26.8.10

Homossexualismo e Autopunição: a vida passada de Bruno como Padre na França, nos anos 1300.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo


O tema é instigante. Muitos espiritualistas tentam compreender o homossexualismo sob um ponto de vista espiritual mas carecemos de maiores evidências científicas para ampliar o entendimento. Outros ainda tentam rotular o homossexualismo como uma opção doentia e aproxima tal opção quase como sendo uma patologia. Não irei aprofundar o conceito de homossexualismo, como uma oscilação de polaridades de energias Yin e Yang, quando nunca ocorre o homossexualismo e sim o homosomatismo (energias Yin e Yang se relacionando a partir de corpos de homem ou mulher). Mas meu foco aqui é o homossexualismo tal como se entende normalmente: a relação entre dois homens ou duas mulheres, como opção sexual. O caso aqui é de homossexualismo masculino.

O paciente Bruno, com 41 anos, faz Doutorado em Medicina numa universidade federal no país. Sua queixa é de perda gradual da visão. Fez várias cirurgias e perde a visão gradativamente. Foi a vários médicos e os diagnósticos não são bons e não se sabe a causa do problema.

Em diálogo com o paciente, narra episódios paranormais desde a tenra infância, com tendência a clarividência e comunicação interdimensional (mediunidade). Apresenta personalidade hiperssensível, de uma família aparentemente normal, sem maiores incidências de problemas que poderiam apontar como causa de seus problemas. Pergunto a ele: "o que você não está querendo ver?" Ele se emociona, falando de sua opção homossexual desde a infância, de um estupro realizado por colegas... Encaminho-o para a regressão, quando adentra na vida intra-uterina, onde identifica a irmã como a pessoa que o apedrejou em vida passada, na ocasião em que era Padre. Morava na França, ano 1300 e pouco. Ele desejava sexualmente as mulheres normalmente quando ainda moço, os sacerdotes pegaram-no a pedido do pai, e o levaram para o seminário, onde aprendeu a se maltratar, a se bater de penitências pelos pecados da carne. O paciente desejava mulheres e como padre, molestava-as. A sexualidade associada a culpa. Após as moléstias, vinha a culpa e as penitências. Uma vida inteira neste padrão, quando morre e continua sua trajetória. Amparadores espirituais conversam com ele a respeito desta vida.

Seria a homossexualidade atual um sinal de repressão ao desejo para com mulheres em sinal de autopunição pelas moléstias praticadas no passado daquela existência como Padre?

O problema de sua cegueira progressiva se dá, pela hipótese trilhada aqui, pela vida onde o paciente teria matato crianças em orfanato em vida posterior, para extinguir o sofrimento delas. Todo este conteúdo, devido a culpa associada aos atos praticados, neste caminho, revela que o paciente "não quer ver o que fez". O caminho aqui é a autoconsciência de si, profunda, de sua base palingenética, em vidas anteriores, para que com isto se perceba, conheça-se, perdoe-se pelos atos e compreenda suas motivações conscientes e inconscientes.

O que é então a cegueira progressiva além da culpa materializada no corpo, para "não ver" o que foi feito no passado? Fica grifado aqui que a culpa é associada a atitude pecadora que está associada a uma constelação de crenças distorçidas da realidade.

A questão permanece aberta. O objetivo desta reflexão e deste caso é afastar a homossexualidade de crenças e modelos explicativos reducionistas. As tendências se expressam aqui como um modelo de personalidade pré-existente a esta vida. Esta é mais uma evidência clínica da existência de Vida antes desta Vida e da possibilidade evolutiva das retrocognições (lembrança de vidas passadas).

23.8.10

Ano 1310, índio brasileiro. Ano 2010, biólogo brasileiro: Novas Evidências da Existência de Vida antes da Vida.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

O caso é aparentemente simples: o paciente não se adapta socialmente e apresenta problemas de relacionamentos, devido a traumas associados em seu passado atual. Mas não. O paciente em regressão revive uma vida em que era Índio, numa comunidade existente no Brasil, no ano 1.310 d.C, no centro do país, onde tinha cerca de 13 anos de idade. Sua vida ali era pacífica, as tarefas claras, não existia conflitos como conhecemos hoje e sentia-se integrado no grupo, com funções claras e um destino praticamente certo na comunidade. Casou, teve filhos e uma vida próspera, sexualmente tranquila e livre de neuroses. Morre aos seus mais de 60 anos de idade, observando a cerimônia festeira que a tribo fazia diante de sua partida. Junta-se aos índios espirituais que amparavam a comunidade e começa o trabalho de amparar a comunidade do lado de lá, juntamente com o "sacerdote", que sabia da existência deste grupo amparador. Permanece em estado de graça e retorna a esta vida atual, ainda no Brasil, hoje com 34 anos de idade, ano 2010.

Sua vida atual é o retrato de uma tentativa infrutífera e frustrante de ver aquela sociedade nesta. O choque cultura é imenso, a cultura de cooperação vivenciada em comunhão com a ecologia é o ponto de contraste com sua vida atual, numa sociedade poluente e egocentrista, não-cooperativista. Suas questões familiares, no que diz respeito às questões transedípicas normais de toda vida humana, transparece na dificuldade de sintonia com as pessoas do grupo e agrupamentos em geral. O egocentrismo contrastando com a cultura do eu-coletivo tão praticado pelos indígenas daquela comunidade acaba colocando o paciente num rumo onde tenta de todas as formas o "retorno à floresta". Ocupa-se como Biólogo cujo trabalho remete-o a visitas constantes para pesquisas de campo na Floresta, onde sente-se integrado e mais feliz.

A crise de adaptação atravessa sua vida quando fica a questão do sentido de estar neste mundo isolacionista e egocentrista, quando parece conter a essência de sua missão nesta vida, qual seja, trazer para nossa sociedade o resgate daquilo que existe de bom no modelo indígena, cooperação e amparo social, assim como outras questões que atravessam os fatores da sexualidade, família, etc.

As evidências estão aí. A minha experiência assim como a deste paciente, nos coloca diante da existência de vida antes desta vida. Coloca-nos diante de nossa existência real e objetiva antes do nascimento, antes desta família, antes desta sociedade. Assim como diante de núcleos ou faixas de personalidades subconscientes que, na realidade, somos nós mesmos diante das camadas subconscientes que orientam nossas percepções, escolhas e outros comportamentos mentais e emocionais, assim como os existenciais.

19.8.10

A Evidência Ufológica pela Terapia de Vidas Passadas.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

A Parapsicologia é por alguns defendida como um ramo que se preocupa somente com as questões de percepção extrasensorial, psicocinesia, mediunidade, etc. Pois bem, é preocupação da Parapsicologia também a "Extraterrestriologia" ou a Ufologia. Por quê?

Ao nos voltarmos para a mente extraterrestre, nos deparamos com outro ser, outra entidade biológica, portanto, outra fisiologia. Teriam estes seres algum tipo de "cérebro"? Ou cérebro é um órgão específico do corpo humano? Não sabemos ao certo. As capacidades extrassensoriais teriam relação com o corpo? Os extraterrestres tem maior predisposição a fenomenologia parapsicológica devido a fisiologia específica?

O(a) leitor(a) deve perceber que parto do princípio que o universo é plurihabitado. E por isto, nada mais parapsicológico que a própria evolução cósmica, num universo infinito, plurihabitado e que coloca a questão Ufológica diretamente ao lado da Parapsicologia, no estudo das vidas passadas e dos contatos extraterrestres, sejam quais forem, no âmbito dos fenômenos psi-gama, psi-kapa e psi-theta.

