemos remontar na incapacidade que o ser humano tem de amar a si e ao próximo. Eis um postulado científico e clínico justo e coerente. E esta incapacidade atravessa os séculos, as vidas anteriores e se não resolvermos este dilema o mais rápido, permanecerá como herança para nossas próximas existências.