Na minha casuística clínica, já presenciei pacientes relatarem vidas em outros planetas. Num único caso, o paciente relata ter migrado doutro planeta com um grupo de amigos e cujo núcleo de sua saudade interna estaria relacionada a saudade destes amigos. Noutro caso, paciente relata ter vivido nouto planeta, em sociedade similar à humana, num tempo antigo, porém, com padrões de elevada tecnologia. Ainda, outro paciente registra ter sido piloto de naves espaciais e estar envolvido em guerras espaciais numa orbe qualquer do cosmo, a semelhança dos filmes de ficção científica. Acredito que a casuística relativa ao fenômeno extraterreno não pare por aqui, e outros profissionais da terapia de regressão, psicólogos, parapsícólogos, psiquiatras ou psicoterapeutas, devam ouvir, porém não publicar, tais registros.

As evidências em retrocognição (lembrança de vidas passadas) ultrapassam as crenças em vidas passadas e nos princípios espiritistas do universo plurihabitado contido no "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec. Estamos aqui a falar de experiência relatada a partir de rememoração e não de crenças.

As rememorações e revivências de vidas anteriores apontam para o fato de que a consciência pré-existia antes do nascimento e, portanto, sua idade real (idade do espírito) é um dado de dificílima aferição, porque não dizer, de impossível aferição. Assim, podemos partir da hipótese de que, se o eu ou a consciência pré-existia antes do nascimento então, há quanto tempo percorre a reencarnação neste planeta? Haveria realmente a transmigração interplanetária onde consciências doutras orbes reencarnariam aqui e vice-versa? A evidência clínica é: sim.

Fico aqui e deixo este texto para reflexões.

16.8.10

Poderia a loucura ser um manifesto de sanidade mental?

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Você pode estar se perguntando: porque um Parapsicólogo escreveria acerca de Sociologia? Simples. O impacto que a Cultura da Insanidade exerce sobre a mente e o psiquismo de cada um de nós é imenso. E isto se dá em proporções sociológicas É a Fabricação Social da Insanidade Mental. Somos atravessados pela cultura, somos seres culturados e, por sermos seres culturados, somos também seres reprodutores desta cultura que nos atravessa. E sofremos as consequencias de sermos contaminados por esta cultura: a "loucura".

A foto deste texto é de um internado de Hospital Psiquiátrico. E não precisamos ir longe. A maioria das pessoas se sente assim por dentro, em sua alma, confinados dentro de 4 paredes, sentindo-se loucas. Isoladas, sozinhas, tristes e criando mecanismos de defesa para não viverem esta realidade na prática, como acabam fazendo os internos.

O jeitinho brasileiro, o empurra com a barriga, o deixa para segunda-feira.... o molha a mão do guarda...

... o paga para ele que o projeto é aprovado, a repressão da sexualidade e ao mesmo tempo sua banalização... O(a) leitor(a) lembra de mais exemplos? Hoje pela manhã por acaso assisti um programa na ESPN Brasil, sobre a Copa do Mundo que será sediada no Brasil em 2000 e tantos [esqueci a data...]. Não importa. Um jornalista internacional estava sendo entrevistado então, ele estava questionando os jornalistas esportivos brasileiros acerca da corrupção no Brasil e no Futebol mundial. Os dados eram alarmantes. O jornalista era contra esta copa, quando ele dizia que o dinheiro deveria ser aplicado para situações prioritárias, sociais. E ele tem razão, obviamente. O dinheiro público mais uma vez sendo usado para financiar as orgias das máfias mundiais. Aqui entra o Estado Crime, o crime organizado e as intrusões na Sociedade Honesta.

De que dinheiro público estamos falando? De todos os tributos, impostos, taxas, contribuições de melhoria e tudo o que pagamos para o que chamamo de "Estado" e que são usados indevidamente. O que é o Estado? Até hoje ninguem sabe ao certo. O Governo? A União? Ou uma Personalidade Jurídica de Direito Público Interno, existente a partir de um núcleo comum, um Estado Natural? Não importa. Meu ponto de vista é que enquanto existir "Estado" teremos problemas. Quando estudava Direito e após, quando atuei como advogado, já tinha esta opinião. Após mais de 10 anos, ainda esta opinião mantém-se atualizada. O que me interessa hoje é muito mais o Impacto Mental que o Estado exerce nas pessoas, na sociedade. Muitos de nós faz tempo que não pensa por si mesmo. Somos pensados. Somos emocionalizados. Pela TV, pelos Jornais..... Pela Coletividade. Quem sou eu? Quem somos nós? O Estado existe para que o indivíduo seja um instrumento que aceita a coerção. Poucos sabem da origem da palavra "tributo", que vem de "tribo" e significa o que a tribo que perdia a guerra pagava a outra (vencedora) a título de submissão e vassalagem. Assim continua o Estado. Pagamos impostos para que não sejam usados naquilo que deveria ser: saúde, evolução, educação e melhorias nas estradas (e pagamos pedágios), hospitais, na economia, etc.

Esquecemos que somos quem sustenta o Estado. Somos os empregadores. E podemos parar de pagar o salário do Estado.

E é isto que anda fazendo milhares de pessoas ao sonegar impostos. Estas incoerências geram sequelas no discernimento, na lucidez e na saúde mental da população.

O que é então o "Estado"? É a coerção legitimada. Coerção é a violência legalizada. É o que faz policiais espancarem pessoas inocentes e sairem ilesos e pessoas inocentes serem obrigadas a pagarem impostos sua vida inteira sem ver tal quantia exorbitante de dinheiro sendo aplicada para seu benefício e dos seus semelhantes. E você assiste tudo isto na TV de forma normal. É a cultura do ganha fácil sem trabalhar. O Estado é daqueles entes sedentários que não faz atividade física e fica comendo e comendo, até a obesidade e doença. Inativo, alimenta-se daqueles que trabalham. Age pela imposição do Medo e os  indivíduos se sujeitam a tais imposições. Vou explicar melhor. Vejam o desenho das "formigas", minha filha adora. Os gafanhotos são o "Estado", as formigas são o "povo". Os alimentos pagos são os tributos. Os gafanhotos n~]ao trabalham, eles vivem na inércia, inativos, sedentários e estudam técnicas de coerção para amedrontarem as formigas, menores e crentes das ameaças.

Coerção significa "repressão", "coação" ou a força exercida pelo Estado para se valer seus Direitos. A coerção é o traço central que caracteriza o Estado. Então, se a violência fosse extinta do planeta, então, o Estado deixaria de existir. Porque Estado e Violência são realidades complementares e interdependentes. Se o Estado fosse uma Personalidade, uma pessoa, esta seria agressiva e violenta, punitiva, vingativa e homicida. O Estado usa da guerra para cometer os genocídios em massa. O Estado fabrica bombas, armas e outros instrumentos para matar pessoas. É o homicídio legalizado. É o exército. Nos séculos passados, na Inglaterra, existiam cerca de uma centena de atos criminais que levavam uma pessoa a sofrer a pena de morte. Atualmente, a situação mudou, melhorou, mas as barbáries cometidas pelo Estado ainda permanecem. Uma das maiores barbáries é a Corrupção. Isto deixa a mente das pessoas perturbada., confusa. O Estado deseduca a partir desta Cultura Corrupta, onde vivendo pela Corrupção, ensina a todos que este é o caminho. Cria Leis que dizem uma coisa, e pratica outra. A prática Estatal é paradoxal, confusa e bipolar. O Estado é bipolar. O Estado é o Bem e o Mal encarnado na forma de um Governo Mundial. E se não estivermos atentos, seremos atravessados por esta cultura e seremos reprodutores da corrupção. Foi para isto que você decidiu reencarnar? Esta é nossa missão de vida? Obviamente que não.

O Estado faz valer seus direitos repreendendo pessoas físicas (eu, você, nós) e pessoas jurídicas (empresas, ONGs e o próprio Estado e suas pessoas jurídicas, como o IBAMA e outros entes de direito público). Leis são criadas, ou seja, direitos e obrigações, assim como punições para o não cumprimento de tais Leis. E o mais paradoxal: Municípios podem ser devedores de Estados e Estados podem ser devedores da União... O Estado coage a si mesmo, da mesma forma que uma pessoa é severa consigo. Uma criança pula amarelinha em cima do cadaver de um traficante recém morto num tiroteio no Morro da Queimada em Florianópolis. A criança acha normal. Isto é o Estado. Isto passa na TV, as pessoas nem se chocam mais. Morrer ficou banal. A banalização se tornou o centro do "Estado". O "Ratinho" se tornou a Bíblioteca do povo. O "Fantástico" se tornou a insanidade midiática. O genocídio passa todos os dias nos jornais e ninguem mais reage. Uma dormência foi criada, as pessoas se tornaram insensíveis a violência. Não sentem mais os efeitos hipnóticos da TV e da mídia. Não sabem porque desejam comprar e comprar. São levadas pelo subconsciente como uma criança é levada a mamadeira.

O Estado é você achar "normal" todo este distúrbio, toda esta insanidade e reproduzi-la sem consciência.

Normal é ingerirmos água contaminada, alimentos atolados de agrotóxicos. Outro dia um paciente que produz alimentos orgânicos me disse: "Existem legumes que sobram e que não são vendidos ao CEASA que nem para os porcos são dados, de tanto veneno que possuem".Isto é o Estado. Isto é Corrupção de alto grau. O Estado é a infração gravíssima. A sociedade vai ao sacolão, porque é barato, e se atola de venenos. Estes venenos aumentam a probabilidade de câncer e suicídios, porque exercer efeitos danos ao sistema nervoso. No entanto, o Estado permite a comercialização de tais produtos contaminados. E ao mesmo tempo diz em sua Constituição Federal que a saúde é direito fundamental de todos. Esta incoerência gera confusão mental, revolta nas pessoas menos esclarecidas, na sociedade e cria uma Cultura Confusa mentalmente.

Eis a Fabricação Social da Insanidade Mental. Pessoas hiperssensíveis vão enlouquecendo diante de tais incoerências, tais paradoxos, tais severas contradições.

E no fim, acabam sendo borbardeadas por drogas que lhes causam dependência física e emocional, e podem parar num Asilo Psiquiatrico qualquer. E no fundo você sabe: você tem medo da insanidade. Você tem medo de perder o controle de suas emoções, de suas idéias... A insanidade mental é a sombra da pessoa humana. Ela teme a insanidade mais que nunca. No século passado, na época da criação do New Georgia Insane Asylum (aprox. 1847), hoje o Central State Hospital, o maior hospital psiquiátrico do mundo,  cidadãos comuns eram internados simplesmente por terem passado por problemas de descontrole emocional, devido a situações normais de desemprego e desestabilização de suas vidas.

A sociedade pode ser vista como uma fábrica de insanidade. Poderia dizer que a condição contemporânea é a Indústria da Insanidade. Pessoas insanas são mais fáceis de manipular. A insanidade precisa estar sob controle. Aqui vem a indústria farmacêutica e as drogas psiquiátricas. Pessoas dopadas e amortecidas. Aqui vem o papel do tráfico de drogas, a maconha, o LSD, o êxtase.... tudo é oferecido para que haja uma fuga, um amortecimento espiritual. O usuário não tem consciência que a cada cigarro de maconha fumado acaba contribuindo com a criminalização infantil e a morte de inocentes. Ele se torna uma peça central da máquina do crime. O bebedor de álcool também. Toma seus drinks periodicamente e acaba se amortecendo da realidade. A sociedade foge de si mesma. O "Estado" é humanamente insuportável. Sua condição é a causa da existência do crime. Enquanto existir Estado existirá crime. O que é o Estado? É um "estado de consciência". Porque as pessoas que assumem os cargos deste aparelho, desta máquina, desta Fábrica são as mesmas que foram vítimas da hipnose da insanidade. Elas sao reprodutoras. Elas estão em "maya", na ilusão.

Ninguem mais pode sentir os sentimentos de confusão, surtarem suas emoções e raivas internalizadas. Quando uma pessoa surta, quebra os pratos de casa, grita e se rebela, ela está ficando "louca". Ela esta tendo algum surto histérico.... O "Estado" criou estes rótulos, muitos rótulos para convencer você que existe uma normalidade. E que deve andar nesta linha. Você hoje aprendeu que fingir é o único meio de continuar em seu trabalho. Assim, a mentira se tornou seu principal meio de sobrevivência. Da mesma forma que tinha que mentir para seus pais, se não seria punido, agora usa deste recurso para poder continuar sobrevivendo.

Seus pais são o "Estado". O primeiro "Estado" que teve de se libertar ou que ainda está preso. Mas seus pais não tem culpa.

Eles são trabalhadores da linha de produção da Fábrica Social de Insanidade Mental. Vítimas e ao mesmo tempo Autores de atos insanos contra você. Eles merecem perdão. Porque eles também foram vítimas de atos insanos dos seus avós. E assim por diante, digo que é a Fabricação em Série da Insanidade Mental. O que é insanidade mental? É a loucura? Não.

A loucura pode ser um manifesto de sanidade mental.

A insanidade é a confusão que existe em sua mente. Hoje, a humanidade de forma geral está confusa mentalmente. Não culpe seus pais. Procure se libertar deste "Estado" pelo perdão. E procure compreender como funciona a Fábrica e opte por ficar ou não nela. Faça greve desta Fábrica, peça demissão ou o que for. Reinvindique para si mesmo o direito que você tem de ser quem você é. Esta foi, é e será a base de toda Sociedade Sana, Saudável, Espiritualizada, Evolutiva.

Por outro lado, como já defendeu Wolkemer, hoje estamos vivendo um Pluralismo Jurídico. O que é isto? Múltiplos Estados num mesmo Território. É interessante isto, visto que não existe Estado sem território correspondente. Assim, o Estado chamado "Brasil" não é formado somente pelo Estado de Direito, previsto pela Consituição. Mas pelos Estados paralelos, ou o crime organizado. E ainda as Famílias, os "Estados" em miniatura. Se tiver coragem, estude a ONU e seus relatórios. Se tiver mais coragem, estude os relatórios das CPIs do Narcotráfico. O crime organizado está coincidido no corpo social da mesma forma que o corpo astral (perispírito, psicossoma) está coincidido no corpo. Você não sabe onde e como se integra, mas está integrado molécula a molécula.

Estamos na era da cultura de ganhar vantagens as custas de outros. É a cultura da mentira.

Oscar Wilde disse uma vez: "A mentira é a base da sociedade moderna". Isto é a corrupção. A corrupção é a prostituição de si mesmo em várias áreas. É o passar por cima de sua ética em prol de ganhos espúrios. As repercussões de tais atos degradam sua moral interna e sua autoestima dissimulada e geram consequencias vida após vida, prendendo você em grupos e mais grupos, devido a prática de atos corruptos em grupo. A situação se agrava quando percebemos a vida humana em geral.

Primeiro fique bem lúcido quanto a existência desta Fábrica. Ela não existe de forma clara e objetiva, como a Coca-Cola. Ela é difusa, é cultural, subjetiva e objetiva ao mesmo tempo. Sentimos sua presença mas não sabemos onde está. É quase como se fosse um espírito, um encosto que fica nos perturbando, mas não identificamos o que é e onde está e nem porque faz isto. Em primeiro lugar, acuse a presença desta Fábrica dentro de você mesmo. A atuação desta fábrica se dá pela "auto-obsessão", tema de meu próximo texto. A auto-obsessão é o ato de nos fazer mal, nos maxucar, nos prejudicar, nos corromper.

O remédio para tudo isto é a lucidez. Para muitos, ser lúcido é uma realidade próxima da loucura e da insanidade mental. Pois bem, a lucidez para a Cultura Insana é insana. E isto é muito simples de compreendermos. Quando um sensitivo diz que vê um espírito é comum que outros o chamem de louco, esquizofrênico, bipolar, psicótico, alucinado, etc. A lucidez é irmã da insanidade mental, mas não se confunde com ela.

O medicamento que cura é a consciência.

Você estar consciente de si mesmo e de onde está, agora. Conhecer a si mesmo. Lembrar quem você é. Saber onde você está e para onde está indo. Gerenciar sua aprendizagem com independência. Se optar por buscar ajuda psicoterapeutica, escolha bem.

A Fábrica Social de Insanidade Mental já foi chamada de forma sintética pelos Védicos de "Maya", a ilusão. A nos libertarmos desta fábrica é moksha, a partida definitiva, o fim do ciclo de samsara ou as reencarnações. O meio para se elevar a lucidez chama-se "meditação". A meditação é o meio natural e mais eficaz que leva uma pessoa a ficar consciente de si.  Meditação é qualquer estado de consciência que expande as noções de si mesmo para além de si, em direção a "Deus", ao Todo, ao Universo.

Esta religação é a cura definitiva gradual da insanidade. É o lembrar de nossa origem e de nosso destino no Cosmo.

12.8.10

Novas Evidências da Existência de Vida antes da Vida: o Caso de Jonathas.

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

O relato abaixo é mais um da lista das evidências subjetivas da vida antes do nascimento, ou noutras palavras, as vidas passadas. Por conseqüência, adentra em reflexões implícitas sobre a natureza mesma da memória que, no meu ponto de vista, não é um local onde se armazena informações, parecendo mais com uma dimensão existente no espaço-tempo, denominado "passado". Assim a memória e os conteúdos estão além do cérebro, embora o incluam quando a consciência acha-se no estado de coincidência, como nos fala Muldoon. A memória é essencialmente extra-cerebral. O cérebro, apesar de ser um sistema especificamente evoluído do organismo humano, nada mais é que uma carne sem vida própria, vivificada pela consciência que habita o corpo psicônico ou também chamado de psicossoma (Vieira), perispírito (Kardec) ou corpo astral (Muldoon). O nome pouco importa. A consciência sendo o núcleo de existência própria e independente, sobrevive e se sobrevive, já sobreviveu à morte outras vezes no passado. Baseado nisso, trago a experiência de regressão do paciente que aqui chado de Jonathas.

O paciente me procura por queixas de ansiedade aguda desde a infância. Os sintomas vão também para a área de relacionamento, quando não gosta de se envolver emocionalmente com mulheres, preferindo relações superficiais. O que relatarei abaixo é baseado no registro direto que fiz da fala do paciente no momento do transe regressivo ocorrido em minha clínica. O paciente é evangélico e de família evangélica e não crê em vidas passadas nem em reencarnação. A experiência se deu pela vivência da técnica que desenvolvi chamada Técnica da Exploração da Parede Psíquica que nada mais é que uma intensa visualização de toda sua angústia, ansiedade, medo.... na forma de uma parede e consequente exploração vivencial do conteúdo até chegar no núcleo mnemônico do(s) trauma(s) ou experiência(s) originária(s). E inicia a exploração da parede até que a regressão é acionada através deste meio. Abaixo narro resumidamente a experiência.

Vida 1 - ano 1700 em pouco. Europa. Homem. 30 e poucos anos de idade. Casado e com filho.
  • Estou em 1700 e pouco, em algum lugar da Europa... tenho 30 e poucos anos.... estou numa praia... uma menina sai correndo.... ela morre nas pedras. Fico chateado, triste, culpado. Uma mulher me dá broncas, é minha mulher. A criança é minha filha. Soldados me perseguem com lanças. Estou na floresta, corro para a floresta. Sinto-me ansioso, com medo de morrer. Ansioso por estar com medo dos soldados me pegarem. Eles me encurralam, eu morro com uma lança na barriga.
Período entre-vidas 1 [pós-morte, vida desencarnada]
  • Estou num palácio no céu, uma escada gigante.... Entro num túnel, agora vejo um monte de pessoas, elas não tem uma forma definida, me olham sério mas serenamente.... começam a se espalhar, vão para outra dimensão....
Vida 2 - ano 1960 e pouco. Brasil. Rio de Janeiro. Homem. Bebê.
  • Estou num hospital agora, grande, muitos me olhando felizes....sou um bebê....estou no RJ, 1960 e pouco.... jogando futebol, visto uma bermuda e uma camisa social.... estou agora com 34 anos.... trabalhando, cuido de empresas, transportadoras....estou doente, com uma bola na garganta, câncer..... estou desesperado....
Período entre-vidas 2 [pós-morte, vida desencarnada]
  • Estou no caixão.... em pé na frente do caixão, todos estão chorando... me sinto fracassado por não ter resistido a doença.... Abriu uma luz do céu vou em direção a ela .... Pessoas vestidas de branco dentro de um templo.... me sinto em paz...... tranquilo..... feliz......
Neste momento peço ao paciente que guarde a lembrança boa deste momento de sua vida enquanto conto até 5 trazendo sua consciência para o ano 2010, com 22 anos de idade, residente em Curitiba/PR. O paciente sai da experiência em estado de graça.

A experiência mostra claramente a alternância de [estados de consciência]. Na "vida 1" o paciente se acha na condição encarnada, sexualizada, habitando o planeta numa condição física, como homem, na Europa, ano 1700 e pouco. Após, muda de [estado de consciência] passando ao estado espiritual, habitando outra dimensão, agora vivendo tão somente com seu corpo astral [psiergeticossoma]. Em tal experiência, os habitantes do astral ou dimensão espiritual [extrafísica] não possuem formas definidas e mudam de dimensão em poucos instantes [fenômenos que desafiam a física moderna e a velocidade da luz]. Após, muda novamente de dimensão, retornando para o [estado de consciência] encarnada, agora noutro corpo, com outra família, noutro país, Brasil, Rio de Janeiro, na década de 60. Vive uma vida humana e desencarna, morre de câncer na garganta, novo, com seus 30 e poucos anos. Sua mudança de estado de consciência se dá quando sai de seu corpo [morre] e vê-se diante do caixão, com a família chorando. E aos poucos ascende para outra dimensão onde encontra uma profunda paz quando retorna para o atual século, ano 2010, sendo um homem.

A oscilação de estados de consciência, ora encarnado ora desencarnado, é uma evidência quase objetiva para quem vivencia o fenômeno. Na esteira de Muldoon, não adianta crer no que coloco aqui, é necessário que experimentemos o fenômeno para que a partir disto alcancemos nossas próprias conclusões.

O paciente a partir desta vivência alcança um espectro muito mais amplo de si mesmo, podendo compreender-se de forma mais autêntica, pela experiência, e com isto aplicar tais conhecimentos vivenciais em sua vida hoje, para a superação de problemas pessoais e compreensão do modelo de vida que acabou adotando.

Considero esta experiência uma prova da existência do Eu antes do nascimento, embora subjetiva, dentro do espectro dos critérios da pesquisa qualitativa, participativa e auto-investigativa, método científico adotado desde 1929, pelo pesquisador e projetor consciente, Sylvan Muldoon e o pesquisador e parapsicólogo Hereward Carrington.

Regressão Cronotópica e Cronológica: o que é?

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Muito se tem falado sobre a terapia de vidas passadas, mas muito pouco se tem falado sobre a ciência do que ocorre no processo de acesso ao passado. O processo pode ser semi-consciente, quando o paciente sente sensações, flashes fugazes. E consciente, quando a vivência é organicamente vívida e real, com nitidez de imagens e sensações indescritiveis de realismo da vivência. Esta última torna a experiência auto-persuasiva. Esta última, pode se dar de 2 formas:

1. Direta ou Cronotópica: é quando o paciente regride diretamente da vida atual para outra, sem passar pelas fases anteriores, ele adentra num espectro de sua memória antiga, em alto grau de clareza e lucidez.

2. Sequencial ou Cronológica: é quando o paciente vai de tempo em tempo, fase por fase de acordo com a sequencia cronológica.

Força Psicônica: seria a 5ª Força?

Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta, Conscienciólogo


Este artigo foi acessado mais de 190 vezes desde sua publicação. Comprometo-me junto com meu amigo Geraldo Sarti, verdadeiro expert no assunto, a aprofundar este tópico incluindo algumas teorias avançadas da cosmologia moderna, como a teoria de supercordas, teoria do universo membrana e teoria dos multiversos, todas publicadas na Scientific American livremente.
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Em Física diz-se que existem 4 forças básicas no Universo. São elas:

  1. Força nuclear forte: a que mantém o núcleo atômico coeso.
  2. Força nuclear fraca: que causa certas formas de decaimento radioativo.
  3. Força eletromagnética: força que um campo magnético exerce sobre forças elétricas.
  4. Força da gravidade: aquela que é consequencia da geometria do espaço-tempo.
Sabe-se no meio cosmológico que ainda está para nascer uma teoria do tudo, teoria que unificaria as 4 realidades do cosmos, tal como descitas acima. Mas, como haveria de existir uma teoria unificada sem a inclusão da força psicônica? A força psicônica é a expressão básica daquilo que chamamos consciência. Uma cosmologia sem consciência não apresenta sentido algum, visto que, os criadores de qualquer teoria somente as criam devido a presença da consciência, que viabiliza a criatividade e a inventividade científica a partir de teorias e experimentações.

As investigações projeciológicas sugerem uma 5ª força que necessariamente integra a sincronia da consciência com a energia. Esta força pode ser chamada de força psicônica (baseado no modelo de Geraldo Sarti - teoria dos psicons).

Esta força é a responsável pela integração, unificação, fusão, embora temporária, da consciência no corpo físico-eletro-magnético. Esta integração é a condição que Muldoon chamou de coincidência, quando o corpo psi ou astral está coincidente ao corpo físico. Hernani Andrade chamou de "captura dos psi-átomos pelas moléculas orgânicas". Por outro lado, a força psicônica é força onipresente no cosmos, porém, sua natureza ainda permanece bastante obscura. Uma cosmologia integral não haveria de excluir a consciência, mas, ao contrário, incluir a consciência como consituinte básico do universo (ou multiversos). Podemos até arriscar dizer que, na essência, o cosmos é consciência, visto que o restante é energia. Energia (incluindo a matéria) é realidade criada como? Pela teoria de psicons é viável a criação de matéria pelo pensamento (Ver Sarti - clique aqui). Existiriam duas realidades no cosmos? Consciência e energia? Ou estamos falando da mesma realidade se manifestando de formas diferentes?

Pela cosmologia adotada por Waldo Vieira, o cosmos é composto de duas realidades: consciência e energia. A cosmologia moderna despreza a primeira e estuda o cosmo somente do ponto de vista da energia. Uma cosmologia integral pertenceria a um outro campo de investigações, uma cosmo-consciencio-logia ou, uma consciencio-cosmo-logia, partindo da unificação entre ambas realidades, numa cosmologia unificando consciência e energia, os universos físico com toda sua complexidade e os universos conscienciais. Diante disso podemos admitir um universo multidimensional cuja força psicônica aparece como consciência e as demais forças, como forças físicas. Dentre as forças psicônicas ou forças conscienciais, temos a intenção ou intento como a força básica da consciência. A organização impecável do universo que devido a isso o chamamos de cosmos, traduz a presença de forças psicônicas ou do campo psicônico unificado, realidade cósmica que possibilita a unificação dos campos físicos sejam lá quais forem com os campos da consciência. A intenção traduz a inteligência da consciência que emite informações. Estas informações são ondas psicônicas (ou pensênicas).

Pelo modelo de Sarti, a partícula fundamental está além da matéria e encontra no psicon sua base, cujo núcleo gerador de tais partículas é a própria consciência. Assim, psicons e elétrons se encontram continuamente, tal como vem evidenciando os fenômenos da telepatia, psicocinesia e outros.

A força psicônica parece ser uma força mais básica do que as demais catalogadas até então e sugere um campo multidimensional enquanto estrutura própria do Universo. Tal campo modernamente foi proposto teoricamente pela cosmologia como teoria das cordas, teoria do universo membrana e teoria dos multiversos.

Na segunda parte deste artigo, irei revisar estas teorias a luz das ciências avançadas da consciência.

Projeciologia e Ética em ciência


Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Este portal tem como função os assuntos relativos a saúde, espiritualidade e evolução. E tais assuntos me remetem a outro campo, a ética. E mais especificamente, a ética em ciência. Mais a fundo, a ética cósmica ou universal, dentro de referenciais do cosmodireito, regada pelo amor mais fraterno e puro, ainda pouco compreendido por nós, seres ainda enredados pela vaidade, o egocentrismo e a cultura da guerra.

É dentro deste exato ponto que me situo. A ética baseada no amor puro fundamenta-se pelo respeito e é a partir deste ponto de referência que quero trazer a ética em ciência, especificamente dentro daquilo que posso chamar de "ciências ou investigações avançadas da consciência". Mais especificamente, uma ciência chamada Projeciologia.

O canal "Parapsicologia em Debate" coloca o tema "Quem propôs a ciência Projeciologia?" em questão. A maneira como abordarei o tema revela a intenção da honestidade e da transparência, sendo a base de uma verdadeira ciência.

Após décadas de estudos práticos e teóricos sobre os assuntos relativos à consciência, especialmente a experiência fora do corpo (nosso foco), acabei como muitos deparando-me com obras e autores das mais variadas formas e, como sempre assegurou Hereward Carrignton, o que mais encontramos nas obras relativas a projeção do corpo astral ou projeção da consciência, são explicações e registros de experiências, muitas delas vagas, porém, nenhum até Sylvan Muldoon, conseguira sistematizar um corpo de conhecimentos que pudessem dar o status de ciência ao estudo da projeção do corpo astral ou projeção da consciência. Esta pessoa, me parece, foi Sylvan Muldoon, em sua obra "Projeção do Corpo Astral", escrita em 1929.

Nesta obra, o autor aprofunda de forma lúcida e clara, honesta e aberta, experiências projetivas e muitos dos fenômenos relacionados a projeção, numa abordagem científica e sistematizada, uma espécie de fenomenologia parapsicológica baseada num método que se baseia nas experiências pesssoais com o fenômeno. A sua frase "Experimente e então saberás" revela a base do método científico que ele emprega na ciência da projeção e convida a todos nós a aplicarmos métodos para a auto-indução da experiência projetiva e a partir daí, estudar o fenômeno e chegar em conclusões pessoais.

Este texto parece com algo para você? Sim, no fim da década de 70, um brasileiro chamado Waldo Vieira nomeou "Projeciologia" para a ciência da projeção da consciência. Instituições foram criadas ao redor dele e de suas idéias. O que é divugado nestas instituições é que o propositor da ciência Projeciologia teria sido Vieira. A informação é errada. Vieira teria sido o criador do neologismo, quando o criador da ciência estaria mais para Sylvan Muldoon. É importante dizer que o neologismo foi proposto antes de sua obra "Projeciologia", a partir de outra obra "Projeções da Consciência", onde consta relatos de experiências do autor.

A ética em ciência coloca a necessidade de sermos honestos com as pesquisas, dados e referências, assim como aqueles que foram os verdadeiros propositores. Desta forma, o mérito fica com Sylvan Muldoon por ter criado a "ciência da projeção" e para Vieira, o mérito por ter criado o neologismo Projeciologia, que se refere a "ciência da projeção" e não à uma paradigma específico, pois existem múltiplas abordagens para o fenômeno e tudo integra a "ciência da projeção", hoje multidisciplinar.

10.8.10

Existe Vida Antes do Nascimento? A Experiência de Lembrar das Vidas Passadas

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo.

Em 2009, deitei numa maca para submeter-me a uma sessão de terapia de regressão, também chamada terapia de vidas passadas. Quem facilitava o experimento eram dois parapsicólogos também, amigos. Eu já tinha vivenciado muito do fenômeno, tendo acumulado dezenas de experiências, a maioria com alto grau de lucidez e rememoração e algumas com médio e baixo grau. Mas até esta experiência nunca teria comprovado realmente com dados mais objetivos a minha existência antes do nascimento, antes desta vida. A experiência foi relatada e estudada no ensaio “O Caso de Thomas Green: Evidências Científicas sobre a Minha Vida antes desta Vida”. Esta experiência deu-me uma certeza tão sólida quanto as evidências que trouxe das dezenas de experiências conscientes fora do corpo que acumulei desde meus nove anos de idade. Eu existo fora de meu corpo, eu existia antes desta vida. Eis a base pela qual começo este texto.

E tais conclusões se dão a partir da experiência direta.

Quando iniciei meu percurso de saber “quem realmente eu sou”, naturalmente questionei-me: quem fui, como eu era e de onde vim, antes de nascer? E também naturalmente, cheguei aos procedimentos de terapia de vidas passadas. Muitos mitos envolvem a experiência, muito se tem divulgado acerca dos efeitos desastrosos de tais procedimentos. Eu sou mais realista: você é dono de sua consciência, você projeta-se para onde quiser. Se quiser sair do corpo, pois bem, saia. Se quiser projetar-se para seu passado longínquo, pois bem, faça. Você é responsável pelos resultados daquilo que escolhe. E entrar no universo íntimo em profundidade encerra uma grande responsabilidade: a responsabilidade de arcar com as conseqüências de você lembrar quem você é. Existe preço maior a ser pago? Aceito a tese de que “ser quem realmente somos” é o maior preço a ser pago.

As experiências de lembrança de vidas passadas não são como você acredita que são.

Muitos acham que irão se lembrar panoramicamente de suas vidas passadas, terem uma visão ampla e cristalina de tudo que aconteceu. Isto até pode ocorrer, mas as evidências não expõem isto. Alguns querem um vislumbre da consciência cósmica, outros querem saber tudo e tudo. Apesar deste desejo, evidências também apontam para a influência do amparo espiritual, astral, extrafísico, nas rememorações, seja de forma mais direta ou indireta. As experiências de regressão podem ser simplesmente uma sensação, um sentimento de familiaridade, fugazes cenas, parecidas com imaginações e sonhos lúcidos. Você acessa flashes, situações aparentemente sem sentido, emoções. Estas experiências são as que não acarretam muitos benefícios. Aqueles que vivenciam as vidas passadas na forma de flashes fugazes não se convencem de sua autenticidade. E mais realista ainda, não podemos garantir que uma pessoa irá projetar-se para o passado, para dentro de seu inconsciente profundo, no núcleo de sua memória, extracerebral.

De qualquer forma, as evidências clínicas apontam para o fato de que sensitivos tem maior predisposição a regredirem e vivenciarem de fato o que chamo de “estado regressivo”.

O estado regressivo é diferente de lembrar de uma vida passada. Neste estado, a pessoa realmente tem a percepção direta de estar vivendo o passado como se estivesse no presente. Noutras palavras: o passado está ocorrendo. Este é um profundo estado alterado de consciência onde poucos conseguem atingir. Estes poucos são geralmente sensitivos, pessoas dotadas de uma hipersensibilidade e capacidade inata de vivenciar fenômenos paranormais.

Neste estado, a pessoa sabe, por experiência, que existia antes desta vida.

Em meus experimentos com o fenômeno tecnicamente chamado pela parapsicologia de “retrocognição”, consegui muitos êxitos desta natureza. Tais experiências me ajudaram a ampliar meu senso universalista e cosmopolita, pois pelas evidências, estou reencarnando neste planeta desde a pré-história, como esquimó. Numa única oportunidade, lembrei de uma vida anterior noutro planeta, comprovando que realmente, nossa origem é extraterrena e pelas evidências existimos há mais tempo que a Terra.

E continuamos. Quando você lembra de suas experiências de vida noutros países, culturas e povos, como a China antiga, Europa, Ásia, pólo Norte, América indígena você se percebe um único Ser que, nômade, passa de um lugar a outro, acumulando experiências e evoluindo pelo cosmo afora. Se você for mais a fundo e relembrar de suas experiências entre as vidas, tomará consciência de que sobreviveu após a morte muitas e muitas vezes e permaneceu vivendo, noutra dimensão do universo, dando prosseguimento em seu caminho de evolução e iluminação íntima.

E chegou num dado momento em que estava entre a vida anterior e esta, na dimensão espiritual, também chamado mundo astral, extrafísico...

...onde decidiu retornar para este planeta e dar continuidade a sua trajetória de auto-realização. Definiu de uma forma ou de outra, mais ou menos planejado ou veio sem muito planejamento, o norte de sua próxima experiência na Terra. E num dado momento, sexualizou-se como homem ou mulher, dento de algum útero de algum mãe, em algum lugar do planeta. E provavelmente, sexualizou-se (reencarnou) numa família afim a você e hoje, após anos, você está aqui, agora, lendo estas palavras.

E de onde você veio? Como você era? Quem você foi?

Estas questões são simples, mas variam de pessoa a pessoa. Você veio de um passado onde atravessou ciclos de idas e vindas, ora encarnado, ora desencarnado, em tese, há milhares e milhares de anos de existência. Não sabemos até agora quando e como você surgiu, passou a existir. Ora como homem, ora como mulher. Ora assumindo tarefas negativas, ora tarefas positivas. Você era como é hoje: uma consciência que tinha virtudes e defeitos a superar. Você era muito parecido(a) como o que é hoje. Seus problemas são similares, mudando somente o palco onde ocorrem. Você foi a mesma pessoa que é hoje, apesar de ter trabalhado com coisas muito diferentes das que faz hoje, ou trabalhava com coisas similares. Para navegar pelo mar de seu inconsciente, pela sua memória profunda, você precisa ter uma coragem sólida, assumir a responsabilidade por tudo que acessar e digerir o máximo que puder das experiências. Lembrar não ajuda por si só. O que ajuda é o que você faz com aquilo que lembra e vivencia. Você pode lembrar e ainda assim, nada ocorrer de prático em sua vida. Ou você pode instalar em sua vida uma profunda mudança devido as lembranças de suas vidas passadas.

Você é o maior interessado em lembrar de suas vidas passadas, pois seu passado pertence a si mesmo. O que você vai encontrar nestas experiências? Você mesmo, sempre.

Uma dica: não use a regressão como uma fuga de suas responsabilidades hoje. Não adianta ficar remoendo o passado, seja o passado desta vida ou de vidas anteriores, quando seu desafio é viver no aqui e agora, em direção ao futuro, lidando com seus atuais problemas. Regressão não é medicamento. Não aplique a lógica médica para a experiência de regressão, do tipo: "regressão vai resolver meu problema", como se esta fosse um medicamento. A rememoração, seja ela qual for, não garante melhora alguma ou diminuição de sintomas. Muitas vezes uma experiência regressiva gera crises de crescimento, perturbação temporária das percepções e mudança de visão de mundo. Temos que pensar que, lembrar de vidas passadas é algo extremamente sério e não uma aventura para curiosos de plantão. Você pode entrar dentro de si através de muitos métodos que desencadeiam a rememoração ou o estado regressivo. Um deles é a meditação, outro são as técnicas de auto-hipnose, mais eficientes. Outro recurso é estar amparado por profissional competente que lhe ajudará a entrar na experiência. Mas saliento, a experiência bem sucedida de regressão depende muito mais do experimentador do que do facilitador, seja ele quem for. Tal evidência vem sendo alertada desde os trabalhos pioneiros do Dr. Eliezes Mendes, pela psicotranseterapia e parapsicologia clínica. Por outro lado, é sempre mais prudente o interessado procurar profissional confiável, ético, com caráter aberto e com experiência na área. No Brasil acredito que existam muitos desta natureza, apesar de existirem os "picaretas" como em toda profissão da saúde.

Deixo aqui as palavras sábias de Sylvan Muldoon:

EXPERIMENTE E ENTÃO SABERÁS.

4.8.10

Trabalho e Autorealização: Identificando e Fazendo aquilo que se Ama

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo.
"Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida." Confúcio


Não importa qual é seu problema. O ponto que quero trazer aqui é outro: seja qual for seu problema ele é também decorrente [e muito] da falta de sentido em sua vida. E uma vida sem sentido é uma vida vazia, sem direção e, portanto, os dias passam e suas realizações mantém-se estagnadas. Os resultados práticos de sua vida não são vistos, porque uma vida sem sentido não produz resultados evolutivos. Não importa se você crê ou não em reencarnação. Isto não é necessário. Necessário é você tomar consciência de que uma vida sem um propósito que possui sentido para você não é uma vida que lhe dará felicidade e autorealização. Se você aceita a possibilidade da reencarnação, você pode tentar lembrar através de técnicas, do período entre a vida anterior e esta, quando planejou esta atual vida e decidiu retornar para este planeta, para sua familia e dar prosseguimento a sua evolução. Mas, reforço que, se você não aceita e acha um absurdo a reencarnação, não importa: vá por outro caminho. Uma empresa sem planejamento está mais próxima da falência do que uma empresa bem planejada. Da mesma forma, você, um empreendimento do Universo, se tiver e alimentar um bom planejamento de vida estará menos sujeito a falir (depressão, estresse, morte prematura, câncer, tc.). É importante que se você não tem um planejamento de vida, certamente......

Você ocupa sua mente, sua vida, seu tempo com coisas sem sentido.

Assim você continua vivendo. Disseram que você precisa namorar, então você namora. Disseram que você precisa transar, então transa. Disseram para você casar e ter filhos, então você tem. Disseram para você trabalhar, então você trabalha para ganhar seu dinheiro e sobreviver. E a vida passa... passa e passa... E? Qual o sentido da vida? Meu objetivo aqui não é adentrar em todos estes tópicos, que foram abordados de forma geral em outros escritos. A intenção aqui é abordar um único ponto: a vida humana é uma vida essencialmente trabalho. Vivemos trabalhando. Pensamos em trabalho, acordamos pensando em trabalho e muitos de nós dorme pensando e ainda, sonhamos com trabalho. Não importa se são sonhos bons ou ruins, são sonhos. Dia e noite trabalhamos. A mente é incessante em seus desejos e necessidades. Assim, diariamente você alimenta suas necessidades, seus desejos com tudo quanto é tipo de coisas. Na atual era do consumismo desenfreado e livre acesso a uma incontável quantia de bens de consumo, você vai montando suas listas e busca comprar as coisas que deseja. Quer um carro, uma moto, uma roupa nova... um apartamento... não importa... Você deseja. Você é um ser de desejos.

Então, você trabalha. Para que você trabalha?

Eis uma pergunta muito difícil. Se colocar numa prova, poucos acertarão esta questão. Isto porque poucos sabem o sentido de trabalhar. Poucos tem consciência do sentido da vida humana e, por isto, acabam não sabendo o sentido de trabalhar e, portanto, de levantarem da cama todos os dias. Muitos de nós se tornaram sonâmbulos que perambulam inconscientes por aí afora. Se perguntar o que fez ontem, não lembrará. Se perguntar o que fez a minutos atrás, não lembrará. É uma vida inconsciente. Você acorda, trabalha e dorme. Quando percebe, a semana passou. O tempo passou, um, dois, três... quatro.... dez.... vinte... trinta... quarenta.... cinquenta... sessenta.... setenta.... e?

O que fez de sua vida? Quais os resultados práticos de sua existência até agora?

Nosso foco agora é o trabalho. O seu trabalho. Aquilo que você faz e com isto é remunerado. Não falo aqui somente de seu trabalho financeiramente remunerado. Falo também dos trabalhos emocionalmente, existencialmente e evolutivamente remunerados como o são os trabalhos voluntários.

Começamos pelo trabalho remunerado financeiramente. E com isto começo com a questão: Porque precisamos de dinheiro? Bom, a vida humana é uma vida de relacionamentos. E relacionamentos envolvem trocas de energia contínuas. Uma destas energias é tão densa que chamamos de bens móveis e imóveis. E tais bens só existem porque foram produzidos por alguém. Este alguém, trabalhou para produzi-lo. Então, este alguém vende este bem. Mas ele vende para que ele tenha o dinheiro para trocar por outro bem. Assim, o dinheiro é um meio de troca e circulação bens. Num ponto de vista espiritual, o dinheiro é um meio de circulação de energia. Assim, em primeiro lugar, o mais básico, você trabalha para que possa com seu serviço receber em troca, uma quantia em dinheiro para que você possa trocar com outras pessoas e assim por diante, numa rede completamente ligada, uma teia de relacionamentos interpessoais e financeiros.

Desta forma, você trabalha para ganhar dinheiro. E você ganha dinheiro para poder pagar serviços ou comprar bens, pois isto assegura sua sobrevivência e satisfaz suas necessidades. Vamos agora para o segundo ponto. O trabalho vai além de um meio para se ganhar dinheiro. Você até pode estar infeliz porque recebe pouco. Não importa, mude de trabalho e receba mais. E ainda assim seu problema pode permanecer. O seu trabalho precisa ter sentido para você. Você passará o resto de sua vida trabalhando e despenderá enormes quantidades de horas e energia com o que faz. Assim, não importa o que você faz: você não trabalha somente para ganhar dinheiro, você trabalha também para tê-lo como fonte de prazer. Se o seu trabalho é somente uma fonte de dinheiro, então, pare e repense toda sua vida.

Identifique o sentido de sua vida, o objetivo geral de sua vida, o motivo pelo qual decidiu renascer e viver novamente uma vida humana. Você está aqui para realizar algo. Este “algo” vai além de seu trabalho. Mas nosso foco aqui é seu trabalho. E todos nós estamos aqui para sermos felizes, sentirmos prazer em viver e evoluir.

Que tipo de trabalho você poderia realizar para que possa se satisfazer mais plenamente?

Nosso foco aqui é a auto-realização. O sentido da vida humana é ser um instrumento para a auto-realização e não para a desgraça. Quem torna a vida humana uma desgraça somos nós, a partir de nossos pensamentos e experiências passadas, seja nesta ou noutras vidas. Meu foco com você é agora: se você não sente que está trabalhando com aquilo que gosta e ama, defina para si mesmo o que é este trabalho. Se nenhuma resposta vier em sua mente, não desista nem se apavore. Um nível de ansiedade virá, uma crise virá. Não importa: crises evolutivas são necessárias para alcançarmos novos patamares de evolução.

Sem coragem para evoluir você não sai do lugar

Não foque no medo. Foque na coragem. A coragem é um vulcão que existe dentro de você, mas está adormecido. Você foi ensinado pelo mundo medroso a ser medroso. A ter medo de mudanças. Você foi ensinado a buscar um emprego e ficar nele até morrer. Ou, foi ensinado a ser empresário e ter sucesso a todo custo, acumular bens, fazer seu nome e alcançar prestigio. Não importa: seu foco está errado. Você age pelo medo.

Corrigindo seu foco para a evolução e para a autorealização

De uma coisa sabemos: você existe para autorealizar-se. Como disse, não importa qual é sua crença. Você deseja ser feliz como qualquer outra pessoa, o que nos torna iguais. Você pode ser Budista, Católico, Umbandista, Espírita, Ateu..... não importa. Você opta por tal e tal religião, ou por uma linha científica ou outro caminho, porque deseja ser feliz. Deseja lá dentro de sua alma, autorealizar-se.

Agora, repense todo seu trabalho. Entre em contato com seu sentimento, escute-o. Escute suas emoções, seu coração, sua alma. A resposta vem na forma de desconforto ou sensação agradável. Sinta, medite em silêncio sobre o que você trabalha hoje. Agora, faça isto racionalmente. Coloque numa tabela: de um lado, os pontos positivos de seu trabalho; do outro, os pontos negativos. Mas faça com a mais pura honestidade que conseguir. Seja sincero, franco e honesto consigo mesmo ao seu limite. Seja bastante lúcido e racional nesta fase. Ao final, releia a tabela, avalie o resultado, chegue em suas conclusões. Você pode se perguntar: porque permaneço neste trabalho? Porque não reúno minha energia e tento mudar o curso de minha vida para algo melhor para mim? Será que um trabalho voluntário poderia ser minha solução? Aprofunde a reflexão, não tenha medo, enfrente-se com sinceridade.

Realizando a mudança de curso de vida

Tente definir para onde quer ir. Se não está satisfeito com seu trabalho, tente definir o que você quer para sua vida. Defina a prioridade para sua evolução e de que forma pode trabalhar com algo que você gosta e lhe dá prazer, ao mesmo tempo em que ganha dinheiro com isto. Afinal de contas a sola de seu sapato foi produzida por alguém, em algum lugar. Estude sobre planejamento de vida e organização do tempo, criação e acompanhamento de metas... realinhe-se com seu propósito nesta vida. O meu e o seu propósito nesta vida é simples: você existe e renasceu para ser quem você é. Seja quem você é e naturalmente você se realinha para o lugar correto, tanto dentro de você mesmo quanto fora, através de um novo trabalho ou, mesmo, se for o caso, de uma mudança mais radical, como mudar de profissão.

Para tudo isto, você precisa ter coragem. Coragem para evoluir e pagar o preço de ser quem você é. Não se acovarde. Busque a coragem dentro de você. Confie: ela está aí, esperando que você mesmo puxe ela de dentro de você, do centro de sua alma.

2.8.10

Homenagem ao Dia do Parapsicólogo :: 29 de julho

Por Dr. Fernando Salvino - Parapsicólogo

Em 1953, em homenagem ao 1.º Congresso Internacional de Parapsicologia, em Ultrech, na Holanda, intituiu-se o "Dia do Parapsicólogo". Mas de onde vem tudo isso? Quem criou este termo?

Pouco sabemos sobre o criador do termo "Parapsicologia", o filósofo e médico alemão Max Dessoir, em 1889. Por outro lado, em 1905, Charles Richet criara no seio da Society for Psychical Research, em Londres, o termo "Metapsíquica". Anteriormente, Hipollité León Denizard Revail (Allan Kardec) publicara "O Livro dos Espíritos" na França em 1857, e posteriormente "O Livro dos Médiuns" em 1861, criando o nome "Espiritismo". Em 1929, Sylvan Muldoon juntamente com Hereward Carrigton, publicam o clássico científico da pesquisa da experiência fora do corpo "The Projection of the Astral Body" inaugurando a investigação científica mais criteriosa do fenômeno ou a Projeciologia. Modernamente, em meados de 1980, um médico brasileiro tornar-se-ia o maior divulgador desta ciência no mundo, Waldo Vieira.

Desde os Vedas na Índia antiga; o "Livro dos Mortos Tibetano", o "Livro dos Mortos Egípcio", o  "Livro dos Mortos Maia", o Budismo, o Taoismo, o Xamanismo e outros compêndios como os registros antropológicos de Carlos Castañeda, relativo aos ensinamentos técnicos dos Yaqui; tudo em conjunto forma a "ciência da consciência". Por outro lado, é na era mais atual, que encontramos aquilo que chamamos de "ciência da consciência", como um produto histórico-cultural-multidimensional, pois esta ciência foi co-desenvolvida pela espiritualidade. O primeiro a nomear tal ramo foi o filósofo Miguel Reale, quando usou o termo "conscienciológico" para designar a concepção científica mais idealista da realidade. O termo foi utilizado por Waldo Vieira, que deu início ao desenvolvimento da Conscienciologia, uma nova área da ciência. Atualmente estamos numa fase holística, universalista, procurando a integração e a unificação das abordagens, dentro de critérios lúcidos e científicos.

Dedico este dia a todos nós Parapsicólogos, pela coragem e honestidade, franqueza e sinceridade que nos acompanha nesta caminhada pelo contra-fluxo social, optando por um destino alternativo, por uma ciência alternativa e por idéias e práticas avançadas dentro da evolução dos seres e da saúde integral humana.

PARABÉNS!